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Aula 00

Lei de Acesso à Informação p/ Secretaria de Administração Penitenciária (SAP/SP)

Professor: Marcos Girão


Leis de Acesso à Informação p/ Agente Penitenciario SAP/SP
Prof. Marcos Girão

Aula 00 - Lei de Acesso à Informação (Parte I)

SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ................................................................................... 2
I – LEI Nº 12.527/11 – LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO (LAI) ............. 7
1. Conceitos Introdutórios ................................................................... 7
2. Quais as diretrizes da LAI?............................................................... 8
3. Quem deve subordinar-se à LAI? ..................................................... 9
4. O que compreende o ACESSO À INFORMAÇÃO? .............................. 15
Questões da Aula ............................................................................... 41
GABARITO .......................................................................................... 46

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Prof. Marcos Girão

APRESENTAÇÃO

Olá, queridos alunos!

Primeiramente, gostaria de compartilhar minha alegria e privilégio em tê-


los como meus futuros alunos nessa jornada preparatória para o já autorizado
e iminente concurso SAP/SP 2016, para o cargo de Agente de
Segurança Penitenciária.

Falando um pouco sobre mim, sou, com muito orgulho, Analista do


Banco Central, lotado no Departamento de Segurança, na sede do órgão
em Brasília.

Minha formação acadêmica é em Gestão Pública, pela FATEC – Curitiba,


e sou pós-graduado em Segurança Pública pela Faculdade Darcy Ribeiro.

Dentre as mais diversas atividades já exercidas, tive a alegria de


participar de um importante Grupo de Trabalho que desenvolveu a Política de
Segurança do Banco Central e o Plano Diretor de Segurança do Banco para o
biênio 2012-2014. Além disso, fui convidado pela Cesgranrio para ministrar
disciplinas de Segurança Institucional no Procap (Programa de Capacitação)
do grupo de técnicos nomeados em junho de 2012. E mais: sou o
representante do Departamento de Segurança para a ministração das palestras
“Cultura de Segurança” e “Proteção do Conhecimento” para os novos
servidores, terceirizados e menores aprendizes.

Minha experiência no ensino para concursos públicos começou em 2009,


ministrando aulas presenciais de Legislação de Trânsito, fruto de experiência
como estudante dessa disciplina durante os dois anos anteriores.

Ainda no ano de 2010, concorrendo a um dos concursos mais disputados


do país, logrei aprovação para o cargo de Técnico do Banco Central do Brasil
(área de segurança). Aí, amigos, não perdi tempo!!! A partir também das
muitas horas dedicadas de estudo nas disciplinas relativas à Segurança
Corporativa, dos variados cursos oferecidos pelo Banco nos quais participei,
iniciei o desenvolvimento de mais um projeto de ensino: Segurança
Corporativa e Legislação Específica para Concursos.

Nos últimos sete anos, mesclando as áreas de Direito de Trânsito, Direito


Penal e Segurança Corporativa, ministrei, modéstia a parte, com enorme
sucesso, cursos presenciais e cursos on-line em Fortaleza (minha terrinha
natal!) e em Brasília (a terrinha adotiva!) voltados para os concursos.

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Os feedbacks que temos recebido de nossos alunos têm sido


fantásticos! Para vocês terem uma ideia, vejam só exemplos dos vários
comentários positivos que recebemos nesses últimos meses:

“Prof. Girão, sei que não me conhece, mas não podia deixar de agradecer pelo
que fez por mim. Tenho certeza de que as suas aulas foram fundamentais para
minha aprovação no concurso de Policial Legislativo Federal da Câmara dos
Deputados. Durante toda minha preparação só estudei pelo seu material para
as matérias específicas do edital que vc preparou. Saiu hoje a tão desejada
nomeação. Acabei ficando em 1° Lugar neste certame e hoje divido com
vc minha alegria. Valeu Professor, muito obrigado por me proporcionar o
conhecimento necessário para a tão sonhada aprovação. Continue trilhando o
sonho de muitos concurseiros! Forte Abraço! Deus proteja vc e sua família.”

“Valeu professor pela dedicação do senhor nas aulas. Fique sabendo que cada
detalhe das suas explicações não são em vão, nos ajuda bastante. Tanto é que
fui aprovado no concurso do STF para segurança judiciária em segundo
lugar. E eu quero dedicar essa vitória ao senhor, e toda essa realização só
aconteceu ao DEUS todo poderoso. Valeu, mesmo! Que o Sr. JESUS guie todos
os seus passos para que todos os seus se realizem. 2º Lugar STF – Técnico
Judiciário Especialidade Segurança.”

“A didática e forma de ensino é excelente, para os adeptos a forma de estudo


em PDF. Continue assim. Trabalho excepcional."

"Olá, bom dia! Gostaria de agradecer ao professor Marcos Girão pela


aprovação em 1º lugar para o cargo de provimento efetivo de Agente de
Trânsito Vistoria Veicular Detran-MT... Ambas as disciplinas gabaritei as
questões.... Muito Obrigada!!!!"

"Professor, venho apenas para agradecer o curso para o MPU 2015. Logrei êxito
como 1º lugar para SP e agradeço ao senhor. Obrigado pelo curso e pela
qualidade do material, os quais foram fundamentais para minha aprovação.
Abraço!!! Que Deus o abençoe sempre!

Então, o que está esperando?! Vem com a gente!

Nosso presente curso une, em um formato simples, sistemático e


analítico, o estudo das duas normas Acesso à
relativas ao tema
Informação, cobradas na parte de Conhecimentos Gerais do
conteúdo programático do Edital SAP/SP 2013 para o cargo citado.

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A ideia é trazer em nossas aulas uma visão prática de um concurseiro,


alguém acostumado à vivência de inúmeras provas e que possa, dentro da
dinâmica do curso, trazer dicas, macetes e bizus de como obter sucesso com o
“jeito de ser” da organizadora desse úlitmo certame, a Vunesp.

E sobre a Vunesp, não há muito o que falar. Ela aplica a metodologia de


múltipla escolha e tem um número razoável, mas não tão grande, de questões
sobre todos os temas que aqui estudaremos. E o que fazer então, professor??

Fiquem tranquilos, pois a nossa metodologia é a de trabalhar com um


mix de muitas questões das principais bancas organizadoras de concursos de
nosso país, principalmente as do Cespe, banca campeã em questões sobre tais
temas. Apesar de utilizar metodologia diferente (Certo/Errado), suas questões
são muito inteligentes e excelentes para deixá-los bem preparados. Assim,
garanto que vocês, meus alunos do Estratégia, estarão afiadíssimos e prontos
para enfrentar qualquer questão Vunesp ao final de nossa jornada.

Em algumas aulas, por exemplo, você verá itens soltos de questões


Vunesp, formatados na metodologia Certo/Errado. Fiz assim com o único
objetivo de tornar o estudo o mais didático possível, contextualizando o item
com o assunto estudado. Sempre que o contexto estudado permitir, trarei, é
claro, questões no formato de múltipla escolha também. Fiz esse método em
vários outros cursos por mim ministrados, cujas bancas eram de múltipla
escolha, e o feedback recebido dos alunos foi muito bom!

O objetivo será o de fornecer a vocês, caros alunos, um expressivo


quantitativo de questões de concursos recentes as quais lhes proporcionarão
uma excelente preparação para o próximo certame SAP/SP.

Ah, e quando for necessário ou o número de questões sobre o tema não


for tão vasto, contrataremos os serviços da mais nova organizadora do
pedaço: a banca “Estratégia e Marcos Girão”.

De um jeito ou de outro, todas serão comentadas no decorrer das


explanações e estarão, ao final, disponibilizadas em forma de lista.

Beleza?

Vejamos então como será o cronograma do nosso curso, de teoria e


exercícios:

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Aula Tópicos Abordados Data

Aula 0 Lei nº 12.527/11 – Lei de 03/02


Demonstrativa Acesso à Informação – Parte I

Lei nº 12.527/11 – Lei de


05/02
Aula 1 Acesso à Informação – Parte
II

Decreto SP nº 50.852/2012 10/02


Aula 2
(Parte I)

Decreto SP nº 50.852/2012 12/02


Aula 3
(Parte II)

Beleza?

