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CAPÍTULO IV- MAIN FRAME

Quando falamos de computadores com uma grande capacidade de


armazenamento e de processamentos de dados ou informações, computadores capazes
de oferecer uma demanda enorme de serviços para milhares de usuários em uma rede,
estamos a falar dos superes-computadores os : Mainframes e dos Servidores de
arquivos...

Mainframes

Um mainframe é um computador de grande porte dedicado normalmente ao


processamento de um volume enorme de informações. O termo mainframe era utilizado
para se referir ao gabinete principal que alojava a unidade central de processamento nos
primeiros computadores.

Na década de 50 e 60 dominaram a área de informática em grandes corporações.


Os mainframes são capazes de oferecer serviços de processamento a milhares de
usuários por meio de milhares de terminais conectados diretamente ou através de uma
rede. Foram muito utilizados em guerra para cálculo balístico.

Embora venham perdendo espaço para os servidores de arquitetura PC e


servidores Unix, que em geral possuem custo menor, ainda são muito usados em
ambientes comerciais e grandes empresas (bancos, empresas de aviação, universidades,
etc.).

São computadores que anteriormente ocupavam um grande espaço e


necessitavam de um ambiente especial para seu funcionamento, mas atualmente
possuem o mesmo tamanho dos demais servidores de grande porte, com menor
consumo de energia elétrica. Os mainframes são capazes de realizar operações em
grande velocidade e sobre um volume muito grande de dados.

Os mainframes têm a capacidade de executar diferentes sistemas operacionais,


sendo seus recursos de hardware virtualizados através de um componente de hardware
nativo (PR/SM) ou adicionalmente por software. Desta forma um único mainframe
pode substituir dezenas ou mesmo centenas de servidores menores usando Máquinas
virtuais.

Os mainframes surgiram com a necessidade das empresas em executar tarefas,


que levavam dias para serem concluídas. Era preciso então criar um supercomputador
capaz de executar estas tarefas em menos tempo e mais precisamente.
Hardware

Como são computadores com capacidade dimensionada para aplicações que


exijam grandes recursos, os mainframes possuem hardwares semelhantes como
memórias, processadores, discos rígidos etc., porém o tamanho destes hardwares se
diferem dos de computadores de outros portes, como servidores e desktops.

Processadores

Os mainframes possuem um banco de processadores bastante versátil, capaz de


suportar uma troca de processadores, inserção ou remoção sem precisar desligar o
mainframe. Estes processadores são como pequenas caixas, com uma extremidade para
a interface, que podem ser encaixados neste banco de processadores. Por efetuarem
processos continuadamente e com sua capacidade próxima ao limite, ocorre um
aquecimento excessivo do processador, sendo preciso ter um bom cooler e um sistema
de refrigeração na sala onde está o mainframes.

Discos (Drives)

Os discos podem ser substituídos sem que precise desligar o mainframe, os


mesmos normalmente utilizam tecnologia RAID (Redundant Array of Inexpensive
Disks) para gerenciar e armazenar dados. Atualmente os sistemas de discos para
Mainframes são fornecidos não mais apenas pela própria IBM, mas também por
empresas como Hitachi Data Systems (HDS) e EMC, tornando esse segmento um
negócio muito lucrativo devido a grande demanda mundial.

Fitas

Fitas normalmente são elementos essenciais em um mainframe. Os discos


armazenam o sistema operacional e os aplicativos que rodam no mainframe, mas os
dados salvos são armazenados em uma fita de backup.

Servidores de Arquivos

Em computação, um servidor de arquivos é um computador conectado a uma


rede que tem o objetivo principal de proporcionar um local para o armazenamento
compartilhado de arquivos de computadores (como documentos, arquivos de som,
fotografias, filmes, imagens, bases de dados, etc) que podem ser acessados pelo trabalho
que estão ligados à rede de computadores. O Servidor seria a Máquina Principal
enquanto as maquinas ligadas a elas são chamadas de Cliente. Um servidor de arquivo
geralmente não realiza quaisquer cálculos, e não executa qualquer programa em nome
dos clientes. É projetado principalmente para permitir o armazenamento e recuperação
rápida de dados onde a computação pesada é fornecida pelas estações de trabalho. Esses
servidores são comumente encontrados em escolas e escritórios, e raramente alojado em
locais prestadores de serviços de Internet usando LAN para conectar seus computadores
cliente.

