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Bases De Dados

Introdução à Engenharia de Software (Universidade do Minho)

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I nform át ica
n
f
o
r
m
á
t
i
c
a

D
e
p
.
G
e
s

BASES DE DADOS
t
ã
o

DI @2007 Diaposit ivo 1

4.1 Noções de Bases de Dados


I
n
f
o
r
m
á
• Conceitos básicos introdutórios
t
i
c
a • Modelo Relacional

D – Conceitos fundamentais do Modelo Relacional


e
p
.
G
e
– Restrições de Integridade
s
t
ã
o – Metodologias de Desenho de Bases de Dados
Relacionais

DI @2007 Diaposit ivo 2

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O que é uma Base de Dados?


I
n
f
o
r
m
á
• De uma forma genérica, qualquer conjunto
t
i de dados é uma Base de Dados (BD):
c
a – uma agenda com as moradas de pessoas
conhecidas;
D
e
– uma lista de CDs/DVDs;
– um livro;
p
.
G
e – apontamentos tirados nas aulas;
s
t
ã
– os dados guardados nos computadores das
o
Finanças sobre os contribuintes…

DI @2007 Diaposit ivo 3

I
n
O que é uma Base de Dados
f
o
r
Relacional?
m
á
t
i • Base de dados em que os dados são
c
a organizados em conjuntos de tabelas que
estão logicamente relacionadas através de
D campos comuns.
e
p
.
G
e • O utilizador pode consultar uma base de
s
t dados relacional (BDR) sem necessitar de
ã
o conhecer a forma como os dados estão
fisicamente armazenados.
DI @2007 Diaposit ivo 4

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I
n
Para que utilizamos uma Base de
f
o
r
Dados Relacional?
m
á
t
i
c
• Efectuar consultas ad-hoc sobre os dados
a
armazenados.
D
e
p • Exemplo:
.
G – procurar a morada e o telefone dos clientes
e
s do distrito de Viseu que efectuaram, nos
t
ã últimos seis meses, encomendas de maçãs
o
golden num valor superior a 1000 euros.

DI @2007 Diaposit ivo 5

Dados Vs Informação
I
n
f
o
r
m • Os dados representam um conjunto de factos.
á
t
i
c
a • Os dados só se transformam em informação quando
relacionados ou interpretados de alguma forma.
D
e
p • As pessoas, ao tomarem decisões, utilizam a informação e
.
G não os dados.
e
s
t
ã
o
• A informação é uma necessidade diária em qualquer acto
de gestão e tem um papel fundamental na previsão de
actividades e resultados futuros de uma empresa.
DI @2007 Diaposit ivo 6

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I
n
Como criar uma Base de Dados
f
o
r
Relacional?
m
á
• Construir:
t
i – modelo conceptual de dados (MCD);
c
a
Regras de Mapeamento

D Arquitectura
e
p
– modelo lógico de dados (MLD) da BDR
.
G
e
s
t
Conjunto de tabelas relacionadas
ã
o

SGBDR

DI @2007 Diaposit ivo 7

Modelação de Dados
I
n
f
o
r
m
á
• Modelo de dados:
t
i
c
a ¾ Conjunto de ferramentas conceptuais para
descrever os dados, as relações entre os dados, a
D semântica dos dados e as restrições dos dados;
e
p
.
G
e
¾ É uma representação abstracta e simplificada
s
t
de um sistema real, com a qual se pode explicar
ã
o
ou validar as características, no seu todo ou em
partes.

DI @2007 Diaposit ivo 8

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Modelo Conceptual de Dados


I
n
f
o
r
m
á
• Os objectos, as suas características e os
t
i
relacionamentos têm uma representação
c
a
fiel ao ambiente observado.