Vamos então começar essa boa viagem em busca de sua vitória!

Um grande abraço,

Marcos Girão

 Para tirar dúvidas e ter acesso a dicas e conteúdos gratuitos, acesse


nossas redes sociais:

https://www.facebook.com/ProfMarcosGirao

https://www.youtube.com/channel/UCsjAzxopmLjgmxkeR1Lo6wQ

@prof_marcos_girao

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Observação importante: este curso é protegido


por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei
9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação
sobre direitos autorais e dá outras providências.

Grupos de rateio e pirataria são clandestinos,


violam a lei e prejudicam os professores que elaboram
os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe
adquirindo os cursos honestamente através do site
Estratégia Concursos. ;-)

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I – LEI Nº 12.527/11 – LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO


(LAI)

1. Conceitos Introdutórios

O acesso à informação pública está sendo uma revolução dentro da


relação entre o Estado e o cidadão. Naturalmente, o Estado só será um dia
“controlado” pelos cidadãos no momento em que estes tiverem em mãos
informações corretas e atuais sobre as atividades governamentais e seu
processo decisório.

O conceito republica postula que os cidadãos devem ter informações


sobre o funcionamento do Estado para poderem, assim, fiscalizá-lo. E com esta
fiscalização, irão cobrar mais e melhorar a atuação deste Estado na promoção
das políticas públicas.

A Lei de Acesso à Informação (a chamaremos de LAI daqui para


frente) veio, portanto, dar uma ferramenta a mais para que os cidadãos
fiquem bem informados sobre as ações e decisões tomadas no âmbito estatal.

Este movimento para alterar a condição do cidadão veio assegurar e


possibilitar o controle social estabelecido em três dos dispositivos pela
Constituição Federal em 1988: o inciso XXXIII do art. 5º, o inciso II do §3º do
art. 37 e o §2º do art. 216. Vamos revê-los:

Art. 5º (...)

XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos


informações de seu interesse particular, ou de interesse
coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de
responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível
à segurança da sociedade e do Estado;

Art. 37. (...)

§ 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário na


administração pública direta e indireta, regulando especialmente:

II - o acesso dos usuários a registros administrativos e a


informações sobre atos de governo, observado o disposto no
art. 5º, X e XXXIII;

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Art. 216. (...)

§ 2º - Cabem à administração pública, na forma da lei, a gestão


da documentação governamental e as providências para franquear
sua consulta a quantos dela necessitem.

A existência da LAI é um passo fundamental para que o relacionamento


entre o cidadão e o Estado passe para um plano superior e que a própria noção
de cidadania seja alterada em nossa sociedade. Assim, espera-se que o
normativo avance na descoberta pela população de como efetivamente
funciona o Estado e como ele pode ser melhorado.

Já de cara é importante você saber que a partir da LAI, a regra é,


portanto, de que a informação deve ser pública e aberta a todos. A nova
lei busca alterar a cultura do sigilo que é predominante em muitas áreas do
setor público. Em uma cultura de segredo, a gestão pública é pautada pelo
princípio de que a circulação de informações representa riscos. Isto favorece a
criação de obstáculos para que as informações sejam disponibilizadas.

O novo paradigma deve ser o da cultura do acesso. Em uma cultura do


acesso, os agentes públicos têm consciência de que a informação pública
pertence ao cidadão e que cabe ao Estado provê-la de forma tempestiva e
compreensível e atender eficazmente às demandas da sociedade.

E é exatamente nesse contexto que estudaremos, a partir de agora, a


normatização trazida por essa importantíssima norma de nosso país: a Lei nº
12.527/11, mais conhecida como Lei de Acesso à Informação.

Sigamos em frente!

2. Quais as diretrizes da LAI?

Bom, a primeira coisa que você deve entender é qual a real finalidade
dos procedimentos previstos na Lei de Acesso à Informação, que aqui serão
estudados, e quais são suas diretrizes.

A finalidade é bem óbvia: os procedimentos previstos na LAI destinam-se


a assegurar o direito fundamental de acesso à informação. Eles devem
ser executados em conformidade com os princípios básicos da administração
pública (legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência) e
com as seguintes diretrizes:
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 observância da PUBLICIDADE como PRECEITO GERAL e do


SIGILO como EXCEÇÃO;

 divulgação de informações de interesse público,


independentemente de solicitações;

 utilização de meios de comunicação viabilizados pela


tecnologia da informação;

 fomento ao desenvolvimento da CULTURA DE


TRANSPARÊNCIA na administração pública;

 desenvolvimento do controle social da administração pública.

Guarde bem essas diretrizes, caro aluno, pois elas são muito boas de
prova e já forma cobradas em concursos recentes!

Pois bem, conhecidas a finalidade e as diretrizes dos procedimentos


estabelecidos pela LAI, antes de os conhecermos, precisamos saber quem deve
obediência à lei em estudo quem deve a ela subordinar-se.

É pra já!

3. Quem deve subordinar-se à LAI?

Caro aluno, primeira e importantíssima informação:

Em seu art. 1º, a LAI estabelece que estarão sujeitos aos procedimentos
por ela descritos, a União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com o
fim de garantir o acesso a informações previsto nos dispositivos constitucionais
acima citados.

Não tem como esquecer:

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Ok, professor, entendi, mas que tipo de organização dentro de cada um


desses entes federativos deve seguir os ditames da LAI?

Subordinam-se ao regime da LAI:

 os órgãos públicos integrantes da administração direta dos


Poderes Executivo, Legislativo, incluindo as Cortes de
Contas (Tribunais de Contas), e Judiciário e do Ministério
Público;

 as autarquias, as fundações públicas, as empresas


públicas, as sociedades de economia mista e demais
entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados,
Distrito Federal e Municípios.

Em resumo: toda a Administração Direta e Indireta de cada um dos


Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, além dos
Tribunais de Contas e do Ministério Público.

E não só essa turma aí não!

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Aplicam-se as disposições da LAI, no que couber, às entidades


privadas sem fins lucrativos que recebam, para realização de
ações de interesse público, recursos públicos diretamente do orçamento
ou mediante subvenções sociais, contrato de gestão, termo de parceria,
convênios, acordo, ajustes ou outros instrumentos congêneres.

Mas atenção: não é toda e qualquer informação que tais entidades


privadas sem fins lucrativos têm que dar publicidade não, pois a LAI estabelece
que a publicidade a que estas empresas estão submetidas refere-se à
parcela dos recursos públicos recebidos e à sua destinação, sem
prejuízo das prestações de contas a que estejam legalmente obrigadas.

 É DEVER do Estado GARANTIR o direito de acesso à


informação, que será franqueada, mediante:

 procedimentos objetivos e ágeis;

 de forma transparente, clara e;

 em linguagem de fácil compreensão.

Cabe então aos órgãos e entidades do poder público, observadas as


normas e procedimentos específicos aplicáveis, assegurar a:

 gestão transparente da informação, propiciando amplo acesso


a ela e sua divulgação;

Entende-se por informação os dados, processados ou não, que podem


ser utilizados para produção e transmissão de conhecimento, contidos em
qualquer meio, suporte ou formato.

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 proteção da informação, garantindo-se sua disponibilidade,


autenticidade e integridade;

Você precisa saber diferenciar bem os conceitos acima destacados em


azul, e esses conceitos constam na LAI!

A disponibilidade é a qualidade da informação que pode ser conhecida e


utilizada por indivíduos, equipamentos ou sistemas autorizados.

A autenticidade, por sua vez, é a qualidade da informação que tenha sido


produzida, expedida, recebida ou modificada por determinado
indivíduo, equipamento ou sistema.

Já a integridade é a qualidade da informação não modificada, inclusive


quanto à origem, trânsito e destino.

Perceba que é dever dos órgãos e entidades públicas proteger a


informação, observando cada uma das características acima!

 proteção da informação sigilosa e da informação pessoal,


observada a sua disponibilidade, autenticidade, integridade e eventual
restrição de acesso.

