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Gênesis 1 Estudo: 5
Segredos da Criação
Revelados
Por Diego Nascimento Em Bíblia de Estudo Online
Ao longo da história muitas teorias surgiram, sendo a mais famosa delas o BigBang e a
Teoria da Evolução. Mas a Bíblia afirma que Deus é a origem da vida e o criador de todas
as coisas.
De acordo com a própria Bíblia, isso é um fato. Em Salmos 8:3, o autor diz que a Criação
anuncia a glória de Deus. Romanos 1:20 diz que Deus se revela por meio daquilo que criou
e o autor aos Hebreus diz que isso só pode ser entendido pela fé (Hebreus 11:3,6).
Ou seja, a Bíblia não se propõe a provar que isso aconteceu, ela afirma que isso é um fato.
Contudo, ao longo do tempo diversas autoridades no assunto atestam que a Bíblia está
certa e que todas as suas afirmações científicas são válidas.
Para um aprofundamento maior no tema, eu sugiro a leitura dos livros: Como Tudo
Começou e Gênesis 1 e 2 (Adauto Lourenço).
De toda forma, a Gênesis 1 nos apresenta as fases da Criação que pode ser dividida da
seguinte forma:
Etapa 1
A principal diferença entre essas duas fases, é que na primeira Deus criou a “matéria-
prima” de tudo o que Ele do primeiro ao terceiro dia a partir do nada. Do quarto dia em
diante Ele utilizou como base para finalizar Sua obra, o que fez nos primeiros três dias.
Esboço de Gênesis 1:
1.1,2: O princípio
1.1,2: O princípio
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Gênesis 1:1-2 é um início notável e intrigante da narrativa bíblica que abre as portas
para uma profunda reflexão sobre a criação do universo e a presença divina. Estes
dois versículos inaugurais da Bíblia são de grande importância e são
frequentemente estudados com cuidado e reverência. Nesta breve exposição,
vamos mergulhar nesses versículos e explorar o significado e o simbolismo que
eles carregam.
O versículo 1 começa com uma afirmação ousada e concisa: “No princípio, Deus
criou os céus e a terra.” Essas poucas palavras abrangem um vasto escopo de
eventos e mistérios cósmicos. O “princípio” aqui mencionado não se refere ao início
de Deus, pois Ele é eterno, mas sim ao início da criação, quando Deus escolheu
manifestar Sua vontade criativa.
A afirmação de que Deus criou “os céus e a terra” abrange todo o cosmos. Os “céus”
representam o universo vasto e desconhecido, enquanto a “terra” abrange nosso
planeta, com todos os seus elementos e vida. Neste único versículo, somos
confrontados com a magnitude da criação divina, sua abrangência cósmica e sua
maravilhosa complexidade.
O versículo 2 nos leva ainda mais fundo na narrativa: “A terra, porém, estava sem
forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por
sobre as águas.” Este versículo nos oferece uma visão da condição inicial da terra
antes da ação criativa de Deus. A descrição da terra como “sem forma e vazia”
evoca uma imagem de caos primordial, um estado de desordem e ausência de vida.
As “trevas sobre a face do abismo” sugerem um ambiente desolado e obscuro, onde
a vida ainda não se manifestou. É nesse contexto que o “Espírito de Deus pairava
por sobre as águas”, indicando a presença ativa de Deus na criação, mesmo antes
de Ele começar a dar forma ao mundo. O termo “pairava” carrega a ideia de cuidado,
atenção e supervisão de Deus sobre Sua criação.
Em resumo, Gênesis 1:1-2 é um prólogo fascinante que nos leva ao cerne das
questões existenciais e espirituais. Esses versículos nos convidam a meditar sobre
a soberania de Deus como Criador e a confiar em Sua sabedoria na criação do
universo. Eles estabelecem as bases para o relato da criação que se desenrola nos
versículos subsequentes, revelando um Deus que é o princípio de todas as coisas,
trazendo ordem do caos e luz das trevas.
