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HELGA CORREIA

Deputada Assembleia da República - Grupo parlamentar do PSD


Newsletter outubro de 2023

CONSTRANGIMENTOS NO REGIME DO MAIOR ACOMPANHADO


A deputada Helga Correia defendeu, na Comissão de Trabalho, Segurança Social e Inclusão, a necessidade de se
revisitar o regime do maior acompanhado, de forma a acautelar o bem-estar dos beneficiários e salvaguardar as
questões do foro pessoal. Numa audição à Associação Nacional de Cuidados Continuados, a parlamentar social
democrata disse entender que “há vários constrangimentos a acontecer”, para os quais o Grupo Parlamentar do
PSD tem sido alertado.

A parlamentar aveirense sustentou a sua tese com o facto de os utentes serem transferidos para as estruturas
residenciais para idosos (ERPI), que passam a ter acesso a informação “mais confidencial”, do foro pessoal e
íntimo, deixando no ar a eventualidade de não estar a ser defendido o bem-estar e o interesse dessas pessoas.

“A sensibilização que trazem a este grupo de trabalho é importante, apesar de não ser matéria que depois seja
discutida e seguida por nós“– referiu, na ocasião, Helga Correia na audição à Associação Nacional de Cuidados
Continuados, competência da Comissão de Direitos, Liberdades e Garantias, colocando questões como a criação
de um departamento no ministério, para aventar a hipótese de, com isso, promover-se uma “concentração numa
entidade a nível superior” que pode deixar “os utentes numa situação mais frágil, porque não têm a componente
de humanização que conseguem colocar”. Poderá rever as intervenções aqui e aqui .

NÚMERO DE INTERNAMENTOS SOCIAIS CONTINUA A SUBIR


O número dos chamados internamentos sociais nos hospitais continua a preocupar o PSD, que tem na deputada
Helga Correia a sua principal voz, como ocorreu na Comissão de Saúde, numa audição da CNIS - Confederação
Nacional das Instituições de Solidariedade.

Recordando tratar-se de assunto revestido de “complexidade, pela questão familiar e pela saúde da pessoa”, Helga
Correia lamentou que não haja “resultado no terreno” como consequência da portaria publicada em fevereiro, até
porque o diretor executivo do SNS, em setembro, referiu haver internamento inapropriado de 1.583 pessoas,
quando em março, antes da publicação da portaria, “tínhamos 1.675, o que quer dizer que o governo está a ter
uma atitude reativa a um problema que já conhece há oito anos”.

“Até hoje, não conseguiu criar uma solução integrada no sentido de dar uma resposta efetiva às pessoas no
terreno” – vincou Helga Correia, enfatizando que as “instituições têm acordo de cooperação para as respostas
normais de um valor inferior ao que têm para a resposta prevista na portaria”.

Helga Correia lamentou que as instituições do setor social sofram “um grande subfinanciamento”, estando “a
tentar resolver um problema que o estado não está a conseguir quanto a estes internamentos inapropriados”. A
deputada do PSD revelou que “os números têm vindo sempre a subir, exceto no período de pandemia, em que
houve uma interligação fundamental entre os setores da saúde e social”. Poderá rever as intervenções aqui e aqui .

Helga Correia | Deputada Assembleia da República | Partido Social Democrata | hcorreia@psd.parlamento.pt


CONSTRANGIMENTOS NOS CENTROS HOSPITALARES
DO DISTRITO GERAM MUITA PREOCUPAÇÃO
Os constrangimentos sentidos nos centros hospitalares do Baixo Vouga (CHBV) e de Entre Douro e Vouga
(CHEDV) foram fonte de preocupação no mês de outubro, tendo o PSD promovido duas iniciativas parlamentares
para exigir responsabilidades ao Ministério da Saúde, ambas encabeçadas pela deputada Helga Correia.

