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Cultura Escolar
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 3
Prezado aluno!
Bons estudos!
2 O AMBIENTE ESCOLAR
Segundo Monteiro (2014), desde a década de 1980, com o avanço das ideias
construtivistas, principalmente nos cenários educacionais, começaram a surgir
questionamentos importantes sobre o que é preciso para que as crianças se
alfabetizem. Quais são os recursos necessários para facilitar a aquisição dessa
habilidade? Quais são os métodos utilizados para essa alfabetização e quais são as
implicações dos preceitos do professor? Essas são algumas das questões que levam
à definição do ambiente escolar.
Com a difusão do ideário construtivista, para o qual o foco é a criança e seu
processo de conceitualização da escrita, a interação da criança com esse objeto de
conhecimento ganhou uma grande importância nos encaminhamentos pedagógicos.
A ideia básica é que os aprendizes da linguagem escrita reflitam sobre os sistemas
representacionais e adquiram seus símbolos gráficos e suas regras de funcionamento
a partir do contato intensivo com a linguagem e da participação ativa nas práticas
adultas de leitura e escrita (MONTEIRO, 2014).
A partir dessa citação, a ideia construtivista de competência infantil sugere que
a exposição das crianças ao material escrito e sua participação ativa na prática de
alfabetização de adultos podem fortalecer os conceitos de alfabetização.
E com base nesse princípio, a necessidade de criar um ambiente para a
alfabetização também se tornou evidente. Talvez seja importante lembrar o que é
construtivismo ao começar a abordar o assunto. Isso é especialmente verdadeiro para
apontar que isso muda o foco de "ensinar" para "aprender" e muda muito nossa
abordagem de leitura e escrita.
A aprendizagem contribui para o desenvolvimento porque não copia nem
reproduz a realidade. No conceito construtivista, aprendemos quando podemos
desenvolver uma representação pessoal do objeto ou conteúdo do mundo real que
queremos aprender (COLL et al; 2006).
Essa sofisticação significa aproximar-se de tal objeto ou conteúdo para
apreendê-lo. Não é uma aproximação vazia partindo do zero, mas baseada em
experiências, interesses e conhecimentos prévios que poderiam explicar a novidade.
Com base nas citações do autor, podemos perceber que, ao lidarmos com objetos de
conhecimento de leitura e escrita, precisamos atentar também para o conceito de
representação. Este conceito é a base para o desenvolvimento do trabalho
alfabetizador.
A representação cria significado na criança sobre os objetos particulares que a
cercam e criam a experiência. Você pode pensar que em um mundo cercado por
sinais, símbolos, gráficos e sons, as crianças tentariam rapidamente estabelecer
relações entre esses elementos e representá-los.
Imagine uma criança que usa letras e desenhos rotineiramente em casa. Essa
experiência nos leva a fazer associações e combinações desses símbolos para
construir expressões. Logo, o creme dental “X do ursinho” passa a ser o seu preferido
e assim ela irá identificá-lo no mercado ao realizar as compras com a família, por
exemplo.
Imagine uma criança em idade pré-escolar. Ao lidar com livros infantis com
muitas figuras e poucas palavras, as crianças rapidamente entendem que essas
palavras representam o que as figuras estão dizendo. A escrita representa, assim, a
possibilidade de usar imagens e palavras para criar uma compreensão da história
apresentada na obra.
Portanto, com base no que vimos, partimos do pressuposto de que o ambiente de
leitura é aquele em que os alunos estão imersos em letras, símbolos, gráficos,
palavras escritas, figuras e sons que podem gerar significado e expressão. O
ambiente literário também é aquele em que os alunos são sempre estimulados a
desenvolver autonomia e se engajar em práticas relacionadas à abordagem de
aspectos relevantes da pesquisa. Ao usar os vários recursos desse ambiente, os
alunos podem criar e desenvolver as habilidades de que precisam para ler e escrever,
além de criar e compreender o significado.
Quando pensamos em recursos, pensamos em tudo, desde folhas em branco
até tintas, lápis, argila e todo tipo de material que pode ser usado para representar as
letras que aprendemos e outros personagens gráficos. Podemos concluir que quanto
mais disponíveis esses elementos com os quais uma pessoa pode interagir e
experimentar, mais fácil é ler e escrever.
Outra característica importante do ambiente de alfabetização é sua capacidade
de possibilitar a participação e interação dos alunos no processo de alfabetização.
Isso pode ser rastreado por meio do uso de atividades em grupo e observação e
monitoramento contínuos dos diferentes níveis em que os alunos estão.
Um ambiente de alfabetização tem a capacidade de interessar, motivar, inspirar
e desafiar os alunos a continuar aprendendo a ler e escrever. Além disso, esse
ambiente sempre deixa claro para os alunos que a escrita e a leitura têm intenções e
funções muito úteis em seu dia a dia. É importante ressaltar que o ambiente literário
não se encontra apenas nas escolas, mas também em torno delas. Afinal, ler e
escrever são objetos sociais necessários que existem no cotidiano das pessoas.
2.1 Escola
• Sociedade aprendente;
• Competências;
• Concorrência;
• Relações de emprego/trabalho;
• Empregabilidade;
• Gestão da diversidade.
Autogestionária
Princípios: autonomia e descentralização. Segundo a pesquisa de Libâneo
(2001), esse tipo de gestão escolar caracteriza-se pela responsabilidade
compartilhada sem direção centralizada. Nega a autoridade e a institucionalização da
organização e gestão escolar. Os grupos são administradores e criam e impõem suas
próprias regras.
Características:
Interpretativa
Libâneo (2001) afirma que esse tipo de gestão escolar trabalha com
experiência subjetiva e interação social. Nessa gestão, as escolas são subjetivamente
construídas socialmente, não dadas, acabadas ou objetivas.
Características:
Democrática-participativa
Fonte: bit.ly/41moxCZ
A educação deve transmitir, de fato, de forma maciça e eficaz, cada vez mais
saberes e saber-fazer evolutivos, adaptados à civilização cognitiva, pois são
as bases das competências do futuro. Simultaneamente, compete-lhe
encontrar e assinalar as referências que impeçam as pessoas de ficar
submergidas nas ondas de informações, mais ou menos efêmeras, que
invadem os espaços públicos e privados e as levem a orientar-se para
projetos de desenvolvimento individuais e coletivos. À educação cabe
fornecer, de algum modo, os mapas de um mundo complexo e
constantemente agitado e, ao mesmo tempo, a bússola que permita navegar
através dele (DELORS, 1998 p. 89).
Aprender a conhecer
Aprender a fazer
Bullying
COLL, C. et al. O construtivismo em sala de aula. 6. ed. São Paulo: Ática, 2006.
LOPES, N. O que é o projeto político pedagógico (PPP). Gestão Escolar, [s. l.], 1
dez. 2010.