D
e
• Utilizado ao nível da análise do problema
p
.
a modelar.
G
e
s
t
ã
• Não se restringe o processo de
o modelação aos recursos disponibilizados
por cada tecnologia de implementação;
DI @2007 Diaposit ivo 9

Modelo Lógico de Dados


I
n
f
o
r
m
á
• Os objectos, as suas características e
t
i relacionamentos têm uma representação
de acordo com as regras de
c
a

implementação e limitações impostas por


D
e
algum tipo de modelação (ex: Relacional,
p
. Orientada aos Objectos);
G
e
s

• Resulta da aplicação de regras de


t
ã
o
derivação sobre um MCD;

DI @2007 Diaposit ivo 10

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I
n
Criar o Modelo Conceptual de
f
o
r
Dados
m • Diagrama de Entidades – Relacionamentos
á
t
i – Ponto de partida para o desenho da arquitectura da base de dados.
c
a
– Identifica as “coisas” de maior importância num dado sistema do mundo
real: as entidades, as propriedades das entidades (os atributos), e a forma
como se relacionam entre si (os relacionamentos).
D
e
p
Nome Designação
.
G
NDoc .... #Disc ....
e
s
t Docente Ensina Disciplina
ã
o

– É facilmente compreendido pelos não-especialistas.

DI @2007 Diaposit ivo 11

Conceitos da abordagem E-R


I
n
f
o
r
m Conceito Descrição
á
t Instância Ocorrência de uma entidade
i
c
a Abstracção de objectos ou conceitos do mundo real
Entidade
acerca dos quais queremos guardar informação;

D Atributo Características próprias das entidades;


e
p Envolvimento ou associação entre as instâncias das
.
G Relacionam ento entidades
e
s
t
ã
o Exemplo de entidade e seus atributos:

Docente (NC, nome, morada, localidade, Cód_Postal, telefone, e-mail)

DI @2007 Diaposit ivo 12

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Atributos
I
n
f
o
r
m • O nome de cada atributo deve ser único, singular e não ambíguo
á (utilizar prefixos ou sufixos. Exemplo: Data => Data_entrega ).
t
i
c
a
• Todos os atributos devem ser não decomponíveis. Diz-se então
que os atributos são atómicos, ou que são atributos elementares.

D Nome_aluno Número Disciplinas


e Exemplo de atributo não atómico José Silva 1234 Física, Química, História
p ... ... ...
.
G
e • O conjunto de todos os valores possíveis para um dado atributo
s
t constitui o domínio desse atributo.
ã
o
• Existem vários tipos de atributos: simples, compostos, multivalor e
derivados

DI @2007 Diaposit ivo 13

I
n
f
Tipos de Atributos
o
r
m
NPróprio Apelido
á
Localizações Tempo_Actividade
t
Nome
i
c BI Sexo Número Data_ínicio_activ
a

Funcionário Departamento
D
e
p • Atributos Simples (Exemplo: BI)
.
G
e • Atributos Compostos (Exemplo: Nome)
s
t ⇒Um atributo composto pode ser considerado simples, dependendo da situação a tratar.
ã
o
⇒=> Quando os atributos básicos são tratados separadamente, um atributo composto
entra na entidade com todos os seus atributos básicos ( Funcionário: BI, Npróprio,
Apelido, Sexo)

DI @2007 Diaposit ivo 14

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I
n
Tipos de Atributos
f
o
r NPróprio Apelido
m Localizações Tempo_Actividade
á
t Nome
i BI Sexo Número Data_ínicio_activ
c
a

Funcionário Departamento

D
e
p
.
• Atributos Derivados (Exemplo: Tempo_actividade)
G ⇒Estes atributos devem ser identificados na análise mas não devem fazer parte da
e
entidade pois podem ser calculados.
s
t
ã
o • Atributos Multivalor (Exemplo: Localizações)
=> Para cada atributo multivalor cria-se uma nova entidade Exemplo(Loc_Dep: Número,
Localização)

DI @2007 Diaposit ivo 15

Entidades e Atributos
I
n
f
o
r Que atributos considerar na descrição de uma
m
á entidade?
t
i
c Entidades CÃO e DONO_DO_CÃO vistas pelo veterinário:
a