O versículo 3 nos diz: “Disse Deus: ‘Haja luz’; e houve luz.” Essa ordem divina é uma
demonstração imediata da autoridade de Deus sobre a criação. A simples palavra
de Deus é suficiente para trazer à existência algo tão fundamental e vital quanto a
luz. Essa luz não é apenas física, mas também carrega um significado espiritual
profundo. Ela simboliza a presença de Deus, Sua sabedoria, verdade e a revelação
de Seu propósito divino.
No versículo 4, lemos: “Deus viu que a luz era boa, e separou a luz das trevas.” Aqui,
Deus avalia Sua própria criação e declara que a luz é boa. Isso nos revela o padrão
divino de qualidade e perfeição que permeia toda a criação. A luz é vista como algo
precioso e necessário para a existência ordenada.
A separação da luz das trevas também tem implicações mais profundas. Ela aponta
para a dualidade presente na criação, a tensão entre a luz e as trevas, o bem e o
mal. Essa dualidade é uma parte intrínseca da experiência humana e da luta entre o
certo e o errado, a verdade e a mentira.
Em resumo, Gênesis 1:3-5 nos apresenta a criação da luz como um ato inicial de
separação, ordem e significado. A luz simboliza a presença e a bondade de Deus,
enquanto a divisão entre a luz e as trevas aponta para a dualidade inerente à
criação. A nomeação das partes da criação e a contagem do tempo também são
elementos fundamentais para entendermos a narrativa da criação em Gênesis 1.
Esses versículos nos lembram que, mesmo nas trevas iniciais, a luz de Deus brilha,
trazendo ordem e propósito ao universo.
Gênesis 1.6 – 10: Separação do firmamento
Gênesis 1:6-10 nos conduz a uma etapa adicional do processo criativo divino, na
qual Deus realiza uma separação fundamental: a formação do firmamento e a
separação das águas. Esses versículos descrevem um ato de distinção e
organização que moldou o ambiente terrestre e celeste, trazendo ordem e beleza à
criação.
Esse ato de separação é mais do que uma mera divisão física. Ele simboliza a
distinção e a ordem que Deus está trazendo à criação. As águas acima do
firmamento representam o domínio celeste, enquanto as águas abaixo estão
relacionadas à esfera terrestre. Essa separação estabelece limites e fronteiras,
indicando a autoridade divina sobre a criação.
O versículo 11 nos diz: “E disse Deus: ‘Produza a terra relva, ervas que deem
semente, e árvores frutíferas que, segundo as suas espécies, deem fruto que tenha
em si a sua semente sobre a terra.’ E assim aconteceu.” Aqui, testemunhamos o
poder da palavra de Deus mais uma vez. Sua simples ordenação é suficiente para
trazer à existência uma multiplicidade de formas de vida vegetal.
A avaliação divina de que “isso era bom” nos lembra que a criação de Deus é
marcada pela perfeição e pela harmonia. Cada forma de vida vegetal é criada com
propósito e função específicos, contribuindo para o equilíbrio e a beleza da criação
como um todo.
O versículo 13 conclui este trecho: “Houve tarde e manhã, o terceiro dia.” Mais uma
vez, encontramos a marcação do tempo, indicando que a criação é um processo
contínuo e ordenado. O terceiro dia é marcado pela criação da vegetação, e a
contagem dos dias nos lembra a progressão cuidadosamente planejada da obra
criativa de Deus.
A primeira função dos luminares é “fazerem separação entre o dia e a noite”. Esta
separação é fundamental para a vida na Terra, pois estabelece o ritmo natural de
atividade e repouso, delineando os ciclos diários. A luz do dia, proporcionada pelo
sol, contrasta com a escuridão da noite, permitindo que os seres vivos se adaptem
às diferentes condições.
