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houvesse uma fechadura lá dentro, que tinha se tornado dura, enferrujada e presa, mas
alguma coisa... como você agora se sentir vivo, alerta e equilibrado e você sente como
se essa fechadura agora estivesse brilhante, polida, e agora está cada vez mais e
perfeitamente engraxada e lubrificada, e essa fechadura agora suavemente, suavemente
se abre, abre mais, e quanto mais ela se abre, mais liberto e excitado você se sente!”
O exemplo 1 usa a linguagem de uma forma que os homens esperariam, que os homens
se contentam em ouvir, e que as mulheres normalmente vêem como algo vago e não-
inspirador. Já o exemplo 2 usa a linguagem de forma que os homens acham irritante, e
que as mulheres vêem como intensamente excitante. Os homens vivenciam a linguagem
de formas radicalmente diferentes, e gostam de estilos diferentes de linguagem.
Você pode ter percebido que existem dois tipos incomuns de linguagem usadas no
exemplo 2. Uma é a abstração emocional – as palavras em negrito, como excitante,
alerta e liberdade. Essas palavras são vagas; elas se referem a estados emocionais, sem
te dizer nada sobre o que ver, sentir, ouvir, provar ou cheirar especificamente falando. O
outro tipo, que está sublinhado, representa o extremo oposto – isto é, a linguagem exata
que apresenta informação sensorial explícita – instruções sobre o que ver, o que ouvir, o
que sentir com o tato, o que cheirar, o que provar. Esse tipo de informação especifica
cores, texturas, tons, sabores, aromas.
Já que elas esperam que as palavras produzam emoções poderosas em seus ouvintes e
nelas mesmas, as mulheres normalmente usam a repetição, a fim de espremer tanto
“suco emocional” quanto for possível do ato de descrever uma experiência. Para as
mulheres, ser “detalhista” quer dizer fornecer percepções subjetivas – cores e texturas,
sensações e reações. A fala masculina é baseada em informações. Ela é destinada a te
dar informação suficiente para gerar um mapa mental do evento. A fala feminina é
baseada na experiência. É destinada a te dar informação suficiente para que você
vivencie subjetivamente um evento.