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HISTÓRIA

9º ANO
SEMANA Nº 21

Olá, estudante!
Esta semana vamos estudar na Aula Paraná de História sobre o Populismo e Democracia entre os 1946 e
1964. Para ajudar em seus estudos, você está recebendo o resumo dos conteúdos. Relembrando que
teremos três aulas e vamos tratar sobre:

AULA: 57 Populismo e democracia entre 1946 e 1964 – parte II


AULA: 58 Populismo e democracia entre 1946 e 1964 – parte III
AULA: 59 Populismo e democracia entre 1946 e 1964 – parte IV

Populismo e democracia entre 1946 e 1964 – parte II


Para compreender o conteúdo da trilha de aprendizagem dessa semana, precisamos relembrar alguns pontos
importantes. Em aulas anteriores você aprendeu que o primeiro governo de Getúlio Vargas acabou no contexto
do fim da 2ª Guerra Mundial. E que Eurico Dutra, então ministro da guerra de Getúlio, foi eleito presidente em
1945. O governo de Eurico Dutra (1946-1951) foi marcado pelo alinhamento aos EUA, crise econômica e
tentativa de investimentos com o Plano Salte.

Essa retomada para compreender o objetivo dessa aula: analisar o segundo governo de Getúlio Vargas,
compreender os acontecimentos principais de seu governo, a volta do nacionalismo, por exemplo, e estudar os
fatos ligados ao suicídio de Getúlio Vargas. Vamos lá?

Estamos em 1950, final do governo de Eurico Dutra. Nas eleições que


Getúlio fez campanha
aconteceram esse ano, Getúlio Vargas sai vitorioso e se torna o novo
percorrendo todo o país.
presidente do Brasil, eleito para mais um mandato, o segundo de sua
carreira. Seus objetivos iniciais eram trazer investimentos para a
indústria de base e ampliar as leis trabalhistas. Vargas assumiu a
presidência em 31 de janeiro de 1951.

Como Getúlio encontra o país nesse momento? O país passava por uma
grave crise em vários setores: inflação, trabalhadores sem reajuste
salarial e campanhas de empresas dos Estados Unidos contra a atividade
cafeeira do Brasil, prejudicando,
Fonte: BOULOS Jr., Alfredo. História: Sociedade &
portanto, as exportações.
Cidadania. 9. ano. 4. ed. São Paulo: FTD, 2018. p. 180. “O petróleo é nosso”.
No ano seguinte, em 1952, o Campanha que defendia que o
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governo criou o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE), governo brasileiro deveria
cujo objetivo era oferecer crédito para projetos de melhorias de portos, explorar o petróleo nacional.
ferrovias e setor elétrico.

Em 1953, foi aprovada pelo Congresso a lei que criava a Petróleo Brasileiro S.A., a Petrobras. Empresa com
controle estatal, com o monopólio da exploração do petróleo nacional.

No entanto, mesmo com tais mudanças e investimentos a inflação continuava alta e o déficit da balança
comercial crescia. A imprensa ainda denunciava casos de corrupção no governo. E a oposição, liderada pela
UDN, reagia às medidas nacionalistas na economia. Associado a esses fatos havia também greves operárias,
protestos populares e reivindicações de aumento salarial. O clima de tensão só crescia. Um nome político forte
e de oposição ao governo era o do político, jornalista e líder da UDN (União Democrática Nacional) Carlos
Lacerda, principal partido de oposição a Getúlio Vargas.

Com greves explodindo por todo o país, João Goulart, o Jango, Ministro do Trabalho do governo Vargas,
prometeu aumento de 100% no salário mínimo. A UDN e militares acusaram Jango de ser comunista. Diante de
tamanha pressão, Jango deixou o Ministério. Em 1º de maio de 1954, Vargas autorizou o aumento do salário
mínimo em 100%.