CÃO nome_do_cão raça sexo ID_do_dono data_nasc peso


D
e
p
.
G
e
s
DONO_DO_CÃO ID_do_dono nome_do_dono endereço saldo_da_conta
t
ã
o

DI @2007 Diaposit ivo 16

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Entidades e Atributos
I
n
f
o
r Que atributos considerar na descrição de uma
m
á entidade?
t
i Entidades CÃO e DONO_DO_CÃO vistas pela administração municipal:
c
a CÃO nome_do_cão raça ID_do_dono data_licen. peso

D
e
DONO_D O_CÃO ID_do_dono nome_do_dono endereço
p
.
G
e
s
t
ã O atributo endereço deveria ser subdividido ? É possível determinar número de
o cães por freguesia ?
=> endereço é um atributo composto que neste caso deveria ser subdividido

DI @2007 Diaposit ivo 17

I
n
Chave Primária e Candidata
f
o
r Instância: Ocorrência particular de uma entidade. Cada instância tem
m de ser identificada univocamente.
á
t
i
c Chave ou Identificador de uma entidade: Atributo ou conjunto de
a
atributos que permitem identificar univocamente uma instância de uma
entidade.
D
e
p Chave primária: Corresponde a uma das chaves possíveis e possui as
. seguintes características:
G
e • unívoca - os atributos da chave primária têm um valor unívoco para
s
qualquer instância;
t
ã • não redundante - se algum dos atributos que formam a chave primária
o
for retirado, os restantes atributos deixam de ser unívocos
• não nula - nenhum dos atributos que formam a chave primária poderá
ter um valor nulo.
DI @2007 Diaposit ivo 18

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I
n
Chave Primária e Candidata
f
o
r Chave candidata: Atributo ou conjunto de atributos que podem ser
m
usados como chave primária de uma entidade.
á
t
i
c
a
Exemplo:

Nome N_Eleitor N_BI Freguesia Rua


D
e
p
.
G
Chaves candidatas:
e
s
N_BI
t
ã
N_Eleitor, Freguesia
o

Obs. Não podem existir na mesma freguesia eleitores com o mesmo


número
DI @2007 Diaposit ivo 19

I
n
Chave Forasteira ou Externa
f
o
Chave forasteira ou chave externa: Atributo ou conjunto de atributos que
r aparecem como chave primária numa outra entidade relacionada.
m
á A chave forasteira permite estabelecer uma ligação (relacionamento) entre as
t entidades representadas.
i
c Exemplo:
a

CÃO n o m e_ d o_ cã o ra ça sex o ID _ d o_ d o n o d a ta _ n a sc p eso

D
e
p
. ID _d o_d ono nom e_d o_d ono endereço s a ld o _ d a _ c o n t a
G
DONO_DO_CÃO
e
s
t
ã O atributo ID_do_dono :
o
na entidade CÃO é uma chave estrangeira
na entidade DONO_DO_CÃO é a chave primária
permite estabelecer uma ligação entre as entidades CÃO e DONO_DO_CÃO
DI @2007 Diaposit ivo 20

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I
n
Relacionamentos
f
o
r
m As entidades não estão isoladas, estão relacionadas com outras
á entidades => é necessário identificar relacionamentos para ser
t
i possível representar correctamente o mundo real.
c
a

Relacionamento: Associação entre entidades


D Relacionamento binário: Associação entre duas entidades
e
p
.
G
Principais elementos de caracterização de um relacionamento:
e
s • Semântica do relacionamento;
t
ã
• Grau ou cardinalidade do relacionamento;
o • Condições de participação das entidades no relacionamento;
• Número de entidades que participam no relacionamento (binário
ou n-ário);
DI @2007 Diaposit ivo 21

I
n
Relacionamentos
f
o Semântica do relacionamento
r
m
Especificada através de uma denominação (construção verbal)
á
t representativa do conceito observado, que deve ser lida da esquerda p/
i
c
direita e de cima p/ baixo.
a

