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HELGA CORREIA

Deputada Assembleia da República - Grupo parlamentar do PSD


Newsletter novembro de 2023

ESCOLA BÁSICA 2.3. DE CARREGOSA FORA DO MAPA DAS REQUALIFICAÇÕES


O PSD exigiu do governo uma resposta sobre as razões que o levaram a deixar a escola EB 2,3 de Carregosa fora
do mapeamento dos estabelecimentos de ensino a requalificar. Numa pergunta dirigida ao Ministério da
Educação, redigida pela deputada Helga Correia, é denunciado que a autarquia se recusa a efetuar obras naquele
equipamento, tendo em conta que a responsabilidade cabe ao ministério que tutela.

Notando que Oliveira de Azeméis foi dos primeiros municípios a aderir à descentralização de competências na
área da educação, o texto que suporta a pergunta recorda que o concelho “apresenta um parque escolar com vários
anos e, como todos sabemos, com o passar dos anos os edifícios vão necessitando de obras mais profundas e
estruturais, ou apenas de melhorias que, por vezes podem ser meras reparações pontuais”.

Há, ainda, três escolas a necessitar de uma atenção especial do Ministério da Educação, por exigirem obras de
grande valor, sendo que duas fazem parte do mapeamento de escolas a requalificar, a Escola Básica Dr. José
Pereira Tavares e a Escola Básica de Loureiro, e constam do acordo setorial de compromisso entre o governo e a
ANMP.

“No âmbito da discussão do OE para 2024 esta questão foi levantada, tendo os deputados eleitos por Aveiro ficado
mais uma vez sem resposta” – lamenta-se na pergunta, através da qual se questiona que soluções estão a ser
pensadas para garantir que a requalificação da escola seja efetuada antes da sua transferência da escola para o
Município de Oliveira de Azeméis. Tendo em conta que há um acordo setorial de compromisso entre o governo e
a ANMP, os deputados questionaram a tutela sobre se esta procederia à inclusão desta escola no mapeamento de
escolas a requalificar ao abrigo deste acordo e, se sim, quando vão proceder à sua inclusão tendo em conta o
período particular que estamos a atravessar. Pode visualizar aqui a intervenção.

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA SAÚDA ESCOLA LIVRE DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS

A Escola Livre de Azeméis fez 100 anos e a Assembleia da República aprovou um


voto de congratulação, iniciativa da deputada Helga Correia, no que foi
acompanhada pelo grupo parlamentar do seu partido.

“Com um século de uma longa e rica história, estes cem anos foram marcados pela
persistência, determinação e resiliência dos seus dirigentes, que permitiu
encontrar os caminhos que asseguraram o seu percurso e o seu futuro” – pode
ler-se no texto que suporta o voto, que louva os “valores do companheirismo,
consistência e superação, compromisso, igualdade, respeito pelos valores de uma
sociedade melhor, onde são dadas oportunidades aos jovens para crescerem e
evoluírem como pessoas e atletas, tendo o desporto como motor de uma vida
saudável e acima de tudo uma fonte de valores, que são a chave do sucesso de um
clube de excelência”.

Ao aprovarem este voto, os deputados reconheceram “o exemplo de uma


coletividade eclética” do primeiro clube oliveirense a introduzir o hóquei em
patins, modalidade rainha da coletividade até aos dias de hoje, sendo o único a
desenvolver três modalidades de patinagem – o hóquei em patins, a patinagem
artística e o skate.

Enaltecendo o movimento associativo oliveirense, a Assembleia da República reconhece, através daquele, a


promoção “da democracia e da educação cívica, permitindo juntar as pessoas em prol de áreas e interesses comuns
como o desporto, a juventude, a educação, a cultura ou a ação social”.

“A Assembleia da República congratula a Escola Livre de Azeméis pela comemoração do seu centenário,
enaltecendo o relevante e valioso serviço público prestado ao longo dos últimos cem anos” – concluiu o voto.

Helga Correia | Deputada Assembleia da República | Partido Social Democrata | hcorreia@psd.parlamento.pt


A DISCUSASÃO DO ORÇAMENTO DO ESTADO
O Tribunal de Oliveira da Azeméis, o posto territorial de Cesar da GNR, a requalificação do IC2, a Unidade de
Saúde Mental do CHBV foram alguns dos temas que a deputada Helga Correia levou à Assembleia da República
na discussão do Orçamento do Estado para 2024. Outros assuntos, particularmente da área social, foram,
também, objeto de intervenções da parlamentar social democrata. A intervenção adiada na escola EB 2,3 de
Carregosa também mereceu intervenção, sendo o assunto aqui tratado num texto independente, já que o grupo
parlamentar do partido dirigiu uma pergunta ao Ministério da Educação. Deixamos de seguida um resumo das
diversas intervenções:

Tribunal de Oliveira da Azeméis

As obras no tribunal de Oliveira de Azeméis, dadas como


urgentes, foram “atiradas” para 2025, já que, para 2024,
o OE apenas reserva 200 mil dos 22 milhões de euros
recentemente anunciados para a reabilitação de alguns
edifícios da comarca de Aveiro.

Helga Correia disse-se preocupada com o facto de a


ministra ter categorizado como “urgente a requalificação
dos palácios de justiça de Oliveira de Azeméis e Espinho,
tendo em conta o estado de degradação dos edifícios”,
quando, dos 22 milhões, o ministério pensa despender,
além dos referidos 200 mil euros em 2024, 2,8, 7,4 e 11,5 “Peço que não venham novamente com aquela que tem
milhões em cada um dos anos seguintes. sido a resposta dos últimos anos, porque já não
aguentamos mais essa resposta” – atirou Helga Correia,
questionando “quando estes militares vão ter condições
dignas”, já que as obras pontais realizadas “não
garantem dignidade a quem ali trabalha e às pessoas que
recorrem a este posto”. Pode visualizar aqui a
intervenção.

Infraestruturas rodoviarias e ferroviarias


A deputada Helga Correia acusou o governo de
desrespeito para com o Parlamento e os oliveirenses ao
não cumprir promessa de requalificar o IC2. Em causa,
o não cumprimento de resolução aprovada pela
Assembleia da República, que impunha a requalificação
do troço que atravessa o concelho de Oliveira de
A deputada aveirense identificou os problemas Azeméis.
estruturais verificados no palácio da justiça oliveirense,
depois de em maio de 2022 ter alertado a ministra para “A Assembleia da República aprovou uma resolução
o estado de conservação e, em junho de 2023, ter para a requalificação do IC2. Na altura, os deputados do
questionado de novo a governante. PS do distrito de Aveiro abstiveram-se, com a desculpa
de que os senhores fariam a obra, porque a empreitada
Posto territorial de Cesar da GNR estava inscrita para 2022. O que é certo é que 2022
passou, 2023 está a terminar e a empreitada de
“Volvidos seis anos do anúncio da secretária de estado requalificação do IC2 em Oliveira de Azeméis continua
adjunta da Administração Interna, à época, os militares na gaveta e a rotunda no Pinheiro [da Bemposta]
ainda aguardam pela luz verde”. Foi assim que Helga continua sem solução” – atirou Helga Correia numa
Correia se referiu a processo de construção do posto audição do ministro das Infraestruturas.
territorial de Cesar da GNR, numa audição do ministro
da Administração Interna, a quem referiu estar em crer Outros compromissos com o distrito de Aveiro foram
que “não será má vontade, mas o projeto de arquitetura referidos pela deputada como não tendo sido
tem andado numa roda viva entre o ministério e a respeitados – a ligação da Zona Industrial de Lordelo,
Câmara Municipal”. Vale de Cambra, à A32, a ligação da Zona Industrial de
Ul/Loureiro à EN224 e daí à A1, ao IC2 e à A32, a ligação
A deputada aveirense disse, na ocasião, julgar saber que ao IC2 no Parque do Cercal, a construção de um nó de
o projeto estaria desde o início de novembro no ligação à EN326 na freguesia de Fajões e a requalificação
ministério, “com as respostas às últimas questões e ligação da linha do Vouga à linha do Norte. Veja aqui a
colocadas, mas tem sido um vai e vem de um projeto que intervenção sobre a requalificação da linha do Vouga.
já deveria estar no terreno “.

Helga Correia | Deputada Assembleia da República | Partido Social Democrata | hcorreia@psd.parlamento.pt


2,3 milhões [de euros], como vão fazer isso?”, insistindo
que “o PS que governa e o PS que está no Parlamento”
devem aprovar “a proposta do PSD no sentido de vermos
inscrito no OE a verba inscrita em 2023, que continua
por executar”.

Helga Correia elencou, na ocasião, um conjunto de


“anúncios com pouca ou nenhuma concretização” por
parte do ministério, começando pela “previsão do
aumento de 31,5 por cento no subsídio de apoio aos
cuidadores informais. “O facto é que efetuou um corte de
2,3 milhões de euros relativamente a 2023” – vincou,
para atacar, de seguida, a cooperação com setor social,
para a qual foi prometido “o maior aumento desde
2015”, sendo que, como referiu, “as pessoas e as
instituições do setor social no terreno sentem o
subfinanciamento deste setor, porque o estado transfere
para a entidades do setor social as responsabilidades,
mas não transfere o envelope financeiro fundamental”.
Veja a intervenção aqui.

Unidade de Saúde Mental do CHEDV Setor social

A Unidade de Saúde Mental do Centro Hospitalar de Numa intervenção geral sobre o setor social, a deputada
Entre o Douro e Vouga esteve no centro das atenções da Helga Correia propôs o combate ao subfinanciamento,
audição do ministro da Saúde. Helga Correia recordou mas o Partido Socialista rejeitou a medida. Em cima da
que o diretor executivo do SNS dissera em abril, na mesa, estavam três propostas de aditamento ao OE,
Assembleia da República, que o serviço estaria pronto visando, sobretudo, “previsibilidade e estabilidade” para
até ao final do ano. “Estamos quase no final do ano e o setor.
ainda não saiu da gaveta” – enfatizou a deputada do
Uma das propostas apontava para que o governo
PSD.
aprovasse “o apoio adequado às IPSS, em 2024, de
Na mesma audição, a parlamentar referiu-se ao caos forma a garantir a sustentabilidade financeira das
vivido no SNS, com encerramentos que prejudicam os instituições do setor social e solidário tendo em conta o
utentes, dando-o como sendo “uma marca da custo real por utente, a disponibilidade e reserva vagas,
governação socialista – impostos no máximo, serviços a inflação e o aumento do salário mínimo nacional”. Por
públicos no mínimo”, referindo as consequências outro lado, foi proposta uma “majoração na
sentidas no distrito de Aveiro: não raras vezes os comparticipação, no âmbito da cooperação com o setor
serviços de urgência e cirurgia do Centro Hospitalar do social, quando lhes é atribuído, por decisão judicial, o
Baixo Vouga (CHBV) e a urgência básica do hospital de estatuto do maior acompanhado” e que fosse permitido
Águeda estão encerrados e outros serviços dentre CHBV que as IPSS “possam beneficiar de taxa reduzida de IVA
e do Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga fecham nas empreitadas de construção, conservação, reparação
portas e obrigam os utentes a deslocarem-se a outros e beneficiação dos prédios à luz do que acontece com as
distritos. empreitadas das autarquias”. Veja a intervenção aqui.

A intervenção ficou, ainda, marcada por referências aos Deficientes das forças armadas
casos sociais nos hospitais, onde há 1.600 utentes
internados com alta, e ao “subfinanciamento crónico” da “O Orçamento do Estado volta a não conter a norma que
rede de cuidados continuados, com Helga Correia a exceciona a cativação ou retenção de verbas destinadas
lamentar que não tenha havido “da parte do governo aos deficientes das forças armadas – denunciou Helga
qualquer resolução que conseguisse pôr mão a estas Correia na audição da ministra da Defesa Nacional. A
instituições”. Veja aqui a intervenção. deputada aveirense disse, na ocasião, tratar-se de norma
“da maior justiça, tendo em conta a dívida de gratidão
Cuidadores informais para com estes militares que serviram o país de forma
abnegada”.
O estatuto do cuidador informal tem sido uma das
bandeiras Helga Correia e não discussão do OE não Na mesma audição, a parlamentar recordou que em
fugiu à regra, com a deputada a acusar o governo de maio fora anunciado um sistema informático com vista
“transformar” uma redução de valores em aumento de à atribuição menos burocrática e mais expedita dos
apoio aos cuidadores informais. apoios aos deficientes das forças armadas. Questionou,
na ocasião, se a portaria respetiva já foi assinada, se o
Na audição à ministra da tutela, Helga Correia citou a sistema informático que iria agilizar todos os processos,
proposta do OE onde é referido que serão ampliadas as nomeadamente o da atribuição de próteses já se
medidas em favor dos cuidadores e que é pretensão encontra operacional e, não estando, quando estaria.
desburocratizar, para questionar: “com uma redução de Reveja a intervenção aqui.

Helga Correia | Deputada Assembleia da República | Partido Social Democrata | hcorreia@psd.parlamento.pt

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