Foram dirigidas duas perguntas à tutela, num caso para contestar o “consecutivo” encerramento do serviço de
urgência de cirurgia geral do Hospital Infante D. Pedro e o encerramento da urgência básica do Hospital de
Águeda e, noutro, para exigir respostas sobre o serviço prestado nas urgências de ginecologia/obstetrícia e bloco
de partos do CHBV e do CHEDV.

Na pergunta então dirigida sobre o primeiro caso, os deputados do PSD/Aveiro questionaram o ministro da Saúde
sobre se tem conhecimento dos constrangimentos no Centro Hospitalar do Baixo Vouga, nomeadamente nos
hospitais de Aveiro e de Águeda, por falta de recursos humanos e que soluções estão a ser pensadas para garantir
que não haja novos encerramentos das urgências. No mesmo documento, pergunta-se se está prevista a
contratação de mais recursos médicos para estas unidades hospitalares e, no caso afirmativo, quando e qual o
plano de contratação previsto para ambas.

Questionando o ministro sobre se tem conhecimento dos


constrangimentos que estão a afetar o CHBV e o CHEDV, por falta
de recursos humanos, os parlamentares social democratas querem
saber que soluções estão a ser preparadas para garantir que não haja
novos encerramentos das urgências de ginecologia/obstetrícia e
bloco de partos e se está prevista a contratação de mais recursos
médicos para os dois centros hospitalares, por forma a acautelar
constrangimentos futuros e que conduzem ao encerramento e
encaminhamento dos utentes para outras unidades hospitalares
fora do seu distrito de residência.

ATESTADO MULTIUSO E ESTATUTO DO CUIDADOR


INFORMAL NÃO PODEM FICAR ESQUECIDOS
A deputada Helga Correia tem mantido na ordem do dia o atraso na emissão do atestado de incapacidade multiuso
e o estatuto dos cuidadores informais. Isso mesmo ficou refletido nas intervenções que fez, em nome do PSD, na
discussão, na generalidade, do Orçamento do Estado para 2024 (OE). Em audições ao ministro das Finanças e à
ministra do Trabalho e Segurança Social, a parlamentar aveirense exigiu respostas nos dois campos, desejando
ver garantido que o OE venha a espelhar estas matérias.

Na Comissão de Orçamento e Finanças, Helga Correia acusou o governo de estar a “deixar para trás” as pessoas
que necessitam do atestado de incapacidade multiuso, considerando tratar-se de “matéria que diz muito às
pessoas, sobretudo às pessoas mais frágeis”, que sofrem com o atraso nas juntas médicas de avaliação de
incapacidade, que afeta “os doentes oncológicos e pessoas com deficiência”. Sublinhou, na ocasião, que a perda
de benefícios que afeta as pessoas “põe em causa, muitas vezes, a sua subsistência”.

Já na Comissão de Trabalho, Segurança Social e Inclusão, Helga Correia disse compreender “que o governo sinta
algum incómodo ao falar do estatuto do cuidador informal, porque, verificando a trajetória, constatamos que
tínhamos 30 milhões em 2020 quando era projeto-piloto, com o alargamento em 2022 mantivemos os 30 milhões
e, no ano passado, 31 milhões”.

“Verificamos neste orçamento um corte de 2,3 milhões de euros, o que quer dizer que o governo vai voltar a deixar
os cuidadores para trás” – vincou a deputada social democrata, recordando que está em discussão um projeto de
lei do PSD relativo ao alargamento do estatuto do cuidador informal às pessoas que não partilham a habitação da
pessoa cuidada, para concluir: “deduzimos que a abstenção do PS [naquela discussão], em função do OE, é
irrealista porque se não alargamos a verba para o estatuto do cuidador informal, é certo que a proposta do PSD
não vai ser aprovada pelo PS, porque não estão a orçamentar”. Poderá rever a intervenção aqui.

Helga Correia | Deputada Assembleia da República | Partido Social Democrata | hcorreia@psd.parlamento.pt

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