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N§o foi sendo em 1372 que Catarina se dirigiu por carta ao cardeal legado Pierre d’Estuing, ent&éo residente em Bolonha. “A meu carissimo e venerado Pai em Jesus Cristo, meu doce CATARINA DE SIENA 129 Salvador, dirijo esta carta, eu, Catarina, serva e escrava do ser- vo de Deus, pelo Seu precioso sangue, em meu descjo de vos ver ligado a nés pelos lacos de amor, assim como ligado estais pela natureza de vossa missao na Itélia... Essa noticia representou enorme alegria para mim, e estou certa de que muito fareis pela glorificagaéo de Deus e prosperidade da Igreja. Gostariu de vos ver ligado por ésses lacos de amor, pois bem sabeis que, sem amor, nada pode a gra¢a realizar em vds ou no proximo.” Catarina prosseguiu insistindo com Pierre d’Estaing sdbre o tema do amor, elo entre as almas e scu Criador, entre Deus e os homens, ésse amor que pregou na cruz a Deus encarnado. S6 o amor é capaz de pacificar as disputas, unir aquéles que a inimizade separa, enriquccer os que sio pobres em Virtude, pois que 86 o amor pode dar impuiso as demais virtudes. O amor ter- mina a guerra e estabelece a paz, éle origina a paciéncia e a fér- ga de perseverar nas boas e santas acdes. Sem jamais se irritar ou ter médo, éle nfo se deixa afastar de Deus e do préximo, nem pelo sofrimento nem pela injusti¢a, nem pelas zombarias ou pe- las ofensas. Nem a impaciéncia nem os prazeres déste mundo pejado de falsidade tém fércea suficiente para abalja-lo.

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