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Como Aumentar Seus Níveis de Dopamina
Como Aumentar Seus Níveis de Dopamina
Existem cerca de 100 bilhões de neurônios no cérebro humano – tantos quanto as estrelas da
Via Láctea. Estas células se comunicam entre si através de substâncias químicas do cérebro
chamadas neurotransmissores.
Vamos dar uma olhada na dopamina – o que faz, sintomas da deficiência e como aumentá-la
naturalmente.
A dopamina tem sido chamada de nossa “molécula da motivação.” Ele aumenta o nosso
direcionamento, foco e concentração. Ela nos permite planejar com antecedência e resistir aos
impulsos, para que possamos alcançar nossos objetivos. Nos dá a sensação do “Eu fiz isso!”
quando realizamos o que nos propusemos a fazer. Faz-nos competitivos e proporciona a
emoção da “caçada” em todos os aspectos da vida – negócios, esportes, amor…
A dopamina é responsável pelo nosso sistema de prazer e recompensa. Ela nos permite ter
sentimentos de prazer, felicidade e até mesmo euforia. Mas pouca dopamina pode deixar-nos
fora de foco, desmotivados, apáticos e até mesmo deprimidos.
Muitos dos sintomas comuns da deficiência de dopamina são semelhantes aos da depressão:
Falta de motivação
Fadiga
Apatia
Procrastinação
Baixa libido
Problemas de sono
Mudanças de humor
Desespero
Perda de memória
Incapacidade de se concentrar
Ratos de laboratório deficientes em dopamina tornaram-se tão apáticos e letárgicos que faltou
motivação para comer e morreram de fome. Por outro lado, algumas pessoas com baixa
concentração de dopamina compensam isto com comportamentos auto-destrutivos, para
conseguir um aumento na dopamina. Isso pode incluir o uso e abuso de cafeína, álcool,
açúcar, drogas, compras, jogos de vídeo, sexo, poder, ou jogos de azar.
Há uma abundância de formas não saudáveis para aumentar a dopamina. Mas você não tem
que recorrer ao “sexo, drogas e rock’n’roll”, para aumentar seus níveis de dopamina. Aqui
estão algumas maneiras saudáveis e comprovadas para aumentar os níveis de dopamina
naturalmente.
A dopamina é feita a partir do aminoácido tirosina que vem a partir da fenilalanina . Comer
uma dieta rica em tirosina irá garantir que você tenha os blocos básicos de construção,
necessários para a produção da dopamina.
Amêndoas
Maçãs
Abacate
Bananas
Beterrabas
Cacau
Café
Favas
Chá verde
Feijão
Farinha de aveia
Vegetais marinhos
Gergelim
Sementes de abóbora
Cúrcuma
Melancia
Gérmen de trigo
Alimentos ricos em probióticos naturais, como iogurte natural , kefir, e chucrute cru também
podem aumentar a produção da dopamina natural. De forma peculiar, a saúde de sua flora
intestinal afeta sua produção de neurotransmissores. Uma superabundância de bactérias
nocivas deixa subprodutos tóxicos chamados lipopolisacarídeos que reduzem os níveis de
dopamina.
O açúcar foi relacionado com o aumento da dopamina, mas este é um aumento temporário,
mais do tipo eliciado pela droga do que pela comida.
Suplementos de Dopamina
O exercício físico é uma das melhores coisas que você pode fazer para o seu cérebro. Ele
aumenta a produção de novas células cerebrais, retarda o seu envelhecimento e melhora o
fluxo de nutrientes para o cérebro. Ele também pode aumentar seus níveis de dopamina e os
neurotransmissores do “bem-estar”, serotonina e noradrenalina.
Dr. John Ratey, psiquiatra renomado e autor de “Centelha: A Revolucionária Nova Ciência do
Exercício e do Cérebro”, estudou extensivamente os efeitos do exercício físico sobre o cérebro.
Ele descobriu que o exercício aumenta os níveis basais de dopamina, promovendo o
crescimento de novos receptores nas células cerebrais.
Ouvir música pode causar de liberação de dopamina. Estranhamente, você não tem sequer
que ouvir a ouvir música para obter este neurotransmissor, que flui apenas pela antecipação
da escuta.
Aqui estão algumas maneiras saudáveis para equilibrar sua dopamina, trabalhando com o
sistema de recompensa embutido no seu cérebro.
Desfrute a busca
Nossos ancestrais estavam em uma busca constante pela sobrevivência. Eles conseguiam uma
onda de dopamina cada vez que achavam um novo pé de frutas ou um melhor ponto de pesca,
porque isso significava que viveriam para procurar outro dia. Embora você ainda possa pegar
frutas e peixes, há outras infinitas maneiras saudáveis pelas quais você pode desfrutar a busca
na vida moderna.
Você pode procurar uma nova música para download, ingredientes especiais para cozinhar,
barganhar um pacote de viagem, um item de colecionador difícil de encontrar ou um presente
para um ente querido. Você pode participar de passatempos especificamente orientados para
missões como geocaching (atividade recreativa para encontrar um objeto escondido, por meio
de coordenadas de GPS publicadas em um site), observação de aves, geologia amadora,
arqueologia amadora, e coleta de todos os tipos.