Conceitua-se informação sigilosa como aquela submetida


temporariamente à restrição de acesso público em razão de sua
imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado. Já a
informação pessoal é aquela relacionada à pessoa natural identificada ou
identificável.

Vamos aproveitar o ensejo para ver logo as regras de como dever ser a
proteção desses dois tipos de informação.

 A Proteção e o Controle de Informações SIGILOSAS

É dever do Estado controlar o acesso e a divulgação de informações


sigilosas produzidas por seus órgãos e entidades, assegurando a sua proteção.

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O acesso, a divulgação e o tratamento de informação classificada como


sigilosa ficarão restritos a pessoas que tenham necessidade de conhecê-la e
que sejam devidamente credenciadas, sem prejuízo das atribuições dos
agentes públicos autorizados por lei.

 O acesso à informação classificada como sigilosa cria a


OBRIGAÇÃO para aquele que a obteve de resguardar o
sigilo.

As autoridades públicas adotarão as providências necessárias para


que o pessoal a elas subordinado hierarquicamente conheça as normas e
observe as medidas e procedimentos de segurança para tratamento de
informações sigilosas.

A pessoa física ou entidade privada que, em razão de qualquer


vínculo com o poder público, executar atividades de tratamento de
informações sigilosas adotará as providências necessárias para que seus
empregados, prepostos ou representantes observem as medidas e
procedimentos de segurança das informações.

 O Tratamento das Informações PESSOAIS

O tratamento das informações pessoais deve ser feito de forma


transparente e com respeito à intimidade, vida privada, honra e imagem
das pessoas, bem como às liberdades e garantias individuais.

Regra importante e boa de prova:

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 As informações pessoais, a que se refere a LAI, relativas à


intimidade, vida privada, honra e imagem:

 terão seu acesso restrito, independentemente de


classificação de sigilo e pelo prazo máximo de 100
ANOS a contar da sua data de produção, a agentes
públicos legalmente autorizados e à pessoa a que elas se
referirem.

As informações pessoais acima citadas poderão ter autorizada sua


divulgação ou acesso por terceiros diante de previsão legal ou
consentimento expresso da pessoa a que elas se referirem.

Mas atenção: a regra acima não é absoluta, pois há situações em


que poderá sim ser autorizada a divulgação ou o acesso dessas
informações por terceiros mesmo sem o consentimento da pessoa!

Tal consentimento não será exigido quando as informações forem


necessárias:

 à prevenção e diagnóstico médico, quando a pessoa estiver física


ou legalmente incapaz, e para utilização única e exclusivamente
para o tratamento médico;

 à realização de estatísticas e pesquisas científicas de evidente


interesse público ou geral, previstos em lei, sendo vedada a
identificação da pessoa a que as informações se referirem;

 ao cumprimento de ordem judicial;

 à defesa de direitos humanos; ou

 à proteção do interesse público e geral preponderante.

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A restrição de acesso à informação relativa à vida privada, honra e


imagem de pessoa não poderá ser invocada com o intuito de prejudicar
processo de apuração de irregularidades em que o titular das informações
estiver envolvido, bem como em ações voltadas para a recuperação de fatos
históricos de maior relevância.

 Aquele que obtiver acesso às informações relativas à vida


privada, honra e imagem de pessoa será responsabilizado
por seu uso indevido.

Pois bem, então precisamos saber agora o que compreende o acesso à


informação comum e quais são as regras para obtê-lo. Precisamos saber
também se existe o outro lado da moeda, ou seja, se há algum tipo de
restrição a esse acesso.

A resposta, nos tópicos seguintes!

4. O que compreende o ACESSO À INFORMAÇÃO?

Segundo o que regulamenta o art. 7o da LAI, o acesso à informação de


compreende, entre outros, os direitos de obter a orientação sobre os
procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o local onde
poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada.

Compreende também o direito de obter a informação primária, íntegra,


autêntica e atualizada e:

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 a informação contida em registros ou documentos, produzidos ou


acumulados por seus órgãos ou entidades, recolhidos ou não a
arquivos públicos;

 a informação produzida ou custodiada por pessoa física ou entidade


privada decorrente de qualquer vínculo com seus órgãos ou
entidades, mesmo que esse vínculo já tenha cessado;

 a informação sobre atividades exercidas pelos órgãos e entidades,


inclusive as relativas à sua política, organização e serviços;

 a informação pertinente à administração do patrimônio público,


utilização de recursos públicos, licitação, contratos administrativos;

 informação relativa à implementação, acompanhamento e


resultados dos programas, projetos e ações dos órgãos e entidades
públicas, bem como metas e indicadores propostos; e

 a informação relativa ao resultado de inspeções, auditorias,


prestações e tomadas de contas realizadas pelos órgãos de controle
interno e externo, incluindo prestações de contas relativas a
exercícios anteriores.

Veja só como agora o escopo de acesso à informação ficou amplo! E


percebe que o rol acima não é exaustivo, já que o próprio art. 7º usa a
expressão “entre outros”, destacada em negrito.

Agora, muita calma nessa hora, pois apesar de ser um rol exemplificativo,
a LAI prevê uma exceção importantíssima e “boa de prova” a essa regra.

Veja:

 O acesso à informação acima previsto NÃO COMPREENDE as


informações referentes a projetos de pesquisa e
desenvolvimento científicos ou tecnológicos cujo sigilo seja
imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.

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Além dessa exceção, cabe lembrar também que há informações que


podem ser classificadas como total ou parcialmente sigilosas. Ainda vamos
estudar como as regras para essa classificação, mas o que você precisa saber
por agora é que quando não for autorizado acesso integral à informação por
ser ela parcialmente sigilosa, é assegurado o acesso à parte não sigilosa
por meio de certidão, extrato ou cópia com ocultação da parte sob sigilo.

Bom, mas independentemente de requerimentos, é dever dos órgãos e


entidades públicas promover a divulgação em local de fácil acesso, no
âmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo ou geral
por eles produzidas ou custodiadas.

Na divulgação dessas informações (as de interesse coletivo ou geral por


ele produzidas ou custodiadas) deverão constar, no mínimo, os seguintes
dados:

 registro das competências e estrutura organizacional,


endereços e telefones das respectivas unidades e horários de
atendimento ao público;

 registros de quaisquer repasses ou transferências de recursos


financeiros;

 registros das despesas;

 informações concernentes a procedimentos licitatórios, inclusive


os respectivos editais e resultados, bem como a todos os
contratos celebrados;

 dados gerais para o acompanhamento de programas, ações,


projetos e obras de órgãos e entidades; e

 respostas a perguntas mais frequentes da sociedade.

O meu querido órgão, o Banco Central do Brasil, busca dar o exemplo e


procura cumprir à risca tais exigências da LAI. Para ilustrar que dados são
esses, vou usar como exemplo o site do Banco (www.bcb.gov.br).

Ao clicar no botão “Acesso à Informação”, localizado na página principal


no Banco, você chega a essa tela:

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Nessa página, você vai encontrar, dentre outras informações, as que


acabamos de ver como as mínimas que a LAI estabelece como obrigatórias.

Elas estão assim no site (destacadas pelas setas em vermelho):

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Quando você entra no site do seu futuro órgão, a SAP/SP, e clica no


ícone de “Acesso à Informação”, o site pede que você acesse o “Portal da
Transparência do Estado de São Paulo”:

Ao clicar nele, você terá acesso também a um mundo de informações e


logo de cara você também verá as informações mínimas exigidas pela LAI.

Confira:

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Bom, já deu para perceber da grande importância da Lei de Acesso à


Informação para um melhor controle social dos gastos e programas
governamentais, não é mesmo?

E como você pode ver, os órgãos usam sites da internet para a sua
divulgação. E por que isso?

Porque a LAI, em seu art. 8º, §1º, estabelece que para disponibilizar tais
informações, os órgãos e entidades públicas deverão utilizar todos os meios e
instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação
em sítios oficiais da rede mundial de computadores (internet).

Esses sítios (ou sites, como queira) deverão, na forma de regulamento,


atender, entre outros, aos seguintes requisitos:

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 conter ferramenta de pesquisa de conteúdo que permita o


acesso à informação de forma objetiva, transparente, clara e em
linguagem de fácil compreensão;

 possibilitar a gravação de relatórios em diversos formatos


eletrônicos, inclusive abertos e não proprietários, tais como
planilhas e texto, de modo a facilitar a análise das informações;

 possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em


formatos abertos, estruturados e legíveis por máquina;

 divulgar em detalhes os formatos utilizados para estruturação


da informação;

 garantir a autenticidade e a integridade das informações


disponíveis para acesso;

 manter atualizadas as informações disponíveis para acesso;

 indicar local e instruções que permitam ao interessado


comunicar-se, por via eletrônica ou telefônica, com o órgão ou
entidade detentora do sítio; e

 adotar as medidas necessárias para garantir a acessibilidade de


conteúdo para pessoas com deficiência.

Para exemplificar, olha só mais um trechinho do site do Banco Central:

Agora, detalhe importante e muito bom de prova:

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 Os MUNICÍPIOS com população de até 10.000 habitantes


ficam dispensados da divulgação obrigatória na internet
acima mencionada, mantida a obrigatoriedade de divulgação,
em tempo real, de informações relativas à execução
orçamentária e financeira, nos critérios e prazos
previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal.

E você pensa, caro aluno, que as obrigações de disponibilização de


informações de interesse geral e público pararam por aí??

Não, não!

Além de tudo isso, a LAI exige que o acesso a informações públicas seja
assegurado mediante a realização de audiências ou consultas públicas,
incentivo à participação popular ou a outras formas de divulgação e de criação
de serviço de informações ao cidadão (presencial), nos órgãos e entidades
do poder público, em local com condições apropriadas para:

 atender e orientar o público quanto ao acesso a informações;

 informar sobre a tramitação de documentos nas suas respectivas


unidades; e

 protocolizar documentos e requerimentos de acesso a informações.

Beleza? Entendido? Pois bem, sobre o acesso a informação, essas são as


principais, e mais cobradas, regras trazidas pela LAI.

Na próxima aula, responderemos a três perguntinhas importantíssimas:

1- Como se dá a restrição àquelas informações consideradas não públicas,


ou seja, sigilosas?

2- E qual o procedimento que tenho que seguir para ter acesso a uma
informação pública?

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3- O que acontece com quem desrespeita a LAI e nega o acesso à


informação?

Enquanto as respostas não chegam, vamos nos divertir com os exercícios


propostos para esta aula!

01. [FAUGRS – HISTORIÓGRAFO – TJ/RS – 2012] A Lei n.º 12.527,


sancionada pela Presidenta da República em 18 de novembro de 2011,
tem o propósito de regulamentar o direito constitucional de acesso dos
cidadãos às informações públicas, sendo que seus dispositivos são
aplicáveis aos três Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios. No que se refere a essa lei, julgue as afirmações a
seguir.

I. Sua regulamentação torna essencial o princípio de que o acesso é a regra, e


o sigilo é a exceção.

II. Sua regulamentação consolida e define o marco regulatório em relação ao


acesso à informação pública sob a guarda do Estado e à informação privada em
arquivos pessoais.

III. Sua regulamentação estabelece os procedimentos para que a


Administração responda a pedidos de informação do cidadão.

Quais estão corretas?

(A) Apenas I.

(B) Apenas II.

(C) Apenas III.

(D) Apenas I e III.

(E) I, II e III.

Comentário:

Item I - Os procedimentos previstos na LAI destinam-se a assegurar o direito


fundamental de acesso à informação. Eles devem ser executados em
conformidade com os princípios básicos da administração pública (legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência) e com as seguintes
diretrizes:

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E a primeira diretriz é exatamente o que afirma o item. Guarde bem


essas diretrizes, caro aluno, pois elas são muito boas de prova! (Certo)

Item II - Não é bem assim! A regulamentação da LAI consolida e define o


marco regulatório em relação ao acesso à informação pública e pessoal sob a
guarda do Estado. Segundo o art. 6º, inciso III, da LAI, cabe aos órgãos e
entidades do poder público, observadas as normas e procedimentos específicos
aplicáveis, assegurar a:

O tratamento das informações pessoais deve ser feito de forma


transparente e com respeito à intimidade, vida privada, honra e imagem das
pessoas, bem como às liberdades e garantias individuais. (Errado)

Item III - A existência da LAI é um passo fundamental para que o


relacionamento entre o cidadão e o Estado passe para um plano superior e que
a própria noção de cidadania seja alterada em nossa sociedade. Assim, espera-
se que o normativo avance na descoberta pela população de como
efetivamente funciona o Estado e como ele pode ser melhorado.

A partir da LAI, a regra é, portanto, de que a informação deve ser


pública e aberta a todos. A nova lei busca alterar a cultura do sigilo que é
predominante em muitas áreas do setor público.

O novo paradigma deve ser o da cultura do acesso. Em uma cultura do


acesso, os agentes públicos têm consciência de que a informação pública
pertence ao cidadão e que cabe ao Estado provê-la de forma tempestiva e
compreensível e atender eficazmente às demandas da sociedade.

Assim, acerta o item ao afirmar que a regulamentação da LAI estabelece


os procedimentos para que a Administração responda a pedidos de informação

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do cidadão. (Certo)

Logo, estão corretos os itens I e III.

Gabarito: Letra "D"

02. [FGV – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO – FBN – 2013] O Art. 3º da


Lei n. 12.527/11 assegura o direito fundamental de acesso à
informação, que deve ser executado em conformidade com os
princípios básicos da Administração Pública. Assinale a alternativa que
contém a diretriz a ser adotada para o cumprimento do Artigo
mencionado.

(A) Preservar o sigilo como regra.

(B) Resguardar as informações de interesse público.

(C) Cadastrar os órgãos cujo acesso seja permitido.

(D) Desenvolver o controle social da Administração Pública.

Comentário:

O acesso à informação deve ser executado em conformidade com os


princípios básicos da administração pública (legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência) e com as seguintes diretrizes:

Gabarito: Letra "D"

03. [FGV – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO – FBN – 2013] O Art. 9º da


Lei n. 12.527/11 dispõe que o acesso às informações públicas será
assegurado mediante a criação do serviço de informações ao cidadão.
Com relação às condições que devem ser cumpridas para o apropriado
cumprimento desta lei, analise os itens a seguir.

I. Atender e orientar o público quanto ao acesso às informações.

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II. Informar sobre a tramitação de documentos nas suas respectivas unidades.

III. Protocolar documentos e requerimentos de acesso às informações.

Assinale:

(A) se todos os itens estiverem corretos.

(B) se somente os itens I e II estiverem corretos.

(C) se somente os itens I e III estiverem corretos.

(D) se somente os itens II e III estiverem corretos.

Comentário:

Vimos que a LAI exige que o acesso a informações públicas seja


assegurado mediante a realização de audiências ou consultas públicas,
incentivo à participação popular ou a outras formas de divulgação e de criação
de serviço de informações ao cidadão (presencial), nos órgãos e entidades
do poder público, em local com condições apropriadas para:

 atender e orientar o público quanto ao acesso a informações (item I);

 informar sobre a tramitação de documentos nas suas respectivas


unidades (item II); e

 protocolizar documentos e requerimentos de acesso a informações


(item III).

Logo, podemos concluir que todos os itens estão corretos.

Gabarito: Letra “A”

04. [CETRO – ENFERMEIRO - CHS – 2014] Para os efeitos da Lei de


acesso à informação, considera- se documento

(A) dados processados que podem ser utilizados para produção e transmissão
de conhecimento, contidos em qualquer meio, suporte ou formato.

(B) unidade de registro de informações, qualquer que seja o suporte ou


formato.

(C) aquele submetido temporariamente à restrição de acesso público em razão


de sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado.