Grau ou cardinalidade do relacionamento


D
e O número de ocorrências de uma entidade, que podem estar
p
.
associadas com uma ocorrência de outra entidade permitem distinguir 3
G tipos de relacionamentos:
e
s
t
ã Relacionamento 1:1 (1 para 1)
o
Relacionamento 1:N (1 para N)
Relacionamento N:M (N para M)

DI @2007 Diaposit ivo 22

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I
n
Relacionamentos
f
o
r Tipos de relacionamentos binários entre entidades (cardinalidade)
m
á
t
1 Dirigido 1
Relacionamento 1:1 Departamento Funcionário
i
c
a
Um departamento é dirigido por um funcionário e um funcionário só pode dirigir
um departamento

D
1 Constituído N
e
Relacionamento 1:N Departamento Funcionário
p
. Um departamento é constituído por vários funcionários e um funcionário só
G pertence a um departamento
e
s
N Trabalha M
t Relacionamento N:M Funcionário Projecto
ã
o
Um funcionário pode trabalhar em vários projectos e num projecto podem
trabalhar vários funcionários

DI @2007 Diaposit ivo 23

I
n
Relacionamentos
f
o
r
m Condições de participação das entidades no relacionamento
á
t
i
c Conceito de participação obrigatória - Uma entidade é de
a participação obrigatória num relacionamento se todas as instâncias
dessa entidade estão relacionadas com pelo menos uma instância
da outra entidade.
D
e
p
.
– Nalguns casos a participação no relacionamento será obrigatória
G e para outros será opcional ⇒ depende das particularidades do
e
ambiente observado e das regras estabelecidas;
s
t
ã
o – Este conceito contribui para o enriquecimento do MD, evitando
ambiguidade.

DI @2007 Diaposit ivo 24

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I
n
Relacionamentos
f
o
r
m Exemplo 1:
á
t
i • Todas as disciplinas têm de ser asseguradas, sendo leccionadas por
c
a
um ou mais docentes;

• Os docentes podem estar dispensados de serviço docente ou podem


D leccionar várias disciplinas.
e
p
.
G Nome Designação
e
s NDoc .... #Disc ....
t
ã
o N M
Docente Ensina Disciplina

DI @2007 Diaposit ivo 25

I
n
f
Relacionamentos
o
r
m Exemplo 2:
á
t
i • Algumas disciplinas não são leccionadas pelo facto de terem sido
c
a
retiradas do plano de estudos;

• Todos os docentes leccionam, pelo menos uma disciplina.


D
e
p
.
G
Nome Designação
e
s NDoc .... #Disc ....
t
ã
o N M
Docente Ensina Disciplina

DI @2007 Diaposit ivo 26

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I
n
f
Relacionamentos
o
r
m Número de entidades que participam no relacionamento
á
t
i • Um relacionamento pode envolver mais do que 2 entidades;
c • As associações binárias entre as entidades podem não mapear de
a
forma correcta a informação desejada.

D
Relacionamentos binários múltiplos:
e
p Os funcionários de uma empresa de prestação de serviços
.
G
podem ser alocados a diferentes projectos e exercer funções distintas.
e
s
t N Utilizada M N Envolve M
ã
o Função Projecto Funcionário
N Desempenha M

DI @2007 Diaposit ivo 27

I
n
Relacionamentos
f
o
r
m Quem é o Analista de Sistemas de um determinado projecto?
á
t – A estrutura necessária para a derivação de um relacionamento
i
c
ternário (ou n-ário) é uma agregação;
a
– A agregação é requerida para expressar a função de um funcionário
em determinado projecto.
D
e
É necessário ter as 3 entidades associadas simultaneamente, através de
p um relacionamento ternário.
.
G
e
s
Funcionário
t M
ã
o N P
Função Alocação Projecto