Outra função dos luminares é servir como “sinais”. Eles atuam como guias celestes,
oferecendo orientação e referência para a navegação e a agricultura. As estrelas, em
particular, eram frequentemente utilizadas por povos antigos para determinar
direções e estações.
Os luminares também são designados para marcar as “estações, para dias e anos”.
Isso se refere ao papel que eles desempenham na definição das estações do ano e
na contagem do tempo. O movimento aparente do sol ao longo do ano determina as
mudanças nas estações, e a lua é usada para marcar meses e ciclos lunares.
É importante observar que, na narrativa, Deus não apenas cria a luz, mas também
designa luminares específicos para desempenhar papéis distintos. Isso destaca a
ordenação divina e a precisão com que Deus estabeleceu o funcionamento do
universo.
Em resumo, Gênesis 1:14-19 nos leva a um olhar fascinante para a criação dos
luminares celestes, destacando sua importância na ordenação da Terra e na
marcação do tempo. Esses versículos revelam a beleza e a complexidade do
universo e nos lembram da cuidadosa providência de Deus na criação do cosmos.
Eles também convidam à reflexão sobre o papel dos luminares na vida humana e na
compreensão do tempo e da orientação. Em última análise, a criação dos luminares
celestes é um testemunho da majestade e do propósito divino na formação do
universo.
Da mesma forma, a criação das aves que voam sobre a terra mostra a habilidade de
Deus em dar vida a seres adaptados aos céus. Cada espécie de ave é moldada para
diferentes ambientes e funções, desde os pássaros que cruzam os céus em longas
migrações até as aves de rapina que caçam com destreza.
A avaliação divina de que “isso era bom” reforça a perfeição e a harmonia da criação
de Deus. Cada criatura, desde os menores organismos marinhos até os maiores
monstros marinhos, desempenha um papel único na ecologia marinha, contribuindo
para a complexa teia da vida.
O versículo 23 nos diz: “Houve tarde e manhã, o quinto dia.” Mais uma vez, a
marcação do tempo enfatiza a progressão ordenada da criação. O quinto dia marca
a conclusão da formação dos seres vivos nas águas e nos céus, preparando o
cenário para o evento culminante da criação da Terra.
Mais uma vez, vemos a eficácia da palavra de Deus na criação instantânea de seres
vivos de diferentes espécies. Cada animal é projetado para desempenhar seu papel
específico na cadeia alimentar, na manutenção do equilíbrio e na preservação da
diversidade da vida terrestre.
O versículo 25 conclui essa seção da narrativa: “E Deus fez os animais selvagens
segundo as suas espécies, e os animais domésticos segundo as suas espécies, e
todos os répteis da terra segundo as suas espécies. E Deus viu que isso era bom.”
Mais uma vez, Deus avalia Sua própria criação e declara que “isso era bom”. Cada
animal, de acordo com sua espécie, é uma manifestação da sabedoria e do cuidado
de Deus na formação da Terra.
No versículo 29, encontramos as palavras de Deus: “E disse Deus: ‘Eis que vos tenho
dado todas as ervas que produzem semente, que estão sobre a face de toda a terra,
e todas as árvores em que há fruto que dê semente; ser-vos-ão para mantimento'”.
Aqui, Deus dá ao homem a autoridade e a responsabilidade de cuidar da criação
terrestre.
A palavra “autoridade” não deve ser entendida como um domínio irresponsável, mas
como uma comissão de cuidado e responsabilidade. O ser humano é chamado a
ser um mordomo fiel da terra, cuidando das plantas e dos animais que dela
dependem. A provisão de alimento à base de plantas revela a generosidade de Deus
na sustentação da vida.
A declaração de Deus de que “viu que isso era bom” é repetida ao longo da narrativa
da criação, após cada ato criativo. Cada vez que Deus cria algo novo, Ele avalia Sua
própria obra e a declara como boa. No entanto, no versículo 31, essa avaliação final
é dada após a criação do ser humano, que é a coroação da obra criativa de Deus.
