Você está na página 1de 9

COMO AUMENTAR SEUS NÍVEIS DE DOPAMINA, A MOLÉCULA DA MOTIVAÇÃO

18/11/2015 ADMIN 14 COMENTÁRIOS

A dopamina é um neurotransmissor fundamental para a motivação, foco e produtividade.


Conheça os sintomas da deficiência de dopamina e formas naturais para aumentar os seus
níveis.

Existem cerca de 100 bilhões de neurônios no cérebro humano – tantos quanto as estrelas da
Via Láctea. Estas células se comunicam entre si através de substâncias químicas do cérebro
chamadas neurotransmissores.

A dopamina é o neurotransmissor responsável pela motivação, impulso e foco. Ela


desempenha um papel em vários distúrbios mentais, incluindo depressão,
dependências, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e esquizofrenia.

Vamos dar uma olhada na dopamina – o que faz, sintomas da deficiência e como aumentá-la
naturalmente.

Dopamina: A molécula da motivação

A dopamina tem sido chamada de nossa “molécula da motivação.” Ele aumenta o nosso
direcionamento, foco e concentração. Ela nos permite planejar com antecedência e resistir aos
impulsos, para que possamos alcançar nossos objetivos. Nos dá a sensação do “Eu fiz isso!”
quando realizamos o que nos propusemos a fazer. Faz-nos competitivos e proporciona a
emoção da “caçada” em todos os aspectos da vida – negócios, esportes, amor…

A dopamina é responsável pelo nosso sistema de prazer e recompensa. Ela nos permite ter
sentimentos de prazer, felicidade e até mesmo euforia. Mas pouca dopamina pode deixar-nos
fora de foco, desmotivados, apáticos e até mesmo deprimidos.

Os sintomas de deficiência de dopamina


Pessoas com baixas concentrações de dopamina carecem de entusiasmo pela vida. Elas
apresentam baixo consumo de energia e motivação e muitas vezes dependem de cafeína,
açúcar, ou outros estimulantes para passar o dia.

Muitos dos sintomas comuns da deficiência de dopamina são semelhantes aos da depressão:

 Falta de motivação

 Fadiga

 Apatia

 Procrastinação

 Incapacidade de sentir prazer

 Baixa libido

 Problemas de sono

 Mudanças de humor

 Desespero

 Perda de memória

 Incapacidade de se concentrar

Ratos de laboratório deficientes em dopamina tornaram-se tão apáticos e letárgicos que faltou
motivação para comer e morreram de fome. Por outro lado, algumas pessoas com baixa
concentração de dopamina compensam isto com comportamentos auto-destrutivos, para
conseguir um aumento na dopamina. Isso pode incluir o uso e abuso de cafeína, álcool,
açúcar, drogas, compras, jogos de vídeo, sexo, poder, ou jogos de azar.

Como aumentar a dopamina naturalmente

Há uma abundância de formas não saudáveis para aumentar a dopamina. Mas você não tem
que recorrer ao “sexo, drogas e rock’n’roll”, para aumentar seus níveis de dopamina. Aqui
estão algumas maneiras saudáveis e comprovadas para aumentar os níveis de dopamina
naturalmente.

Alimentos que aumentam a Dopamina

A dopamina é feita a partir do aminoácido tirosina que vem a partir da fenilalanina . Comer
uma dieta rica em tirosina irá garantir que você tenha os blocos básicos de construção,
necessários para a produção da dopamina.

Alimentos ricos em tirosina:

 Todos os produtos de origem animal

 Amêndoas

 Maçãs

 Abacate

 Bananas
 Beterrabas

 Cacau

 Café

 Favas

 Vegetais de folhas verdes

 Chá verde

 Feijão

 Farinha de aveia

 Vegetais marinhos

 Gergelim

 Sementes de abóbora

 Cúrcuma

 Melancia

 Gérmen de trigo

Alimentos ricos em probióticos naturais, como iogurte natural , kefir, e chucrute cru também
podem aumentar a produção da dopamina natural. De forma peculiar, a saúde de sua flora
intestinal afeta sua produção de neurotransmissores. Uma superabundância de bactérias
nocivas deixa subprodutos tóxicos chamados lipopolisacarídeos que reduzem os níveis de
dopamina.

O açúcar foi relacionado com o aumento da dopamina, mas este é um aumento temporário,
mais do tipo eliciado pela droga do que pela comida.

