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Contexto político
Na época do suicídio de Vargas, a situação mundial era de instabilidade, visto que acontecia a
Guerra Fria –período de tensão geopolítica entre a União Soviética e os Estados Unidos e seus
respectivos aliados, o Bloco Oriental e o Bloco Ocidental, após a Segunda Guerra Mundial–.
Nela, o Brasil estava aliado aos Estados Unidos, compondo, pois, o bloco capitalista.
Entretanto, dentro do Brasil, essa disputa política não tinha como beligerantes socialistas (ou
comunistas) e capitalistas, mas tinha nacionalistas e conservadores disputando entre si. Esses
dois grupos serão explicados a seguir:
Esses dois grupos políticos tinham uma disputa controlada em um ambiente democrática,
porém ficavam claras as intenções dos conservadores de fazer um golpe de estado para
acabar com o governo de Vargas democraticamente eleito. A mídia que apoiava a UDN fazia
uma grande posição a Vargas, expondo casos de corrupção ligados a sua família, além de
divulgar os aspectos negativos de seu governo.
Em agosto de 1954, surgiram rumores de que o chefe da guarda pessoal de Getúlio Vargas,
Gregório Fortunato, tinha sido responsável por fazer um atentado contra Carlos Lacerda, um
jornalista e líder da UDN. Por conta disso, Getúlio passou a sofrer forte pressão.
No fim do mesmo mês, pressionado a renunciar e caso não fizesse isso, seria deposto por um
golpe, Vargas cometeu suicídio. Esse ato fez com que os golpistas perdessem o apoio e não
conseguissem assumir o poder, pois se o fizessem, a população proferia reagir.
Populismo: é uma prática política na qual o governante cria uma relação com o
povo através do carisma, ações assistencialistas e discursos de união das massas.
Nos governos de Vargas, o populismo foi muito utilizado, tendo em vista que ele
queria obter o máximo apoio popular, por isso era tido como o “pai dos pobres”. Ele
era amado e idolatrado pelo povo, tornou-se símbolo e heróis popular através da
utilização de sentimentos para atrair o povo.
Trabalhismo: é uma ideologia política que tem como princípio a defesa da classe
trabalhadora e de seus interesses. Vargas fez inúmeras ações que favoreciam a
classe trabalhadora. Algumas dessas ações foram: criação do Ministério do
Trabalho, Indústria e Comércio; criação de leis trabalhistas para trabalhadores
urbanos, sendo essas, salário mínimo; limites para jornada de trabalho (8 horas);
férias e descanso semanal remunerados; seguro em caso de acidente de trabalho;
proibição do trabalho para menores de 14 anos; regulamentação do trabalho
feminino; direito à aposentadoria.
No documento isso fica claro nesses trechos:
Não querem que o trabalhador seja livre. Não querem que o povo seja
independente.
Nesses trechos, fica evidente que Vargas realizou diversas medidas que favoreciam
o trabalhador, ou seja, medidas trabalhistas.