(D) dados processados que podem ser utilizados para produção e transmissão
de conhecimento, contidos em suporte ou formato específico.

(E) aquele relacionado à pessoa natural identificada ou identificável.

Comentário:
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Vamos aproveitar a questão para ver o conceito de documentos, trazido


pelo art. 4º, inciso II, da LAI:

 (1) documento: unidade de registro de informações, qualquer que seja


o suporte ou formato.

Como se pode ver, a letra “B” traz o conceito certinho! Vamos conhecer
os dos demais itens:

Item A - dados processados que podem ser utilizados para produção e


transmissão de conhecimento, contidos em qualquer meio, suporte ou formato.
 informação.

Item C - aquele submetido temporariamente à restrição de acesso público em


razão de sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado 
informação sigilosa.

Item D - dados processados que podem ser utilizados para produção e


transmissão de conhecimento, contidos em suporte ou formato específico 
informação.

Item E - aquele relacionado à pessoa natural identificada ou identificável 


informação pessoal.

Gabarito: Letra “B”

[CESPE – TÉCNICO DE CONTROLE EXTERNO - TCU – 2012] A respeito


das disposições da Lei n.º 12.527/2011 (Lei de Acesso
à Informação), julgue os itens seguintes.

05. As entidades privadas sem fins lucrativos que recebam recursos públicos
diretamente do orçamento ou mediante subvenções sociais, contrato de gestão,
termo de parceria, convênios, acordo, ajustes ou outros instrumentos
congêneres estão obrigadas a divulgar o montante e a destinação de todos os
recursos que movimentam, uma vez que estão sujeitas às disposições da
referida lei.

Comentário:

Em seu art. 1º, a LAI estabelece que estarão sujeitos aos procedimentos
por ela descritos, a União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com o
fim de garantir o acesso a informações previsto nos dispositivos constitucionais
acima citados. Relembrando:

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Aplicam-se as disposições da LAI ainda, no que couber, às entidades


privadas sem fins lucrativos que recebam, para realização de ações de
interesse público, recursos públicos diretamente do orçamento ou mediante
subvenções sociais, contrato de gestão, termo de parceria, convênios, acordo,
ajustes ou outros instrumentos congêneres.

Não é toda e qualquer informação que tais entidades privadas sem fins
lucrativos têm que dar publicidade não, pois a LAI estabelece que a publicidade
a que estas empresas estão submetidas refere-se à parcela dos recursos
públicos recebidos e à sua destinação, sem prejuízo das prestações de
contas a que estejam legalmente obrigadas.

Logo, erra a questão ao afirmar que tais empresas estão obrigadas a


divulgar o montante e a destinação de todos os recursos que movimentam,
uma vez que estão sujeitas às disposições da referida lei.

Gabarito: Errado

06. [CESPE – TÉCNICO DE CONTROLE EXTERNO -TCU – 2012] Os órgãos


e entidades públicas têm o dever de promover a divulgação, em local de fácil
acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo
ou geral por eles produzidas ou custodiadas, independentemente de
requerimentos.

Comentário:

Certíssima e é exatamente o que vimos aqui!

Segundo o art. 8º, caput, da LAI, independentemente de


requerimentos, é dever dos órgãos e entidades públicas promover a
divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de
informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas.

Gabarito: Certo

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[CESPE – NÍVEL MÉDIO (TODOS) - UNIPAMPA – 2013] Com base na Lei


de Acesso à Informação, julgue o próximo item.

07. As entidades privadas sem fins lucrativos que recebam recursos públicos
são, da mesma forma que os órgãos da administração pública, obrigadas a
divulgar informações relativas ao vínculo com o poder público.

08. As instituições públicas, inclusive as universidades, devem disponibilizar,


de maneira sistemática, todas as suas informações, excetuando-se aquelas
cuja divulgação possa ameaçar a segurança do Estado.

Comentário 07:

Exatamente! Aas disposições da LAI são aplicadas, no que couber, às


entidades privadas sem fins lucrativos que recebam, para realização de ações
de interesse público, recursos públicos diretamente do orçamento ou mediante
==0==

subvenções sociais, contrato de gestão, termo de parceria, convênios, acordo,


ajustes ou outros instrumentos congêneres.

De novo: não é toda e qualquer informação que tais entidades privadas


sem fins lucrativos têm que dar publicidade não, pois a LAI estabelece que a
publicidade a que estas empresas estão submetidas refere-se à parcela dos
recursos públicos recebidos e à sua destinação, sem prejuízo das
prestações de contas a que estejam legalmente obrigadas.

Logo, acerta a questão ao afirmar que tais entidades são obrigadas a


divulgar informações relativas ao vínculo com o poder público da mesma forma
que os órgãos da administração pública.

Gabarito: Certo

Comentário 08:

Exato! Subordinam-se ao regime da LAI:

 os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes


Executivo, Legislativo, incluindo as Cortes de Contas (Tribunais de
Contas), e Judiciário e do Ministério Público;

 as autarquias, as fundações públicas (aqui incluem-se as


universidades), as empresas públicas, as sociedades de economia
mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela
União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

Mas o acesso à informação não compreende as informações


referentes a projetos de pesquisa e desenvolvimento científicos ou
tecnológicos cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade
e do Estado.

Gabarito: Certo

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[CESPE – ANALISTA ADMINISTRATIVO - ANTT – 2013] Tendo em vista


que a Lei de Acesso à Informação é um instrumento que auxilia o
exercício de um direito constitucional dos cidadãos, o de acesso às
informações públicas, julgue os itens a seguir.

09. As empresas públicas não são subordinadas à referida lei porque se


inserem em um contexto de competitividade do mercado privado.

10. As disposições da lei em apreço são aplicadas até mesmo às entidades


privadas sem fins lucrativos que recebam recursos públicos mediante termo de
parceria, convênios, acordos e outros instrumentos congêneres.

Comentário 09:

Claro que está errada e você já sabe disso! Revisando:

Subordinam-se ao regime da LAI:

 os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes


Executivo, Legislativo, incluindo as Cortes de Contas (Tribunais de
Contas), e Judiciário e do Ministério Público;

 as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as


sociedades de economia mista e demais entidades controladas
direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e
Municípios.

Logo, as empresas públicas são sim subordinadas à LAI!

Gabarito: Errado

Comentário 10:

Exato e já vimos aqui que as disposições da LAI são aplicadas, no que


couber, às entidades privadas sem fins lucrativos que recebam, para
realização de ações de interesse público, recursos públicos diretamente do
orçamento ou mediante subvenções sociais, contrato de gestão, termo de
parceria, convênios, acordo, ajustes ou outros instrumentos congêneres.

Gabarito: Certo

11. [CESPE – ANALISTA ADMINISTRATIVO - ANAC – 2013] Por serem


pessoas de direito privado, as sociedades de economia mista não se sujeitam à
Lei nº 12.527/2011, Lei de Acesso à Informação.

Comentário:

Veja só, caro aluno, como as bancas gostam de insistir nas mesmas
repetições! Então, vamos repetir também:

Subordinam-se ao regime da LAI:

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 os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes


Executivo, Legislativo, incluindo as Cortes de Contas (Tribunais de
Contas), e Judiciário e do Ministério Público;

 as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as


sociedades de economia mista e demais entidades controladas
direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e
Municípios.

Logo, as sociedades de economia mista são sim subordinadas à LAI!

Gabarito: Errado

12. [CESPE – ANALISTA JUDICIÁRIO - STF – 2013] Carlos, cidadão


comum, requereu ao STF informação pessoal, relativa à intimidade e à vida
privada de alguém. Nessa situação, o acesso à informação deverá ser negado a
Carlos, pois ela é classificada como restrita pelo prazo de cem anos,
independentemente de ter classificação sigilosa.

Comentário:

O tratamento das informações pessoais deve ser feito de forma


transparente e com respeito à intimidade, vida privada, honra e imagem das
pessoas, bem como às liberdades e garantias individuais.

