JORNADA PARENTALIDADE ENCORAJADORA

COMO ORIENTAR OS PAIS SOBRE SUICÍDIO E

AUTOMUTILAÇÃO NA ADOLESCÊNCIA
Infelizmente o número de adolescentes que se
automutilam ou que cometem suicídio está cada vez
maior. E, por não saberem como lidar com a situação,
muitos pais tendem a considerar esse comportamento
como sendo uma bobagem, uma maneira do filho "só
querer chamar a atenção" ou até mesmo pensam que
ele faz isso por que os amigos estão fazendo.

É muito comum os adolescentes ouvirem dos pais

frases do tipo "Você não tem motivos para ficar triste";
"Eu faço de tudo por você!"; "Você não dá valor para o
que tem".

Enquanto psicólogos, precisamos encorajar esses pais

a compreenderem o que pode estar por trás desse
comportamento dos filhos, para que possam oferecer
uma ajuda efetiva. CLIQUE AQUI PARA ACESSAR:
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Existem muitas razões que levam um adolescente a se

autoagredir: alguns fazem isso como uma maneira de se
punir, outros causam a dor física em si como uma forma
de ter algum sentimento, sair de um estado de
dormência e ter a sensação de controle de algo, ou até
mesmo por que preferem sentir a dor que eles mesmos
criaram do que sofrer pela decepção ou mágoa que um
amigo ou familiar causou.
Muitos adolescentes que se sentem profundamente
desencorajados e perdem a autoconfiança, achando
que não têm mais controle sobre sua vida, acreditam
que o suicídio é a única opção.

Muitos acabam escolhendo uma solução

permanente para um problema temporário!

É importante que os pais compreendam o que os filhos

estão pensando, sentindo e decidindo perante os
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O QUE OS PAIS DEVEM FAZER

É importante orientarmos aos pais para que levem
seus filhos a sério. Brigar, castigar, dar sermões e
lições de moral só intensifica o problema e gera
mais desencorajamento.

Falar sobre suicídio e morte é importante para que

os adolescentes saibam que não estão sozinhos e
que sempre há um amanhã, não importa o quão
difícil esteja a situação atual.

Muitos pais têm medo de falar sobre esses

assuntos com os filhos, mas isso gera
distanciamento e desconexão. Os adolescentes
precisam de coragem, confiança e habilidades para
lidar com os altos e baixos da vida.
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SINAIS DE ALERTA
Alguns sinais de alerta que devemos orientar os
pais:
Não mostrar os braços e pernas - usar só blusa
e calça, mesmo no calor;
Desinteresse pelas atividades que antes eram
prazerosas;
Abuso de álcool e drogas;
Agressividade / Revolta;
Isolamento social;
Alterações de sono - trocar o dia pela noite;
Mudanças nos hábitos alimentares;
Pouca higiene;
Queda no rendimento escolar;
Reclamar de tédio com frequência;
Desmotivação
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Os adolescentes vivem de maneira intensa. É importante

que os pais ensinem sobre aprender com os erros.

Os erros são excelentes oportunidades de

aprendizado e não motivos para querer acabar
com a vida!

Muitos adolescentes não se sentem amados por seus pais

e por não se sentirem pertencentes, acabam se
desencorajando e perdendo o sentido da vida.

As reuniões de família são excelentes por proporcionarem

diálogos e encontros frequentes, ensinando os filhos a
focarem na soluções de seus problemas e a pensarem em
alternativas.

Precisamos acolher os pais para que não se sintam

culpados pelo problema do filho, mas que busquem ajuda
para lidarem com as questões. CLIQUE AQUI PARA ACESSAR:
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Aline Cestaroli é psicóloga (CRP: 06/107500), educadora parental
certificada em Disciplina Positiva, Consultora em Encorajamento,
Coordenadora e Coautora dos livros Conectando Pais e Filhos, Vol
1 e 2 e idealizadora do programa Encorajando Pais, um programa de
psicoeducação parental que tem por objetivo encorajar os pais a se
conectarem com os filhos através de uma educação gentil e firme.
Para que possa alcançar e transformar mais famílias, criou o curso
online para psicólogos "Encorajando Pais: práticas clínicas para o
atendimento parental", onde forma facilitadores do programa.

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