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ECONOMIA – COD.

15000426 Leandro Fagundes


TÓPICOS DA AULA :

O Plano de Aproveitamento Econômico, ou simplesmente PAE, é um documento


essencial e obrigatório para fins de explotação de bens minerais.

De acordo com a legislação em vigor, o Plano de Aproveitamento Econômico — PAE


é um dos documentos que compõem o Requerimento de Lavra, e sua
obrigatoriedade é estabelecida no artigo 38 do Código de Mineração.

O PAE consiste em um projeto que aborda os diversos aspectos envolvidos nos


processos de extração, beneficiamento e comercialização da reserva mineral
objetivada.
TÓPICOS DA AULA :

Este documento deve ser elaborado e assinado por um técnico legalmente


habilitado, e ser acompanhado pela respectiva anotação de responsabilidade técnica
(ART), apresentada em original ou cópia autenticada.

A seguir traremos algumas informações essenciais para a elaboração e construção


do PAE.
Quando da elaboração de um PLANO DE APROVEITAMENTO ECONÔMICO – PAE as
seguintes premissas:

1. Ser seguro e produzir condições adequadas para os funcionários;

2. Os impactos causados ao meio ambiente devem ser minimizados e reduzidos;

3. Permitir condições de estabilidade técnica-econômica durante a vida útil da mina;

4. Assegurar a máxima recuperação de minério da jazida, com mínima diluição;


5. Ser flexível para adaptação das condições geológicas e à infra-estrutura
disponível; e

6. Permitir máxima produtividade, com conseqüentemente, redução do custo


unitário.
Os principais parâmetros utilizados no projeto para a seleção e configuração dos
sistemas de engenharia mineral – área de mineração e área de britagem incluíram

1. Análise da localização da unidade;


2. Caracterização tecnológica da rocha;
3. Capacidade de produção prevista;
4. Custos de investimento (CAPEX) e operacionais (OPEX) estimados;
5. Vida útil estimada da mina;
6. Condições climáticas locais e regionais;
7. Considerações operacionais da mina;
8. Demandas de infra-estrutura e manutenção;
9. Aspectos de segurança e meio ambiente; e
10. Premissas para operar a mina com sustentabilidade.
Obs.: Royalty é uma palavra de origem inglesa que significa compensação, sendo representada por parte
do lucro obtido pela exploração mineral. No Brasil, recebe o nome de CFEM - Compensação Financeira pela
Exploração Mineral. Foi estabelecida pela Constituição de 1988, sendo dividida nas seguintes proporções:
12% para a União; 23% para o Estado e 65% para o Município onde está localizada a mina.
Foram traçados três cenários para avaliação do perfil de consumo para este
mercado.

Os seguintes cenários para a operação do empreendimento mineiro foram


analisadas:

 CENÁRIO OTIMISTA onde o consumo específico da população seria de 1,10


ton./hab.;

 CENÁRIO REALISTA – consumo específico de 0,95 ton./hab.; e

 CENÁRIO PESSIMISTA – consumo específico de 0,85 ton./hab.


Conforme dados da ANEPAC e AGABRITAS, o consumo específico de brita por
habitante segue a seguinte tendência:
O dimensionamento das escavadeiras levou em consideração a capacidade de
atendimento das frentes de lavra (ton/ano) e o desempenho operacional
(ton/hora e R$/ton).

A fórmula básica utilizada foi:

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