Os modelos de servidores de arquivos

Servidores de arquivos possuem propósitos diferentes, alguns deles são: dentre


outros. Cada servidor de arquivos possui modelos conceituais distintos sobre o que vem
à ser um arquivo. Três destes modelos são muito utilizados, que são:

 Quando um servidor possui a estrutura dos arquivos, e nomeia alguns ou todos


os registros com uma chave única, podendo escrever, ler, juntar, estender,
remover e muitas outras operações;
 Quando o servidor não possui a estrutura interna dos arquivos. Assim o servidor
de arquivos não é capaz de resolver operações complexas nos mesmos, mas sim,
somente a leitura e escrita;
 Quando o servidor possui hierarquia, tratando os arquivos em forma de árvore.
Este modelo é o mais comum de todos, pois alem de permitir tal hierarquia,
pode possuir a estrutura interna dos arquivos, permitindo operações e
transferências complexas.

Gerenciamento de atributos

Servidores de arquivos devem atribuir e gerenciar pelo menos dois atributos a


cada arquivo: um nome ou identificador e o tamanho, para saber onde encontrar e
quanto de memória tal arquivo irá ocupar. Porém, na maioria dos servidores de
arquivos, existem mais atributos, formando um conjunto de atributos ou uma lista de
atributos. A forma ao quais estes atributos são tratados, também varia de servidores para
servidores. Alguns atributos comumente usados são: - o de controle de acesso, que
determina como e qual usuário pode ter acesso ao arquivo; - o de arquivo oculto, que
determina se o arquivo é visível ou não o qualificações, que diz a qualidade do arquivo;
- o do tipo do arquivo, que diz se o arquivo é uma música ou um documento texto por
exemplo.

Proteção de arquivos

Todos os servidores de arquivos devem de alguma maneira proteger e controlar


o acesso de seus arquivos. A maneira mais simples e menos confiável é considerar todas
as máquinas clientes como dignas de confiança e simplesmente executar todos os
pedidos que chegarem (Gavidia, Jorge J. Z., FTAM - Servidor de Arquivos). Outro
método, um tanto quanto mais confiavel, é a proteção sparsa baseada em capacidades,
com um mapa de bits para indicar operações permitidas (Tanenbaum, Andrew S., Redes
de Computadores), onde existem senhas para determinado tipo de acesso e/ou
operações.
Conexão entre Cliente e Servidor

Os Clientes e os Servidores se comunicam através de Protocolos, assim como


dois ou mais computadores de rede. O uso de computadores em rede e, claro, a internet,
requer que cada máquina tenha um identificador que a diferencie das demais. Para isso,
é necessária, entre outras coisas, que cada computador tenha um endereço, alguma
forma de ser encontrado. É nesse ponto que entra em cena o nosso protocolo principal
denominado TCP/IP (Transmission Control Protocol/Internet Protocol).

Endereço MAC

O endereço MAC (Media Access Control ou Controle de Acesso de Mídia) é um


endereço físico e único, que é associado à interfaces de comunicação utilizadas em
dispositivos de rede.

Para comunicações dentro de um segmento de rede, é usado como endereço de


rede para a maioria das tecnologias de rede IEEE 802, incluindo Ethernet, Wi-Fi e
Bluetooth. No modelo Open Systems Interconnection (OSI), os endereços MAC são
usados na subcamada de protocolo do controle de acesso ao meio da camada de enlace
de dados. Como normalmente representado, os endereços MAC são reconhecíveis como
seis grupos de dois dígitos hexadecimais, separados por hífens, dois pontos ou nenhum
separador (consulte as Convenções de notação abaixo).

Um endereço MAC pode ser chamado de endereço gravado e também é


conhecido como endereço de hardware Ethernet, endereço de hardware e endereço
físico (não deve ser confundido com um endereço físico de memória).

Um nó de rede com várias NICs deve ter um endereço MAC exclusivo para cada
uma. Equipamentos de rede sofisticados como um switch multicamada ou roteador,
podem exigir um ou mais endereços MAC atribuídos permanentemente.

Os endereços MAC geralmente são atribuídos pelo fabricante das placas de


interface de rede. Cada um é armazenado em hardware, como a memória somente
leitura da placa ou por um mecanismo de firmware. Um endereço MAC normalmente
inclui o identificador único de organização do fabricante. Os endereços MAC são
formados de acordo com os princípios de dois espaços de numeração baseados em
Identificadores Exclusivos Estendidos (EUI) gerenciados pelo Instituto de Engenheiros
Eletricistas e Eletrônicos (IEEE): EUI-48, que substitui o termo obsoleto MAC-48, e
EUI-64.

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