Mas a campanha contra Vargas cresceu na imprensa. Carlos Lacerda exigia a renúncia de Vargas. E em meio a
esse turbilhão de acontecimentos, um fato novo surge: Carlos Lacerda foi vítima de um atentado a tiros em
frente à sua casa, em 5 de agosto de 1954. Ele levou um tiro no pé, mas seu segurança, o major da Aeronáutica
Rubens Vaz, morreu. Na investigação, oficiais da Aeronáutica descobriram que Gregório Fortunato, chefe da
guarda pessoal de Vargas, era o mandante do crime. Parte da imprensa, militares, políticos e empresários
passaram a acusar Getúlio Vargas de saber do crime. A situação para Getúlio ficava cada vez mais complicada.

Em 22 de agosto de 1954, oficiais da Aeronáutica lançaram um manifesto exigindo a renúncia de Vargas. Em 23


de agosto, os generais do Exército fizeram a mesma exigência. O desfecho dessa história toda? Na manhã do dia
24 de agosto, Vargas escreveu uma carta ao povo e, após, se suicidou com um tiro no coração.

Carta testamento de Vargas

“Mais uma vez as forças e os interesses contra o povo


coordenaram-se e novamente se desencadeiam
sobre mim. Não me acusam, insultam; não me
combatem, caluniam, e não me dão o direito de
defesa. Precisam sufocar a minha voz e impedir a
minha ação, para que eu não continue a defender,
como sempre defendi, o povo e principalmente os
humildes. [...] Eu vos dei a minha vida. Agora vos
ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente
dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio
da vida para entrar na História.”
Disponível em: <https://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/plenario/discursos/escrevendohistoria/getulio-
vargas/carta-testamento-de-getulio-vargas> - Acesso em: 04 ago. 2020.

O programa de rádio “Repórter Esso” informou o suicídio. Uma enorme comoção tomou conta do país. O
comércio e a indústria fecharam as portas. A Embaixada dos EUA foi atacada. Carlos Lacerda e outros
adversários políticos fugiram do país.

Mesmo após o suicídio a crise política continuou. Café Filho, vice, ficou na presidência, até 8/11/1955. Saiu por
motivos de saúde. Carlos Luz, presidente da Câmara dos Deputados assumiu entre 8 e 11/11/1955. Foi afastado
por um movimento militar. Nereu Ramos, vice-presidente do Senado, assumiu a presidência entre 11/11/1955
e 31/01/1956.
Populismo e democracia entre 1946 e 1964 – parte III
O governo que sucedeu o de Getúlio Vargas foi o do presidente Juscelino Kubitschek, em 1956. Portanto, os
objetivos dessa aula são analisar o governo de Juscelino Kubitschek, compreender os acontecimentos principais
de seu governo e estudar a proposta de desenvolvimentismo desse presidente.

Juscelino Kubitschek, conhecido como JK, venceu a eleição de 1955


(pelo PTB/PSD), com João Goulart (Jango), como vice. O general Juarez
Távora, da UDN, foi derrotado. Carlos Lacerda, líder da UDN, até tentou
impedir a posse de JK, pedia um golpe militar. Por quais motivos? A
UDN, da oposição, acusava a chapa JK/Jango de ter associação com
comunistas, que seriam um perigo para o Brasil. Mas o general Henrique
Lott, que era Ministro da Guerra, impediu o golpe, assegurando a posse
do presidente eleito.

JK se elegeu prometendo que faria o Brasil progredir 50 anos em 5


(duração de seu mandato). Sua política de desenvolvimento defendia a
industrialização acelerada como forma de desenvolver e modernizar o
Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Juscelino.jpg> -
Acesso em: 11 ago. 2020.
país.

Getúlio Vargas defendia o controle da entrada de investimentos


estrangeiros e a valorização da indústria nacional. Para Juscelino, o
governo devia atrair capitais estrangeiros, facilitando a entrada de
empresas multinacionais, a importação de máquinas e
equipamentos e dando a elas isenção de impostos por vários anos.

