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Estratégias de Relaxamento e Gestão Da Dor
Estratégias de Relaxamento e Gestão Da Dor
Respiração diafragmática
Deve treinar esta técnica frequentemente e usá-la quando estiver especialmente nervoso(a)
ou stressado(a) ou sentir um ataque de pânico.
Vamos começar:
Sente-se confortavelmente e coloque uma mão sobre o seu estômago e outra em cima do
peito. Deve sentir o diafragma a mover-se, não o peito. Feche os olhos, se preferir.
Agora comece a respirar lentamente. À medida que o faz, repare na sensação do ar a entrar e
a sair das suas narinas, sinta o seu corpo.
Agora, lentamente, faça uma inspiração lenta e prolongada pelo nariz contando até quatro e
sustenha contando até dois. Expire pela boca contando até quatro.
Volte ao seu ritmo normal de respiração e abra lentamente os seus olhos. Inicialmente faça o
exercício 2/3 minutos e posteriormente 5/10 minutos.
Vídeos:
https://www.youtube.com/watch?v=Px54tGh4Ub8&ab_channel=HospitaldeCl
%C3%ADnicasdePortoAlegre
https://www.youtube.com/watch?
v=OskTr6x_gzU&t=80s&ab_channel=FisioterapiaRespiratoria
5 coisas que consegue ver (ex: objetos; contar quantos carros cinzentos encontra…);
4 coisas que pode ouvir (p.ex fechando os olhos e procurando identificar todos os sons
que consegue captar; focando a atenção numa música e tentando identificar os
instrumentos musicais);
3 coisas que pode sentir (p.ex tocar num tecido, numa superfície, sentir os pés na relva
ou na areia…);
2 coisas que pode cheirar (p.ex uma vela, perfume…);
1 coisa que pode saborear.
Exercício de imaginação
Escolha um objeto que usa todos os dias – a chávena do café, por exemplo, e utilize-o como
ponto de concentração. Pense na sensação na pele quando pega na chávena, a sensação de
quando lhe toca com os lábios, o que costuma fazer com o objeto. Pense no som do beberricar
do café, no som da chávena a ser pousada… Projete tudo isto com a mente enquanto foca o
objeto.
Deite-se ou sente-se numa posição que lhe seja confortável. Feche os olhos se se sentir
confortável em fazê-lo.
Comece por inspirar fundo e notar a sensação do ar a encher os pulmões. Segure a respiração
durante uns segundos.
Liberte a respiração lentamente e deixe que a tensão saia do corpo. Inspire novamente e
sustenha a respiração.
Agora foque a sua atenção nos pés. Comece por contrair os pés ao dobrar os dedos e a planta
do pé. Mantenha a tensão e note a sensação que lhe dá.
De seguida foque a atenção nos gémeos das pernas. Contraia estes músculos e note como os
sente.
Liberte a tensão dos gémeos e note como sente estes músculos relaxados e soltos. Lembre-se
de continuar a respirar fundo.
De seguida contraia as coxas e os glúteos. Pode fazer isto ao pressionar uma coxa contra a
outra. Contraia os músculos mas não ao ponto de provocarem dor.
Liberte a tensão. Note como se sente relaxado e estes músculos estão soltos.
De seguida passamos para a barriga e o peito. Pode contrair estes músculos ao encolher a
barriga. Encolha um pouco mais e aguente a tensão.
Liberte a tensão e deixe que o corpo caia mole sobre a superfície onde se encontra. Permita-se
sentir o relaxamento do seu corpo.
Continue a respirar fundo, lentamente. Quando inspira, sinta a sua barriga a crescer e aguente
durante uns segundos.
De seguida, contraia os músculos das costas ao tentar juntar os ombros para trás. Mantenha a
contração destes músculos sem que leve à dor.
Liberte a tensão das suas costas e sinta-a a abandonar o seu corpo lentamente. Surge uma
sensação nova de relaxamento total. Note como o seu corpo fica tão diferente quando está
relaxado, e permita-se senti-lo.
Agora contraia os braços desde as mãos até aos ombros. Cerre as mãos e faça força até aos
ombros. Aguente.
Liberte a tensão dos braços e ombros. Note como os dedos, as mãos, os braços e os ombros se
relaxam. Note como ficam pesados e soltos.
Finalmente contraia o seu corpo todo. Os pés, as pernas, a barriga, o peito, os braços, os
ombros, o pescoço e a cara.
Agora liberte toda a tensão acumulada e permita que o seu corpo fica pesado e relaxado.
Imaginação focada
A dor, sendo um estímulo poderoso, tende a chamar a atenção para si, o que resulta numa
centração no interior em detrimento do exterior; para além disso, sendo também um estímulo
aversivo, suscita emoções negativas e sofrimento, nas quais haverá também uma centração da
atenção. O que se pretende, com as estratégias de distração, é propor uma situação ou tarefa
suficientemente atraente e envolvente que permita a centração nessa mesma tarefa,
colocando os estímulos menos agradáveis em segundo plano ou, então, que a sua perceção
seja menos intensa e central.