Sorrisos sem alma, os fantasmas da ira. Deslizes, dilemas, feridas mantidas abertas Pelas algemas da hipocrisia.
O passado que a gente adia nos visita todo dia.
Mesa mesa incrível incrível
Mesa mesa mesa mesa
O passado que a gente adia nos visita todo dia.
O passado que a gente adia, um dia chega.
Eu vi uma saída quando encarei a mim.
Eu não espero que o outro me entenda Nem tenho esperança de que alguém se arrependa. E, se arrependimento matasse, não seria o meu fim: Ao contrário, eu nasci de novo ao me aceitar assim.
Quando parei de me manter em segredo
Abracei a coragem e o medo E, mais do que poder contar minha dor, Hoje eu conto comigo, enfim.
Sim, o passado que a gente abraça Um dia passa.
Aquele que consegue dizer “eu me aceito” Está abraçando a sua história. Então, lembra que cicatriz não é defeito: É trajetória.