DI @2007 Diaposit ivo 28

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I
n
Modelo (Lógico) de Dados Relacional
f
o No modelo relacional os dados são organizados recorrendo a uma só
r estrutura simples e familiar: a tabela, também denominada por
m
á
relação.
t
i
c Todos os dados, bem como os relacionamento existentes
a entre estes, são representados por um conjunto de tabelas
(relações) relacionadas entre si:
D • Cada tabela (relação) tem um nome único, pelo qual é
e
p
referenciada;
.
G
• Cada linha da tabela (tuplo) representa um conjunto de factos que
e descrevem uma ocorrência de uma entidade ou um
s relacionamento entre entidades;
t
ã • Cada coluna da tabela (atributo) tem um nome e refere-se a um
o
dado aspecto da entidade ou relacionamento representado;
• Cada relação contém zero ou mais tuplos
DI @2007 Diaposit ivo 29

I
n
Modelo (Lógico) de Dados Relacional
f
o
r
m
Equivalências da notação de descrição de conceitos
á
t
i
c ENTIDADE (Modelo Conceptual de Dados) ATRIBUTO
a
RELAÇÃO (Teoria dos Conjuntos) ATRIBUTO
FICHEIRO (Informática Tradicional) CAMPO

D TABELA (Modelo Relacional) COLUNA


e CLASSE (Modelo Orientado por Objectos) ATRIBUTO
p
.
G
e Departamento
INSTÂNCIA Nº_departamento Nome_departamento
s
t TUPLO 10 Pessoal
ã
REGISTO 14 Comercial
o
LINHA 16 Contabilidade

OBJECTO 18 Informática

DI @2007 Diaposit ivo 30

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I
n
Modelo (Lógico) de Dados Relacional
f
o
r
m Aplicam-se também os conceitos do Modelo
á
t Conceptual de Dados:
i
c – Atributos;
a
– Tipos de atributos (simples, compostos, derivados,
multivalor);
D
e
– Chave primária;
p
.
– Chave candidata;
G
e
– Chave forasteira;
s
t
– Relacionamentos (semântica, cardinalidade,
ã condições de participação, número de tabelas que
o
participam no relacionamento);
– Instância.
DI @2007 Diaposit ivo 31

I
n
Modelo (Lógico) de Dados Relacional
f
o
r Existem três tipos de integridade:
m
á
t • Integridade de domínio: os valores de cada coluna
i
c
devem ser atómicos e pertencentes ao domínio do
a atributo;

• Integridade de entidade: os valores dos atributos que


D correspondem à chave primária não podem ser nulos nem
e
p iguais a outros já existentes na tabela. Notar que, como os
. tuplos são diferenciados pela chave primária, se os valores
G
e dos atributos correspondentes à chave primária fossem
s
t
nulos não seria possível distinguir entre tuplos.
ã
o • Integridade referencial: a chave forasteira numa tabela
deve referenciar sempre uma chave primária existente
numa outra tabela.
DI @2007 Diaposit ivo 32

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I
n
Regras de Mapeamento
f
o Regras de derivação do modelo de dados relacional
r
m REGRAS DE MAPEAMENTO
á
Designação
t #Disc ....
i
Disciplina #Disc Designação .... NDoc
c Disciplina
a N

Leccionada
1
D ....
Docente Docente NDoc Nome
e
p
NDoc ....
....
. Nome
G
e
s
t
Principais factores com influência nas regras de derivação:
ã Grau de relacionamento (1:1, 1:N, N:M);
o Tipo de participação das entidades no relacionamento (obrigatória/opcional);
Tipo de relacionamento (binário, n_ário, etc.);
Atributos multivalor.

DI @2007 Diaposit ivo 33

I
n
Diagrama de ocorrências
f
o
r
m Exemplifica um relacionamento entre entidades.
á
t
i
c
a Professor Ensina D isciplina

D
P1 • • D1
e
p P2 • • D2
.
G
e
P3 • • D3
s
t
ã
P4 • • D4
o

DI @2007 Diaposit ivo 34

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I
n
Relacionamento binário de grau 1:1
f
o
r Caso 1 (1:1) - participação obrigatória das duas
m
á entidades:
t
i · Todos os docentes têm de leccionar uma só disciplina;
c
a
· Cada disciplina tem de ser assegurada por um docente.

