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2ª edição, 2021
Sumário
A lenda da cidade de ouro e das luzes mágicas
Nota da autora
Playlist
Prólogo
Capítulo 1 – Caçador de memórias
Capítulo 2 – Tique-taque
Capítulo 3 – O segredo de Wendy
Capítulo 4 – Pela visão de um olho só
Capítulo 5 – Terra de estranhos
Capítulo 6 – Convidado
Capítulo 7 – Por trás das tendas
Capítulo 8 – Jantar teatral
Capítulo 9 – Mãos mágicas
Capítulo 10 – Mentiras herdadas
Capítulo 11 – Um segredo por outro
Capítulo 12 – Lacuna
Capítulo 13 – Fio branco
Capítulo 14 – Pó de fada
Capítulo 15 – A sombra da verdade
Capítulo 16 – Abandono
Capítulo 17 – Herdeiro de sangue, olho e mira
Capítulo 18 – A faca e o alvo
Capítulo 19 – Último espetáculo
Capítulo 20 – Culpado
Capítulo 21 – Jovem, não imortal
Capítulo 22 – Encontro de duas magias
Capítulo 23 – Um coração à frente do outro
Capítulo 24 – Perdido e encontrado
Epílogo
Agradecimentos
Convite para Nova Eldorado
Outros livros nesse universo
Sobre a Autora
Sobre a Associação Boreal
A todos que um dia já sonharam em fugir para a Terra do Nunca.
A lenda da cidade de ouro e das luzes
mágicas
Cidades perdidas existem ao redor de todo o globo,
interligadas por caminhos de energia mágica chamados de
Linhas Ley. Fenômenos de cores brilhantes que surgem no céu
noturno, como as auroras boreais, são manifestações físicas
dessa energia mágica. Mas não é apenas nos polos que elas se
manifestam, e são poucos os que sabem disso.
Há centenas de anos, exploradores que decifraram o mistério
das linhas ley acabaram seguindo uma poderosa aurora no céu
e se depararam com uma cidade isolada em um ponto remoto
das Américas. Repleta de riquezas e encantada por energia
mágica, o brilho do ouro abundante e da aurora no céu noturno
inspirou o batismo da cidade: assim nascia Nova Eldorado.
Mas o território não era abandonado; ali, habitavam povos
nativos, vivendo em sincronia com a natureza. O povo Bocaiúva
foi o principal deles a se opor à dominação dos exploradores.
Mas a cidade crescia e tomava cada vez mais espaço. E, assim
como o ouro foi se esgotando, a magia também entrou em
exaustão. O dia em que as pedras preciosas ficaram escassas
só não foi mais chocante do que o dia em que as luzes do céu
noturno se apagaram. A aurora desapareceu, e com ela a magia
do local.
A família fundadora, os Pendragão, sob a autoridade da coroa
e se sentindo mais proprietários do território do que os que
estavam ali antes, culpou pessoas de fora da cidade pelo
sumiço da aurora mágica e instaurou o mais radical ato de
ordem: estrangeiros não eram mais bem-vindos em Nova
Eldorado.
Aqueles que se opunham ao governo e se recusavam a fazer
parte da demarcação do território não eram cidadãos. Assim, os
povos nativos contrários e seus descendentes foram taxados
como estrangeiros pela coroa e passaram a sofrer a
culpabilização pelo sumiço da aurora. Desde então, as únicas
relações externas mantidas foram aquelas com outras cidades
perdidas, ligadas pela Linha Ley.
Décadas sombrias e sem magia dominaram a antiga cidade
brilhante. Todo tipo de cultura vinda de fora foi censurada, sem
que nada passasse pelas fronteiras – a não ser pela pirataria.
Mas nem tudo permaneceu assim por muito tempo.
Encontre a evolução dessa história ao longo da Coleção
Abraqueerdabra, onde a magia ainda é escassa nas primeiras
histórias, mas acaba sendo reanimada com a vinda de novos
reinados, e floresce nas histórias seguintes.
Nota da autora
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