Suplementos de Dopamina

Existem suplementos que podem aumentar os níveis de dopamina naturalmente.

 A curcumina é o ingrediente ativo na especiaria cúrcuma. Ela está disponível de forma


isolada como um suplemento podendo er menipulada ou encontrada facilmento em
lojas de suplementos nos Estados Unidos.A curcumina foi relacionada ao alívio das
ações obsessivas e melhora da perda de memória associada, ao aumentar a dopamina.

 Ginkgo biloba é tradicionalmente usado para uma variedade de problemas


relacionados ao cérebro – falta de concentração, esquecimento, dores de cabeça,
fadiga, confusão mental, depressão e ansiedade. Um dos mecanismos pelos quais a
ginkgo funciona é através do aumento de dopamina.

 L-teanina é um componente encontrado no chá verde. Ele aumenta os níveis de


dopamina, juntamente com outros neurotransmissores serotonina e GABA. A L-
teanina melhora memória, aprendizagem e humor. Você pode obter o seu incremento
de dopamina, tomando suplementos de L-teanina ou bebendo três xícaras de chá
verde por dia.
 Fosfatidilserina atua como “porteiro” do seu cérebro, regulando nutrientes e resíduos
que entram e saem de seu cérebro. Pode aumentar os níveis de dopamina e melhorar
a memória, a concentração, aprendizagem e TDAH.

 L-tirosina/ l Fenilalanina: aminoácido precursores da dopamina que também podem


ser manipulados e usados diariamente se necessário . Recomenda-se tomar acetil-L-
tirosina – uma forma mais absorvível que atravessa facilmente a barreira hemato-
encefálica.

 Mucuna: Seus componentes de princípio são L-DOPA e os alcalóides bioativos


mucunine, mucunadina, mucuadinina, prurienina e nicotina como também b-
sitosterol, glutationa, lecina, óleos, ácidos venólico e gálico. O L-Dopa é um precursor
neurotransmissor, uma droga efetiva para alívio na doença de Parkinson. A semente é
um profilático contra oligosperma e é útil no aumento da contagem de esperma,
ovulação em mulheres, etc. É uma planta proveniente da Índia, reconhecida pelas suas
propriedades afrodisíacas. Estimula também a deposição de proteínas nos músculos e
aumenta a força e a massa muscular. Aumenta os níveis de L-Dopa, um inibidor da
somatostatina. O seu extrato é também conhecido por estimular o estado de alerta e
melhorar a coordenação. Pode ser usada nas seguintes situações:

1. Para doença de Parkinson (contém L-dopa natural).

2. Para impotência e disfunção erétil.

3. Como afrodisíaco e para aumentar a testosterona.

4. Como anabólico e androgênio, fortalecendo os músculos e ajudando a estimular o hormônio


do crescimento.

5. Ajudando na perda de peso.

Aumente a Dopamina com Exercícios

O exercício físico é uma das melhores coisas que você pode fazer para o seu cérebro. Ele
aumenta a produção de novas células cerebrais, retarda o seu envelhecimento e melhora o
fluxo de nutrientes para o cérebro. Ele também pode aumentar seus níveis de dopamina e os
neurotransmissores do “bem-estar”, serotonina e noradrenalina.

Dr. John Ratey, psiquiatra renomado e autor de “Centelha: A Revolucionária Nova Ciência do
Exercício e do Cérebro”, estudou extensivamente os efeitos do exercício físico sobre o cérebro.
Ele descobriu que o exercício aumenta os níveis basais de dopamina, promovendo o
crescimento de novos receptores nas células cerebrais.

A dopamina é responsável, em parte, pela elevada experiência dos corredores profissionais.


Mas você não precisa se exercitar vigorosamente para aprimorar seu cérebro. Fazer
caminhadas ou exercícios suaves, sem impacto como yoga, tai chi, ou qi gong produzem
poderosos benefícios para a mente e o corpo.

Aumente a Dopamina com Meditação

Os benefícios da meditação têm sido comprovados em mais de 1.000 estudos. Meditadores


regulares experimentam elevada capacidade de aprender, aumento da criatividade, e
relaxamento profundo. Tem sido demonstrado que a meditação aumenta a dopamina,
melhorando o foco e a concentração.
Passatempos manuais de todos os tipos – tricô, costura, desenho, fotografia e reparos
domésticos concentram o cérebro de forma semelhante à meditação. Essas atividades
aumentam a dopamina, afastam a depressão e protegem contra o envelhecimento do cérebro.

Ouvir música pode causar de liberação de dopamina. Estranhamente, você não tem sequer
que ouvir a ouvir música para obter este neurotransmissor, que flui apenas pela antecipação
da escuta.

Usando o sistema de recompensa do seu cérebro para equilibrar a Dopamina

A dopamina funciona como um mecanismo de sobrevivência, liberando energia quando uma


grande oportunidade está na frente de você. A dopamina nos recompensa quando estiverem
satisfeitas as nossas necessidades. Nós adoramos as ondas de dopamina devido à forma como
elas nos fazem sentir. Mas de acordo com a Dra. Loretta Graziano Breuning, autora do livro
“Conheça seus produtos químicos da felicidade: dopamina, endorfina, ocitocina, a serotonina”,
nós não somos projetados para experimentar um frisson de dopamina incessante. A caça
constante por aumento de dopamina pode transformá-lo em um “Lobo de Wall Street” –
movido por vícios, ganância e luxúria.

Aqui estão algumas maneiras saudáveis para equilibrar sua dopamina, trabalhando com o
sistema de recompensa embutido no seu cérebro.

Desfrute a busca

Nossos ancestrais estavam em uma busca constante pela sobrevivência. Eles conseguiam uma
onda de dopamina cada vez que achavam um novo pé de frutas ou um melhor ponto de pesca,
porque isso significava que viveriam para procurar outro dia. Embora você ainda possa pegar
frutas e peixes, há outras infinitas maneiras saudáveis pelas quais você pode desfrutar a busca
na vida moderna.

Você pode procurar uma nova música para download, ingredientes especiais para cozinhar,
barganhar um pacote de viagem, um item de colecionador difícil de encontrar ou um presente
para um ente querido. Você pode participar de passatempos especificamente orientados para
missões como geocaching (atividade recreativa para encontrar um objeto escondido, por meio
de coordenadas de GPS publicadas em um site), observação de aves, geologia amadora,
arqueologia amadora, e coleta de todos os tipos.

O ato de procurar e encontrar ativa seus circuitos de recompensa – sem arrependimentos


posteriores.

Criar metas de curto e longo prazos

A dopamina é liberada quando se atinge um objetivo. Ter apenas metas de longo prazo é
frustrante, então defina tanto metas de longo quanto de curto prazo. Metas a curto prazo não
tem que ser algo grande. Eles podem ser tão simples como tentar uma nova receita, esvaziar
sua pasta de e-mails, a limpeza de um armário, ou, finalmente, aprender a usar um novo
aplicativo para o seu celular.

Transforme as metas de longo prazo em pequenas metas de curto prazo para dar a si mesmo
aumento de dopamina ao longo do caminho.

Aceite novos desafios


Conseguir uma promoção é um grande impulso de dopamina, mas isso não acontece muito
frequentemente! Mas você pode criar suas próprias recompensas de dopamina, definindo
uma meta e em seguida, dar pequenos passos em direção a ela todos os dias. Isso pode ser
começar um novo programa de exercícios, aprender francês, ou desafiar a si mesmo a ir para
casa do trabalho de forma diferente a cada dia, de preferência sem o uso de seu GPS.

De acordo com a Dra. Breuning, trabalhando com metas, sem falhar por 45 dias, você estará
treinando o seu cérebro para estimular a produção de dopamina de uma nova maneira.

Dopamina e condições mentais

A dopamina desempenha um papel muito importante na forma como vivemos nossas vidas,
não sendo nenhuma surpresa, que quando o sistema de dopamina está fora de equilíbrio pode
contribuir para muitas condições mentais.

Aqui estão três das condições mais comuns que têm uma ligação da dopamina.

1- Dopamina e TDAH

A causa subjacente do TDAH ainda é desconhecida. Até recentemente era amplamente aceito
que a causa do TDAH seria, provavelmente, uma anormalidade na função da dopamina. Isso
parece lógico já que a dopamina é essencial para manter o foco. A maioria dos medicamentos
TDAH são baseados nesta teoria da “deficiência de dopamina”. Acredita-se que os
medicamentos usados para tratar o TDAH aumentam a liberação de dopamina e
noradrenalina, enquanto a reduzem a sua taxa de recaptação. No entanto, as pesquisas mais
recentes sugerem que a principal causa de TDAH encontra-se em uma diferença estrutural na
matéria cinzenta no cérebro e não dopamina.

