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1 - Criação e Queda

Na criação, vemos o Deus triuno todo-poderoso, transcendente, autoexistente, suficiente


em si mesmo, eterno, santo e perfeito em todos os seus atributos, criando todas as coisas
queexistem, desde as mais remotas e distantes galáxias até a terra e tudo o que nela há.
Vemos a criação do homem, segundo a imagem do próprio Deus, em estado deinocência e
liberdade, debaixo do governo moral de Deus, ordenado a ser responsável e obediente e a
governar sobre todas as coisas criadas, para a glória do criador.

Para coroar os sucessivos atos da Criação, Deus cria o homem e a mulher a sua imagem e
semelhança (Gn 1:26-27). Mas afinal, em que somos semelhantes a Deus?

O Sentido Global da Imagem de Deus em Nós: O que nos faz diferentes dos animais e
nos torna imagem de Deus é a capacidade de ter comunhão com Ele. Só os seres humanos
podem se relacionar com Deus face-a-face, de maneira íntima e pessoal. John Wesley
detectou três aspectos de imagem dos seres humanos com seu Criador:

• A IMAGEM MORAL – ao ser criado, o ser humano possuia a santidade, a pureza e o amor
de Deus. Sua verdadeira natureza é ser santo, misericordioso, puro, livre, incorruptível e
eterno.

• A IMAGEM NATURAL – isto significa que Deus criou o ser humano com perfeição, e com
habilidades de algumas escolhas na vida (livre agência). No estado de inocência ele poderia
escolher obedecer a Deus ou não (Gn 2:15-17).

• A IMAGEM POLÍTICA – Deus delega poderes aos seres humanos quando ordena o
domínio sobre os habitantes do mar, dos céus e da terra (Gn 1:28) e a incumbência de dar
nomes às outras criaturas (Gn 2:19-20; Sl 8:6-7).

O Pecado Original: Na queda, vemos o homem transgredindo a lei de Deus e se afastando


dele, caindo de seu estado de inocência e felicidade e legando para a humanidade esta
condição de condenação, aprisionando sua liberdade às inclinações do pecado, sendo tanto
responsável por ele como vítima de sua poluição. Vemos o efeito da queda na criação,
trazendo maldição para este mundo e resultando na grande tragédia da história do homem.

O ser humano, usando a liberdade dada por Deus, escolheu DESOBEDECÊ-LO, ou seja,
pecou. Este pecado acarretou funestas (desastrosas, fatais) conseqüências para toda a
criação: conflito, desarmonia, mal-estar, morte. E arruinou o relacionamento com Deus e
com outras pessoas. O ser humano perdeu sua verdadeira natureza. O pecado distorceu a
imagem moral de Deus no ser humano, quebrando a sua comunhão com o Criador.
Tornando-o injusto, desonesto, mau, violento (Rm 3:10-18).

Com o pecado, o ser humano perde a capacidade de escolher o Bem e a Vida, por si
mesmo, pois sua imagem natural é danificada (Rm 7:14b-15). Também a imagem política,
apesar de não ser destruída, fica difícil de ser exercida, porque a natureza torna-se hostil.
Mas para sobreviver, o homem e a mulher, terão de enfrentar o desafio de dominar, cultivar
e guardar toda a Criação de Deus.

Em toda a Bíblia vemos o domínio do pecado sobre a raça humana: assassinatos, guerras,
fome, devassidão, desobediência, doenças e outros atos que levam o homem a passos
largos a destruição.

Se Deus não tomasse a iniciativa de providenciar um meio de reabilitar-nos, estaríamos


implacavelmente destruidos.

CONCLUSÃO: A partir de Adão, a raça humana vive pecando e não mais tem como optar
pelo Bem e a Vida. Essa é a razão de todo mal que vemos diante dos nossos olhos.
Todos pecaram e carecem da Glória e Graça de Deus (Rm 3.23)
2 - A Redenção por meio de Jesus

Na redenção, vemos ainda que Deus resolveu oferecer salvação ao homem – e o fez de
modo que sua justiça, ofendida pela transgressão da lei causada pelo pecado do homem,
fosse satisfeita. Em amor, desde os tempos eternos, Deus o Pai resolveu salvar pecadores
em seu Filho, Jesus Cristo, o qual, sendo um com Deus o Pai, entrou na história, assumiu a
natureza humana e viveu como homem, obedecendo toda a lei e cumprindo toda a justiça
de Deus o Pai, a ponto de oferecer-se a si mesmo como sacrifício e propiciação a Deus em
favor dos homens, justificando os pecadores que se achegam a ele, movidos pela ação do
Espírito de Deus que os regenera, em arrependimento e fé, sendo reconciliados com Deus
e adotados em sua família. (Prof. Tiago Santos - Fiel Editora)

A Escritura repetidas vezes afirma que a humanidade vive debaixo da escravidão, por
exemplo: “E nós, igualmente, quando éramos crianças sujeitas aos elementos do mundo,
éramos escravos” (Gálatas 4,3).

“outrora, quando não conhecíeis a Deus, estáveis escravizados a deuses que, por sua
própria natureza, não o são...” (Gálatas 4,8);

“Mas a Escritura sujeitou tudo ao pecado num cativeiro comum, a fim de que, pela fé de
Jesus Cristo, a promessa fosse cumprida para os que creem. Antes da chegada da fé, nós
éramos mantidos em cativeiro, sob a lei, em vista da fé que devia ser revelada” (Gálatas
3,22s).

A condição humana de escravidão é de tal natureza que não nenhum ser humano pode se
auto-libertar, precisando, portanto, de um Libertador ou Redentor - que nos outorgue o
resgate, a alforria, a própria liberdade. Jesus Cristo, o Filho de Deus, eternamente entregue
em nosso benefício (Efésios 1,4; 1 Pedro 1,18-20), assumiu a condição humana a fim de
nos libertar (João 1,1-18; Filipenses 2,5-11) e nos fazer retornar à comunhão e submissão
ao Pai Eterno. Foi da vontade e decisão de Deus que o Libertador vivesse uma vida
plenamente humana e consagrada ao Pai (Hebreus 2,5 18), de forma a revelar não só o
amor do Pai, como também a plena humanidade desejada pelo Criador.

Assim, a redenção é conferida à humanidade mediante a integralidade da vida, morte e


ressurreição de Cristo. Devido ao hábito de falarmos da morte salvífica de Jesus Cristo na
cruz, comumente negligenciamos o caráter salvífico de toda a carreira terrena de Jesus.
Nesta reflexão, gostaria, portanto, de apontar brevemente os aspectos salvíficos principais
da vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo.

1. Jesus Cristo liberta mediante a sua solidariedade com a humanidade escravizada,


assumindo a nossa condição de escravos - Gálatas 4,4-7; Filipenses 2,5ss.
Jesus, nascido de mulher e sujeito à Lei é quem nos pode libertar. Jesus é o Libertador
mediante a sua solidariedade conosco na escravidão que caracteriza a nossa humanidade.
Sendo o Filho de Deus, Jesus assume solidariamente a nossa escravidão para que
possamos, nEle, sermos tornados filhos adotivos de Deus - deixamos de ser escravos e nos
tornamos filhos e herdeiros de Deus - herdamos a vida!
De forma semelhante à perspectiva paulina de solidariedade, encontramos no Evangelho de
Marcos a apresentação da solidariedade de Jesus com as pessoas impuras. O batismo é o
primeiro sinal concreto dessa solidariedade, pois Jesus não tinha pecados de que se
purificar, mas se deixa batizar representativamente pelos impuros e pecadores. O início de
seu ministério na Galileia também é expressão da solidariedade com pessoas impuras, uma
vez que a Galileia era região desprezada pelo judaísmo oficial, conforme atesta o próprio
ditado popular “De Nazaré pode vir alguma coisa boa?”. Os sinais realizados por Jesus -
curas, milagres e exorcismos - podem ser vistos, também, como expressões de sua
solidariedade com as pessoas impuras.

Em especial o exorcismo é manifestação dessa solidariedade, pois, na linguagem dos


Evangelhos, Jesus liberta as pessoas possessas por “espíritos impuros”. A comunhão de
mesa com publicanos e pecadores é outra das expressões da solidariedade de Jesus com
pessoas impuras, e Lhe rendeu polêmicas severas com as autoridades judaicas. Por fim,
devemos destacar as ocasiões em que Jesus ou seus discípulos quebravam a “lei”
conforme interpretada pelos fariseus de seu tempo. Os relatos dos atos de Jesus em
Marcos 1,16-45 e o conjunto de controvérsias de Jesus com o judaísmo oficial em Marcos
2,1-3,6 são testemunho textual suficiente para compreendermos a solidariedade de Jesus
com pessoas impuras, e com os pecadores em geral.

2. Jesus Cristo nos liberta mediante a sua fidelidade (fé) a Deus - Gálatas 2,16 (cp.
Gálatas 3,22; Romanos 3,22. 26):
“Sabemos entretanto que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas somente pela
fé em Cristo, a fim de sermos justificados pela fé de Cristo e não pelas obras da Lei, porque
pelas obras da lei ninguém será justificado”. A tradução acima destaca a preposição de que,
normalmente, é traduzida por “em”, o que torna o versículo redundante e pode conduzir a
uma interpretação da fé em que esta se torna uma nova obra meritória para ganhar a
salvação.

A fé é nossa resposta à oferta graciosa da salvação por Deus, mas não é a base de nossa
salvação. A base de nossa resposta é a fidelidade de Jesus Cristo ao Pai. O fundamento
veterotestamentário desta afirmação paulina é duplo: (1) Paulo interpreta a Lei como
posterior à promessa de Deus à Abraão de que nele seriam abençoadas todas as famílias
da terra - Gálatas 3,17s; (2) Paulo interpreta a vida justa - livre - como a vida do fiel a Deus,
seguindo Habacuque 2,4 - no idioma hebraico, o termo que traduzimos por fé denota,
igualmente fé e fidelidade.

Em que consistiu a fidelidade (fé) de Cristo, mediante a qual somos justificados (libertados)?
Em sua completa e plena submissão à missão que lhe foi confiada pelo
Pai que o enviou (Gálatas 4,4ss). O fundamento de nossa liberdade é a fidelidade de Cristo,
e isto é determinante para uma correta compreensão de nossa libertação e justificação.
Corremos o risco de confundir a fé em Cristo com o fundamento da salvação - a fé é o meio
pelo qual recebemos a salvação. O fundamento da libertação é a fidelidade de Cristo a
Deus o Pai, que torna presente na história (vindo à plenitude dos tempos), a graça
libertadora de Deus, agora disponível a todos os povos.

3. Jesus é o nosso Libertador porque Ele assume a nossa condição de malditos sob a
Lei e morre representativamente por toda a humanidade (Gálatas 3,12-14).
O domínio da Lei escraviza porque obriga a pessoa a guardar todas as suas prescrições e
determinações, o que é impossível à humanidade carnal. Incapazes de obedecer todas as
prescrições da Lei, a humanidade recai sob a maldição da Lei. Em sua morte na Cruz,
Jesus torna-se o maldito por nós, libertando-nos da maldição da Lei: a morte e morte de
cruz. Mediante a Sua morte na cruz, Jesus assume a maldição da lei sobre Si mesmo, e
torna, assim, aberto o caminho da promessa, da bênção abraâmica, a todas as nações.
Doravante, o acesso à promessa é efetuado mediante a fé, pela qual recebemos o Espírito
Santo prometido (cf. Gálatas 3,1-5).

A polêmica paulina contra a Lei é ampla, e nem sempre bem compreendida. Parece-me que
o ponto principal dessa polêmica é que a Lei, embora inspirada por Deus, não serve como
base para a salvação. A Lei não pode ocupar o lugar da graça, pois se assim o fizesse, a
salvação teria como base o esforço humano e não a dádiva divina. Podemos pensar na Lei
como um mapa para conhecermos a vontade de Deus, mas não como o caminho no qual
realizamos nossa jornada. Jesus é o caminho, a Lei é apenas um mapa para nos ajudar a
encontrar Jesus Cristo, o único Senhor e Salvador da humanidade e de toda a criação
divina.

4. Jesus Cristo liberta a humanidade mediante a sua vida livremente entregue,


abrindo para nós o acesso a uma vida de plena liberdade:
“É para sermos verdadeiramente livres que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e
não vos deixeis sujeitar de novo ao jugo da escravidão” (Gálatas 5,1-2). A morte de Jesus
Cristo é a coroação de sua vida e ministério terrenos. Ele morreu a morte do fiel a Deus, do
solidário com impuros e pecadores, do rebelde aos reinos humanos que prometem salvação
e usurpam o lugar de Deus. Na morte, e morte de Cruz, a culpa e a condenação da
humanidade foram também crucificadas, e pagas todas as dívidas que contra nós pesam.
Cruz é plena libertação, pois é a expressão máxima da solidariedade de Jesus com a
humanidade pecadora. Nela, “aquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado” (II Co
5,21) e o fez em nosso benefício!

A natureza humana é de tal modo frágil que, no caminho árido da liberdade (cp. O período
de peregrinação dos hebreus no deserto após o êxodo), as tentações para voltar ao seguro
e confortável caminho da escravidão são poderosamente sedutoras - seja a escravidão da
Lei, seja a escravidão aos deuses que não o são de fato! Libertados por Cristo, podemos
viver em plena liberdade da fé. E a liberdade dos que creem é a liberdade para amar, pois a
fé “age pelo amor” (Gálatas 5,6). Ainda por causa da nossa condição carnal, é necessária
sempre a exortação: “Vós, irmãos, é para a liberdade que fostes chamados. Contanto, que
esta liberdade não dê nenhuma oportunidade à carne! Mas pelo amor estejais a serviço uns
dos outros. Pois toda a lei encontra o seu cumprimento nesta única palavra: Amarás a teu
próximo como a ti mesmo.” (Gálatas 5,12-13) Livres da lei e dos ídolos, podemos viver na
liberdade do amor - que é o fruto do Espírito da promessa, e o verdadeiro cumprimento da
Lei.

5. Jesus Cristo liberta mediante a sua ressurreição dentre os mortos (Romanos


4,23-25).
A ressurreição é o selo divino sobre a vida e morte do Filho, garantindo para a criação a sua
filiação divina e sua realidade salvífica em nosso favor (Romanos 1,1-4). A ressurreição de
Jesus é a ressurreição do encarnado, vivo, e crucificado. Evento histórico-escatológico, a
ressurreição dá sentido definitivo e definidor à história da criação e das relações de Deus
com sua criação. “Da história de Cristo resultam os seguintes horizontes de alvo e sentido:

1ºalvo: fé justificadora (cf. Romanos 4,25);


2º alvo: domínio sobre mortos e vivos (cf. Romanos 14,9);
3º alvo: superação da morte e nova criação (cf. I Co 15,25-28);
4º alvo: Glorificação de Deus por meio de um mundo redimido (cf. Filipenses 2,9-11).
3 - O Batismo

O Batismo nas Águas | Luciano Subirá com adaptações

O que é o batismo nas águas? Por que o fazemos? Como deve ser ministrado, quando e
para quem?

Queremos falar um pouco acerca desta prática na igreja cristã. Nossa intenção com este
manual não é esgotar o assunto com uma linguagem teológica robusta mas através da
simplicidade e clareza, responder questões que sempre estão em pauta quando se fala
sobre o batismo.

Venha com gente e que através do conhecimento você tenha sua mente aberta.

É UMA ORDENANÇA DE JESUS

O batismo é uma ordenança clara de Jesus para todo aquele que n’Ele crê:

“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-as em nome do Pai, do Filho,
e do Espírito Santo” (Mateus 28.19)

SELO DA FÉ

O batismo deve ser visto como um selo da justiça que vem pela fé, e evidentemente deve
seguir a fé, como determinam as palavras finais de Jesus que se encontram registradas no
evangelho de Marcos:

“E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for
batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado” (Mc 16.15,16)

Esta é a razão porque não batizamos e nem tampouco validamos o batismo de crianças; é
necessário crer primeiro e então se batizar. Obedecemos o princípio bíblico de consagrar os
filhos ao Senhor, mas só os batizamos depois que puderem crer e professar sua fé.

É A CIRCUNCISÃO DO CORAÇÃO

No Velho Testamento, os judeus tinham como selo de sua fé a circuncisão. Já no Novo


Testamento a circuncisão foi suprimida, sendo vista simbolicamente no batismo:

“Nele também fostes circuncidados, não por intermédio de mãos, mas no despojamento do
corpo da carne, que é a circuncisão de Cristo; tendo sido sepultados juntamente com ele no
batismo, no qual igualmente fostes ressuscitados pela fé no poder de Deus, que o
ressuscitou dentre os mortos” (Colossenses 2.11,12)

Hoje, esta circuncisão acontece no coração conforme o relato do apóstolo em Romanos


2.28,29, e a relaciona com o batismo.
O BATISMO NÃO SALVA, MAS ACOMPANHA A SALVAÇÃO

O batismo não salva ninguém. Jesus disse que quem crer (e for batizado "por crer") será
salvo e quem não crer será condenado; note que Ele não disse : “quem não for batizado
será condenado”, mas sim “quem não crer”.

O batismo segue a fé que nos leva à salvação, mas ele em si não é um meio de salvação.
Que o diga aquele ladrão que foi crucificado com Cristo e a quem Jesus disse que estaria
com ele ainda aquele dia no paraíso (Lc 23.39 a 43); ele somente creu e nem pôde ser
batizado, mas não deixou de ser salvo por isto. O batismo, portanto, não salva, mas nem
por isso deixa de ser importante e necessário; aquele ladrão não tinha condições de passar
pelo batismo, mas alguém que crê deve obedecer à ordenança de Cristo e ser batizado,
caso contrário estará em deliberada desobediência a Deus, o que poderá impedir-lhe de
entrar na vida eterna.

Podemos dizer que o batismo é parte do processo de salvação, mas não que ele em si
salve; o apóstolo Pedro escreveu o seguinte acerca do batismo:

“não sendo a remoção da imundícia da carne, mas a indagação de uma boa consciência
para com Deus, por meio de Jesus Cristo” (1 Pe 3.21).

É UMA IDENTIFICAÇÃO COM CRISTO

O batismo tem um significado; além de ser um testemunho público da nossa fé em Jesus,


ele fala algo. Na verdade é o meio pelo qual externamos que tipo de fé temos depositado
em Jesus Cristo.

Quando falamos sobre a fé em Jesus, não nos referimos a crer que Ele existe; é mais do
que isto! A maioria das pessoas crêem que Jesus existe mas não entendem o que Ele fez.
São duas coisas completamente diferentes; o que nos salva da perdição eterna e da
condenação dos pecados é a obra de Cristo na cruz em nosso lugar. Ao morrer na cruz, o
Senhor Jesus não morreu porque mereceu morrer; pelo contrário, como justo e inocente,
Ele nos substituiu, sofrendo o que nós deveríamos sofrer a fim de que recebêssemos a
salvação de Deus.

Há dois elementos básicos na fé que nos salva: identificação e apropriação. É importante


entender cada um deles dentro do simbolismo do batismo.

Identificação é o aspecto da fé que nos faz ver que Jesus assumiu a nossa posição de
pecado, para que assumíssemos a posição de justiça d’Ele (2 Co 5.21). A Bíblia declara o
seguinte:

“Porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus” (Cl 3.3)

Quando Deus nos olha, ou Ele nos vê sozinhos em nossos pecados, ou nos vê através de
Jesus Cristo, que já pagou por eles.
A fé nos coloca com Jesus na cruz, crucificados com Ele; nos coloca no túmulo, sepultados
com Ele; nos coloca ainda nos céus, à direita de Deus, ressuscitados com Cristo! É quando
nos vemos n’Ele, entendendo o sacrifício vicário do Filho de Deus, que passamos a ter
direito ao que Cristo fez;

esta é a hora do segundo passo: apropriação.

Apropriação é o aspecto da fé que torna meu aquilo que já vi realizado em Jesus. É quando
entendemos que não somos salvos pelas obras, mas sim pela graça, mediante a fé e nos
apropriamos disto. Paulo escreveu a Timóteo e lhe disse:

“toma posse da vida eterna” (1 Tm 6.12)

O batismo, é o nosso testemunho da identificação com Cristo; ele revela não apenas que eu
tenho fé, mas que tipo de fé eu tenho. Veja o que as Escrituras dizem:

“Ou, porventura, ignorais que todos os que fomos batizados em Cristo Jesus, fomos
batizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo, para que,
como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos para a glória do Pai, assim também andemos
nós em novidade de vida” (Romanos 6.3,4).

Quando imergimos alguém na água, estamos simbolicamente declarando que esta pessoa
foi sepultada com Jesus, e ao levantarmos esta pessoa das águas, estamos reconhecendo
que ela já ressuscitou com Cristo para viver uma nova vida. Portanto, o batismo é onde
reconhecemos que tipo de fé temos; uma fé que se identifica com Cristo e sua obra
realizada na cruz.

QUEM PODE SE BATIZAR?

Para quem é o batismo? A explicação anterior responde esta indagação: para todo aquele
que se identifica pela fé com o sacrifício de Cristo na cruz.
Depois de ter reconhecido por fé a obra de Cristo, quando a pessoa passa a estar apta para
o batismo? Quanto tempo ela tem que ter de vida cristã para poder se batizar?

A Bíblia responde com clareza estas questões. Em Atos 8.30 a 39, lemos acerca do
primeiro batismo cristão apresentado em maiores detalhes na Bíblia. Neste texto, temos um
modelo para a forma de batismo, e ali vemos que já na evangelização o batismo era
ensinado aos novos convertidos, o que nos faz saber que ninguém deve demorar para se
batizar após ter feito sua decisão de servir a Jesus.

Além disso, vemos também qual é o critério para que alguém se batize; quando o etíope
pergunta: “Eis aqui água, que impede que eu seja batizado?” a resposta de Felipe vem
trazendo luz sobre o requisito básico para o batismo: “É lícito, se crês de todo coração” (At
8.36,37).

Quando a pessoa foi esclarecida sobre a obra (e não só a pessoa) redentora de Jesus
Cristo, e crê de todo o coração (sem dúvida acerca disto), ela está pronta para ser batizada.
QUANDO SE BATIZA O NOVO CONVERTIDO?

Não há data estabelecida, somente os critérios que o recém convertido deve apresentar. No
caso de Filipe e o etíope, foi bem rápido, ou melhor, no mesmo dia de sua conversão!

COMO SE BATIZA?

A palavra “baptismos” no grego significa: “imergir; mergulhar; colocar para dentro de”. No
curso da história, por várias razões, apareceram outras formas de batismo, como aspersão
e ablução (banho); entretanto, como o batismo é uma identificação com Cristo em sua
morte e ressurreição, e é exatamente isto que a imersão significa, não praticamos outras
formas de batismo.

Quando Felipe batizou o etíope, eles pararam em um lugar onde havia água. A Bíblia diz
que ambos entraram na água (At 8.38,39). Certamente aquele eunuco viajava abastecido
com água potável; se fosse o caso de praticarem a aspersão havia água suficiente naquela
carruagem para isto, mas batizar é imergir! Não foi à toa que João Batista se utilizou do rio
Jordão para batizar. Depois, mudou o local de batismo para Enom, perto de Salim, e razão
para isto é descrita pelo apóstolo João em seu evangelho: “porque havia ali muitas águas”
(Jo 3.23)

Não há um lugar específico para o batismo. Em nosso templo não temos um batistério, por
vezes usamos uma estrutura móvel nos cultos de batismo mas também batizamos em rios,
piscinas em sítios e/ou onde houver água suficiente para a imersão.

Além da água, é necessário alguém que ministre o batismo ao novo-convertido, uma vez
que não existe auto-batismo na Bíblia.

E quem pode batizar? Quem tem autoridade para isto? Só o pastor? Não! A ordenança de
Jesus é clara:

“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-as em nome do Pai, do Filho,
e do Espírito Santo” (Mt 28.19)

Jesus mandou fazer discípulos e depois batizá-los. A ordem já subentende que, quem faz o
discípulo tem autoridade para batizar. Felipe era apenas um diácono, fazendo o trabalho de
evangelista; não era o pastor de igreja nenhuma, e mesmo assim batizou o Eunuco!

Paulo disse aos coríntios que não havia batizado quase ninguém entre eles; entendemos
que mesmo se tratando de seus filhos na fé, ele provavelmente tenha passado esta tarefa a
outros cooperadores, que não eram pastores.

Em nossa igreja, os pastores conduzem o batismo por uma questão de ordem, mas não
porque só eles possam batizar. Assim como os pastores pregam e isto não quer dizer que
só eles possam pregar, assim também é com o batismo. Num batismo eles podem chamar
o líder de célula ou o discipulador da pessoa para batizar o novo convertido.
Para muitas igrejas, as palavras de Mateus 28.19 (“em nome do Pai, do Filho, e do Espírito
Santo”) são a fórmula a ser seguida no batismo. Vemos nisto um princípio espiritual,
mostrando a Trindade envolvida no batismo, mas a forma como os apóstolos obedeceram
esta ordem nos dá a entender que eles não viram nas palavras de Jesus uma fórmula a ser
repetida. Por quatro vezes, vemos referências claras ao nome usado no batismo cristão nas
páginas de Atos dos Apóstolos:

“Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para a


remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo”. (Atos 2.38)

“Porquanto não havia ainda descido sobre nenhum deles, mas somente haviam sido
batizados em nome do Senhor Jesus”. (Atos 8.16)

“E ordenou que fossem batizados em nome de Jesus Cristo. Então lhe pediram que
permanecesse com eles alguns dias”. (Atos 10.38)

“Eles, tendo ouvindo isto, foram batizados em o nome do Senhor Jesus”. (Atos 19.5)

Quando Jesus citou o Pai, Filho, e Espírito Santo no batismo, o fez dizendo que em nome
deles se deveria praticar o batismo, e não repetindo sua frase. “Pai” e "Filho" não são
nomes, mas um título que indica uma posição; Qual o nome a qual Jesus estava se
referindo e que representa a Trindade na terra? É O Seu próprio nome!

Alguns alegam que batizar só em nome de Jesus é negar a Trindade, mas para os
apóstolos era sinônimo de obediência à comissão de Cristo. Veja bem, quando expulsamos
demônios, fazemos isto em nome de Jesus (Mc 16.17), mas não quer dizer que o Pai e o
Espírito Santo tenham ficado de fora, pois Jesus disse que expulsava demônios pelo dedo
de Deus (Lc 11.20) e também pelo Espírito Santo (Mt.12.28).

Quando uma pessoa é salva, é salva pelo nome de Jesus (At 4.12), mas não quer dizer que
o Pai e o Espírito Santo não estejam envolvidos nisto. Da mesma forma, quando impomos
as mãos nos enfermos (Mc 16.18), fazemos isto em nome de Jesus. Quando oramos,
fazemos isto em nome de Jesus (Jo 16.23,24).

O NOME DE JESUS representa a trindade na terra; por trás dele estão o Pai, Filho e
Espírito Santo. Quando batizamos “em nome de Jesus”, estamos batizando no nome que
representa a Trindade.

Por causa da triunidade de Deus (um só Deus em três pessoas), sub-entende-se uma
“implicitude” da Trindade no nome de Jesus. Daí, a ser “unicista” (Deus em uma só pessoa)
há muita diferença!

Concluindo,

Ao analisar os conceitos batismais baseados na Palavra de Deus, entendemos o quão é


importante dar esse passo na vida cristã.
Por vezes o medo de não conseguirmos manter a nossa palavra de fidelidade a Cristo nos
paralisa diante das águas.
De fato precisamos entender que estamos entrando num empreendimento grandioso que é
a vida cristã e precisamos calcular todos os custos desta "construção" antes de
começarmos a construir, mas por outro lado entendemos que precisamos de Cristo para
sermos mais fortes que as nossas fraquezas e desculpas. Precisamos de Jesus para
vencermos este mundo. Ele mesmo disse aos seus discípulos:

" ...sem Mim, vocês não podem fazer coisa alguma" (Jo 15:5)

Cremos que a melhor e única maneira de ser livre é mergulhar numa nova vida em Cristo
através da fé e posteriormente o batismo. A partir de então começa uma jornada de
crescimento cristão que vai durar TODA a sua vida na terra. O nosso foco deve ser NUNCA
parar de crescer na Graça e Conhecimento de Cristo pois é isto que faz com que
amadureçamos.
Após o batismo assuma o compromisso de ser discipulado e não negocie os seus
momentos de aprendizagem; não troque o crescimento por entretenimento.

Como Igreja, estaremos a disposição para que você trilhe esse caminho e também auxilie
outros neste percurso.

Está nas suas mãos a decisão:

" ou MERGULHA na NOVA VIDA em Cristo Jesus ou continue a viver longe do Plano de
Deus pra você e veja onde isto vai dar!"
4 - A Igreja de Cristo

A Igreja é a união de todos aqueles que foram chamados por Deus, os quais, pela ação do
Espírito Santo, creem que Jesus Cristo é o Filho Unigênito de Deus enviado ao mundo para
redimi-los de seus pecados. É por isso que a Igreja é definida como sendo o corpo de Cristo
(Efésios 1:22,23).

O que significa Igreja?


A palavra “Igreja” traduz o latim ecclesia, que por sua vez vem do grego ekklesia, que
basicamente significa “assembleia pública”, ou algo como “reunião dos que foram
chamados”. É comum escutar que Igreja significa “chamados para fora”. Isso acontece
porque o termo grego original é formado por uma combinação de duas palavras que
significam “chamar” e “fora”.

De fato teologicamente essa é uma verdade absoluta com relação à Igreja, no sentido de
que os membros do corpo de Cristo foram chamados para viverem fora do padrão
pecaminoso do mundo. Porém não é exatamente nesse sentido que a palavra “Igreja” é
empregada na Bíblia.

Os escritores neotestamentários empregaram o grego ekklesia no sentido de “reunião de


pessoas”, “ajuntamento” ou “assembleia”. No Antigo Testamento, os autores bíblicos
utilizaram o hebraico qahal, que significa “multidão humana reunida”, para designar a
assembleia do povo de Deus (Deuteronômio 10:4; 23:2,3; 31:30; Salmos 22:23). Já na
Septuaginta, esse mesmo termo geralmente é traduzido pelo grego ekklesia.

Mesmo no Novo Testamento, por duas vezes o termo ekklesia é utilizado para se referir à
assembleia dos israelitas (Atos 7:38; Hebreus 2:12). Mas em todas as outras ocorrências,
ekklesia designa a Igreja Cristã, tanto no sentido de sua pluralidade nas comunidades locais
(Romanos 16:16; 1 Coríntios 4:17; 7:17; 14:33; Colossenses 4:15) quanto em seu aspecto
universal, destacando sua unidade, ou seja, só há uma única Igreja (Atos 20:28; 1 Coríntios
12:28; 15:9; Efésios 1:22).

Quando a Igreja surgiu?


Deus sempre teve um povo separado para si, ou seja, a verdadeira Igreja existe desde o
princípio. No entanto, a Igreja, como o povo escolhido do Senhor, tem sua história
desenvolvida em dois momentos históricos diferentes. São eles: os períodos antes e após o
ministério terreno de Cristo.

No período antes de Cristo, a verdadeira Igreja pode ser identificada desde os tempos mais
remotos, antes mesmo da Aliança com o próprio povo de Israel. Personagens como Abel,
Enoque e Noé são exemplos disso, pois amavam ao Senhor e se distinguiam da
perversidade ímpia de outras pessoas de seu tempo.

Outro exemplo interessante é o do rei Melquisedeque, que mesmo num tempo onde o
politeísmo era esmagadoramente predominante, ele já era sacerdote do Deus Altíssimo.
Nesse mesmo tempo Deus chamou Abraão, e fez promessas a ele com relação a sua
descendência.
A partir daí, salvo raras exceções, a Igreja estava concentrada especialmente na nação de
Israel. Nesse período, ela cumpria uma série de rituais, ordenanças e símbolos que
apontavam para o próprio Cristo.

Mesmo em tempos de grande apostasia dentro de Israel como nação, o verdadeiro Israel,
como Igreja, estava preservado. Isso é o que vemos, por exemplo, nos dias do rei Acabe,
quando apesar de toda idolatria promovida pela ímpia rainha Jezabel, havia sete mil que
não dobraram seus joelhos perante Baal. Eles enfrentaram duras perseguições, assim
como ocorreu com o profeta Elias, mas permaneceram fiéis a Deus.

A Igreja do Novo Testamento


Já na Igreja do Novo Testamento, através da nova aliança em Cristo, cumpriram-se as
promessas e esperanças do Antigo Testamento com relação ao povo escolhido de Deus.
Sob essa nova aliança, os rituais, símbolos e ordenanças presentes na Igreja
veterotestamentária, foram substituídos pela obra perfeita de Cristo.

O escritor do livro de Hebreus fala em detalhes sobre isto. Ele enfatiza que os santos do
Antigo Testamento depositaram sua fé no Messias que haveria de vir, enquanto que os
redimidos do Novo Testamento depositam sua fé no Messias que já veio, o eterno Sumo
Sacerdote (Hebreus 1-12).

Cristo prometeu edificar a sua Igreja, e logo após sua ascensão ao céu, o Espírito Santo foi
enviado no dia de Pentecostes, dando início ali a grande internacionalização da Igreja (Atos
2). O Evangelho seria pregado em todo mundo, e a comunidade dos fiéis seria formada de
pessoas de todas as tribos, povos, raças e línguas.

No próprio contexto do livro de Atos dos Apóstolos, eventos específicos ocorreram para
mostrar muito claramente que o povo de Deus não estaria limitado a um único povo. Um
exemplo disto foi a conversão do centurião Cornélio (Atos 10).

Portanto, na Igreja de Cristo não há qualquer distinção de nacionalidade! Judeus e gentios,


crentes de todas as nações, encontram-se unidos no corpo de Cristo (Efésios 2-3;
Apocalipse 5;9,10; 7:9,10).

Como a Igreja é formada?


A Igreja é única, ou seja, ela é uma comunidade indivisível (Romanos 12:5; 1 Coríntios
10:17; 12:12,13; Gálatas 3:28). No entanto, essa comunidade é constituída por dois grupos
geralmente chamados de “Igreja militante” e “Igreja triunfante”.

A Igreja militante são os fiéis que ainda estão vivendo neste mundo. Já a Igreja triunfante é
constituída dos redimidos que já morreram e que agora estão na glória ao lado do Senhor.

Esses dois grupos, apesar de viverem realidades diferentes, possuem o mesmo grande
objetivo: prestar culto a Deus (Gálatas 4:26; Hebreus 12:22-24). A Igreja militante e a Igreja
triunfante finalmente se encontrarão na ocasião da segunda vinda de Cristo com a
ressurreição dos mortos (1 Tessalonicenses 4:16-18).
Enquanto esse glorioso dia não chega, a Igreja militante presente nesta terra se reúne e se
organiza em comunidades locais que cultuam a Deus, meditam em sua Palavra e celebram
os sacramentos. Essas “igrejas locais”, apesar de serem inúmeras, fazem parte da única
Igreja universal, isto é, a Igreja é uma só em Cristo (1 Coríntios 12:12-27; Efésios 1:22,23;
3:6; 4:4; Apocalipse 2:1).

O Novo Testamento destaca a vital importância de todos os cristãos estarem inseridos em


uma comunidade local, pois a Igreja é uma unidade, onde seus membros são alimentados,
disciplinados, edificados, cuidados por ministros instituídos por Deus e juntos participam do
ministério e testemunho do Evangelho (Mateus 18:15-20; Atos 20:28; 1 Coríntios 14:4,13;
Efésios 4:15,16; Gálatas 6:1; Hebreus 10:25).

Quem faz parte da Igreja?


Fazem parte da Igreja todos aqueles que Deus chama através de sua Palavra. A Bíblia diz
que o Senhor acrescenta fiéis continuamente à Igreja (Atos 2:47; 5:14; 11:24). Apesar de
esse chamamento ser universal, no sentido de que o convite é feito a todos sem exceção,
apenas podem responder positivamente a esse chamado aqueles que são regenerados
pelo Espírito Santo. Estes são convencidos de seus pecados e consequentemente
respondem com arrependimento e fé em Cristo Jesus, como seu Senhor e Salvador.

É verdade que quando se fala em quem faz parte da Igreja, é preciso considerar que nem
todos que parecem fazer parte dela de fato o fazem. É por isso que existe uma distinção
entre a Igreja visível e a Igreja invisível.

A Igreja visível é a Igreja conforme as pessoas a veem, enquanto que a Igreja invisível é a
Igreja conforme Deus a vê. Isso significa que nem todos os aparentes membros da Igreja
são realmente nascidos de novo e genuínos seguidores de Cristo. Embora tais pessoas
possam enganar os homens, haverá o dia em que elas serão desmascaradas e punidas
diante do juízo do Senhor (Mateus 7:15-23; 13:24-50; 25:1-46). Portanto, a perfeita
totalidade da verdadeira Igreja é conhecida somente por Deus (2 Timóteo 2:19).

Qual é a missão da Igreja?


Basicamente a missão da Igreja pode ser vista em dois aspectos. Primeiramente a missão
fundamental da Igreja é anunciar o Evangelho. Ela deve proclamar ao mundo que Jesus
Cristo é o único Senhor e Salvador, explicando que através de sua obra redentora Deus
convida aos pecadores ao arrependimento e à vida eterna (Mateus 22:1-10; Atos 17:30).

Essa missão foi dada pelo próprio Jesus quando ordenou: “Portanto ide e fazei discípulos
de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mateus
28:19; cf. Mateus 24:14; Marcos 16:15; Lucas 24:47,48; João 20:21). O apóstolo Pedro
ressalta que a Igreja foi chamada para anunciar “as virtudes daquele que vos chamou das
trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pedro 2:9).

Consequente, a Igreja também recebeu a tarefa de realizar obras de compaixão e


misericórdia, cumprindo assim o mandamento de Deus para amar ao próximo. Como a
Igreja é a comunhão dos fiéis que foram feitos novas criaturas em Cristo, e assim são seus
imitadores refletindo em suas vidas as virtudes do fruto do Espírito Santo, naturalmente é
esperado que ela demonstre generosidade e bondade diante das necessidades humanas
(Mateus 25:34-40; Lucas 10:25-37; Romanos 12:20,21).

O que é a Igreja segundo a Bíblia?


A Bíblia destaca vários pontos básicos sobre o que é a Igreja, dos quais podemos citar:

A Igreja é a família de Deus (João 10:16; Efésios 2:18; 3:15; 4:6; 1 Pedro 5:2-4).
A Igreja é o templo do Espírito Santo (1 Coríntios 3:16).
A Igreja é o Israel de Deus (Gálatas 6:16).
A Igreja é a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo exclusivo de Deus (1
Pedro 2:9; 5:13).
A Igreja é o Corpo de Cristo, a Noiva do Cordeiro (Efésios 1:22,23; 5:23-32; Apocalipse
19:7; 21:2,9-27).
A Igreja pertence a Deus e foi comprada com o sangue de Cristo (Mateus 16:18; Atos
20:28; Efésios 3:21; 5:25; 1 Timóteo 3:15; Hebreus 9:12).
A Igreja é gloriosa, irrepreensível, sem mácula, sem ruga e vestida de justiça pelos méritos
de Cristo (Efésios 5:27; Apocalipse 19:8).
A Igreja revela a multiforme sabedoria de Deus (Efésios 3:10).
A Igreja é perseguida pelos ímpios, mas guardada por Deus (Atos 8:1-3; 1 Tessalonicenses
2:14,15; Apocalipse 3:10).

Estudo de Prof. Teológo Daniel Conegero


5 - Deveres Cristãos

1. RESPEITE OS LÍDERES (Hb 13: 7,17).

“Lembrai-vos dos vossos guias, os quais vos pregaram a palavra de Deus; e, considerando
atentamente o fim da sua vida, imitai a fé que tiveram”.

“Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma,
como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque
isto não aproveita a vós outros”.

O autor aqui exorta seus leitores para pensarem nos líderes que morreram. Nós não
sabemos quem eram esses líderes, sabemos, porém que eram pessoas dedicadas ao
ensino. Podiam ser presbíteros, pastores, professores ou outros pregadores.

Os leitores são exortados a lembrarem-se deles, a olharem o resultado do trabalho dessas


pessoas. Finalmente, os leitores são exortados a imitarem a fé dessas pessoas.

No v. 17 o autor fala de outras virtudes que estão relacionadas com o respeito aos líderes.
Segundo o autor, seus leitores deviam ser obedientes aos seus líderes. E porque esses
líderes deveriam ser obedecidos? Em primeiro lugar, porque cuidava do povo através do
ensino e da disciplina e em segundo, porque os líderes iam prestar contas para Deus pelo
trabalho feito.

Portanto, o princípio exibido aqui é: O respeito à liderança é ordem de Deus.

2. NÃO SE ENVOLVA COM DOUTRINAS ESTRANHAS (Hb 13:9)

“Não vos deixeis envolver por doutrinas várias e estranhas, porquanto o que vale é estar o
coração confirmado com graça e não com alimentos, pois nunca tiveram proveito os que
com isto se preocuparam”.

O que ocorria é que falsos mestres espalhavam um ensino que negava a suficiência de
Cristo e apregoava que homem para ser aceito por Deus tinha que fazer sacrifícios de
animais e consumir certos alimentos. Os cristãos não podiam dar ouvidos a essas coisas.

Isso porque o sacrifício de animais e consumos de alimentos não tinham validade alguma. A
morte de Cristo pôs um fim na necessidade de ser praticar essas coisas. Ele morreu pelos
pecados e para santificar um povo para prestar-lhe culto de louvor.

Seus seguidores deveriam estar dispostos a serem rejeitados pelas pessoas que
ensinavam coisas contrárias ao Evangelho. Enfim, deveriam estar cientes de que sua
verdadeira morada está sendo preparada por Cristo.

A igreja sempre conviveu com heresias. Paulo combateu o culto aos anjos em Colossenses
e os judaizantes na carta Gálatas que afirmavam que todos deviam passar pela circuncisão.
João combateu o ensino de que Jesus era uma espécie de fantasma. Os reformadores
combateram a Igreja Romana que proibiu a leitura da Bíblia dentre outras coisas.

Nos dias atuais não é diferente, pois muitos ensinos estranhos ao Evangelho têm sido
disseminados. O tempo todo nós ouvimos ensinos sobre a prosperidade financeira do
homem, sobre milagres por atacado, sobre práticas supersticiosas tais como o copo d´água,
óleo ungido de Israel e água do Jordão.

Ouvimos falar de ensinos sobre práticas que estão mais próximas do paganismo do que de
qualquer verdade do Evangelho como, por exemplo, o sal grosso. Temos ouvido também
ensinos sobre novas revelações do Espírito que contrariam doutrinas bíblicas, visões e
adoração de anjos etc.
Não pensemos que estamos livres de sermos seduzidos por essas falsas verdades. O risco
para os crentes do passado é o mesmo para nós hoje em dia.

Portanto algumas dicas preciosas:

1. Leia e estude as Escrituras. Tenha o hábito de ler bons livros. Isso vai habilitá-lo a
identificar falsos ensinos;

2. Nunca acredite em pregação que prometa coisas boas nessa terra. A terra está sob a
maldição por causa do pecado. Logo, o sofrimento é parte integrante de nossa vivência.

3. Rejeite pronta, decisivamente e sem medo qualquer ensino que contrarie o Evangelho.

3. FAÇA O BEM AO SEU PRÓXIMO (Hb 13:16)

“Não negligencieis, igualmente, a prática do bem e a mútua cooperação; pois, com tais
sacrifícios, Deus se compraz”.

Os leitores da carta aos Hebreus estavam negligenciando a ajuda aos necessitados. O


autor busca relembrá-los que viver uma vida santa consiste em amar ao Senhor com o
coração, alma e mente, e ao próximo como a si mesmo.

Os cristãos primitivos demonstravam seu amor ao Senhor servindo a Ele, e assistindo o


próximo em suas necessidades.

Viúvas e órfãos eram amparados, os pobres eram socorridos. Com base nisso, essa era a
ordem do autor – Faça o bem, socorra seu próximo. Ao amar o próximo como a ti mesmo
(Tg 2.8) agradamos a Deus e cumprimos sua Lei.

4 - VIVER DE UMA MANEIRA DIGNA COMO REPRESENTANTES DE


CRISTO

Você agora representa a Cristo (a Igreja é a sua embaixadora na terra) e somos


convocados a sermos cartas vivas de Cristo a este mundo perdido. A palavra cristão usada
no início da igreja primitiva para designar os seguidores de Cristo significa ser "pequenos
cristos" na Terra. O mundo precisa ver em nós o mesmo sentimento e ações que viram em
Cristo.

Dentre vários pontos destacamos alguns:

● Bom pai, mãe, cônjuge, filho (vida familiar exemplar)


● Excelente funcionário, patrão, profissional, servidor público que preze pela
dedicação e hosnestidade.
● Bom cidadão que respeite as leis vigentes e contribuí para o bem estar da sociedade
● Cuidado com a saúde física, emocional e espiritual (não entregue a bebida alcoólica,
glutonarias, espírito moderado, domínio próprio e os demais atributos da frutificação
espiritual)
● Moderação no vestir, no adorno, no falar e no proceder. Ai dos que causam
escândalo, diz o Senhor.

Jesus disse aos seus discípulos: — Sempre vão acontecer coisas que fazem com
que as pessoas caiam em pecado, mas ai do culpado!
(Lucas 17:1 NTLH)

5 - COMPROMISSO COM A IGREJA LOCAL

Como membros do Corpo de Cristo que é a Igreja, passamos a viver em função de todo o
Corpo. Nossa vida precisa ser uma expressão do amor com a família de Cristo e isso não é
apenas dizer: "Eu amo a minha igreja!", mas se comprometer com ela sendo:

● Um membro frequente na comunhão (cultos, reuniões, convocações)

● Um cristão envolvido na missão e propósito da igreja, servindo num ministério e


frentes de trabalho que a igreja precisar de apoio.

● Comprometimento em crescer para se tornar um discipulador de outros. Para isso,


participar de todas os projetos que visem o crescimento espiritual e ministerial do
crente (Orações, Escola Bíblica, Cursos diversos…)

● Sendo fiel dizimista e ofertante amoroso. Um dos grandes desafios é nos moldarmos
nesta área (financeira). Vivemos no século mais materialista, hedonista e egoísta de
todos os tempos. Crescemos ouvindo pessoas falando que a igreja quer o nosso
dinheiro, que pastor é ladrão e que Deus não precisa de dinheiro. Criamos
naturalmente um certo bloqueio quanto a este princípio biblico de dizimar e ofertar.
O fato é que Dízimos e Ofertas são instruções bíblicas tanto antes quanto depois de
Cristo. Deus sempre usou as contribuições financeiras de Seu povo para patrocinar
projetos em Sua Obra. Dízimos desde o início é a forma levantar recursos para a
manutenção sacerdotal e necessidades financeiras da Igreja como Água, Luz,
investimentos em melhorias, compra de equipamentos, limpeza e outros
compromissos administrativos.
A oferta auxilia no envio de novos missionários na evangelização mundial, ações
sociais e em projetos específicos levantados pela liderança da Igreja.
A Bíblia declara inúmeras vezes a importância do compromisso com este ato e Deus
ordena que Seu povo seja Fiel! O crente deve separar 10% de sua renda para
devolver o dízimo e sempre buscar ofertar nos cultos como prática de amor com a
Obra.
Deus dá o pão e a semente (2Co9:10); o primeiro serve para o nosso consumo e o
segundo para semeadura. O que o homem plantar isso ceifará, ou seja se o homem
apenas consome e não planta, consequentemente não obterá boa semeadura.
Muitos vão questionar a sua fé e obediência mas lembre a eles que devolver 10% e
ofertar com amor é muito gratificante para alguém que gastava quase a totalidade de
sua renda para ser feliz antes de conhecer a Cristo.
6 - A consumação dos séculos

Texto Base: Mt 24:3 - “ No monte das Oliveiras, achava-se Jesus assentado, quando se
aproximaram dele os discípulos, em particular, e lhe pediram: Dize-nos quando sucederão
estas coisas e que sinal haverá da tua vinda e da consumação do século.”

Muito se faz a mesma pergunta: Quando o mundo terminará ? E quando voltará Jesus para
julgar a humanidade ?

Podemos acrescentar ainda outras perguntas tais como: Quem estará em segurança neste
dia e quem deve temer a segunda vinda de Cristo Jesus ?

O Final dos Séculos – Mundo

Em diversas culturas a lendas do final do mundo, podemos citar os Egípcios, Fenícios,


Maias entre tantos, não importa qual a cultura, a sempre duas coisas em comum:

1) O mundo é julgado e condenado por uma divindade,

2) Sempre existem sobreviventes, seja de um modo até infantil até o mais impossível e
imaginário.

Isto demonstra bem o desejo dos homens de uma mudança radical no modo de vida global.

Muitos desprezaram as palavras de Jesus :


- “ Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até no ocidente, assim há de
ser a vinda do Filho do Homem. Vv 27”.

Quem pode prever o momento exato de um relâmpago ser produzido ? Ou contê-lo ? Quem
pode esconder a luz e o som gerados por um relâmpago?

