Você está na página 1de 3

Deus realiza um controle de qualidade nos frutos que produzimos, nesse

controle de qualidade ele averigua como o fruto se comporta na fase de


floração, transição e amadurecimento.

A floração é um processo interno, não depende de nenhum fator ambiental


particular, ela se dar em resposta a fatores intrínsecos que pertencem a cada
um. Então a floração acontece por causa de um resgate voluntário.

Existem florescer que exibem uma exigência absoluta de um sinal ambiental


correto.

Existe o processo do florescer que só ocorre no lugar certo.

E existe o processo de floração que ocorre mesmo quando os sinais não


acontecem. E quando você floresce mesmo quando a estação está errada.

O florescer é pessoal, interno e é um resgate.

E esta muito ligado ao processo gestacional, para gerar é necessário está


disponível. E essa disponibilidade se inicia antes mesmo da gestação em si,
ela começa no relacionamento, na intimidade, na concordância.

Mas existe a gestação surpresa, aquela não planejada, mas o fruto está lá, se
iniciou a transição, o crescimento do fruto é irreversível, está ligado ao seu
desenvolvimento, quanto mais você se desenvolve, mais o fruto cresce.

Só que o desenvolvimento tem o estado de maturação- maturidade. Que leva a


processos difíceis e muitas das vezes isolados, neste processo o fruto pode
ser separado da planta ou seja do convívio de muitos e levado a está sozinho
em Deus.

Deus irá ti levar a dois lugares a depender do estado em que você se encontra
como fruto: ao vale ou ao jardim

No vale ele vai ti ensinar a depender dele. Somente no vale você se esvazia de
si mesmo e de seu próprio entendimento, somente no vale, você mata sua
própria vontade e se habilita para entrar no jardim.

No jardim você aprende a ser ele e modela seu caráter para se igual a Cristo,
no jardim sua composição, textura, coloração, sabor e aroma é o de Jesus. É o
que na agricultura chamam de senescência- processo que leva a morte dos
tecidos.

No jardim você morre, mas também é protegido por Deus é guardado por ele e
guiado para servir ao seu propósito.

Mas há um outro processo que por mais que a terra seja boa, o clima seja
propício, os fatores ambientais colabore, nada acontece. Há relacionamento, a
intimidade, até o florescer, mas o fruto não chega. Tem o choro, a lágrima, o
querer e o persistir, mas nada acontece.

Talvez, assim como Ana o seu querer esteja vinculado ao responder às


afrontas, eu transformei o meu Samuel em objeto de desforra.

Samuel aqui é o meu sacerdócio, meu chamado, meu filho, meu casamento, é
tudo aquilo que eu desejo muito e tenho apresentado a Deus.

Ana, não queria Samuel para ser mãe, Ana queria Samuel para puder acabar
com sua vergonha e dar uma resposta a sua humilhação. Ela esqueceu a graça.

Seu marido, assim como Deus era bondoso para com ela, agia com zelo e
benevolência, sempre lhe dando porção dobrada. E ela desdenhava e fazia
pouco caso, rejeitando e negligenciando porque não era o que ela queria.

Muitas vezes agimos assim, estamos tão focados nas nossas necessidades
que recebemos como migalhas as porções dobradas que o Senhor nos entrega.

E o que são essas porções dobradas? É algo além do normal, é o sobrenatural


de Deus.

Quando estamos focados em nossas questões pessoais e em nossas almas


sofridas e angustiadas começamos a pular etapas.

O problema de quando pulamos etapas é que nos falta o oxigênio necessário


para continuarmos no caminho. Começamos a definhar e isso acaba
acarretando prejuízos na colheita. Começamos a produzir gazes que minam a
nossa fé, criam buracos, rachaduras que abalam nossos alicerce, tirando
nossa firmeza, começamos a duvidar, nos afastamos da verdade , resultando
na perda da água da vida e o vazio de DEUS que nos leva a morte.

Os nossos Samuels podem nos levar ao afastamento de Deus.

Talvez Ana no decorrer da caminhada, tenha ouvido de Deus a promessa de


que teria filhos, até porque a Bíblia mesmo fala que foi o próprio Deus que
fechou seu ventre, mas a sua prostação não lhe permitia enxergar as coisas
por outro ângulo. O que impedia Ana de receber a bênção não era o meio era a
posição em que ela estava.

Enquanto ela estava prostrada, lamentando e chorando, nada poderia ser feito.
Em 1 Samuel 1. 9 parte final está a chave da vitória de Ana ela levantou. O que
mudou a sorte de Ana não foi seu voto. Foi sua atitude. De sair do lugar onde
estava.

Ela deixou de olhar para os pés e passou a olhar os olhos daquele que podia
mudar a sua história. O ciclo de vingança de Ana a mantinha prostrada, mas
ao olhar nos olhos do Senhor ela escolheu agrada-lo. Ela saiu do vale e foi
para o jardim. Ela não entregou Samuel, porque Samuel nunca foi dela, quando
ela entrou no jardim ela entendeu que já não era ela era Deus. E que tudo era
ele. Ela se entregou para fazer cumprir a vontade dele. O seu milagre iria gerar
um que seria a representação da Trindade na terra. Ele seria juiz, sacerdote e
profeta. Pai, filho e Espírito Santo. Sua submissa ao desejo do coração de Deus
manifestaria a sua glória a um povo que não ouvia Deus falar a muito tempo.

Ana escolheu não mais a si mesmo, mas a Deus. E Deus deu a ela o desejo do
seu coração. Filhos para que ela fosse mãe.

Não podemos deixar que a graça se torne inútil.

Não queira gerar sua vida, queira gerar a glória de Deus, somente ela importa.

Você também pode gostar