2- Dopamina e Depressão

A serotonina é a substância química do cérebro mais associada à depressão. Os inibidores


seletivos da recaptação da serotonina (ISRS), como Paxil, Prozac, Zoloft, Celexa e Lexapro são
prescritos para a depressão e atuam aumentando os níveis cerebrais de serotonina. Mas isso
só funciona em cerca de 40% dos pacientes que os utilizam.

E os outros 60%?
Há um crescente corpo de evidência que mostra que o baixo nível de dopamina e não de
serotonina é a causa da depressão para muitos. Bupropiona (nome comercial Wellbutrin)
provou ser eficaz para os pacientes que não foram ajudados pelos ISRSs, abordando a
deficiência de dopamina.

Como determinar se a sua depressão ocorre mais provavelmente devido à deficiência de


serotonina do que deficiência de dopamina? A depressão pela falta de serotonina é
acompanhada de ansiedade e irritabilidade, enquanto a depressão pela falta de dopamina se
expressa como letargia e falta de alegria de viver.

3- Dopamina e esquizofrenia

A causa da esquizofrenia é desconhecida, mas acredita-se que a genética e fatores ambientais


desempenham importantes papéis. Uma teoria que prevalece é que ela é causada por um
sistema de dopamina superativo. As provas de apoio para essa teoria é que os melhores
medicamentos para tratar os sintomas da esquizofrenia se assemelham à dopamina e
bloqueiam os receptores de dopamina. No entanto, estes medicamentos podem levar dias
para funcionar o que é indicativo de que o mecanismo exato ainda não é compreendido.

Dopamina, Libido e Ereção em homens

De forma bastante simplificada, o comportamento sexual masculino pode ser dividido em três
etapas principais. O primeiro estágio, a libido, está relacionado ao desejo sexual. O segundo
estágio é o da excitação, quando são ativados os mecanismos pró-eréteis, preparando a
genitália para a relação sexual. O terceiro e último estágio é o orgasmo acompanhado da
ejaculação.

O estágio da libido é extremamente relacionado ao desejo por sexo e é considerado um


fenômeno mediado pelas vias dopaminérgicas centrais ligadas aos mecanismos de
recompensa. Acredita-se que esta via, denominada via mesolímbica, media não somente os
mecanismos do desejo sexual, mas também o orgasmo. Uma influência negativa à libido é
exercida pela prolactina, um hormônio secretado pela hipófise, cuja liberação é tonicamente
inibida pela neurotransmissão dopaminérgica. Apesar dos relatos de diversos casos de DE
diretamente ligada à hiperprolactinemia, a relação entre a prolactina e a função sexual
masculina é pouco compreendida.

Os primeiros relatos do efeito de agentes dopaminérgicos na atividade sexual datam da


década de 60, quando foi observado que a utilização da apomorfina no tratamento de alguns
sintomas de Parkinson apresentava como efeito colateral a indução de ereções em alguns
pacientes. Sintetizada pela primeira vez no final do século XIX, a apomorfina apresenta um
longo histórico de segurança em humanos. Este fato e dados pré-clínicos anteriormente
descritos aqui, que demonstram um mecanismo de ação apropriado ao tratamento da DE,
levaram à introdução da apomorfina sublingual (Uprima®) no mercado farmacêutico, em 2001.

Outros agentes dopaminérgicos que podem ajudar na ereção

Poucos estudos clínicos existem sobre o efeito de outros agentes dopaminérgicos nos
mecanismos eréteis e no tratamento da disfunção erétil.

 É relatado que a administração de L-DOPA, um precursor da biossíntese de dopamina.

 O quinorelano é um agonista seletivo de receptores do subtipo D2, eficaz na indução


de ereções em modelos animais.
 A bromocriptina é um alcalóide do ergot com ação agonista de receptores D2-like.
Alguns relatos apontam para a potencial utilização deste fármaco no tratamento da DE
causada por hiperprolactinemia

 A possibilidade de utilização da bupropiona tratamento da DE também vem sendo


discutida. A bupropiona é um fármaco antidepressivo inibidor da recaptação de
aminas bioativas, com uma afinidade muito maior pelo transportador de dopamina
que de noradrenalina e serotonina

O papel da Dopamina na libido feminina

A cada dia aumenta a autonomia das mulheres, que cada vez mais se tornam figuras centrais
de suas próprias vidas e de quem as cercam. O paradigma social onde era exclusivo aos
homens proverem suas famílias, ruiu e estes papéis são atualmente exercidos também pelas
mulheres em diversas culturas. As mulheres estão disputando cada vez mais vagas e postos
antes ocupados somente pelos homens, portanto, precisam ser tão competitivas como os
homens, além de também quererem ter prazer, como os homens.