É muito importante você não se esquecer de uma regra bastante


importante e muito boa de prova:

Diante do exposto, no caso hipotético da questão em análise, o acesso à


informação procurada por Carlos, cidadão comum, deve ser a ele negado. É o
que corretamente afirma a assertiva!

Gabarito: Certo

[CESPE – TÉCNICO NÍVEL SUPERIOR - MPOG – 2015] O direito de


acesso à informação é um direito humano fundamental e está
vinculado à noção de democracia. Com relação a controle social, a
transparência e à Lei de Acesso a Informação, julgue o item
subsequente.

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13. As entidades privadas sem fins lucrativos, dado seu alcance social, estão
submetidas à lei em questão, independentemente da fonte de recursos que
utilizem para a realização de ações, desde que estas sejam de interesse
público.

Comentário:

Viu, caro aluno, como o Cespe gosta dessa regra!

Já vimos várias vezes que aplicam-se as disposições da LAI, no que


couber, às entidades privadas sem fins lucrativos que recebam, para
realização de ações de interesse público, recursos públicos diretamente
do orçamento ou mediante subvenções sociais, contrato de gestão, termo de
parceria, convênios, acordo, ajustes ou outros instrumentos congêneres.

Então, podemos concluir que não é qualquer fonte de recurso, mesmo


que para a realização de ações de interesse público, que obriga as entidades
privadas sem fins lucrativos a sujeitarem-se às regras da LAI. O recurso tem
que ser público para que isso aconteça!

Gabarito: Errado
14. [ESAF – ASSISTENTE TÉCNICO ADMINISTRATIVO - MF – 2014] São
procedimentos que se destinam a assegurar o direito fundamental de
acesso à informação, exceto:

(A) Observância do sigilo como exceção.

(B) Utilização de meios de comunicação viabilizados pela TI (Tecnologia da


Informação).

(C) Divulgação de informações de interesse público mediante solicitação.

(D) Desenvolvimento do controle social na Administração Pública.

(E) Fomento ao desenvolvimento da cultura da transparência.

Comentário:

Vamos em busca do item errado, fazendo um checklist conferindo cada


um deles com o que nos diz a LAI:

Item A - Observância do sigilo como exceção  Ok  (art. 3º, inciso I)


Item B - Utilização de meios de comunicação viabilizados pela TI (Tecnologia da
Informação)  Ok  (art. 3º, inciso III).

Item C - Divulgação de informações de interesse público mediante solicitação 


Errado  Divulgação de informações de interesse público
independentemente mediante de solicitações (art. 3º, inciso III).

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Item D - Desenvolvimento do controle social na Administração Pública  Ok 


(art. 3º, inciso V).

Item E - Fomento ao desenvolvimento da cultura da transparência  Ok 


(art. 3º, inciso IV).

Gabarito: Letra “C”

15. [ESAF – AUDITOR FISCAL – RFB – 2012] O acesso à informação de


que trata a Lei n. 12.527, de 18 de novembro de 2011 (Lei de Acesso à
Informação no Brasil), compreende, entre outros, os direitos abaixo,
exceto:

(A) informação pertinente à administração do patrimônio público, utilização de


recursos públicos, licitação, contratos administrativos.

(B) informação sobre atividades exercidas pelos órgãos e entidades, inclusive


as relativas à sua política, organização e serviços, mesmo que sigilosa ou
parcialmente sigilosa.

(C) informação primária, íntegra, autêntica e atualizada.

(D) orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem


como sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação
almejada.

(E) informação produzida ou custodiada por pessoa física ou entidade privada


decorrente de qualquer vínculo com seus órgãos ou entidades, mesmo que esse
vínculo já tenha cessado.

Comentário:

Segundo o que regulamenta o art. 7o da LAI, o acesso à informação de


compreende, entre outros, os direitos de obter a orientação sobre os
procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o local onde
poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada.

Compreende também o direito de obter a informação primária, íntegra,


autêntica e atualizada e:

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De posse desse conhecimento, vamos agora comparar os itens com o que


aqui estudamos:

Item A - informação pertinente à administração do patrimônio público,


utilização de recursos públicos, licitação, contratos administrativos (art. 7º,
VII).  Certo

Item B – O item estaria todo certinho não fosse por sua parte final que inclui o
direito ao acesso até às informações sigilosas ou parcialmente sigilosas.
Não foi isso que vimos e nem é o que regulamenta o inciso V do art. 7º. 
Errado

Item C - informação primária, íntegra, autêntica e atualizada (art. 7º, IV). 


Certo

Item D - orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem


como sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação
almejada (art. 7º, I).  Certo

Item E - informação produzida ou custodiada por pessoa física ou entidade


privada decorrente de qualquer vínculo com seus órgãos ou entidades, mesmo
que esse vínculo já tenha cessado (art. 7º, IV).  Certo

Gabarito: Letra “B”

16. [ESAF – GESTOR FEDERAL (EPPGG) - MPOG – 2013] A Lei Federal n.


12.527, de 18 de novembro de 2011, conhecida como Lei de Acesso à
Informação (LAI), trata dos procedimentos que, obrigatoriamente,

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devem ser adotados por órgãos municipais, estaduais e federais para


garantir o acesso à informação sobre as ações públicas aos cidadãos.
Segundo o texto, é direito de todos os brasileiros obter de forma clara,
e por meio de linguagem clara, dados de interesse particular, coletivo
ou geral sobre as ações realizadas pelas esferas públicas. Entre as
informações que deverão ser divulgadas, independente de
requerimento de algum cidadão, estão corretas as afirmativas abaixo,
exceto:

(A) as pertinentes à administração do patrimônio público.

(B) instrumentos de acompanhamento e resultados dos programas e projetos


finalizados, mas não projetos em andamento, suas metas e indicadores.

(C) a utilização de recursos públicos.

(D) edital de licitação.

(E) contratos administrativos.

Comentário:

A resposta para essa questão está no art. 7º da Lei de Acesso à


Informação. Vamos direto aos itens e checar qual deles está em
desconformidade. Entre as informações que deverão ser divulgadas,
independente de requerimento de algum cidadão, estão:

Item A - as pertinentes à administração do patrimônio público  (Certo)

Item B - instrumentos de acompanhamento e resultados dos programas e


projetos finalizados, mas não projetos em andamento, suas metas e
indicadores  (Errado, pois todos os projetos devem ser contemplados!)

Item C - a utilização de recursos públicos  (Certo)

Item D - edital de licitação  (Certo)

Item E - contratos administrativos  (Certo)

Gabarito: Letra “B”

17. [ESAF – ANALISTA ADMINISTRATIVO – DNIT – 2012] Acerca dos


novos conceitos trazidos pela Lei do Acesso à Informação, correlacione
as colunas abaixo e, ao final, assinale a opção que contenha a
sequência correta para a Coluna II.

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(A) 1 / 2 / 3

(B) 3 / 2 / 1

(C) 2 / 1 / 3

(D) 3 / 1 / 2

(E) 1 / 3 / 2

Comentário:

Já vimos o conceito de documento e agora temos mais outros para


conhecer. Vamos aproveitar a questão para ver os demais. Eles constam no
art. 4º da LAI:

 (1) documento: unidade de registro de informações, qualquer que seja o


suporte ou formato.

 (2) primariedade: qualidade da informação coletada na fonte, com o máximo


de detalhamento possível, sem modificações.

 (3) integridade é a qualidade da informação não modificada, inclusive quanto


à origem, trânsito e destino.

Diante disso, o quadrinho da questão ficará assim completado:

Gabarito: Letra “C”

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E para finalizarmos essa primeira parte do estudo da LAI, vamos ver


como a Vunesp, organizadora do certame SAP/SP 2013, abordou o que até
aqui estudamos!

18. [VUNESP – AGENTE POLICIAL – PC/SP – 2013] De acordo com o


que dispõe a Lei n.º 12.527/11, os procedimentos nela previstos
destinam-se a assegurar o direito fundamental de acesso à informação
e devem ser executados em conformidade com os princípios básicos da
administração pública e, entre outras, com a seguinte diretriz:

(A) trabalho incansável do administrador público para evitar o controle social


da administração pública.

