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Alunos: Ariel, Danilo, Gabriel M., Leonardo, Marcos Paulo, Victor do Vale
Trabalho
de
História
de Dutra a Jango
O Governo Dutra (1946 – 1950)
Seu governo ficou marcado por uma política externa inteiramente alinhada com os
interesses norte-americanos. Além disso, o Governo Dutra rompeu relações
diplomáticas com a União Soviética e perseguiu os comunistas no Brasil, fechando o
PCB e cassando os mandatos dos políticos eleitos por esse partido político.
O suicídio de Vargas fez com que a breve presença de Café Filho na presidência fosse
marcada por uma grande instabilidade. Para acalmar as tensões dessa época, o novo
presidente saiu aos meios de comunicação prometendo assumir os compromissos
firmados por seu antecessor. Entretanto, a pressão política exercida pelos setores de
oposição fez com que Café Filho permitisse a entrada de políticos udenistas em seu
novo gabinete ministerial.
Os grandes problemas econômicos da época (a inflação e o déficit da balança
comercial) foram combatidos através da limitação do crédito, a redução das despesas
públicas, a criação de uma taxa única de energia elétrica e a retenção automática do
imposto de renda sobre os salários. Além disso, para buscar apoio junto aos
parlamentares na aprovação de tais medidas, Café Filho declarou que seu governo
tinha caráter provisório e não tinha maiores pretensões políticas.
A prova desse caráter transitório foi percebida quando o presidente negou a sugestão
de adiamento das eleições estaduais, propostas por políticos que temiam uma vitória
massiva do PTB por conta da comoção causada pela morte de Getúlio Vargas. O temor
dos conservadores acabou não tendo reflexo nas urnas, onde os partidos getulistas
tiveram um pequeno avanço. Logo em seguida, as disputas seriam reavivadas com as
eleições para presidente.
Já em 1954, Juscelino Kubitschek lançou sua candidatura pelo PSD. Logo em seguida,
os militares ofereceram um documento ao presidente sugerindo que as eleições
fossem organizadas em torno de um único candidato aprovado pelas forças militares.
A proposta – supostamente favorável aos udenistas – foi combatida pelo PTB, que
compôs aliança com JK ao colocar João Goulart como vice-presidente da chapa. Com
isso, a mobilização sugerida pelos militares não teve prosseguimento.
Dessa forma, a UDN enfrentou sérias dificuldades para escolher um nome que fizesse
frente à chapa PTB/PSD. A escolha final da oposição acabou sendo fechada nos nomes
do ex-tenetista Juarez Távora e Milton Campos. Correndo por fora, ainda havia a
candidatura de Ademar de Barros, que contava com seu prestígio junto ao eleitorado
paulista. De fato, as disputas naquelas eleições ficaram polarizadas entre Juscelino e
Juarez Távora.
No período de campanha eleitoral, JK buscava o apoio da população com um discurso
focado para o desenvolvimentismo e a imediata modernização da indústria brasileira.
Entre os udenistas havia uma grande preocupação em se defender a moralização do
cenário político nacional e, graças o tom incendiário de Carlos Lacerda, levantavam
suspeitas sobre as reais intenções de Juscelino Kubitschek. Ainda assim, era visível que
a chapa JK/Jango tinha maiores condições de vencer o pleito.
Em novembro de 1955, o presidente Café Filho teve que se afastar do cargo para tratar
de problemas cardíacos. No seu lugar, Carlos Luz, presidente da Câmara, assumiu o
posto presidencial. Entre seus primeiros atos, Carlos indicou o general Álvaro Fiúza de
Castro para assumir o Ministério da Guerra no lugar de Henrique Lott. Tal medida
ampliou a possibilidade de um golpe militar, já que o novo ministro era visivelmente
contra a chegada de JK à presidência.
No entanto, antes de entregar seu cargo, o general Lott foi convencido por outros
militares legalistas para conduzir um golpe contra o presidente Carlos Luz. Após o
anúncio do golpe, Café Filho se recuperou subitamente e manifestou interesse em
reassumir o posto presidencial. Entretanto, a cura repentina despertou a desconfiança
de Lott, que preferiu entregar o mandato para Nereu Ramos, presidente do Senado.
Assim, a transmissão do poder para Juscelino e Jango foi garantida.
O Governo Juscelino (1956 – 1961)