A partir das bases iniciadas por Getúlio, JK apresentou seu Plano de


Metas. Um plano de governo com investimentos públicos em cinco
grandes áreas: energia, transporte, indústria, alimentação e
educação. Forte indústria de base, com siderúrgicas, hidrelétricas,
portos e rodovias asfaltadas.

O governo JK ofereceu facilidades e incentivos a empresas multinacionais que, com isso, instalaram fábricas no
Brasil para produzir bens de consumo. Entre essas empresas estavam fábricas de veículos do ABCD Paulista
como a Willys Overland, a Ford, a General Motors e a Volkswagen. Esses bens de consumo abasteceriam,
principalmente, a classe média das grandes cidades. Consegue perceber que o objetivo era promover o incentivo
ao consumo?

Brasília: a nova capital


A ideia da construção de Brasília não era nova. Para JK, a capital no interior do país atrairia trabalhadores, até
então concentrados nas cidades do litoral. Novas cidades, empresas, oportunidades de emprego e
desenvolvimento. O urbanista Lúcio Costa e o arquiteto Oscar Niemeyer planejaram Brasília.

Para isso, o governo criou a empresa estatal NovaCap, para gerenciar as obras. Milhares de trabalhadores,
vindos de todo o país, trabalharam por 3 anos seguidos, os chamados candangos. Brasília foi inaugurada em 21
de abril de 1960 e sua construção consumiu cerca de 20% do PIB (Produto Interno Bruto). Para tocar as obras
de infraestrutura e a construção de Brasília, o governo fez empréstimos externos o que ocasionou o aumento
da dívida externa. O governo emitiu títulos da dívida pública e emitiu moeda. Consequência, inflação e aumento
das desigualdades sociais.

Populismo e Democracia entre 1946 e 1964 – parte IV


Agora, vamos analisar os governos de Jânio Quadros e de João Goulart e compreender os acontecimentos do
país nesse momento crítico da história recente.

Nas eleições de 1960, o advogado e professor Jânio da Silva Quadros,


A vitória de Jânio Quadros saiu vencedor. Ele era apoiado pela UDN. Para vice-presidente,
novamente o vencedor foi João Goulart (Jango, do PTB), adversário
político de Jânio Quadros. O cenário do país era de altos gastos
públicos, inflação e dívida externa altas. E Jânio apresentou-se como o
candidato independente, “acima dos partidos”, com um governo “sem
donos e sem influências”.

Quais foram as ações desse governo? O governo Jânio decidiu restringir


os gastos do governo, diminuiu o crédito aos empresários, congelou
salários e cortou a ajuda governamental às importações de trigo e de
Fonte: BENEVIDES, Maria Vitória. O governo Jânio Quadros. São petróleo, o que provocou um aumento de 100% nos preços do pão e
Paulo: Brasiliense, 1982. p. 21. Imagem disponível em:
<http://fpjq.org.br/wp- dos combustíveis.
content/uploads/2019/02/janioejango.jpg> - Acesso em: 11
ago. 2020.
Jânio negou-se a manter o alinhamento com os Estados Unidos e
reatou relações comerciais com a União Soviética e a China. Foi contra a invasão dos Estados Unidos sobre Cuba
e declarou apoio às independências dos países africanos em relação a Portugal. Chegou até a condecorar Che
Guevara com a medalha da Ordem do Cruzeiro do Sul.

Mas a reação não demorou. Militares pró-EUA e civis liderados por Carlos Lacerda passaram a acusar Jânio de
ser aliado dos comunistas e de pretender instalar uma ditadura no Brasil. O clima não foi diferente dos governos
que vimos acima. Era de muita tensão. Jânio tinha relações políticas difíceis com o Congresso, dominado pela
oposição e baixa popularidade. Os empresários e setores militares eram contra seu governo. Assim,
supreendentemente, em 25 de agosto de 1961 (7 meses depois da posse), Jânio renunciou à presidência,
deixando uma carta para o Congresso.