(B) divulgação de todo o tipo de informação, pública ou privada, desde que


solicitada.

(C) vedação da utilização dos meios de comunicação eletrônicos para


transmissão das informações de interesse público.

(D) proibição da transparência na administração pública.

(E) observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção.

Comentário:

Não vamos nos cansar de repetir: o acesso à informação deve ser


executado em conformidade com os princípios básicos da administração pública
(legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência) e com as
seguintes diretrizes:

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Vejamos então os itens:

Item A - Trabalho incansável do administrador público para evitar o controle


social da administração pública? Essa foi demais! Deve-se buscar, como
acabamos de ver, o desenvolvimento do controle social da administração
pública. Errado o item.

Item B – Errado. A divulgação deve ser das informações de interesse público


e independentemente de solicitadas.

Item C – Pelo amor de Deus! É o oposto: deve haver a utilização de meios de


comunicação viabilizados pela tecnologia da informação. Errado.

Item D – Errado. Deve haver o fomento ao desenvolvimento da cultura de


transparência na administração pública.

Item E – Isso mesmo! Sem comentários e, dentre os itens, o único que tem
sentido, além de observar o que estabelece a LAI.

Gabarito: Letra “E”

19. [VUNESP – AGENTE PENITENCIÁRIO - SAP/SP – 2013] Para os


efeitos da Lei Federal n. o 12.527/11, considera-se informação sigilosa
aquela submetida temporariamente à restrição de acesso público em
razão de sua imprescindibilidade para

(A) todos os setores das Polícias Civil e Militar.

(B) os órgãos de inteligência civil e militar.

(C) a Administração Pública.

(D) a segurança da sociedade e do Estado.

(E) o serviço reservado militar.

Comentário:

Acabamos de ver que informação sigilosa é a aquela submetida


temporariamente à restrição de acesso público em razão de sua
imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado (art. 4º,
inciso III).

Gabarito: Letra "D"

20. [VUNESP – TÉCNICO ADMNISTRATIVO - CETESB – 2013] Para


efeitos da Lei n.º 12.527/11 – Lei de Acesso à Informação,
considera(m)-se como informação(ões) sigilosa(s)

(A) aquela relacionada à pessoa natural identificável.

(B) os dados processados, que só podem ser utilizados para produção de


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conhecimento e transmissão em qualquer meio, suporte ou formato.

(C) aquela submetida temporariamente à restrição de acesso público em razão


de sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado

(D) aquela de qualidade da informação não modificada, inclusive quanto à


origem, trânsito e destino.
(E) aquela pertinente à administração do patrimônio público, utilização de
recursos públicos, licitação e contratos administrativos.
Comentário:
Essa agora está bem fácil e você a deve ter respondido num piscar de
olhos! De novo:

Informação sigilosa é a aquela submetida temporariamente à restrição


de acesso público em razão de sua imprescindibilidade para a segurança
da sociedade e do Estado (art. 4º, inciso III). É o que corretamente afirma o
item "C".

O item "A" traz o conceito de informação pessoal (art. 4º, inciso IV); o
item "B" o conceito de informação (art. 4º, inciso I); o item "D" o conceito de
integridade ; e o item "E" não é um conceito, e sim uma das orientações
existente na LAI (art. 7º, inciso VI).

Gabarito: Letra “C”

21. [VUNESP – AGENTE PENITENCIÁRIO - SAP/SP – 2013] É dever dos


órgãos e entidades públicas promover a divulgação em local de fácil
acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interesse
coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas. Para esse fim, os
órgãos e entidades públicas deverão utilizar todos os meios e
instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a
divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores
(internet). No entanto, ficam dispensados da divulgação obrigatória na
internet

(A) as autarquias.

(B) as empresas públicas.

(C) os órgãos integrantes da Polícia Civil.

(D) as sociedades de economia mista.

(E) os Municípios com população de até dez mil habitantes.

Comentário:

Disse a você que a regra cobrada na questão era boa de prova, num foi?
Vamos revê-la, então:

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Gabarito: Letra "E"

***

Bom, chegamos ao fim de nossa primeira aula. Espero que tenham


gostado da metodologia! Um aperitivo do que vem por aí!

Mais questões Vunesp sobre a LAI aparecerão comentadas na próxima


aula, quando fecharemos o assunto, ok?

Use o fórum de nosso curso como mais uma ferramenta de auxílio para a
consolidação de seus conhecimentos. Estarei sempre à disposição procurando
dirimir suas dúvidas o mais rápido possível. Conte sempre comigo!

Te espero para a próxima aula!

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Questões da Aula

01. [FAUGRS – HISTORIÓGRAFO – TJ/RS – 2012] A Lei n.º 12.527,


sancionada pela Presidenta da República em 18 de novembro de 2011,
tem o propósito de regulamentar o direito constitucional de acesso dos
cidadãos às informações públicas, sendo que seus dispositivos são
aplicáveis aos três Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios. No que se refere a essa lei, julgue as afirmações a
seguir.
I. Sua regulamentação torna essencial o princípio de que o acesso é a regra, e
o sigilo é a exceção.
II. Sua regulamentação consolida e define o marco regulatório em relação ao
acesso à informação pública sob a guarda do Estado e à informação privada
em arquivos pessoais.
III. Sua regulamentação estabelece os procedimentos para que a
Administração responda a pedidos de informação do cidadão.
Quais estão corretas?
(A) Apenas I.
(B) Apenas II.
(C) Apenas III.
(D) Apenas I e III.
(E) I, II e III.

02. [FGV – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO – FBN – 2013] O Art. 3º da


Lei n. 12.527/11 assegura o direito fundamental de acesso à
informação, que deve ser executado em conformidade com os
princípios básicos da Administração Pública. Assinale a alternativa que
contém a diretriz a ser adotada para o cumprimento do Artigo
mencionado.
(A) Preservar o sigilo como regra.
(B) Resguardar as informações de interesse público.
(C) Cadastrar os órgãos cujo acesso seja permitido.
(D) Desenvolver o controle social da Administração Pública.

03. [FGV – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO – FBN – 2013] O Art. 9º da


Lei n. 12.527/11 dispõe que o acesso às informações públicas será
assegurado mediante a criação do serviço de informações ao cidadão.
Com relação às condições que devem ser cumpridas para o apropriado
cumprimento desta lei, analise os itens a seguir.
I. Atender e orientar o público quanto ao acesso às informações.
II. Informar sobre a tramitação de documentos nas suas respectivas unidades.
III. Protocolar documentos e requerimentos de acesso às informações.
Assinale:
(A) se todos os itens estiverem corretos.
(B) se somente os itens I e II estiverem corretos.
(C) se somente os itens I e III estiverem corretos.
(D) se somente os itens II e III estiverem corretos.

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04. [CETRO – ENFERMEIRO - CHS – 2014] Para os efeitos da Lei de


acesso à informação, considera- se documento
(A) dados processados que podem ser utilizados para produção e transmissão
de conhecimento, contidos em qualquer meio, suporte ou formato.
(B) unidade de registro de informações, qualquer que seja o suporte ou
formato.
(C) aquele submetido temporariamente à restrição de acesso público em razão
de sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado.
(D) dados processados que podem ser utilizados para produção e transmissão
de conhecimento, contidos em suporte ou formato específico.
(E) aquele relacionado à pessoa natural identificada ou identificável.

[CESPE – TÉCNICO DE CONTROLE EXTERNO - TCU – 2012] A respeito


das disposições da Lei n.º 12.527/2011 (Lei de Acesso
à Informação), julgue os itens seguintes.
05. As entidades privadas sem fins lucrativos que recebam recursos públicos
diretamente do orçamento ou mediante subvenções sociais, contrato de
gestão, termo de parceria, convênios, acordo, ajustes ou outros instrumentos
congêneres estão obrigadas a divulgar o montante e a destinação de todos os
recursos que movimentam, uma vez que estão sujeitas às disposições da
referida lei.

