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(1951 - 1954)
Em 1959 é realizada
novas eleições
presidenciais e
Getúlio reassume
pelo PTB com o
slogan:
“O PETRÓLEO É
NOSSO!”
que resultaria na
criação da Petrobrás.
Os comícios
voltaram a lotar
as praças do país.
Vargas defendia o
nacionalismo, a
industrialização e
a ampliação das
leis trabalhistas.
Quando Vargas retornou ao poder, os brasileiros
debatiam sobre qual deveria ser a política do
governo. De um lado estavam os nacionalista; de
outro, os liberais, chamados pejorativamente de
“entreguista”.
Os debates entre os nacionalistas e liberais
esquentavam quando o assunto era “petróleo”.
Os NACIONALISTAS, liderados por Vargas,
defendiam que a exploração e o refino do
petróleo deviam ser feitos pela indústria
brasileira. Já os LIBERAIS, encabeçados pela
UDN, eram favoráveis a quem fossem feitos por
empresas estrangeiras que já atuavam no Brasil,
como Esso, Texaco, Shell, etc.
Para defender sua posição, os nacionalistas
organizaram uma campanha nacional com o
slogan “O petróleo é nosso”.
CAMPANHA O PETRÓLEO É NOSSO!
O aumento do salário
mínimo forneceu
argumento para o
jornalista Carlos
Lacerda iniciasse uma
campanha difamatória
contra Vargas. No
final de seus discursos
inflamados, Lacerda
exigia a renúncia do Feroz adversário de Vargas despejava seu
indiscutível talento de orador e articulista
presidente. numa violenta campanha contra o Governo
Federal.
O CRIME CONTRA LACERDA
E O MAJOR VAZ E SEU
SUICÍDIO
No dia 5 de agosto de 1954, um pistoleiro atirou em Lacerda (o
tiro atingiu o seu pé) e o outro acertou seu acompanhante o major da
aeronáutica Rubens Vaz, que morreu. O principal acusado foi
GREGÓRIO FORTUNATO, elemento da guarda pessoal de Vargas.
Após o crime na Rua Toneleiros em Copacabana (RJ), a situação
tornou-se insustentável para Vargas. Nos dia 22 e 23 de agosto surgiram
manifestações militares exigindo a renúncia de Vargas. Este, porém,
recusava-se a deixar o cargo para o qual tinha sido eleito pelo povo.
Mas, vendo-se isolado e sem poder reagir às pressões políticas e
militares, no dia 24 de agosto de 1954 tomou uma trágica atitude.
Escreveu uma carta-testamento ao povo brasileiro e, em seguida,
suicidou-se com um tiro no coração.
A morte de Vargas comoveu grande parte da população brasileira.
Milhões de pessoas participaram do seu enterro.
A morte súbita de Getúlio
provocou grande comoção
nacional. O velório foi
realizado no Rio de Janeiro,
então capital federal, e o
enterro, em São Borja. A
população formou uma
longa fila para se despedir
do presidente. Houve choro,
convulsões, desmaios e
tumultos. Calcula-se em
mais de 100 mil o número
de pessoas que acompanhou
o velório.
O vice-presidente CAFÉ
FILHO, assumiu o poder. No
ano seguinte realizou-se as
eleições presidenciais, vencendo
o candidato da coligação PSD-
PTB, JUSCELINO
KUBITSCHEK DE
OLIVEIRA.
CURIOSIDADES DA ERA VARGAS