Décadas atrás o prazer feminino era considerado totalmente desnecessário tento em vista que
a mulher não precisaria dele para reproduzir. O macho da casa dominava a relação como um
todo, tanto do ponto de vista sexual como em outros âmbitos. A mulher era uma serva do
homem em afazeres domésticos e sexuais, de modo a apenas dar prazer ao seu homem e
continuidade à espécie.

Para a mulher chegar ao clímax é necessário primeiro ter o desejo sexual (libido), o qual por
muitos anos foi pouco valorizado na mulher ao longo da história da medicina, muito
provavelmente em função do machismo que sempre imperou. Apenas nos últimos 10 anos é
que a libido feminina passou a ser alvo de estudos por cientistas do mundo todo e os estudos
sobre o assunto se multiplicaram desde então, em função da crescente ascensão das mulheres
na sociedade.

A dopamina é sintetizada em uma região do cérebro chamada substancia nigra e áreas


subjacentes. Suas moléculas têm uma ação estimulante causando euforia, fluidez da fala e
excitação. Vários estudos têm demonstrado a íntima relação da dopamina com o desejo
sexual. Níveis baixos de dopamina tipicamente resultam em diminuição de libido. Alguns
medicamentos que bloqueiam a dopamina acabam também reduzindo a libido e a recíproca é
verdadeira, medicamentos que aumentam a dopamina podem aumentar o desejo sexual. O
medicamento Flinabaserina , que recentemente foi aprovado pelo FDA, atua regulando os
níveis de dopamina, porém, não podemos esquecer que desejo sexual feminino vai muito além
de um neurotransmissor.

Estudos realizados nos últimos anos indicam que 65% das mulheres podem ter alterações da
libido ao longo da vida. Infelizmente apesar de um número tão alto, poucas mulheres são
tratadas de maneira correta e muitas vezes seus relacionamentos desmoronam em função
disso. A diminuição ou ausência da libido na mulher não deve ser encarada como normal e
nem a mulher pode se conformar com isso, achando que foi menos ”agraciada” pela natureza,
como alguns profissionais insistem em dizer. Independentemente da idade, a função sexual
preservada é importantíssima, já que o grande motivo de nossa existência é a reprodução. A
partir do momento em que não sentimos mais vontade de nos reproduzir, podem ter certeza,
algo está errado. E por favor, não aceite mais como resposta à esta situação: “- Você está
estressada querida, precisa de umas férias”!
Selegilina, Parkinson e Depressão por deficiência de dopamina

A Selegilina retarda o metabolismo e não apenas de dopamina, mas também de


feniletilamina , uma amina também encontrado em chocolates e liberada quando estamos
apaixonados. Selegilina protege os receptores celulares de dopamina a do stress oxidativo. O
cérebro tem apenas cerca de 30-40.000 neurônios dopaminérgicos . Nós tendemos a perder,
talvez, 13% uma década na vida adulta. Uma eventual perda de 70% -80% leva à desordem por
deficiência de dopamina como doença de Parkinson e Depressão . A selegilina na forma de
pílula foi aprovado pela FDA como um adjuvante no tratamento da doença de Parkinson em
1989.

RESUMO:

Como aumentar a dopamina em poucas palavras

A dopamina é nossa “molécula de motivação.” É também responsável pelo nosso sistema de


prazer e recompensa. Há maneiras saudáveis e insalubres para aumentar a dopamina. Formas
insalubres para aumentar a dopamina podem ser portas de entrada para a autodestruição e
vícios. Maneiras saudáveis incluem comer os alimentos certos, suplementos para aumentar a
dopamina, exercício físico, e meditação. Saiba como aproveitar o seu sistema de recompensa
para uma produção saudável de dopamina. Aproveite a busca, defina objetivos tanto de longo
quanto de curto prazo e aceite novos desafios. Você vai se sentir mais vivo, focado, produtivo
e motivado.

Você também pode gostar