06. [CESPE – TÉCNICO DE CONTROLE EXTERNO -TCU – 2012] Os órgãos


e entidades públicas têm o dever de promover a divulgação, em local de fácil
acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo
ou geral por eles produzidas ou custodiadas, independentemente de
requerimentos.

[CESPE – NÍVEL MÉDIO (TODOS) - UNIPAMPA – 2013] Com base na Lei


de Acesso à Informação, julgue o próximo item.
07. As entidades privadas sem fins lucrativos que recebam recursos públicos
são, da mesma forma que os órgãos da administração pública, obrigadas a
divulgar informações relativas ao vínculo com o poder público.
08. As instituições públicas, inclusive as universidades, devem disponibilizar,
de maneira sistemática, todas as suas informações, excetuando-se aquelas
cuja divulgação possa ameaçar a segurança do Estado.

[CESPE – ANALISTA ADMINISTRATIVO - ANTT – 2013] Tendo em vista


que a Lei de Acesso à Informação é um instrumento que auxilia o
exercício de um direito constitucional dos cidadãos, o de acesso às
informações públicas, julgue os itens a seguir.
09. As empresas públicas não são subordinadas à referida lei porque se
inserem em um contexto de competitividade do mercado privado.
10. As disposições da lei em apreço são aplicadas até mesmo às entidades
privadas sem fins lucrativos que recebam recursos públicos mediante termo de
parceria, convênios, acordos e outros instrumentos congêneres.

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11. [CESPE – ANALISTA ADMINISTRATIVO - ANAC – 2013] Por serem


pessoas de direito privado, as sociedades de economia mista não se sujeitam à
Lei nº 12.527/2011, Lei de Acesso à Informação.

12. [CESPE – ANALISTA JUDICIÁRIO - STF – 2013] Carlos, cidadão


comum, requereu ao STF informação pessoal, relativa à intimidade e à vida
privada de alguém. Nessa situação, o acesso à informação deverá ser negado
a Carlos, pois ela é classificada como restrita pelo prazo de cem anos,
independentemente de ter classificação sigilosa.

[CESPE – TÉCNICO NÍVEL SUPERIOR - MPOG – 2015] O direito de


acesso à informação é um direito humano fundamental e está
vinculado à noção de democracia. Com relação a controle social, a
transparência e à Lei de Acesso a Informação, julgue o item
subsequente.
13. As entidades privadas sem fins lucrativos, dado seu alcance social, estão
submetidas à lei em questão, independentemente da fonte de recursos que
utilizem para a realização de ações, desde que estas sejam de interesse
público.

14. [ESAF – ASSISTENTE TÉCNICO ADMINISTRATIVO - MF – 2014] São


procedimentos que se destinam a assegurar o direito fundamental de
acesso à informação, exceto:
(A) Observância do sigilo como exceção.
(B) Utilização de meios de comunicação viabilizados pela TI (Tecnologia da
Informação).
(C) Divulgação de informações de interesse público mediante solicitação.
(D) Desenvolvimento do controle social na Administração Pública.
(E) Fomento ao desenvolvimento da cultura da transparência.

15. [ESAF – AUDITOR FISCAL – RFB – 2012] O acesso à informação de


que trata a Lei n. 12.527, de 18 de novembro de 2011 (Lei de Acesso à
Informação no Brasil), compreende, entre outros, os direitos abaixo,
exceto:
(A) informação pertinente à administração do patrimônio público, utilização de
recursos públicos, licitação, contratos administrativos.
(B) informação sobre atividades exercidas pelos órgãos e entidades, inclusive
as relativas à sua política, organização e serviços, mesmo que sigilosa ou
parcialmente sigilosa.
(C) informação primária, íntegra, autêntica e atualizada.
(D) orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem
como sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação
almejada.
(E) informação produzida ou custodiada por pessoa física ou entidade privada
decorrente de qualquer vínculo com seus órgãos ou entidades, mesmo que
esse vínculo já tenha cessado.

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16. [ESAF – GESTOR FEDERAL (EPPGG) - MPOG – 2013] A Lei Federal


n. 12.527, de 18 de novembro de 2011, conhecida como Lei de Acesso
à Informação (LAI), trata dos procedimentos que, obrigatoriamente,
devem ser adotados por órgãos municipais, estaduais e federais para
garantir o acesso à informação sobre as ações públicas aos cidadãos.
Segundo o texto, é direito de todos os brasileiros obter de forma clara,
e por meio de linguagem clara, dados de interesse particular, coletivo
ou geral sobre as ações realizadas pelas esferas públicas. Entre as
informações que deverão ser divulgadas, independente de
requerimento de algum cidadão, estão corretas as afirmativas abaixo,
exceto:
(A) as pertinentes à administração do patrimônio público.
(B) instrumentos de acompanhamento e resultados dos programas e projetos
finalizados, mas não projetos em andamento, suas metas e indicadores.
(C) a utilização de recursos públicos.
(D) edital de licitação.
(E) contratos administrativos.

17. [ESAF – ANALISTA ADMINISTRATIVO – DNIT – 2012] Acerca dos


novos conceitos trazidos pela Lei do Acesso à Informação, correlacione
as colunas abaixo e, ao final, assinale a opção que contenha a
sequência correta para a Coluna II.

(A) 1 / 2 / 3
(B) 3 / 2 / 1
(C) 2 / 1 / 3
(D) 3 / 1 / 2
(E) 1 / 3 / 2

18. [VUNESP – AGENTE POLICIAL – PC/SP – 2013] De acordo com o


que dispõe a Lei n.º 12.527/11, os procedimentos nela previstos
destinam-se a assegurar o direito fundamental de acesso à informação
e devem ser executados em conformidade com os princípios básicos da
administração pública e, entre outras, com a seguinte diretriz:
(A) trabalho incansável do administrador público para evitar o controle social
da administração pública.
(B) divulgação de todo o tipo de informação, pública ou privada, desde que
solicitada.
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(C) vedação da utilização dos meios de comunicação eletrônicos para


transmissão das informações de interesse público.
(D) proibição da transparência na administração pública.
(E) observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção.

19. [VUNESP – AGENTE PENITENCIÁRIO - SAP/SP – 2013] Para os


efeitos da Lei Federal n. o 12.527/11, considera-se informação sigilosa
aquela submetida temporariamente à restrição de acesso público em
razão de sua imprescindibilidade para
(A) todos os setores das Polícias Civil e Militar.
(B) os órgãos de inteligência civil e militar.
(C) a Administração Pública.
(D) a segurança da sociedade e do Estado.
(E) o serviço reservado militar.

20. [VUNESP – TÉCNICO ADMNISTRATIVO - CETESB – 2013] Para


efeitos da Lei n.º 12.527/11 – Lei de Acesso à Informação,
considera(m)-se como informação(ões) sigilosa(s)
(A) aquela relacionada à pessoa natural identificável.
(B) os dados processados, que só podem ser utilizados para produção de
conhecimento e transmissão em qualquer meio, suporte ou formato.
(C) aquela submetida temporariamente à restrição de acesso público em razão
de sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado
(D) aquela de qualidade da informação não modificada, inclusive quanto à
origem, trânsito e destino.
(E) aquela pertinente à administração do patrimônio público, utilização de
recursos públicos, licitação e contratos administrativos.

21. [VUNESP – AGENTE PENITENCIÁRIO - SAP/SP – 2013] É dever dos


órgãos e entidades públicas promover a divulgação em local de fácil
acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interesse
coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas. Para esse fim, os
órgãos e entidades públicas deverão utilizar todos os meios e
instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a
divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores
(internet). No entanto, ficam dispensados da divulgação obrigatória na
internet
(A) as autarquias.
(B) as empresas públicas.
(C) os órgãos integrantes da Polícia Civil.
(D) as sociedades de economia mista.
(E) os Municípios com população de até dez mil habitantes.

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GABARITO

1 2 3 4 5 6
D D A B E C
7 8 9 10 11 12
C C E C E C
13 14 15 16 17 18
E C B B C E
19 20 21
D C E

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