O filho do Homem – Jesus acrescentou que voltaria como o ladrão, ou seja sem avisar.

Estabeleceram muitas datas para o final do mundo.

Com cálculos bem complexos, tentaram provar que tinham a revelação de Deus para o dia
do Julgamento.

As Testemunhas de Jeová; estabeleceram através do livro de Daniel, Ezequiel, Jeremias e


1 Pedro entre outros, que no ano de 1914 Cristo voltou como governante do Reino de Deus
de modo silencioso, porem as mesmas já haviam predito outras duas datas que não se
cumpriram, e tem dito que a geração de 1914 não passara sem ver a consumação dos
séculos, calculemos 2013 – 1914 = 99 anos se nasceu neste ano, então estamos no limiar
do julgamento ? Como viverão naturalmente mais 20 ou quem sabe 30 anos esta geração ?
Relembre as palavras de Jesus : “23 Então, se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! Ou:
Ei-lo ali! Não acrediteis; 24 porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando
grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos.”

O objetivo de tantos cálculos é desencaminhar os que estão no “CAMINHO”, na verdade e


na vida com Cristo.

Podemos falar ainda do Advento de Cristo na visão dos Adventistas:

Usando ainda o livro de Daniel e Ezequiel, acharam outra data, 1844, nesta data segundo
eles começa a primeira etapa ou faze do julgamento final, sendo elas:

1) Investigativa, obra de pregação e tempo de aceitar ao Rei Jesus,

2) Judicativa, tempo de ressurreição dos mortos em Cristo, tomada da igreja e o milênio,

3) Executiva, Cristo executa ao término do milênio todo opositor incluindo: A morte e o


Diabo,

Quanto as fases do julgamento, a palavra de Deus diz ser organizada e progressiva, e não
necessitamos de adivinhação ou organogramas para sabe-la, basta apenas observar o que
nos foi dado a conhecer na palavra de Deus, sem altivez, ou formulas mágicas.

Já quanto as datas novamente Jesus disse: “25 Vede que vo-lo tenho predito.26 Portanto,
se vos disserem: Eis que ele está no deserto!, não saiais. Ou: Ei-lo no interior da casa!, não
acrediteis.”

Nem o filho de Deus quando estava na terra na forma humana sabia a data do julgamento
final - “36 Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o
Filho, senão o Pai.” Por este motivo a data assinalado por nossos irmãos Adventistas ficou
conhecida como “ O dia da grande decepção”.

Isto nos mostra que a importância primaria não esta na data e sim no próprio evento.

ESTRELAS CAEM DO CÉU

Podemos dizer que cada um dos eventos preditos por Jesus já se cumprirão na geração de
Judeus de sua época, quando foram destruídos em 70 Dc (EC), e se cumpriram de uma
forma ainda mais ampla na segunda vinda de Cristo, os mais destacados e sentidos por
todos hoje, são a falta de Amor, a fome, grandes pestilências, Guerras e relatos de guerras,
onde a palavra de Deus diz se tratar de uma GRANDE TRIBULAÇÃO, que nunca foi vista e
jamais voltará a ser sentida (Mt 24:21), por isso podemos concluir que, se vivemos estes
tempos críticos de tribulações, podemos manter a esperança clara da volta do Senhor
Jesus, para julgar e recompensar aos que são contra Ele ou ao Seu favor.

Mas Jesus disse que isto não seria o fim.

No vv. 29 – Nos diz O sol não dará sua luz e as estrelas cairão do céu.
Podemos entender claramente que a fonte de iluminação ou de instrução, que desde a
queda do homem aos pés do pecado, tem guiado a humanidade separada de Deus, cairá,
esta fonte de mentiras e de caminhos tortos tem no seu mentor (o Diabo) a força de
escravizar as pessoas, mas como Jesus disse: O sol se escurecerá, não dando mais
orientação alguma, pois chegou o tempo do verdadeiro sol da Justiça brilhar sobre toda
criação de Deus (Ml 4:2).

As estrelas do firmamento cairão; Devemos lembrar do que nos diz Isaías 14:12-14 - “Como
caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por terra, tu que
debilitavas as nações! 13 Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas
de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas
extremidades do Norte; 14 subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao
Altíssimo.”

Ou ainda de Ezequiel 28:13-15, que descreve de uma forma até poética esta estrela que
cairá do céu, juntamente com os demais anjos que o acompanham, sim estas estrelas
caídas do Céu são Satanás e seus demônios, os céus representam a forma de governo que
antes havia na terra, e com a volta de Jesus será trocada, como a séculos é pedido (Mt
6:33), venha teu reino dos céus sobre nos.

FAÇA PARTE DESTA MARAVILHOSA VOLTA

Os tempos são de tribulações, mas não ainda a descrita por Jesus para o fim (2 Ti 3:1-5),
há muitas especulações sobre como e quando Jesus voltará, o certo é que existem
maravilhosas promessas e bênçãos para aqueles que forem separados por Cristo, para
serem Seus.

Uma das marcas da volta de Jesus estar às portas é a GRANDE OBRA DE


EVANGELIZAÇÃO, onde os homens serão conduzidos por anjos de Deus, para recolherem
dos quatro cantos da terra uma grande multidão de verdadeiros adoradores, fiéis e que hoje
já são súditos do Reino de Deus (Mt 24:31).

Não terão medo da volta de Jesus (1 Ti 1:9-10), ao contrario, esperam seu retorno
triunfante, para receberem as bênçãos do pacto eterno de Deus com os que O amam.

Nesta época os que ainda estiverem vivos terão seus corpos físicos transformados (1Co
11:50-57), ganharemos um corpo imortal, sem imperfeições, capaz de maravilhas.

PREPARE-SE PARA SER COROADO

A palavra de Deus chama de feliz, todo aquele que lava suas vestes, e se apresenta
perante o Cordeiro de Deus com mãos limpas, este tem o direito de comer o fruto da árvore
da vida e entrar pelos portões da cidade santa de Deus, a Jerusalém dos céus.

Portanto, não se fixem em datas ou profecias, fiquem atentos ao retorno do Cavaleiro do


Cavalo Branco, que traz consigo uma longa espada para executar Sua justiça, o nosso
Senhor Jesus.
Nesta ocasião haverá separação de ovelhas e cabritos, ou seja, 1) Ovelhas são aquelas
que obedecem as ordens do Rei Jesus, 2) Cabritos, são os desobedientes e os de
personalidade contraria ao do Senhor.

Receba a coroa da vitória, que Deus reservou para você e para todos que perseveram.

A volta de Jesus será o marco final, onde aqueles que são fieis a Ele se alegraram e terão
suas vidas transformadas, receberão tudo o que foi roubado de suas vidas, sendo
restituídos;

1) Saúde,

2) Alegria,

3) Paz,

4) Filhos, pais, amigos serão devolvidos da morte, imaginem o reencontro!

5) Mas o principal será a restituído, a Glória da criação de Deus perdida com Adão, e
resgatada com Jesus.

Seja você também um vencedor, construa uma base sólida de esperança e certeza.

Deus vai trazer tudo, e muito mais para aqueles que o amam!
Creia Jesus realmente voltará

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