D 1 1 P1 • • D1
e Docente Ensina Disciplina
P2 • • D2
p
. Docente (Ndoc, Nome, Tel, #Disc, Prereq) P3 •
G • D3
e
Regra 1 Relacionamento binário de grau 1:1 e participação
s
t obrigatória de ambas as entidades.
ã
o * É apenas necessária uma tabela;
* A chave primária dessa tabela pode ser a chave primária de
qualquer das entidades

DI @2007 Diaposit ivo 35

I
n
Relacionamento binário de grau 1:1
f
o
r
Caso 1 (1:1) - participação obrigatória de apenas uma
m das entidades:
á
t
i
· Todos os docentes têm de leccionar uma só disciplina;
c
a P1 • • D1
1 1
Docente Ensina Disciplina P2 • • D2
P3 • • D3
D Docente (Ndoc, Nome, Tel, #Disc)
e
• D4
p Disciplina (#Disc, Prereq)
.
G Regra 2 Relacionamento binário de grau 1:1 e participação
e
obrigatória de apenas uma das entidades.
s
t
* São necessárias duas tabelas;
ã
o
* A chave primária de cada entidade serve de chave primária na tabela
correspondente;
* A chave primária da entidade com participação não obrigatória tem de ser
usada como atributo na tabela correspondente à entidade cuja participação é
obrigatória.
DI @2007 Diaposit ivo 36

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I
n
Relacionamento binário de grau 1:1
f
o Caso 1 (1:1) – sem participação obrigatória de ambas as
r
m
entidades:
á
t
• Os docentes leccionam uma só disciplina, se não estiverem dispensados do
i serviço docente;
c
a • Cada disciplina é assegurada por um docente, excepto se for opcional e se o
número de inscrições for inferior a 15 alunos.
1 1
Docente Ensina Disciplina P1 • • D1
D
P2 • • D2
e
Docente (Ndoc, Nome, Tel) Leccionar (Ndoc, #Disc) P3 •
p • D3
.
Disciplina (#Disc, Prereq) P4 • • D4
G
e Regra 3 Relacionamento binário de grau 1:1 e participação
s
não obrigatória de ambas as entidades.
t
ã
* São necessárias três tabelas, uma para cada entidade e a terceira para o
o
relacionamento;
* A chave primária de cada entidade serve de chave primária na tabela correspondente;
* A tabela correspondente ao relacionamento terá entre os seus atributos as chaves
primárias das duas entidades.
DI @2007 Diaposit ivo 37

I
n
Relacionamento binário de grau 1:N
f
o Caso 2 (1:N) - participação obrigatória do lado N:
r
m (a participação obrigatória no lado 1 não afecta resultado)
á
t • Os docentes podem leccionar várias disciplinas;
i
c
• Cada disciplina tem de ser assegurada por um só docente.
a P1 • • D1
1 N • D2
Docente Ensina Disciplina P2 •
P3 • • D3
D Docente (Ndoc, Nome, Tel) • D4
e
p Disciplina (#Disc, Prereq, Ndoc)
.
G
Regra 4 Relacionamento binário de grau 1:N e participação
e
s obrigatória do lado N.
t
ã * São necessárias duas tabelas;
o * A chave primária de cada entidade serve de chave primária na tabela correspondente;
* A chave primária da entidade do lado 1 (sem participação obrigatória) tem de ser usada
como atributo na tabela correspondente à entidade do lado N (com participação
obrigatória).
DI @2007 Diaposit ivo 38

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I
n
Relacionamento binário de grau 1:N
f
o Caso 2 (1:N) - participação não obrigatória do lado N:
r
m (a participação obrigatória no lado 1 não afecta resultado)
á
t • Os docentes podem leccionar várias disciplinas;
i
c
• Cada disciplina é assegurada por um docente, excepto se for opcional e se o número
a
de inscrições for inferior a 15 alunos.
1 N P1 • • D1
Docente Ensina Disciplina
P2 • • D2
P3 • • D3
D Docente (Ndoc, Nome, Tel) Leccionar (#Disc, Ndoc)
e • D4
p Disciplina (#Disc, Prereq)
.
G Regra 5 Relacionamento binário de grau 1:N e participação não
e
obrigatória do lado N.
s
t * São necessárias três tabelas, uma para cada entidade e uma terceira para o
ã
relacionamento;
o
* A chave primária de cada entidade serve de chave primária na tabela
correspondente;
* A tabela relativa ao relacionamento terá de ter entre os seus atributos as chaves
primárias de cada uma das entidades.
DI @2007 Diaposit ivo 39

