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NORMAS GERAIS DE AÇÃO PARA O 17º GRUPAMENTO DE

BOMBEIROS MILITAR - COPACABANA

Das Formaturas
Art. 6º - As formaturas são reuniões formais destinadas à conferência de
pessoal, transmissões das ordens, conhecimento e distribuição das atividades do dia ou do período.
São as seguintes formaturas ordinárias para o serviço diário:
I – Conferência de Pessoal;
II – Hasteamento e Arriamento do Pavilhão Nacional;
III – Passagem de Serviço;
IV – Revista do Recolher;

Art. 7º - As Formaturas extraordinárias podem ser previstas ou inopinadas.


§ 1º - As Formaturas extraordinárias previstas são destinadas a solenidades,
podendo ser nas instalações Quartel, em sua área ou em outra Unidade ou local conforme datas
comemorativas, festivas, visitas de autoridades, ou outras atividades com presença de convidados ou
não, reguladas por Ordem de Serviço.
§ 2º - As Formaturas extraordinárias inopinadas são as impostas pelas
circunstâncias do momento, em virtude de anormalidades ou em função de medidas comuns de
caráter interno, serviço, visitas do ComGer ou EMG ou por determinação do comandante da Unidade.

Da Formatura Conferência de Pessoal

Art. 8º - A formatura de conferência de pessoal é uma reunião de entrada do


serviço destinada a verificação da presença do pessoal de serviço operacional e administrativo no dia
e realizar-se-á normalmente as 07:30h ou em horários previamente determinado pelo Cmt do 17º
GBM

Da Formatura Matinal e do Hasteamento do Pavilhão Nacional

Art. 9º - No horário previsto, todos os militares de serviço, formarão,


obedecendo ao dispositivo frente ao mastro do Pavilhão Nacional, em perfilar (largura maior que a
profundidade), sob o comando do militar mais antigo.
Art. 10- O Comandante da Guarda que saí, será responsável pela condução da
Guarda, juntamente com o Pavilhão Nacional.
§ 1º - Na impossibilidade do comandante da guarda em realizar a guarda
bandeira, um militar graduado (Cabo) que estiver presente realizará o procedimento juntamente com
soldados.
§ 2º - Em casos de datas especiais ou visitas, o militar mais antigo poderá
convidar civis ou militares para realizar o procedimento de hasteamento ou Arriamento, sendo desta
forma auxiliado pelo Comandante da Gda, que lhe entregará o Pavilhão.

Dos Procedimentos

Art. 11- A Bandeira Nacional pode ser hasteada e arriada a qualquer hora do
dia ou da noite, observando os parágrafos 1º, 2º, 3º e 4° do Art. 150 do Decreto nº 2.243, de 03 de
junho de 1997(Regulamento de Continências, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial Militar das
Forças Armadas).
Art. 12 - O hasteamento do Pavilhão Nacional será efetuado conforme o
Decreto nº 2.243, de 03 de junho de 1997 (Regulamento de Continências, Honras, Sinais de Respeito e
Cerimonial Militar das Forças Armadas) e obedecendo as peculiaridades da Unidade da seguinte
forma:
I – O militar mais antigo, colocará os militares em formação, em coluna por
um, dois ou três, conforme a necessidade; dará a voz de comando “cobrir”, e após o firme, comandará
“esquerda volver”, fazendo com que a tropa fique na posição frente ao mastro do Pavilhão Nacional,
com a frente maior que a profundidade, na posição de descansar, esperando que a guarda a bandeira
desloque conduzindo a bandeira.
II - O militar mais antigo comandará sentido para a passagem da guarda
bandeira e após a bandeira estar instalada no seu mastro, comandará: “Para o
(hasteamento/Arriamento) do pavilhão nacional, em continência a Bandeira, apresentar arma.
III - Os militares em forma, armados ou não executarão o movimento.

IV - O Comandante da Gda separará quatro militares, referencialmente, um


cabo e três soldados, que entrarão em forma, em linha, e já com a bandeira nacional e a estadual
dobrada devidamente, e o mais antigo (comandante da guarda bandeira) comandará “sentido”,
“ordinário Marche” e a guarda formada deslocar-se-á até a posição frente ao mastro, onde
comandará “guarda Alto”e “descansar”. O Comandante da Guarda Bandeira sairá de forma e
comandará “guarda fora de forma, Marche”.
V - Os militares auxiliarão o Comandante da Guarda Bandeira na colocação
das Bandeiras e retornarão a sua formação.
VI- O Comandante da Guarda Bandeira aguardará o comando do mais antigo,
podendo ser este comandar por meio de toque de corneta ou a voz, e comandará: “sentido” “em
continência ao Pavilhão Nacional apresentar arma”, independentemente do comandante da tropa e
içará o pavilhão.
VII - O Comandante da Guarda Bandeira após o término posiciona-se voltado
para frente da bandeira e presta sua continência regulamentar, entra novamente na formação e em
ordinário marche sai no mesmo sentido que veio.