A frase “viu que isso era bom” revela a satisfação de Deus com a ordem e a beleza
de Sua criação. Ela reflete a apreciação de Deus por cada elemento da criação,
desde os céus e a terra até os seres vivos que a habitam. Essa repetição enfatiza a
bondade intrínseca da criação de Deus.
No entanto, a satisfação de Deus vai além de uma mera apreciação estética. Ela
também reflete a ordem e a harmonia que Deus estabeleceu na criação. Cada
elemento se encaixa perfeitamente em seu lugar designado, contribuindo para a
diversidade e a interdependência da vida na Terra.
Essa avaliação final também nos lembra da responsabilidade do ser humano como
mordomo da criação de Deus. O ser humano recebeu autoridade e responsabilidade
para cuidar da Terra e das criaturas que dela dependem. Essa responsabilidade
inclui o cuidado da natureza e a preservação da diversidade da vida.
Em resumo, Gênesis 1:31 captura a satisfação de Deus com Sua obra criativa,
destacando a bondade intrínseca e a harmonia da criação. Essa declaração final
ressalta a importância da criação do ser humano à imagem de Deus como ponto
culminante na narrativa e nos lembra da dignidade e da responsabilidade da
humanidade como mordomos da Terra. A satisfação de Deus também nos convida
a refletir sobre a importância do cuidado responsável da criação e da preservação
da diversidade da vida na Terra. Em última análise, essa satisfação divina é um
convite à apreciação, ao cuidado e à gratidão pela obra maravilhosa de Deus no
mundo que habitamos.
Além disso, Gênesis 1 nos ensina sobre a responsabilidade do ser humano como
mordomo da Terra. A autoridade concedida ao homem sobre a criação não é um
sinal de domínio irrestrito, mas sim um chamado para cuidar e proteger o meio
ambiente. Diante dos desafios ambientais que enfrentamos, essa lição se torna
mais relevante do que nunca. Somos convocados a sermos defensores da
sustentabilidade e a adotarmos práticas responsáveis em relação aos recursos
naturais.
A avaliação divina de que “isso era bom” após cada ato criativo nos convida a
contemplar a bondade inerente à criação. Nosso mundo está repleto de beleza,
generosidade e potencial. No entanto, muitas vezes somos confrontados com
desafios, conflitos e sofrimento. Gênesis 1 nos desafia a buscar e promover o bem
em nosso mundo, a sermos agentes de transformação e a trabalhar pela justiça e
pela paz.
Por fim, Gênesis 1 nos convida a reconhecer o Criador por trás da criação. Cada
elemento da natureza, cada criatura viva, é uma manifestação do cuidado e do
propósito de Deus. Isso nos chama a contemplar a presença divina em nossa vida
diária, a buscar uma conexão espiritual e a viver de acordo com princípios éticos e
morais que honrem o Criador e Sua obra.
2. Responsabilidade Ambiental: À medida que lemos sobre Deus dando ao ser humano a autoridade
sobre a criação, somos lembrados de nossa responsabilidade como mordomos da Terra. Isso nos
dá um motivo de oração para pedir orientação e força para cuidar do meio ambiente de maneira
responsável. Podemos orar para que Deus nos ajude a ser bons administradores dos recursos
naturais, a lutar contra a degradação ambiental e a promover a sustentabilidade em nosso mundo.
3. Compaixão e Justiça: A criação do homem e da mulher à imagem de Deus nos lembra da igualdade
e dignidade de toda a humanidade. Isso nos motiva a orar pela compaixão e justiça em nosso
mundo. Podemos orar pelas pessoas que enfrentam discriminação, injustiça e desigualdade,
pedindo a Deus que trabalhe por um mundo mais justo e igualitário. Também podemos orar para que
a imagem de Deus em cada pessoa seja reconhecida e respeitada.
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