I
n
Relacionamento binário de grau N:M
f
o
r
Caso 3 (N:M) - Quando o grau de relacionamento binário é N:M,
m independentemente do tipo de participação, são sempre necessárias 3
á tabelas.
t
i • Um docente pode leccionar várias disciplinas
c
• Uma disciplina pode ser leccionada por vários docentes
a
P1 • • D1
N M • D2
Docente Ensina Disciplina P2 •
P3 • • D3
D Docente (Ndoc, Nome, Tel) Leccionar (#Disc, Ndoc) P4 • • D4
e • D5
p Disciplina (#Disc, Prereq)
.
G
e
Regra 6 Relacionamento binário de grau N:M
s
t * São sempre necessárias três tabelas, uma para cada entidade e uma terceira para o
ã relacionamento;
o * A chave primária de cada entidade serve de chave primária na tabela
correspondente;
* A tabela relativa ao relacionamento terá de ter entre os seus atributos as chaves
primárias de cada uma das entidades.
DI @2007 Diaposit ivo 40

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I
n
Relacionamentos binários múltiplos
f
o
r Na maioria dos casos, uma entidade pode ter relacionamentos binários
m com diversas entidades, ou seja, relacionamentos binários múltiplos.
á
t
i Exemplo:
c Um aluno pode inscrever-se em vários seminários;
a
Um seminário é dirigido por vários instrutores;
Um instrutor dirige vários seminários.

D
e N M N M
p Aluno Inscrito Seminário Dirigido Instrutor
.
G
e
s 3 entidades 3 entidades
t
ã Aluno (N_aluno, ....) Instrutor (N_Instrutor, ....)
o
Seminário (N_Seminário, ....) Seminário ( ⇐ )
Inscrição (N_Seminário, N_aluno, ...) Direcção (N_seminário, N_Instrutor,..)

DI @2007 Diaposit ivo 41

I
n
Relacionamentos binários múltiplos
f
o Supondo que um aluno tem de ser orientado por um instrutor nos vários
r
m
seminários (a intervenção do aluno é sempre a mesma, mas ocorre em
á vários seminários), seria necessário acrescentar outro relacionamento,
t obtendo-se:
i
c
a N M N M
Aluno Inscrito Seminário Dirigido Instrutor
N 1
D
Orientado
e
p
.
O novo relacionamento dá origem às seguintes entidades:
G
Aluno (N_aluno, ...., N_instrutor, ...)
e
s
Instrutor (N_Instrutor, ....)
t O Modelo final seria:
ã Aluno (N_aluno, ...., N_instrutor, ...)
o Instrutor(N_Instrutor, ....)
Seminário (N_Seminário, ....)
Inscrição (N_Seminário, N_aluno, ....)
Direcção (N_seminário, N_Instrutor,...)
DI @2007 Diaposit ivo 42

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I
n
Relacionamentos binários múltiplos
f
o Supondo ainda, que o mesmo aluno pode ter vários instrutores, que poderão ser
r diferentes consoante o seminário (intervenções diferentes em cada seminário ), o
m
relacionamento “orientado” passaria a ser do tipo N:M.
á
t
i
c O modelo final passaria a ser:
a

Aluno (N_aluno, ....)


Instrutor(N_Instrutor, ....)
D Seminário (N_Seminário, ....)
e Inscrição (N_Seminário, N_aluno, ....)
p Direcção (N_seminário, N_Instrutor,...)
. Orientação (N_aluno, N_Instrutor,...)
G
e
s
t Questão:
ã Quem é(são) o(s) orientador(es) de um aluno num dado seminário ?
o
só é possível determinar quais são os instrutores de um seminário e quais são os
orientadores de um dado aluno.