Da Formatura da Passagem de Serviço


Art. 13- A passagem de serviço é um procedimento formal realizado
diariamente, entre a guarnição que assume o serviço e a guarnição que deixa o serviço, obedecendo
ao horário previsto, sempre após o hasteamento da bandeira, quando esta for hasteada, fins de
passar todas as ordens em vigor, determinações do comando, avisos e alterações durante o serviço.
§ 1º - Nos casos em que a passagem do serviço não coincidir com o horário
do hasteamento da bandeira, o procedimento de passagem do serviço ocorrerá normalmente.
Art. 14 - Antes da passagem de serviço, ambos os adjuntos ao oficial de dia
(que sai e entra de serviço) deverão dirigir-se ao oficial de dia do 17°GBM, de posse do livro de parte
diária, já assinado pelo adjunto que sai de serviço e vistado com o ciente do adjunto que entra de
serviço para apresentação do serviço que se encerra e do que se inicia e solicitação de autorização
para a passagem de serviço. Neste momento, o Oficial de Dia vistará o livro e concederá a autorização
para a passagem de serviço, após fazer as recomendações que julgar necessárias, tanto aos adjuntos,
quanto à tropa.
Art. 15 - A passagem de serviço das guarnições será realizada em local
previamente determinado pelo Comandante do 17º GBM, no horário previsto.

Art. 16 - Os Oficiais de Dia e Comandante de Socorro, comandarão as


guarnições na passagem de serviço, guarnições estas, posicionadas uma de frente para a outra
seguindo o descrito abaixo:
I - O Oficial de Dia e Cmt de Socorro que entra (Cmt I) comandará: “...sentido!”,
juntamente com o Oficial de Dia e Cmt de Socorro que sai (Cmt II);
II - O Cmt I comandará: “para a passagem de serviço, em continência ao
terreno, apresentar arma!”;
III - O Cmt I comandará: “descansar arma!”;
IV - Os dois comandantes se deslocarão até o centro das duas frações,
parando a uma distância de dois passos um do outro, onde farão a passagem de serviço na forma
como se segue:
V - O Cmt II passará o serviço ao Cmt I dizendo o seguinte:
“POSTO/GRADUAÇÃO, NOME e FUNÇÃO, passo o serviço de Cmt do Socorro, com todas as ordens
em vigor e alterações constantes em livro”.
IX - Em seguida, o Cmt I assume o serviço do Cmt II dizendo o seguinte:
“POSTO/GRADUAÇÃO, NOME e FUNÇÃO, assumo o serviço de Cmt do Socorro, com todas as ordens
em vigor e alterações constantes em livro”.
X - Após a passagem farão meia-volta-volver e romperão marcha, cada qual
assumindo sua prontidão e liberando-os para as atividades ou folga. Estando presente autoridade
hierarquicamente superior aos militares que passaram o serviço, cada um apresentará sua respectiva
guarnição à autoridade e solicitará permissão para dar destino à guarnição.

Revista do Recolher e Pernoite


Art. 17 - A revista do recolher é uma reunião formal realizada às 21h, cujo
objetivo está em conferir, informar, instruir, fazer cumprir as ordens a todo o pessoal de serviço,
conferência de punidos, início do silêncio, e, sobretudo determinar procedimentos eventuais e dar
ciência de alterações do dia e do serviço aos militares de serviço.
§ 1º - Será realizado no local pré-determinado pelo Oficial de Dia, de serviço
no 17º GBM, no horário programado podendo ser mudado conforme a necessidade do serviço.
§ 2º - A presença do militar cumprindo punição disciplinar é obrigatória com o
mesmo uniforme da prontidão de serviço operacional no dia, desde que não modificado pelo oficial
de dia.
§ 3° - O Sgt Adjunto ao Oficial de dia de serviço, deverá após a tropa estar em
seu comando, dirigir-se até o oficial de dia, apresentando o efetivo presente na Unidade pronto para
a Revista do Recolher e Pernoite. Caso o oficial de Dia não venha a participar desta reunião, o Sgt
Adjunto ao Oficial de dia, a conduzirá.

Do Silêncio
Art. 18 - Diariamente, a partir das 22h00min, toda a OBM deve permanecer em
condições de silêncio, desligando as luzes que não se fizerem necessárias na Unidade por qualquer
motivo, manter fechado o portão de acesso ao quartel, proibir permanência de civil ou militar que não
esteja de serviço ou adentram a unidade sem autorização do Oficial de Dia.

Dos Horários
Art. 19 - Os horários estabelecem rigorosamente as diversas atividades diárias
no serviço, expediente e formaturas, por isso mesmo são limites que determinam espaços de tempo
durante todo o período.
Art. 20 - Os horários por estabelecer e dividir os espaços de tempo durante o
período, são também considerados marcos limites.
Art. 21 - Os horários, por se tratar de limites, devem ter sua observância de
forma regular e rigorosa, desde que não haja um motivo de força maior, devidamente justificado.
Art. 22 - Assim como os horários de entrada, assunção do serviço,
apresentação, os horários de saída, término de atividade e final de período, têm semelhante
importância e devem ser rigorosamente cumpridos.
Art. 23 - Será considerado atraso a não observância rigorosa dos diversos
marcos limites estabelecidos por esta norma, independente do marco ser inicial, intermediário ou
final.
Art. 24 – Deverão ser observados o calendário de atividades e a NPCI, a fim do
correto cumprimento da determinação;
Art. 25 - O horário abrange as atividades existentes entre a Alvorada e o
Silêncio, sendo os seguintes:
DIAS Alvor
ÚTEIS 06h00min ada.
06h30 Início
min da limpeza e manutenção do
quartel

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