No momento da renúncia de Jânio, o vice João Goulart estava em visita à China. A UDN, ministros militares
alinhados aos EUA e grandes empresários eram contrários à posse de Jango. Acusavam-no de ligação com o
comunismo internacional. Mas havia um grupo que apoiava a posse de Jango: líderes de movimentos sindicais
e estudantis, entre outros, e alguns governadores – como o do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola – eram
favoráveis à posse de Jango, eram chamados de legalistas. E assim ocorreu. Jango aceitou e tomou posse em 7
de setembro de 1961. Na prática, teria poderes bem limitados. O deputado de Minas Gerais, Tancredo Neves,
foi escolhido como primeiro-ministro.
Havia um movimento para implantar o parlamentarismo no país. Mas Jango conseguiu adiantar o plebiscito
sobre o parlamentarismo para 6 de janeiro de 1963. Resultado? O “não ao parlamentarismo” venceu com mais
de 80% dos votos.

Mas como foi o governo de Jango? Foi um governo marcado


por problemas com inflação e greves, com dificuldade
política em unir o Congresso, reformas de base: agrária,
administrativa, bancária, tributária, eleitoral e educacional,
busca de aproximação com as camadas populares e classe
média e sociedade dividida.

Uma tentativa de aprovação de uma reforma agrária no


Congresso aumentou ainda mais a tensão. “Na lei ou na
Disponível em: <https://miro.medium.com/max/620/1*pi-
oDXjtI9ZsO3sItpkoSg.jpeg> - Acesso em: 11 ago. 2020. marra”. As Ligas Camponesas, lideradas pelo deputado
Francisco Julião, lutavam pela reforma agrária com apoio do
presidente.

Assim, você estudou nessa aula sobre o governo de Jânio Quadros prometendo “varrer” a corrupção do Brasil.
Porém, com 7 meses de governo veio a sua renúncia, após crise política e medidas políticas impopulares. Na
sequência, quem assumi é João Goulart, o Jango, que era vice de Jânio. Havia um clima para a implantação do
parlamentarismo no Brasil em 1961. Mas isso não vai para frente. O que se vê são várias tentativas de reformas.

Nos vemos na próxima semana. Bons estudos e até lá!


Escola/Colégio:
Disciplina: Ano/Série:
Estudante:

LISTA DE EXERCÍCIOS

 AULA 57
1) (UFMG - adaptada) O segundo Governo Vargas (1951-1954) caracterizou-se por forte
orientação nacionalista. Entre as iniciativas que marcaram esse período, destaca-se a
criação da Petróleo Brasileiro S.A., a Petrobras, mediante a Lei n. 2.004, aprovada pelo
Congresso em 3 de outubro de 1953.
É CORRETO afirmar que essa Lei

a) deu origem à campanha "O petróleo é nosso", o que reforçou o sentimento


nacionalista entre os brasileiros e fez crescer o apoio a Vargas.
b) teve como base tornar monopólio estatal a produção de petróleo, considerado
condição necessária para a soberania nacional.
c) foi o estopim da crise política que levou ao suicídio de Vargas, pois a Lei deixou a
distribuição do petróleo nas mãos de empresas estrangeiras.
d) tornou o petróleo brasileiro propriedade exclusiva de empresas particulares dos
Estados Unidos, para pesquisa, extração, refino e comércio.

2) "[...] Depois de decênios de domínios e espoliação dos grupos econômicos e financeiros


internacionais, fiz-me chefe de uma revolução e venci. [...] A campanha subterrânea dos
grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime de
garantia do trabalho. A lei de lucros extraordinários foi detida no Congresso. Contra a
justiça da revisão do salário-mínimo se desencadearam os ódios. Quis criar a liberdade
individual na potencialização das nossas riquezas através da Petrobrás, mal começa esta
a funcionar, a onda de agitação se avoluma. A Eletrobrás foi obstaculada até o
desespero. Não querem que o trabalhador seja livre. Não querem que o povo seja
independente. Assumi o Governo dentro da espiral inflacionária que destruía os valores
do trabalho. Os lucros das empresas estrangeiras alcançavam até 500% ao ano. [...] Lutei
contra a exploração do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. [...] Eu vos dei a minha
vida. Agora ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no
caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História."
Carta Testamento de Getúlio Vargas – 24/08/1954.

O segundo Governo de Getúlio Vargas (1951-1954) foi marcado por uma política que também
está expressa na Carta Testamento de Vargas. Que política é essa?

a) Ditadura inspirada no socialismo soviético, com instalação de fazendas coletivas e controle


rígido da produção por parte do governo.
b) Liberalismo econômico e alinhamento automático aos Estados Unidos no contexto da Guerra
Fria. A intenção era que o governo não interferisse na economia.
c) Nacionalismo, estatismo e desenvolvimentismo. Valorização da indústria nacional, a partir da
indústria de base, como o caso da Petrobras e do BNDE.
d) Isolamento em relação ao resto do mundo, ficando completamente fora do contexto político
da Guerra Fria. Tanto importações quanto exportações foram proibidas.

 AULA 58
3) Juscelino Kubitschek elegeu-se em 1955 prometendo que faria o Brasil crescer “50 anos em
5” (a duração de seu mandato).
Tal programa de crescimento acelerado foi possível graças:

a) Ao estímulo a investimentos externos no país, principalmente a entrada de empresas


multinacionais e a empréstimos internacionais.
b) À valorização da agricultura, dando prioridade à produção de cereais.
c) À política de proibição da entrada de empresas estrangeiras no Brasil, valorizando a produção
nacional, apenas.
d) À criação da Petrobras, durante seu governo. Ainda houve o pagamento total da dívida
externa e foi decretado o fim da inflação.

4) Sobre o governo de Juscelino Kubitschek, conhecido como JK, avalie as seguintes


afirmativas:
I – propôs e executou um Plano de Metas, com investimento públicos em setores de
infraestrutura.
II – vetou a construção de Brasília, a nova capital, por causa dos custos.
III – Incentivou a entrada de empresas multinacionais para produção de bens de consumo.
IV – Defendeu e executou a política de estatização, transformando empresas estrangeiras em
empresas públicas, gerando enormes críticas da opinião pública.

São corretas as afirmativas:

a) I, II e III, apenas.
b) I e III, apenas.
c) Todas estão corretas.
d) II e IV, apenas.

 AULA 59

5) “A política externa provocou a oposição dos conservadores, especialmente da maioria da


UDN, cujo objetivo de chegar ao poder não se concretizou. (…) Essa política (…) consistia na
busca de uma terceira via para o Brasil entre os dois grandes blocos, capitalista e comunista, em
confronto. (…) O novo presidente optou por um pacote ortodoxo de estabilização, envolvendo
forte desvalorização cambial, contenção dos gastos públicos e da expansão monetária. Os
subsídios para a importação de trigo e petróleo foram reduzidos, o que provocou uma elevação
de 100% no preço do pão e dos combustíveis.”
FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 2015.
O texto acima refere-se ao governo durante o curto período de democracia e populismo entre
1946 e 1964. Qual é o presidente que o texto faz referência?

a) Getúlio Vargas.
b) Juscelino Kubistchek.
c) João Goulart.
d) Jânio Quadros.

6) (UFU - adaptada) Sobre o governo de João Goulart (1963-1964), é correto afirmar:

a) João Goulart realizou acordos multilaterais com países europeus e os Estados Unidos para a
criação de filiais das principais empresas automobilísticas do mundo.
b) João Goulart procurou implementar as reformas de base, como a reforma agrária, a reforma
urbana e a maior intervenção do Estado na economia.
c) João Goulart tinha amplo apoio do empresariado nacional, pois possuía ideias arrojadas para
a época, como fazer as reformas de base, que aumentariam os lucros das empresas sediadas no
Brasil.
d) João Goulart renunciou com 7 meses de governo. A presidência da República foi entregue
para o representante dos Estados Unidos no país, colocando o Brasil com alinhamento aos
estadunidenses na Guerra Fria.

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