DI @2007 Diaposit ivo 43

I
n
Relacionamentos ternários
f
o
r
m
Seminário
á M
t
i
c N P
a
Aluno Inscrito Instrutor

D Regra 7 Relacionamento ternário (e superior)


e
p
. * São sempre necessárias quatro tabelas, uma para cada entidade e uma quarta para o
G relacionamento;
e * A chave primária de cada entidade serve de chave primária na tabela correspondente;
s
* A tabela relativa ao relacionamento terá de ter entre os seus atributos as chaves primárias
t
ã
de cada uma das entidades;
o

* Num relacionamento de grau n são necessárias n+1 relações, de modo inteiramente


idêntico.

DI @2007 Diaposit ivo 44

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I
n
Relacionamentos ternários
f
o
r
m
á
O modelo final passaria a ser:
t
i
c Aluno (N_aluno, ....)
a
Instrutor (N_Instrutor, ....)
Seminário (N_Seminário, ....)
D Inscrição (N_Seminário, N_aluno, N_instrutor,....)
e
p
.
G
e
s Obs.: Se cada aluno tiver um só instrutor num dado
t
ã seminário, a chave primária da entidade seria somente
o
N_Aluno, N_seminário

DI @2007 Diaposit ivo 45

I
n
Resumo das regras do método
f
o
r
Entidade-Relacionamento
R e la c io n a m e n to N º E n tid a d e s O b serva çõ es
m
á 1 :1 A C h a v e p rim á r ia p o d e s e r a c h a v e d e
1 q u a lq u e r d a s e n tid a d e s .
t
i 1 :1 A C h a v e d a e n tid a d e c / p a rtic ip a ç ã o n ã o
c 2 o b rig a tó r ia te m d e s e r a tr ib u to n a o u tra .
a
1 :1 A e n tid a d e d o r e la c io n a m e n to te r á c o m o
3 a trib u to s a s c h a v e s d e a m b a s a s e n tid a d e s

D 1 :N A C h a v e d a e n tid a d e d o la d o 1 te m d e
e 2 s e r a tr ib u to n a e n tid a d e d o la d o N .
p
. 1 :N A e n tid a d e d o r e la c io n a m e n to te r á c o m o
3 a trib u to s a s c h a v e s d e a m b a s a s e n tid a d e s .
G
e
s
N :M A e n tid a d e d o r e la c io n a m e n to te r á c o m o
t 3 a trib u to s a s c h a v e s d e a m b a s a s e n tid a d e s .
ã
o
A e n tid a d e d o r e la c io n a m e n to te r á c o m o
N +1 a trib u to s a s c h a v e s d e to d a s a s e n tid a d e s .

DI @2007 Diaposit ivo 46

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I
Construção de Modelo de Dados
n
f
o
Relacional pelo método de
r
m
á
Entidades-Relacionamentos
t * Construir o Diagrama de Entidades-Relacionamentos (DER): MCD
i
c • Identificar todas as entidades importantes para a situação a tratar;
a
• Identificar todos os relacionamentos;
• Identificar todos os atributos relevantes e associá -los a cada uma das
D entidades já definidas;
e
p • Identificar as chaves primárias de cada entidade;
.
G
• Desenhar o Diagrama de Entidades-Relacionamentos.
e
s
t
ã * Aplicar Regras de Mapeamento a cada relacionamento do DER.
o

MLD
* Conjunto de tabelas relacionadas (e normalizadas). SGBDR

DI @2007 Diaposit ivo 47

I
n
4.2 Sistemas de Gestão de Bases
f
o
r
de Dados
m
á
• Introdução ao Microsoft Access
t
i
c
• Criação de tabelas e definição de
a
relacionamentos
D
• Ferramentas de interrogação de Bases de
e
p
Dados
• Formulários e Relatórios
.
G
e
s
t
ã
o

DI @2007 Diaposit ivo 48

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