A dopamina é liberada quando se atinge um objetivo. Ter apenas metas de longo prazo é
frustrante, então defina tanto metas de longo quanto de curto prazo. Metas a curto prazo não
tem que ser algo grande. Eles podem ser tão simples como tentar uma nova receita, esvaziar
sua pasta de e-mails, a limpeza de um armário, ou, finalmente, aprender a usar um novo
aplicativo para o seu celular.
Transforme as metas de longo prazo em pequenas metas de curto prazo para dar a si mesmo
aumento de dopamina ao longo do caminho.
De acordo com a Dra. Breuning, trabalhando com metas, sem falhar por 45 dias, você estará
treinando o seu cérebro para estimular a produção de dopamina de uma nova maneira.
A dopamina desempenha um papel muito importante na forma como vivemos nossas vidas,
não sendo nenhuma surpresa, que quando o sistema de dopamina está fora de equilíbrio pode
contribuir para muitas condições mentais.
Aqui estão três das condições mais comuns que têm uma ligação da dopamina.
1- Dopamina e TDAH
A causa subjacente do TDAH ainda é desconhecida. Até recentemente era amplamente aceito
que a causa do TDAH seria, provavelmente, uma anormalidade na função da dopamina. Isso
parece lógico já que a dopamina é essencial para manter o foco. A maioria dos medicamentos
TDAH são baseados nesta teoria da “deficiência de dopamina”. Acredita-se que os
medicamentos usados para tratar o TDAH aumentam a liberação de dopamina e
noradrenalina, enquanto a reduzem a sua taxa de recaptação. No entanto, as pesquisas mais
recentes sugerem que a principal causa de TDAH encontra-se em uma diferença estrutural na
matéria cinzenta no cérebro e não dopamina.
2- Dopamina e Depressão
E os outros 60%?
Há um crescente corpo de evidência que mostra que o baixo nível de dopamina e não de
serotonina é a causa da depressão para muitos. Bupropiona (nome comercial Wellbutrin)
provou ser eficaz para os pacientes que não foram ajudados pelos ISRSs, abordando a
deficiência de dopamina.
3- Dopamina e esquizofrenia
De forma bastante simplificada, o comportamento sexual masculino pode ser dividido em três
etapas principais. O primeiro estágio, a libido, está relacionado ao desejo sexual. O segundo
estágio é o da excitação, quando são ativados os mecanismos pró-eréteis, preparando a
genitália para a relação sexual. O terceiro e último estágio é o orgasmo acompanhado da
ejaculação.
Poucos estudos clínicos existem sobre o efeito de outros agentes dopaminérgicos nos
mecanismos eréteis e no tratamento da disfunção erétil.
A cada dia aumenta a autonomia das mulheres, que cada vez mais se tornam figuras centrais
de suas próprias vidas e de quem as cercam. O paradigma social onde era exclusivo aos
homens proverem suas famílias, ruiu e estes papéis são atualmente exercidos também pelas
mulheres em diversas culturas. As mulheres estão disputando cada vez mais vagas e postos
antes ocupados somente pelos homens, portanto, precisam ser tão competitivas como os
homens, além de também quererem ter prazer, como os homens.
Décadas atrás o prazer feminino era considerado totalmente desnecessário tento em vista que
a mulher não precisaria dele para reproduzir. O macho da casa dominava a relação como um
todo, tanto do ponto de vista sexual como em outros âmbitos. A mulher era uma serva do
homem em afazeres domésticos e sexuais, de modo a apenas dar prazer ao seu homem e
continuidade à espécie.
Para a mulher chegar ao clímax é necessário primeiro ter o desejo sexual (libido), o qual por
muitos anos foi pouco valorizado na mulher ao longo da história da medicina, muito
provavelmente em função do machismo que sempre imperou. Apenas nos últimos 10 anos é
que a libido feminina passou a ser alvo de estudos por cientistas do mundo todo e os estudos
sobre o assunto se multiplicaram desde então, em função da crescente ascensão das mulheres
na sociedade.
Estudos realizados nos últimos anos indicam que 65% das mulheres podem ter alterações da
libido ao longo da vida. Infelizmente apesar de um número tão alto, poucas mulheres são
tratadas de maneira correta e muitas vezes seus relacionamentos desmoronam em função
disso. A diminuição ou ausência da libido na mulher não deve ser encarada como normal e
nem a mulher pode se conformar com isso, achando que foi menos ”agraciada” pela natureza,
como alguns profissionais insistem em dizer. Independentemente da idade, a função sexual
preservada é importantíssima, já que o grande motivo de nossa existência é a reprodução. A
partir do momento em que não sentimos mais vontade de nos reproduzir, podem ter certeza,
algo está errado. E por favor, não aceite mais como resposta à esta situação: “- Você está
estressada querida, precisa de umas férias”!
Selegilina, Parkinson e Depressão por deficiência de dopamina
RESUMO: