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EDITAL Nº 179/2022

PREGÃO ELETRÔNICO Nº 148/2022


PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 288/2022
_______________________________________________________________________________________________________

URBANIZADORA MUNICIPAL S.A – URBAM


Município de São José dos Campos
Estado de São Paulo

CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA FORNECIMENTO DE CAUQ COM BORRACHA

CONTRATO Nº 142/22

PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 288/22

A URBANIZADORA MUNICIPAL S/A - URBAM, sociedade de economia mista, legalmente constituída,


inscrita no CNPJ/MF sob o nº. 45.693.777/0001-17 e Inscrição Estadual nº. 645.033.117-110,
estabelecida na Rua Ricardo Edwards nº. 100, Vila Industrial, nesta cidade, neste ato representada por
sua Diretoria, conforme Estatuto Social e Ata vigentes, de ora em diante denominada simplesmente
URBAM / e ou CONTRATANTE, e, do outro lado, a empresa PAVIMENTADORA E CONSTRUTORA
SANTA ISABEL LTDA, pessoa jurídica de direito privado, legalmente constituída, inscrita no CNPJ/MF
sob o nº 61.586.129/0001-18 e Inscrição Estadual Nº 616.013.316.117, estabelecida na Rodovia Arthur
Matheus, S/N, Fazenda 3 Marias, bairro Morro Grande, Santa Isabel/SP - CEP: 07500-000, neste ato
representado por seu Procurador Sr. José Wilson Santana, brasileiro, casado, gerente comercial,
portador do RG nº 15.480.916 e inscrito no CPF sob o nº 049.306.328-54, residente e domiciliado na
Estrada do Itapeti, nº 100, bairro do Itapeti, Mogi das Cruzes/SP - CEP: 08.771-420, de ora em diante
denominada simplesmente CONTRATADA, considerando o Processo URBAM nº 288/22, têm entre si,
justo e contratado o seguinte:

CLÁUSULA PRIMEIRA - DO OBJETO


1.1. O objeto deste instrumento é a contratação de empresa para fornecimento de CAUQ com
borracha, conforme quantidades e especificações descritas no Termo de Referência e anexos,
que fazem parte deste instrumento.

CLÁUSULA SEGUNDA – DAS CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO


2.1. Durante a vigência contratual, a CONTRATADA realizará o fornecimento à URBAM de acordo
com as condições e especificações constantes no Termos de Referências e anexos integrante
deste instrumento, atendendo-se a programação enviada pela URBAM.
2.2. O material deverá ser entregue de acordo com as necessidades do requisitante,
obedecendo o determinado no Anexo I e a programação enviada pela URBAM.
2.3. O material que não atender as especificações será recusado e devolvido, sem quaisquer
despesas para a URBAM.
2.4. Em caso de dúvidas quanto a qualidade dos produtos entregues, a URBAM se reserva no
direito de enviar, aleatoriamente, amostra de cada lote entregue, para realização de ensaios em
órgão competente, sem ônus para a URBAM.
2.4.1. O custo com os ensaios será descontado do pagamento efetivo pela URBAM à
Contratada e o não atendimento aos testes e especificações acarretará a incidência da multa e
demais penalidades previstas no edital.
2.5. Todas as despesas para o fornecimento como: frete, descarga e outras, serão de inteira
responsabilidade da empresa contratada.

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Tel.: (012) 3908-6081 - E-mail: licitacao@urbam.com.br
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2.6. O material deverá ser entregue dentro do prazo acordado, sem o que, sujeitará a contratada às
penalidades previstas neste pregão.
2.7. A URBAM se reserva no direito de proceder, em qualquer fase da licitação, em dia e hora de sua
escolha, vistoria nas instalações, dependências e equipamentos das empresas licitantes

CLÁUSULA TERCEIRA - DOS PRAZOS


3.1. Este contrato terá vigência de 06 (seis) meses, contados da data sua assinatura, podendo ser
prorrogado para consumo do saldo.

CLÁUSULA QUARTA - DO VALOR


4.1. O valor a ser pago pela URBAM à CONTRATADA, será conforme a seguir:

LOTE 1

VALOR VALOR
Item Código Descrição QT UND
UNITÁRIO TOTAL
CAUQ FAIXA III COM BORRACHA (CONCRETO
1.1 I010370 ASFALTICO COM BORRACHA) - CONFORME 1.500 T R$ 815,00 R$ 1.222.500,00
DER/SP ET-DER FX III-P00/030
CAUQ FAIXA IV COM BORRACHA (CONCRETO
1.2 I014459 ASFALTICO COM BORRACHA) - CONFORME 1.000 T R$ 784,75 R$ 784.750,00
DER/SP ET-DER FX IV-P00/030

TOTAL LOTE 1 R$ 2.007.250,00

4.2. O valor global deste contrato é de R$ 2.007.250,00 (Dois milhões e sete mil e duzentos e
cinquenta reais).

CLÁUSULA QUINTA - DO FATURAMENTO E DO PAGAMENTO

5.1. Para cada entrega efetuada deverá ser emitida uma nota fiscal correspondente, com a
quantidade efetivamente entregue.
5.1.1. As Notas Fiscais deverão ser preenchidas conforme legislação vigente e emitidas para o
endereço e CNPJ constantes no Pedido de Compra.
5.2. O pagamento ocorrerá em 30 (trinta) dias consecutivos da data da emissão da respectiva nota
fiscal ou fatura com a validação do(a) Fiscal do contrato da URBAM.
5.2.1. As Notas Fiscais emitidas no estado de São Paulo deverão ser entregues na URBAM em
até 03 (três) dias corridos de sua emissão; fora do estado de São Paulo em até 04 (quatro)
dias corridos da sua emissão, após estes prazos, o pagamento será a partir do
recebimento da(s) mesma(s) na URBAM.
5.3. As notas fiscais emitidas em desacordo com essas condições serão recusadas pela URBAM.
5.4. Serão descontados dos respectivos pagamentos, os valores referentes a diferença da
alíquota de ICMS, recolhido no Estado de São Paulo, conforme artigo 117 do regulamento
do ICMS do Estado de São Paulo – Dec. 45.490/2000.
5.5. O pagamento ocorrido além do prazo estabelecido, sujeitará a URBAM ao pagamento de multa
de 1% (um por cento) aplicada sobre o valor devido.

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CLÁUSULA SEXTA - DO REAJUSTE DE PREÇOS

6.1. Os preços referidos constituirão, a qualquer título, a única e completa remuneração pela
adequada e perfeita execução do objeto deste contrato.

CLÁUSULA SÉTIMA - DAS PENALIDADES


7.1. Pela inexecução parcial do objeto: advertência e/ou multa, ou rescisão e multa equivalente a
15% (quinze por cento) sobre o valor do saldo remanescente do contrato.
7.2. Pela inexecução total do objeto: rescisão e multa equivalente a até 30% (trinta por cento) do
valor total do contrato.

7.3. A CONTRATADA será punida com o impedimento de licitar e contratar com a URBAM e será
descredenciado de seu cadastro de fornecedores, e incluso no cadastro Nacional de Empresas
Inidôneas e Suspensas – CEIS, nos termos do artigo 37da Lei Federal nº 13.303/2016; pelo
prazo de até 2 (dois) anos, sem prejuízo de multa de até 30% (trinta por cento) do valor estimado
para a contratação e demais cominações legais, nos seguintes casos:
7.3.1. apresentação de documentação falsa;
7.3.2. retardamento da execução do objeto;
7.3.3. falhar na execução do contrato;
7.3.4. fraudar na execução do contrato;
7.3.5. comportamento inidôneo;
7.3.6. declaração falsa;
7.3.7. fraude fiscal.
7.4. Para os fins dos itens 7.3.2 e 7.3.3, compreendendo ainda a ausência ou atraso na execução do
objeto contratado, será aplicada multa de mora sobre o valor da obrigação não cumprida, a partir
do término do prazo estipulado nas seguintes condições:
De 01 a 02 horas: multa equivalente a 3% (três por cento) do valor total do pedido de compras.
De 03 a 04 horas: multa de 4% (quatro por cento) do valor total do pedido de compras.
De 05 a 06 horas: multa de 6% (seis por cento) do valor total do pedido de compras.
Após a 6ª hora: multa de 10% (dez por cento) sobre o valor total do pedido podendo a critério
da URBAM, configurar inexecução parcial ou total do objeto, conforme o caso.
7.5. As multas que forem aplicadas poderão ser descontadas dos pagamentos efetuados a empresa
contratada, bastando apenas prévia comunicação por escrito, ainda que oriundas de
fornecimento diverso do tratado neste processo administrativo.
7.6. Não havendo crédito que possa ser utilizado para compensação das multas aplicadas, o seu
valor deverá ser pago a URBAM, dentro de 10 (dez) dias úteis da data de sua notificação,
mediante depósito bancário
7.7. Em todos os casos de aplicação de penalidades, será assegurado à empresa prazo para
apresentação de defesa.

CLÁUSULA OITAVA - DAS CONDIÇÕES DE RECEBIMENTO DO OBJETO


8.1 A CONTRATADA ficará obrigada a trocar, às suas expensas, o material que vier a ser recusado,
quando do recebimento provisório, sendo que o ato deste recebimento não importa a sua
aceitação.

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8.2. Independente de aceitação, a CONTRATADA garantirá a qualidade do material, obrigando-se a


repor aquele que estiver em desacordo com as especificações, sem custo adicional para
URBAM.
8.3. O recebimento definitivo se dará com a quitação da fatura da respectiva entrega.

CLÁUSULA NONA– DA RESCISÃO DO CONTRATO


9.1. O contrato poderá ser rescindido, de pleno direito, nos casos elencados na legislação vigente,
bem como os arrolados no artigo 250 do Regulamento Interno de Licitações e Contratos da
URBAM.

CLÁUSULA DÉCIMA - DA FUNDAMENTAÇÃO LEGAL


10.1. Este contrato é regido pelas cláusulas aqui estabelecidas, bem como pelas disposições da Lei nº
13.303/2016, Lei nº 10.520/02, Decreto Municipal nº 11.819/05, Lei Complementar nº. 123/06 e
Regulamento Interno de Licitações e Contratos da URBAM, aplicando-se subsidiariamente, no que
couber a Lei Federal nº. 8.666/93, alterada pela Lei nº 14.133/2021, e ainda pelos princípios do
Direito Público e, supletivamente, pelas disposições do Direito Privado, aplicáveis.

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA- DAS DISPOSIÇÕES FINAIS


11.1. Na contagem dos prazos estabelecidos excluir-se-á o dia do início e incluir-se-á o do vencimento.
11.2. Fica vinculado este contrato à proposta e ao processo administrativo que autorizou a sua
celebração.
11.3. A CONTRATADA fica obrigada a manter-se, durante toda a execução do contrato, em
compatibilidade com as obrigações por ela assumidas e manter as condições de habilitação e
qualificação exigidas no curso deste procedimento.
11.4. A CONTRATADA declara estar ciente dos termos do Código de Conduta e Integridade da URBAM
disponível em https://www.urbam.com.br/arquivos/codigo-de-conduta.pdf, bem como se
compromete a divulga-lo para seus colaboradores.

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA – DA PROTEÇÃO DE DADOS


12.1. A URBAM juntamente com a CONTRATADA se comprometem, por si e por seus colaboradores,
a atuar no presente instrumento em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados
Pessoais - LGPD Nº 13.709/2018, em cumprimento aos princípios da finalidade, adequação,
transparência, livre acesso, segurança, prevenção e não discriminação no tratamento dos dados e
atendendo as determinações dos órgãos reguladores e fiscalizadores, além das demais normas e
sua política de proteção de dados, obrigando-se no manuseio dos dados a:
12.1.1. Tratar os dados pessoais e sensíveis a que tiverem acesso em conformidade com estas
cláusulas, e que, na eventualidade, de não mais poderem cumprir estas obrigações, por
qualquer razão, concorda em informar de modo formal este fato imediatamente à outra
parte, que terá o direito de rescindir o contrato.
12.1.2. Manter e utilizar medidas de segurança administrativas, técnicas e físicas apropriadas e
suficientes para proteger a confidencialidade (quando for o caso) e integridade de todos os
dados pessoais mantidos ou consultados/transmitidos eletronicamente, para garantir a
proteção desses dados contra acesso não autorizado, destruição, uso, modificação,
divulgação ou perda acidental ou indevida.
12.1.3. Acessar os dados dentro de seu escopo e na medida abrangida por sua permissão de
acesso (autorização) e que os dados pessoais não podem ser copiados, modificados ou
removidos sem autorização expressa e por escrito de uma das partes.

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12.2. Os dados pessoais recebidos ou enviados entre as partes, serão utilizados apenas em função
desta relação jurídica e para a finalidade ajustada, não podendo, em nenhum caso, utilizar-se de
dados pessoais para finalidade distinta, sob pena de rescisão imediata e responsabilidade de
quaisquer danos causados as partes e/ou a terceiros.
12.3. Em caso de incidente de vazamento de dados pessoais, as partes se comprometem a enviar
comunicação, por escrito ou eletronicamente, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas
contados a partir da ciência do vazamento.
12.4. Quaisquer incidentes de segurança, incluídos, mas não limitados aos ataques por hackers e/ou
invasões de qualquer natureza e/ou vulnerabilidades técnicas que exponham ou tenham o
potencial de expor o ambiente onde se encontram hospedados os dados pessoais das partes,
seja por parte da URBAM ou da CONTRATADA, deverão ser imediatamente comunicados, bem
como prestado colaboração e fornecimento das documentações necessárias a qualquer
investigação ou auditoria que venha a ser realizada.

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - CONSENTIMENTO DO TRATAMENTO DE DADOS


13.1. A CONTRATADA aqui denominada “TITULAR”, consente e concorda de forma livre e inequívoca
que a URBAM, na qualidade de “CONTROLADORA”, em razão do presente contrato, disponha
dos dados pessoais e dados sensíveis para a finalidade determinada nos artigos 7° e 11 da Lei n°
13.709/2018, conforme a seguir:
13.1.1 O(a) TITULAR consente e concorda que CONTROLADORA, tome decisões referentes ao
tratamento de seus dados pessoais e dos dados fornecidos dos seus colaboradores,
envolvendo operações como as que se referem a coleta, produção, recepção, classificação,
utilização, acesso, reprodução, transmissão, distribuição, processamento, arquivamento,
armazenamento, eliminação, avaliação ou controle da informação, modificação,
comunicação, transferência, difusão ou extração.
13.1.2.O(A) TITULAR autoriza que a CONTROLADORA utilize os dados pessoais e sensíveis
para as seguintes finalidades:
13.1.3.Cumprir as obrigações contratuais e legais;
13.1.4.Cumprir a Transparência exigida pela legislação vigente para publicar os contratos firmados
no Portal da Transparência da URBAM disponível em: https://www.urbam.com.br/
13.1.5.Realizar a comunicação oficial através de e-mail ou dos sistemas disponíveis na URBAM
ou por seus prestadores de serviço, por meio de quaisquer canais de comunicação
(telefone, e-mail, SMS, WhatsApp).
13.2. A CONTROLADORA fica autorizada a compartilhar os dados pessoais do(a) TITULAR com outros
agentes de tratamento de dados, caso seja necessário para as finalidades listadas neste
instrumento, desde que, sejam respeitados os princípios da boa-fé, finalidade, adequação,
necessidade, livre acesso, qualidade dos dados, transparência, segurança, prevenção, não
discriminação e responsabilização e prestação de contas.
13.3. A CONTROLADORA é permitido manter e utilizar os dados pessoais do(a) TITULAR durante todo
o período de vigência do Contrato e ainda após o término da contratação para cumprimento de
obrigação legal ou impostas por órgãos de fiscalização, nos termos do artigo 16 da Lei n°
13.709/2018.
13.4. Quando em razão do objeto contratual firmado, a CONTRATADA necessitar receber dados
pessoais da URBAM e dos seus colaboradores, atuando como CONTROLADORA, deverá no ato
da assinatura do instrumento, formalizar TERMO DE CONSENTIMENTO, observando-se os
termos da Lei 13.709/2018 (LGPD).

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CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - DO FORO


14.1. As partes elegem o foro da comarca de São José dos Campos, Estado de São Paulo, para
dirimirem quaisquer dúvidas oriundas deste instrumento, com renúncia de qualquer outro, por mais
privilegiado que seja.
E, por estarem assim, justos e contratados, assinam o presente instrumento eletronicamente,
juntamente com duas testemunhas, para os devidos fins e efeitos de direito.

São José dos Campos, 29 de julho de 2022.

URBANIZADORA MUNICIPAL S/A - URBAM


Eng. José Nabuco Sobrinho – Diretor-Presidente

URBANIZADORA MUNICIPAL S/A - URBAM


Eng. Eduardo Nakanishi Pereira – Diretor Técnico

PAVIMENTADORA E CONSTRUTORA SANTA ISABEL LTDA


Sr. José Wilson Santana – Procurador

Testemunhas:

Douglas R. Azevedo Medeiros Carolina Zoanon de Barros


CPF: 312.820.118-80 CPF: 284.570.878-51

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ANEXO I - PLANILHA E TERMO DE REFERÊNCIA

1. OBJETO

1.1. Contratação de empresa para fornecimento de CAUQ com borracha, conforme quantitativos e
especificações descritos abaixo:

LOTE 01
Código
Item Descrição Qt. Un.
URBAM
CAUQ FAIXA III COM BORRACHA (CONCRETO ASFALTICO COM
1.1 I010370 1.500 t
BORRACHA) CONFORME DER/SP ET-DER FX III-P00/030

CAUQ FAIXA IV COM BORRACHA (CONCRETO ASFALTICO COM


1.2 I014459 1.000 t
BORRACHA) CONFORME DER/SP ET-DER FX IV-P00/030

TERMO DE REFERÊNCIA
1. JUSTIFICATIVA
Fornecimento de CAUQ FX. III e IV DER COM BORRACHA, para utilização em obras para atendimento
aos contratos com a Prefeitura de São José dos Campos.
2. OBJETO
2.1. FORNECIMENTO DE CONCRETO ASFÁLTICO USINADO À QUENTE - CAUQ FX. III e IV DER
COM BORRACHA
2.2. Descrição Detalhada
Fornecimento de Concreto Asfáltico Usinado à Quente (CAUQ), de acordo com as seguintes
faixas/quantidades:
CAUQ FX. III DER COM BORRACHA
CAUQ FX. IV DER COM BORRACHA
A entrega do produto deverá ser de acordo com a necessidades do requisitante, podendo
ocorrer de segunda a domingo, inclusive feriados, conforme programação em datas a serem
definidas pela URBAM - Departamento de Engenharia.
As datas de fornecimento serão informadas à CONTRATADA, com antecedência mínima de 12
horas (doze horas), sendo no mínimo de 60 toneladas de CAUQ/dia.
O produto deverá ser pesado a cada saída da usina, em balança apropriada ao fim (aferida pelo
INMETRO) e o comprovante de peso deverá vir acompanhando a devida nota fiscal (fatura).
A Urbam poderá pedir para a empresa passar pela balança situada na ETRS, para conferencia
de peso das cargas.
2.3. Características Gerais Mínimas
O material deverá atender a norma DER/SP ET-DER-P00/030 - CONCRETO ASFÁLTICO COM
BORRACHA (Anexo 1)
Estas especificações definem os critérios que orientam o fornecimento da mistura asfáltica
(CAUQ), para uso em obras na jurisdição da Prefeitura Municipal de São José dos Campos.
A escolha do tipo de traço (especificação técnica) do material será determina do dependendo
da necessidade específica de cada obra, que serão utilizados nos serviços de pavimentação no
município de São José dos Campos.

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2.4. Características Gerais de Funcionamento


Não aplicável
2.5. Tipo de Informação Anexa
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA - DER/SP ET-DER-P00/030 - CONCRETO ASFÁLTICO COM
BORRACHA
3. CONDIÇÕES DO OBJETO

3.1. Garantia
Conforme especificações/normas técnicas.
Apresentar ensaio de massa asfáltica (Ensaio Marshall) para todo o material fornecido (1 ensaio
por amostra diária).
3.2. Assistência Técnica
Não aplicável
3.3. Amostras
Não aplicável

3.4. Laudo Técnico


Não aplicável

3.5. Prova de Conceito


Não aplicável
4. OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA
A CONTRATADA deverá apresentar mensalmente, os ensaios do concreto asfáltico fornecido (Ensaio
Marshall), conforme as especificações deste memorial descritivo.
A CONTRATADA deverá apresentar as aferições da balança aprovadas pelo INMETRO, sempre que
solicitado pela URBAM.
O horário de entrega pela CONTRATADA, deverá ser impreterivelmente conforme programação
encaminhada via e-mail, sendo que o descumprimento, sujeitará às penalidades.
O material ao chegar no destino, será analisado quantitativamente e quanto a temperatura, que não
poderá ser inferior a 140o C (cento e quarenta graus Celsius), com possibilidade de devolução do
mesmo, sem ônus a contratante.
Todas as despesas para o fornecimento como: frete, descarga e outras, serão de inteira
responsabilidade da Contratada

5. OBRIGAÇÕES DA URBAM
Fornecer a programação de entrega via e-mail e/ou telefone, com pelo menos 12h de antecedência.
Informar a quantidade, horário e traço do material na programação.
6. RECEBIMENTO/EXECUÇÃO
6.1. Condições
A CONTRATANTE poderá solicitar o cancelamento ou suspensão da programação, no dia da
entrega, em casos de força maior (ocorrência de chuvas, quebra de equipamento, etc.).
Este cancelamento deverá ser em tempo hábil para que não haja ônus para CONTRATADA.
Recebimento conforme programação encaminhada pela CONTRATANTE.
6.2. Prazo
O prazo de vigência do contrato será de 6 meses.
6.3. Local

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Local a ser indicado na programação, pela CONTRATANTE, dentro do município de São José
dos Campos.
6.4. Setor Responsável
ENGENHARIA - Eng. Douglas Medeiros

7. REQUISITANTE
Douglas Ricardo de Azevedo Medeiros / Engenheiro Civil / 18749
8. APROVADOR
Eduardo Nakanishi Pereira / Diretor Técnico / 17986

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ANEXO II - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA - DER/SP ET-DE-P00/030

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ANEXO V - TERMO DE CIÊNCIA E DE NOTIFICAÇÃO

CONTRATANTE: URBANIZADORA MUNICIPAL S/A - URBAM

CONTRATADO: PAVIMENTADORA E CONSTRUTORA SANTA ISABEL LTDA

CONTRATO Nº (DE ORIGEM): 142/22

OBJETO: FORNECIMENTO DE CAUQ COM BORRACHA

ADVOGADO (S)/ Nº OAB: (*)

Pelo presente TERMO, nós, abaixo identificados:

1. Estamos CIENTES de que:

a) o ajuste acima referido, seus aditamentos, bem como o acompanhamento de sua execução
contratual, estarão sujeito a análise e julgamento pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, cujo
trâmite processual ocorrerá pelo sistema eletrônico;

b) poderemos ter acesso ao processo, tendo vista e extraindo cópias das manifestações de interesse,
Despachos e Decisões, mediante regular cadastramento no Sistema de Processo Eletrônico, em
consonância com o estabelecido na Resolução nº 01/2011 do TCESP;

c) além de disponíveis no processo eletrônico, todos os Despachos e Decisões que vierem a ser
tomados, relativamente ao aludido processo, serão publicados no Diário Oficial do Estado, Caderno do
Poder Legislativo, parte do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, em conformidade com o artigo
90 da Lei Complementar nº 709, de 14 de janeiro de 1993, iniciando-se, a partir de então, a contagem
dos prazos processuais, conforme regras do Código de Processo Civil;

d) as informações pessoais dos responsáveis pela contratante estão cadastradas no módulo eletrônico
do “ Cadastro Corporativo TCESP – CadTCESP”, nos Termos previstos no Artigo 2º das Instruções nº
01/2020, conforme “ Declaração(ões) de Atualização Cadastral” anexa(s).

e) é de exclusiva responsabilidade do contratado manter seus dados sempre atualizados.

2. Damo-nos por NOTIFICADOS para:

a) O acompanhamento dos atos do processo até seu julgamento final e consequente publicação;

b) Se for o caso e de nosso interesse, nos prazos e nas formas legais e regimentais, exercer o direito de
defesa, interpor recursos e o que mais couber.

São José dos Campos, 29 de julho de 2022

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RESPONSÁVEIS PELA HOMOLOGAÇÃO DO CERTAME OU RATIFICAÇÃO DA


DISPENSA/INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO; RESPONSÁVEIS QUE ASSINARAM O AJUSTE E
RESPONSÁVEL (S) ORDENADOR (S) DE DESPESAS DA CONTRATANTE:

Nome: José Nabuco Sobrinho (Autoridade Máxima do Órgão/Entidade)


Cargo: Diretor-Presidente
CPF: 019.719.638-10

Assinatura: ______________________________________________________

Nome: Eduardo Nakanishi Pereira


Cargo: Diretor Técnico
CPF: 186.219.548-00

Assinatura: ______________________________________________________

Pela contratada: PAVIMENTADORA E CONSTRUTORA SANTA ISABEL LTDA


Nome: José Wilson Santana
Cargo: Gerente Comercial
CPF: 049.306.328-54

Assinatura: ______________________________________________________

Advogado(a)

(*) Facultativo. Indicar quando já constituído, informando, inclusive, o endereço eletrônico.

Rua Ricardo Edwards, nº. 100, Vila Industrial, São José dos Campos – SP
Tel.: (012) 3908-6081 - E-mail: licitacao@urbam.com.br
Pag. 12
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA fev/2007 1 de 40

TÍTULO

CONCRETO ASFÁLTICO COM ASFALTO-BORRACHA (PROCESSO ÚMIDO)


ÓRGÃO

DIRETORIA DE ENGENHARIA
PALAVRAS-CHAVE

Asfalto-borracha. Processo Úmido. Pavimentação.


APROVAÇÃO PROCESSO

PR 010967/18/DE/2006
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DO ESTADO DO PARANÁ. DER/PR ES-P 28/05. Pavi-


mentação: Concreto Asfáltico Usinado a Quente com Asfalto Borracha. Curitiba, Paraná, 2005.

DEPARTAMENTO ESTADUAL DE INFRA-ESTRUTURA. DEINFRA/SC ES-P 05B/05. Camadas de Misturas


Asfálticas Usinadas a Quente com Asfalto Borracha. Santa Catarina, 2005.

OBSERVAÇÕES

REVISÃO DATA DISCRIMINAÇÃO

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ÍNDICE
1 OBJETIVO............................................................................................................................... 4
2 DEFINIÇÃO ............................................................................................................................ 4
3 MATERIAIS ............................................................................................................................ 4
3.1 Cimento Asfáltico ................................................................................................................. 4
3.2 Agregados............................................................................................................................. 5
3.3 Composição da Mistura......................................................................................................... 6
4 EQUIPAMENTOS ................................................................................................................... 9
4.1 Caminhões para Transporte do Ligante Asfalto-Borracha...................................................... 9
4.2 Depósitos para Ligante Asfalto-Borracha .............................................................................. 9
4.3 Depósito para Agregados ...................................................................................................... 9
4.4 Silos para Agregados ...........................................................................................................10
4.5 Usina para Misturas Asfálticas .............................................................................................10
4.6 Caminhão para Transporte da Mistura..................................................................................10
4.7 Equipamento para Distribuição e Acabamento .....................................................................11
4.8 Equipamento para Compactação ..........................................................................................11
4.9 Ferramentas e Equipamentos Acessórios..............................................................................11
5 EXECUÇÃO ...........................................................................................................................12
5.1 Condições Gerais .................................................................................................................12
5.2 Preparo da Superfície ...........................................................................................................12
5.3 Produção do Concreto Asfáltico com Asfalto-Borracha........................................................12
5.4 Transporte do Concreto Asfáltico com Asfalto-Borracha......................................................13
5.5 Distribuição da Mistura........................................................................................................13
5.6 Compactação da Mistura......................................................................................................14
5.7 Juntas...................................................................................................................................14
5.8 Abertura ao Tráfego .............................................................................................................15
6 CONTROLE............................................................................................................................15
6.1 Controle dos Materiais .........................................................................................................15
6.2 Controle da Produção da Mistura Asfáltica ..........................................................................16
6.3 Controle da Aplicação e Destinação da Mistura Asfáltica.....................................................17
6.4 Controle Geométrico e de Acabamento ................................................................................18
6.5 Condições de Segurança.......................................................................................................19
6.6 Deflexões.............................................................................................................................19

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7 ACEITAÇÃO ..........................................................................................................................19
7.1 Materiais..............................................................................................................................19
7.2 Produção..............................................................................................................................20
7.3 Execução .............................................................................................................................21
8 CONTROLE AMBIENTAL ....................................................................................................23
8.1 Exploração de Ocorrência de Materiais - Agregados ............................................................23
8.2 Cimento Asfáltico ................................................................................................................24
8.3 Operação das Usinas e Agentes e Fontes Poluidoras.............................................................24
8.4 Execução .............................................................................................................................25
9 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO.......................................................................26
10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................26
ANEXO A – TABELAS DE CONTROLE ......................................................................................29
ANEXO B – CONTROLE ESTATÍSTICO .....................................................................................39

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1 OBJETIVO

Definir os critérios que orientam os processos de produção, execução, aceitação e medição


dos serviços de concreto asfáltico com asfalto-borracha em obras rodoviárias sob a jurisdi-
ção do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo – DER/SP.

2 DEFINIÇÃO

Concreto asfáltico com asfalto-borracha é uma mistura executada a quente, em usina apro-
priada, com características específicas. É composto por agregado graduado, cimento asfálti-
co modificado por borracha moída de pneus e, se necessário, material de enchimento, fíler, e
melhorador de adesividade, sendo espalhada e compactada a quente. O concreto asfáltico
com asfalto-borracha pode ser empregado como revestimento, camada de ligação, binder,
regularização ou reforço estrutural do pavimento.

3 MATERIAIS

Os materiais constituintes do concreto asfáltico com asfalto-borracha são: agregado graúdo,


agregado miúdo, material de enchimento ou fíler, ligante asfáltico modificado por borracha
moída de pneus, e melhorador de adesividade, se necessário.

Os materiais utilizados devem satisfazer às normas pertinentes e às especificações aprova-


das pelo DER/SP.

3.1 Cimento Asfáltico

Os cimentos asfálticos de petróleo modificados por adição de borracha moída de pneus de-
vem possuir as seguintes características:

a) o teor mínimo de borracha deve ser de 15% em massa, incorporada no ligante asfálti-
co; é expressamente proibida a industrialização na própria obra, sem acompanhamen-
to laboratorial, equipamentos adequados, condição técnica e principalmente sem os
requisitos básicos para garantir a segurança ao meio ambiente;
b) o ligante asfalto-borracha deve atender aos requisitos apresentados na Tabela 1;
c) o tempo máximo e as condições de armazenamento e estocagem do asfalto-borracha,
para diferentes situações, devem ser definidos pelo fabricante;
d) a garantia do produto asfáltico por carga deve ser atestada pelo fabricante através de
certificado com as características do produto.

Todo o carregamento de asfalto-borracha que chegar à obra deve apresentar por parte do fa-
bricante ou distribuidor o certificado de resultados de análise dos ensaios de caracterização
exigidos pela especificação, correspondentes à data de carregamento para transporte com
destino ao canteiro de serviço. Deve trazer também indicação clara da sua procedência, do
tipo e quantidade do seu conteúdo e distância de transporte entre a fábrica e o canteiro de
obra.

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Tabela 1 – Propriedades do Ligante Asfalto-Borracha


Exigência Método
Características
Mínima Máxima ABNT
o (1)
Viscosidade Brookfield a 175 C, cP 800 2000 ASTM D 2196
o (2)
Penetração, 100 g, 5 s, 25 C, 0,1 mm 25 75 NBR 6576
Ponto de amolecimento, oC 55 - NBR 6560(3)
Recuperação elástica por torção, % 50 - NLT 329(4)
Ponto de fulgor, oC 235 - NBR 11341(5)
Densidade relativa, 25 oC 1,00 1,05 NBR 6296(6)
Ensaio no resíduo do RTFOT
- variação em massa, % - 1,0
NBR 15235(7)
- percentagem de penetração original 50 -

3.2 Agregados

3.2.1 Agregado Graúdo

Deve constituir-se por pedra britada ou seixo rolado britado, apresentando partículas sãs,
limpas e duráveis, livres de torrões de argila e outras substâncias nocivas. Deve atender aos
seguintes requisitos:

a) desgaste Los Angeles igual ou inferior a 50%, conforme NBR NM 51(8);


b) admite-se excepcionalmente agregados com valores com índice de desgaste Los An-
geles superior a 50% se:
- apresentarem comprovadamente desempenho satisfatório em utilização anterior;
- a degradação do agregado após a compactação Marshall, com ligante IDml, e sem
ligante IDm, determinada conforme método DNER ME 401(9), deve apresentar
valores IDml ≤ 5% e IDm≤ 8%.

c) quando obtidos por britagem de pedregulhos, 90% em massa dos fragmentos retidos
na peneira no 4, de 4,8 mm, devem apresentar no mínimo uma face fragmentada pela
britagem;
d) índice de forma, superior a 0,5 e porcentagem de partículas lamelares inferior a 10%,
conforme NBR 6954(10);
e) os agregados utilizados devem apresentar perdas inferiores a 12% quando submetidos
à avaliação da durabilidade com sulfato de sódio, em cinco ciclos, conforme DNER
ME 089(11).

3.2.2 Agregado Miúdo

Pode constituir-se por areia, pó de pedra ou mistura de ambos. Deve apresentar partículas
individuais resistentes, livres de torrões de argila e outras substâncias nocivas. O equivalen-
te de areia obtido conforme NBR 12052(12) deve ser igual ou superior a 55%.

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3.2.3 Material de Enchimento - Fíler

O material de enchimento deve ser de natureza mineral finamente dividido, tal como cimen-
to Portland, cal extinta, pós calcários, cinzas volantes etc., conforme DNER EM 367(13). Na
aplicação, o fíler deve estar seco e isento de grumos. A granulometria a ser atendida deve
obedecer aos limites estabelecidos na Tabela 2.

Tabela 2 – Granulometria do Material de Enchimento


Peneira de Malha Quadrada
% em Massa, Passando
ASTM mm
n° 40 0,42 100
n° 80 0,18 95 – 100
n° 200 0,075 65 – 100

3.2.4 Melhorador de Adesividade

A adesividade dos agregados ao ligante betuminoso é determinada conforme os métodos


NBR 12583(14) e NBR 12584(15).

Quando não houver boa adesividade entre o ligante asfáltico e os agregados, deve-se em-
pregar aditivo melhorador de adesividade na quantidade fixada no projeto de mistura asfáti-
ca, verificando novamente a adesividade, conforme AASHTO T 283(16). A razão da resis-
tência à tração por compressão diametral estática após e antes da imersão deve ser superior a
0,70.

3.3 Composição da Mistura

A faixa granulométrica a ser empregada deve ser selecionada em função da utilização pre-
vista para o concreto asfáltico com asfalto-borracha. Caso a mistura asfáltica seja utilizada
como camada de rolamento, deve-se conferir especial atenção à seleção da granulometria de
projeto, tendo em vista a obtenção de rugosidade que assegure adequadas condições de se-
gurança ao tráfego.

A composição da mistura deve satisfazer aos requisitos apresentados na Tabela 3.

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Tabela 3 – Composição das Misturas Asfálticas


Peneira de Designação
Malha Quadrada I II III IV Tolerâncias
ASTM mm % em Massa, Passando
2” 50,0 100 - - - -
1 ½” 37,5 90 – 100 100 - - ± 7%
1” 25,0 75 – 100 90 – 100 - - ± 7%
¾” 19,0 60 – 90 80 – 100 100 - ± 7%
½” 12,5 - - 90 – 100 - ± 7%
3/8” 9,5 35 – 65 45 – 80 70 – 90 100 ± 7%
o
N 4 4,75 25 – 50 28– 60 44 – 72 80 – 100 ± 5%
No 10 2,0 20 – 40 20 – 45 22 – 50 50 – 90 ± 5%
o
N 40 0,42 10 – 30 10 – 32 8 – 26 20 – 50 ± 5%
o
N 80 0,18 5 – 20 8 – 20 4 – 16 7 – 28 ± 3%
No 200 0,075 1–8 3–8 2 – 10 3 – 10 ± 2%
Ligação Ligação ou (*)
Camadas Rolamento Reperfilagem
(Binder) Rolamento
Espessura máxima
6,0 6,0 6,0 3,0
cm

*Reperfilagem: camada de regularização de pequenas deformações de pequena amplitude, sem função estrutu-
ral.

Tabela 4 – Requisitos para o Projeto de Mistura Asfáltica


Características Método de Ensaio Camadas de Rola- Camada de Ligação
mento e Reperfila- (Binder)
gem
Estabilidade mínima, kN (17)
NBR 12891 8 8
(75 golpes no ensaio Marshall)
Fluência (mm) (17) 2,0 a 4,0 2,0 a 4,0
NBR 12891
Fluência (0,01”) 8 a 16 8 a 16
% de Vazios Totais 4 4a6
Relação Betume Vazios – RBV (%) 65 a 80 65 a 75
Vazios do agregado mineral - VAM (%) Ver Tabela 4 -
(18)
Concentração critica de fíler* ES P00/26 < 90% Cs < 90% Cs
Resistência à Tração por Compressão
o
Diametral Estática a 25 C, mínima, NBR 15087(19) 0,80 0,65
MPa
* concentração crítica de fíler: valor da concentração máxima em volume de fíler admitida no sistema fíler-asfalto.

a) recomenda-se que a relação fíler/asfalto em massa deve estar compreendida entre 0,6
a 1,2(13);
b) as misturas asfálticas para camada de rolamento faixas II e III, os vazios do agregado

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mineral – VAM, devem atender aos valores mínimos definidos em função do tama-
nho nominal máximo do agregado, conforme Tabela 4;
c) recomenda-se que o teor ótimo de ligante situe-se abaixo do teor de ligante corres-
pondente ao VAM mínimo, da dosagem Marshall;
d) as condições de vazios da mistura na fase de dosagem podem ser verificadas por um
dos procedimentos:

Procedimento A

- determinação da densidade efetiva através da densidade máxima teórica pelo método


Rice, conforme ASTM D 2041(20).

Procedimento B

- determinação da densidade efetiva através da média entre densidade aparente e den-


sidade real do agregado. Admite-se a densidade efetiva do agregado - Dea como sendo
a média aritmética entre D1 e D2;
- a densidade aparente dos corpos-de-prova deve ser obtida através do método DNER
ME 117(21).

D1 + D2
Dea = ; onde:
2

100 e 100 ;
D1 = D2 =
P1 P P P1 P2 P3
+ 2 + 3 + +
DSR1 DSR 2 DSR 3 DSAp1 DSR 2 DSR 3

Onde:

P1 = porcentagem de agregado retido na peneira de abertura de 2,0 mm (%);

P2 = porcentagem de agregado que passa na peneira de abertura de 2,0 mm, e fica retido
na peneira de abertura na peneira de abertura de 0,075mm (%);

P3 = porcentagem de agregado que passa na peneira de abertura de 0,075mm (%);

DSR1 = densidade real do agregado retido na peneira de abertura de 2,0 mm;

DSR2 = densidade real do agregado que passa na peneira de abertura de 2,0 mm, e fica re-
tido na peneira de abertura de 0,075 mm;

DSR3= densidade real do agregado que passa na peneira de abertura de 0,075 mm;

DSAp1= densidade aparente do agregado que fica retido na peneira de abertura de 2,0 mm

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Tabela 5 – Requisitos para Vazios do Agregado Mineral – VAM


VAM Mínimo (%)
Tamanho Nominal
Máximo do
Agregado***
Teor de Vazios = 4,0%
ASTM mm
1 ½” 37,5 11
1” 25,0 12
¾” 19,0 13
½” 12,5 14
3/8” 9,5 15
*** tamanho nominal máximo do agregado é definido como o diâme-
tro da peneira imediatamente superior àquela que retém mais que
(16)
10% dos agregados.

4 EQUIPAMENTOS

Antes do início da execução dos serviços todo o equipamento deve ser examinado e aprova-
do pelo DER/SP.

Os equipamentos básicos para execução dos serviços de concreto asfáltico com asfalto bor-
racha são compostos das seguintes unidades:

4.1 Caminhões para Transporte do Ligante Asfalto-Borracha

As carretas-tanque de transporte de ligante modificado por borracha moída de pneus devem


possuir bomba de circulação e serpentina com isolamento térmico.

4.2 Depósitos para Ligante Asfalto-Borracha

Os depósitos para o cimento asfáltico devem possuir capacidade adequada, possuir disposi-
tivos capazes de aquecer o ligante nas temperaturas fixadas nesta especificação. Estes dispo-
sitivos devem também evitar qualquer superaquecimento localizado. É necessário que sejam
instalados agitadores mecânicos nos tanques e um sistema de circulação para o ligante asfál-
tico, de modo a garantir a circulação contínua do depósito ao misturador durante todo o pe-
ríodo de operação.

4.3 Depósito para Agregados

Os agregados devem ser estocados convenientemente, isto é, em locais drenados, cobertos,


dispostos de maneira que não haja mistura de agregados, preservando a sua homogeneidade
e granulometria e não permitindo contaminações de agentes externos.

A transferência para silos de armazenamento deve ser feita o mais breve possível.

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4.4 Silos para Agregados

Os silos devem ter capacidade total de, no mínimo, três vezes a capacidade do misturador e
ser divididos em compartimentos, dispostos de modo a separar e estocar, adequadamente, as
frações apropriadas do agregado. Cada compartimento deve possuir dispositivos adequados
de descarga. Deve haver um silo adequado para fíler, conjugado com dispositivos para sua
dosagem.

4.5 Usina para Misturas Asfálticas

A usina utilizada deve estar equipada com uma unidade classificadora de agregados, após o
secador, dispor de misturador capaz de produzir uma mistura uniforme. Um termômetro,
com proteção metálica e escala de 90 ºC a 210 ºC, com precisão de ± 1 ºC, deve ser fixado
no dosador de ligante ou na linha de alimentação do asfalto, em local adequado, próximo à
decarga do misturador. A usina deve ser equipada, além disso, com pirômetro elétrico, ou
outros instrumentos termométricos aprovados, colocados na descarga do secador, com dis-
positivos para registrar a temperatura dos agregados, com precisão de ± 5 ºC. A usina deve
possuir termômetros nos silos quentes.

Pode, também, ser utilizada uma usina do tipo tambor-secador-misturador, de duas zonas,
convecção e radiação, providas de: coletor de pó, alimentador de fíler, sistema de descarga
da mistura asfáltica, por intermédio de transportador de correia com comporta do tipo clam-
shell ou alternativamente, em silos de estocagem.

As usinas devem possuir misturador externo ao tambor secador tipo pug-mill.

A usina deve possuir silos de agregados múltiplos, com pesagens dinâmicas individuais e
deve ser assegurada a homogeneidade das granulometrias dos diferentes agregados.

A usina deve possuir ainda uma cabine de comando e quadros de força. Tais partes devem
estar instaladas em recinto fechado, com cabos de força e comandos ligados em tomadas ex-
ternas especiais para esta aplicação. A operação de pesagem de agregados e do ligante asfál-
tico deve ser semi-automática com leitura instantânea e acumulada, por meio de registros
digitais em display de cristal líquido. Devem existir potenciômetros para compensação das
massas específicas dos diferentes tipos de ligantes asfálticos e para seleção de velocidade
dos alimentadores dos agregados frios.

As usinas devem possuir capacidade para usinagem de misturas até 180ºC.

4.6 Caminhão para Transporte da Mistura

Os caminhões tipo basculante para o transporte do concreto asfáltico devem ter caçambas
metálicas robustas, limpas e lisas, ligeiramente lubrificadas com água e sabão, óleo cru fino,
óleo parafínico ou solução de cal hidratada (3:1), de modo a evitar a aderência da mistura à
chapa. A utilização de produtos susceptíveis à dissolução do ligante asfáltico, como óleo di-
esel, gasolina etc. não é permitida. As caçambas devem ser providas de lona para proteção
da mistura.

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4.7 Equipamento para Distribuição e Acabamento

O equipamento de espalhamento e acabamento deve constituir-se de vibro-acabadoras, ca-


pazes de espalhar e conformar a mistura no alinhamento, cotas e abaulamento definidos no
projeto.

A vibro-acabadora deve ser equipada com esteiras metálicas para sua locomoção. O uso de
acabadoras de pneus só deve ser admitido se for comprovado que a qualidade do serviço não
é afetada por variações na carga da acabadora.

As vibro-acabadoras devem ser equipadas com parafusos sem fim, e com esqui eletrônico
de 3 m para garantir o nivelamento adequado, para colocar a mistura exatamente nas faixas,
e devem possuir dispositivos rápidos e eficientes de direção, além de marchas para frente e
para trás. As acabadoras devem ser equipadas com alisadores e dispositivos para aqueci-
mento à temperatura requerida para a colocação da mistura sem irregularidade. Devem ser
equipadas com sistema de vibração que permita pré-compactação na mistura espalhada.

No início da jornada de trabalho, a mesa deve estar aquecida, no mínimo, à temperatura de-
finida pela especificação para descarga da mistura asfáltica.

4.8 Equipamento para Compactação

O equipamento para a compactação deve constituir-se por rolo pneumático com regulagem
de pressão e rolo metálico liso, tipo tandem.

Os rolos pneumáticos, auto-propulsionados, devem ser dotados de dispositivos que permi-


tam a calibragem de variação da pressão dos pneus de 0,25 MPa a 0,84 MPa. É obrigatória a
utilização de pneus uniformes, de modo a evitar marcas indesejáveis na mistura compacta-
da.

O rolo metálico liso tipo tandem deve ter massa compatível com a espessura da camada.

O emprego de rolos lisos vibratórios pode ser admitido desde que a freqüência e a amplitude
de vibração sejam ajustadas às necessidades do serviço.

O equipamento em operação deve ser suficiente para compactar a mistura de forma que esta
atinja o grau de compactação exigido, enquanto esta se encontrar em condições de trabalha-
bilidade.

4.9 Ferramentas e Equipamentos Acessórios

Devem ser utilizados, complementarmente, os seguintes equipamentos e ferramentas:

a) soquetes mecânicos ou placas vibratórias para a compactação de áreas inacessíveis


aos equipamentos convencionais;
b) pás, garfos e rodos, para operações eventuais;
c) vassouras rotativas, compressores de ar para limpeza da pista;
d) caminhão tanque irrigador para limpeza de pista.
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5 EXECUÇÃO

5.1 Condições Gerais

Não é permitida a execução dos serviços em dias de chuva. O concreto asfáltico usinado a
quente com asfalto-borracha somente deve ser fabricado, transportado e aplicado quando a
temperatura ambiente for superior a 10 ºC.

5.2 Preparo da Superfície

A superfície deve apresentar-se limpa, isenta de pó ou outras substâncias prejudiciais. Even-


tuais defeitos existentes devem ser adequadamente reparados, previamente à aplicação da
mistura.

A imprimação ou pintura de ligação deve ser executada, obrigatoriamente, com a barra es-
pargidora, respeitando os valores recomendados para taxa de ligante. Caneta ou regador po-
dem ser utilizados somente para correções localizadas ou em locais de difícil acesso. Deve
apresentar película homogênea e promover adequadas condições de aderência quando da
execução do concreto asfáltico.

Quando a imprimação ou a pintura de ligação não tiverem condições satisfatórias de aderên-


cia, uma nova pintura de ligação deve ser aplicada previamente à distribuição da mistura.

No caso de desdobramento da espessura total de concreto asfáltico em duas camadas, a pin-


tura de ligação entre estas pode ser dispensada se a execução da segunda camada ocorrer lo-
go após a execução da primeira.

O tráfego de caminhões, para início do lançamento do concreto asfáltico com asfalto-


borracha, sobre a pintura de ligação só é permitido após o rompimento e cura do ligante a-
plicado.

5.3 Produção do Concreto Asfáltico com Asfalto-Borracha

O concreto asfáltico com asfalto-borracha deve ser produzido em usinas apropriadas, con-
forme anteriormente especificado. A usina deve ser calibrada, de forma a assegurar a obten-
ção das características desejadas para a mistura.

Os agregados, principalmente os finos, devem ser homogeneizados com a pá carregadeira


antes de serem colocados nos silos frios.

As aberturas dos silos frios devem ser ajustadas de acordo com a granulometria do traço e
dos agregados para evitar sobras nos silos quentes.

A temperatura de aquecimento do cimento asfáltico modificado com borracha de pneus em-


pregado deve, salvo em orientação contrária e justificada do fabricante, se situar nos limites
de 165 ºC a 175 ºC. Variações constantes ou desvios significativos em relação à faixa de
temperatura desejável indicam a necessidade de suspensão temporária do processo de pro-
dução, para que sejam executados os necessários ajustes.

A temperatura de aquecimento dos agregados, medida nos silos quentes, deve ser até 10 °C
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superior à temperatura definida para o aquecimento do ligante, desde que não supere
180 °C.

A carga dos caminhões deve ser feita de maneira a evitar segregação da mistura dentro da
caçamba, 1º na frente, 2º na traseira e 3º no meio.

O início da produção na usina só deve ocorrer quando todo o equipamento de pista estiver
em condições de uso, para evitar a demora na descarga na acabadora que pode acarretar em
diminuição da temperatura da mistura com prejuízo da compactação.

5.4 Transporte do Concreto Asfáltico com Asfalto-Borracha

O concreto asfáltico com asfalto-borracha produzido deve ser transportado da usina ao local
de aplicação, em caminhões basculantes, atendendo ao especificado no item 4.6 para que a
mistura seja colocada na pista à temperatura especificada.

As caçambas dos veículos devem ser cobertas com lonas impermeáveis durante o transporte
de forma a proteger a massa asfáltica da ação de chuvas ocasionais, da eventual contamina-
ção por poeira e, especialmente, da perda de temperatura e queda de partículas durante o
transporte. As lonas devem estar bem fixadas na dianteira para não permitir a entrada de ar
entre a cobertura e a mistura, o que provoca resfriamento precoce.

O tempo máximo de permanência da mistura no caminhão é dado pelo limite de temperatura


estabelecido para aplicação da massa na pista.

5.5 Distribuição da Mistura

A distribuição do concreto asfáltico com asfalto-borracha deve ser feita por equipamentos
adequados, conforme especificado no item 4.7.

Para o caso de emprego de concreto asfáltico com asfalto-borracha como camada de rola-
mento, ligação ou de regularização, a mistura deve ser distribuída por uma ou mais acabado-
ras, atendendo aos requisitos anteriormente especificados.

Deve ser assegurado, previamente ao início dos trabalhos, o aquecimento conveniente da


mesa alisadora da acabadora à temperatura compatível com a da massa a ser distribuída.
Deve-se observar que o sistema de aquecimento destina-se exclusivamente ao aquecimento
da mesa alisadora e nunca de massa asfáltica que eventualmente tenha esfriado em demasia.

Caso ocorram irregularidades na superfície da camada acabada, estas devem ser corrigidas
de imediato pela adição manual da mistura. Seu espalhamento deve ser efetuado por meio
de rodos metálicos. Esta alternativa deve ser, no entanto, minimizada, já que o excesso de
reparo manual é nocivo à qualidade do serviço.

Na partida da acabadora devem ser colocadas de 2 a 3 réguas, com a espessura do empola-


mento previsto, onde a mesa deve ser apoiada.

A mistura deve apresentar textura uniforme, sem pontos segregados. Qualquer falha consta-
tada na superfície deve ser sanada antes do início da compactação, com espalhamento ma-

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nual.

Na descarga, o caminhão deve ser empurrado pela acabadora, não se permitindo choques ou
travamento dos pneus durante a operação.

O tipo de acabadora deve ser definido em função da capacidade de produção da usina, de


maneira que esta esteja continuamente em movimento, sem paralisações para esperar cami-
nhões. A velocidade da acabadora deve estar sempre entre 2,5 m/minuto e 10,0 m/minuto.

5.6 Compactação da Mistura

A rolagem tem início logo após a distribuição do concreto asfáltico com asfalto-borracha. A
fixação da temperatura de rolagem condiciona-se à natureza da massa e às características do
equipamento utilizado. Como regra geral, deve-se iniciar a compactação na temperatura
mais elevada que a mistura asfáltica possa suportar, temperatura esta fixada experimental-
mente, em cada caso. A temperatura mínima recomendável para a compactação da mistura é
de 150 ºC, devendo ser ajustada no campo em função dos equipamentos de compactação,
condições ambientais e de serviço que garantam as características requeridas pela mistura,
por ocasião do projeto de dosagem.

É obrigatória, às expensas do contratado, a execução de trecho experimental, que deve pos-


suir no mínimo 150 m e cobrir a largura da faixa ou a metade da largura da pista, para defi-
nição dos equipamentos de compactação e números de passadas necessárias dos equipamen-
tos para atingir o grau de compactação mínimo exigido nesta especificação, conforme item
7.3.1. Após aceitação do trecho experimental pela fiscalização, aos serviços podem ser ini-
ciados.

No caso de rejeição dos serviços no trecho experimental por desempenho insatisfatório, o


trecho experimental deve ser refeito, as expensas do contratado.

5.7 Juntas

O processo de execução das juntas transversais e longitudinais deve assegurar adequadas


condições de acabamento, de modo que não sejam percebidas irregularidades nas emendas.

Em rodovias de pista dupla é recomendado o uso de duas vibro-acabadoras, de modo que os


panos adjacentes sejam executados simultaneamente, tanto nas faixas da pista quanto nos
acostamentos.

Em rodovias em operação, devem ser evitados degraus longitudinais muito extensos, permi-
tindo-se no máximo o resultante de uma jornada de trabalho. Na jornada de trabalho seguin-
te, a aplicação da massa asfáltica deve começar no início do degrau remanescente da jornada
de trabalho anterior.

No reinício dos trabalhos, deve-se realizar a compactação da emenda com o rolo perpendi-
cular ao eixo, com 1/3 do rolo sobre o pano já compactado e os outros 2/3 sobre a massa re-
cém-aplicada.

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5.8 Abertura ao Tráfego

A camada de concreto asfáltico, com asfalto-borracha recém-acabada, deve ser liberada ao


tráfego somente quando a massa atingir a temperatura ambiente.

6 CONTROLE

6.1 Controle dos Materiais

6.1.1 Cimento Asfáltico Modificado por Borracha de Pneu

Para todo carregamento que chegar à obra, devem ser realizados:

a) um ensaio de viscosidade Brookfield, conforme ASTM D 2196(1);


b) um ensaio de penetração a 25 ºC, conforme NBR 6576(2);
c) um ensaio de ponto de amolecimento, conforme NBR 6560(3);
d) um ensaio de recuperação elástica, conforme NLT 329(4);
e) um ensaio determinação de formação de espuma, quando aquecido a 175 ºC.

Pode ser utilizado viscosímetro rotacional portátil compatível ou adaptável através de corre-
lação com o viscosímetro Brookfield.

Para todo carregamento de cimento asfáltico modificado por borracha de pneu, com ou sem
polímero, que chegar a obra deve-se retirar uma amostra que será identificada e armazenada
para possíveis ensaios posteriores.

6.1.2 Agregados

Diariamente deve-se inspecionar a britagem e os depósitos, com o intuito de garantir que os


agregados estejam limpos, isentos de pó e de outras contaminações prejudiciais.

Devem ser executadas as seguintes determinações no agregado graúdo:

a) abrasão Los Angeles, conforme NBR NM 51(8): um ensaio no início da utilização do


agregado na obra e sempre que houver variação da natureza do material;
b) caso o agregado apresente abrasão superior a 50%, verificar a degradação do agrega-
do após a compactação Marshall, com e sem ligante conforme DNER ME 401(9): um
ensaio no início da utilização do agregado na obra e sempre que houver variação da
natureza do agregado;
c) índice de forma e porcentagem de partículas lamelares, conforme NBR 6954(10): um
ensaio no início da utilização do agregado na obra e sempre que houver variação da
natureza do material;
d) ensaio de durabilidade, com sulfato de sódio, em cinco ciclos, conforme DNER ME
089(11): um ensaio no início da utilização do agregado na obra e sempre que houver
variação da natureza do material;
e) a adesividade dos agregados ao ligante asfáltico, conforme NBR 12583(14) e NBR
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12584(15): um ensaio no início da utilização do agregado na obra e sempre que houver


variação da natureza do material.

Para agregado miúdo, determinar equivalente de areia, conforme NBR 12052(12): um ensaio
por jornada de 8 h de trabalho e sempre que houver variação da natureza do material.

6.1.3 Melhorador de Adesividade

Quando a adesividade não for satisfatória e o melhorador de adesividade for incorporado na


mistura, deve-se verificar novamente a adesividade conforme AASHTO T 283(16).

6.2 Controle da Produção da Mistura Asfáltica

O controle da produção do concreto asfáltico com asfalto-borracha deve ser acompanhando


por laboratório, o qual deve realizar o acompanhamento e os ensaios pertinentes devendo
obedecer à metodologia indicada pelo DER/SP atendendo os parâmetros recomendados.

6.2.1 Temperaturas

O controle da temperatura da produção da mistura asfáltica com asfalto-borracha deve ser


realizado de acordo com os seguintes procedimentos:

a) temperatura dos agregados nos silos quentes: duas determinações de cada silo, por
jornada de 8 h de trabalho;
b) temperatura do cimento asfáltico, antes da entrada do misturador: duas determinações
por jornada de 8 h de trabalho;
c) temperatura da massa asfáltica, na saída dos caminhões carregados na usina: em todo
caminhão.

6.2.2 Granulometria dos Agregados

Devem ser executadas as seguintes análises granulométricas dos agregados, durante a pro-
dução da mistura:

a) granulometria do agregado de cada silo quente ou dos silos frios, quando tratar-se de
usina tipo tambor-secador-misturador: duas determinações de cada agregado por jor-
nada de 8 h de trabalho conforme NBR NM 248(22);
b) granulometria do material de enchimento: um ensaio por jornada de 8 h de trabalho
conforme NBR NM 248(22).
c) se indicado a adição de fíler no projeto da mistura, deve-se realizar inspeção rigorosa
da quantidade do filer adicionado.

6.2.3 Quantidade de Ligante, Granulometria da Mistura, Características Marshall, Propri-


edades Volumétricas e Resistência à Tração

Devem ser executados os seguintes ensaios para controle da quantidade de ligante, granu-
lometria da mistura e verificação dos parâmetros Marshall:

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a) extração de asfalto, preferencialmente conforme ASTM D 6307(23) ou DNER ME


053(24), ou ensaio de extração por refluxo, Soxhlet de 1.000 ml, conforme ASTM D
2172(25), ou, quantas vezes forem necessárias no início de cada jornada de trabalho e
sempre que houver indícios da falta ou excesso de ligante no teor de asfalto da mistu-
ra, no mínimo 2 ensaios por jornada de 8 h de trabalho.
Quando for utilizado o método DNER ME 053(24) ou ASTM D 2172(25), o teor de li-
gante obtido após a extração deve ser multiplicado por um fator de correção que leva
em conta a percentagem de borracha não solúvel pelo solvente. Esse fator de correção
é indicado pelo fabricante durante a execução dos serviços;
b) granulometria da mistura asfáltica com material resultante das extrações da alínea a;
quantas vezes forem necessárias para a calibração da usina, no mínimo dois ensaios
por jornada de 8 h de trabalho, conforme NBR NM 248(22);
c) ensaio Marshall, conforme NBR 12891(17), com no mínimo 6 corpos-de-prova; de-
vem ser destinados 3 corpos-de-prova ao ensaio de resistência a tração por compres-
são diametral a 25 °C, conforme NBR 15087(19); nos outros 3 corpos-de-prova deve-
se determinar a fluência, a estabilidade e as propriedades volumétricas da mistura.
Devem ser realizados, no mínimo, 2 ensaios por jornada 8 h de trabalho.

6.3 Controle da Aplicação e Destinação da Mistura Asfáltica

O controle da aplicação da mistura asfáltica deve ser efetuado através dos controles de pista
descritos em seguida.

6.3.1 Temperaturas

Devem ser executadas as seguintes leituras de temperaturas na massa asfáltica na pista:

a) temperatura da massa asfáltica em cada caminhão que chegar à pista, com leituras e-
fetuadas na frente, no meio e na traseira da caçamba;
b) temperatura da massa asfáltica distribuída no momento do espalhamento e no início
da compactação, a cada descarga efetuada.

6.3.2 Quantidade de Ligante e Granulometria da Mistura

Devem ser executadas as seguintes determinações:

a) extração de asfalto, preferencialmente conforme ASTM D 6307(23) ou DNER ME


053(24), ou ensaio de extração por refluxo Soxhlet de 1.000 ml, conforme ASTM D
2172(25), 2 extrações por jornada de 8 h de trabalho;

Quando for utilizado o método DNER ME 053(24) ou ASTM D 2172(25), o teor de ligante ob-
tido após a extração deve ser multiplicado por um fator de correção que leva em conta a per-
centagem de borracha não solúvel pelo solvente. Esse fator de correção é indicado pelo fa-
bricante durante a execução dos serviços.

b) análise granulométrica da mistura de agregados, com material resultante das extra-


ções da alínea a, de no mínimo 1.000 g, conforme NBR NM 248(22): dois ensaios por

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jornada de 8 h de trabalho.

6.3.3 Controle da Compactação

A cada 100 m de faixa de rolamento de massa compactada, deve ser obtida uma amostra in-
deformada extraída com sonda rotativa, em local aproximadamente correspondente à trilha
de roda externa, na faixa externa. De cada amostra extraída com sonda rotativa deve ser de-
terminada a respectiva densidade aparente, conforme DNER ME 117(21).

6.3.4 Destinação

Os locais de aplicação da mistura devem estar sempre associados às datas de produção e


com os respectivos ensaios de controle tecnológico.

6.4 Controle Geométrico e de Acabamento

O controle geométrico deve ser feito por acompanhamento topográfico, obedecendo à me-
todologia indicada pelo DER/SP e deve satisfazer os parâmetros recomendados.

6.4.1 Controle de Espessura e Cotas

A espessura da camada e as diferença de cotas de concreto asfáltico com asfalto-borracha


deve ser avaliada nos corpos-de-prova extraídos com sonda rotativa ou pelo nivelamento da
seção transversal, a cada 20 m.

Devem ser nivelados os pontos para as camadas de rolamento ou binder no eixo, bordas e
em dois pontos intermediários, e, para as camadas de regularização, no eixo, bordas e trilhas
de roda.

6.4.2 Controle da Largura e Alinhamento

A verificação do eixo e das bordas deve ser feita durante os trabalhos de locação e nivela-
mento nas diversas seções correspondentes às estacas da locação. A largura da plataforma
acabada deve ser determinada por medidas à trena executadas pelo menos a cada 20 m.

6.4.3 Controle de Acabamento da Superfície

Devem ser executados os seguintes procedimentos para controle de acabamento da superfí-


cie:

a) durante a execução deve ser feito em cada estaca da locação o controle de acabamen-
to da superfície do revestimento, com o auxílio de duas réguas, uma de 3,00 m e outra
de 1,20 m, colocadas respectivamente em ângulo reto e paralelamente ao eixo da es-
trada;
b) o acabamento longitudinal, para pavimentos novo, deve ser avaliado pela irregulari-
dade longitudinal da superfície, em cada faixa de tráfego. A irregularidade da superfí-
cie deve ser verificada por aparelhos medidores de irregularidade tipo resposta devi-
damente calibrados, conforme DNER PRO 164(26), DNER PRO 182(27) e DNER ES
173(28); o QI deve ser determinado para cada trecho de 320 m ou nos locais indicados
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pela fiscalização; opcionalmente, pode ser empregado o perfilômetro a laser na de-


terminação do IRI – International Roughess Index.

6.5 Condições de Segurança

As condições de segurança devem ser determinadas pela macro textura do revestimento as-
fáltico, conforme ASTM E 1845(29), através de ensaios de mancha de areia, espaçados a ca-
da 100 m, por faixa de rolamento.

6.6 Deflexões

Deve-se verificar as deflexões recuperáveis máximas (D0) da camada a cada 20 m por faixa
alternada e 40 m na mesma faixa, através da viga Benkelman, conforme DNER ME 024(30),
ou FWD – Falling Weight Deflectometer, de acordo com DNER PRO 273(31).

7 ACEITAÇÃO

Os serviços são aceitos e passíveis de medição desde que atendam simultaneamente as exi-
gências de materiais, da mistura asfáltica, de produção e execução, estabelecidas nesta espe-
cificação, e discriminadas a seguir.

7.1 Materiais

7.1.1 Cimento Asfáltico Modificado por Borracha de Pneus

O ligante asfalto-borracha é aceito desde que:

a) os resultados individuais de viscosidade Brookfield, penetração, ponto de amoleci-


mento e recuperação elástica atendam ao especificado na Tabela 1;
b) o material não produza espuma, quando aquecido a 175 °C.

7.1.2 Agregados

Os agregados são aceitos desde que:

a) os resultados individuais de abrasão Los Angeles, índice de forma, lamelaridade e du-


rabilidade do agregado graúdo atendam ao estabelecido no item 3.2.1;
b) os resultados individuais de equivalente areia sejam superiores a 55%.

7.1.3 Melhorador de adesividade

Os aditivos melhoradores de adesividade, quando utilizados, devem ser aceitos desde que os
resultados individuais da razão da resistência à tração por compressão diametral estática a-
pós e antes da imersão seja superior a 0,70.

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7.2 Produção

7.2.1 Temperaturas

As temperaturas medidas durantes a produção a mistura asfáltica são aceitas se:

a) as temperaturas individuais, medidas na linha de alimentação do ligante asfalto-


borracha, efetuadas ao longo do dia de produção, encontrarem-se situadas na faixa
desejável;
b) estiverem abaixo de 180 °C; a temperatura de aquecimento dos agregados, medida
nos silos quentes deve ser até 10 °C superior à temperatura definida para o aqueci-
mento do ligante, desde que não supere a 180 °C;
c) as temperaturas medidas na saída dos caminhões da usina deve situar-se em uma fai-
xa suficientemente elevada para suportar eventuais perdas de calor, e chegar à obra
com temperatura compatível para sua aplicação, podendo variar entre ± 5 °C da espe-
cificada pelo projeto de mistura.

A massa asfáltica chegada à pista deve ser aceita, sob o ponto de vista de temperatura, se:

a) as temperaturas medidas no mínimo em três pontos do caminhão, imediatamente an-


tes da aplicação, varie somente entre ± 5 °C da indicada para início da rolagem;
b) a temperatura da massa, no decorrer da rolagem, propicie adequadas condições de
compactação, tendo em vista o equipamento utilizado e o grau de compactação bus-
cado, nunca sendo inferior a 150 °C.

7.2.2 Mistura Asfáltica

7.2.2.1 Granulometria dos agregados e da mistura

Os resultados da granulometria dos agregados e da mistura devem ser analisados estatisti-


camente para conjuntos de no mínimo 4 e no máximo 10 amostras, através do controle bila-
teral, de acordo com o anexo B. As tolerâncias admitidas para variação das granulometrias
são as definidas pelas respectivas faixas de trabalho.

7.2.2.2 Quantidade de ligante

Os teores de ligante devem ser analisados estatisticamente para conjuntos de no mínimo 4 e


no máximo 10 amostras, através do controle bilateral,de acordo com anexo B. As tolerân-
cias admitidas para variação do teor é de ± 0,3 pontos percentuais do teor ótimo de ligante
do projeto da mistura.

7.2.2.3 Propriedades volumétricas, características Marshall e resistência à tração

Os resultados do volume de vazios (Vv), relação betume vazios (RBV) e fluência serão ana-
lisadas estatisticamente para conjuntos de no mínimo 4 e no máximo 10 amostras, moldadas
na usina, por meio de controle bilateral, conforme anexo B.
Os resultados da estabilidade e resistência à tração por compressão diametral serão analisa-
dos estatisticamente para conjuntos de no mínimo 4 e no máximo 10 amostras, por meio do
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controle unilateral, conforme anexo B.


As misturas, de acordo com a faixa adotada, devem atender os mínimos ou as faixas de va-
riações estabelecidas abaixo.

Para camadas de ligação, binder, faixas I e II:

- Vv (4 a 6)%;
- RBV (65 a 75)%;
- fluência (8 a 16) 0,01” ou (2,0 a 4,0) mm;
- estabilidade ≥ 8 kN;
- resistência à tração compressão diametral estática a 25 ºC ≥ 0,65 MPa.

Para camadas de rolamento e reperfilagem,faixas II e III:

- Vv (3 a 5)%;
- fluência (8 a 16) 0,01” ou (2,0 a 4,0) mm;
- RBV (65 a 80) %;
- estabilidade ≥ 8 kN;
- resistência à tração por compressão diametral estática a 25 ºC ≥ 0,80 MPa.

7.3 Execução

7.3.1 Compactação

O grau de compactação de cada segmento avaliado é obtido através da média dos graus de
compactação de no mínimo 4 e no máximo 10 amostras. O grau de compactação individual
é determinado através de uma das seguintes expressões:

100 xd pista
GC1 =
d projeto

ou,

100 xd pista
GC 2 = ;
d mt

Sendo:

dpista = densidade aparente do corpo-de-prova extraído da pista;


dprojeto = densidade aparente de projeto da mistura;
dmt = densidade máxima teórica do corpo-de-prova extraído da pista.

O grau de compactação é aceito se a média de GC1 ≥ 97% ou a média de GC2 ≥ 92%.

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7.3.2 Geometria

Os serviços executados são aceitos quanto à geometria desde que:

a) a largura da plataforma, não apresente valores inferiores aos previstos para a camada;
e os desvios verificados no alinhamento não excedam a + 5 cm;
b) a espessura determinada estatisticamente conforme equações 3 e 4 do anexo B, situe-
se no intervalo de ± 5% em relação à espessura prevista em projeto;
c) os valores individuais de espessura, não apresente variações fora do intervalo de ±
10% em relação à espessura prevista em projeto;
d) não apresente valores individuais de cota fora do intervalo de +2 a -1cm em relação à
cota prevista em projeto;
e) as regiões em que, eventualmente apresentem deficiência de espessura devem ser ob-
jeto de amostragem complementares através de novas extrações de corpos-de-prova
com sonda rotativa; as áreas deficientes, devidamente delimitadas, devem ser refor-
çadas às expensas da executante e de acordo com orientação da fiscalização.

7.3.3 Acabamento

O serviço é aceito, quanto ao acabamento, desde que sejam atendidas as seguintes condi-
ções:

a) o controle de acabamento da superfície de revestimento, com o auxílio de duas ré-


guas, colocadas respectivamente em ângulo reto e paralelamente ao eixo da estrada,
não apresentar variações da superfície entre dois pontos quaisquer de contatos superi-
ores a 0,5 cm, quando verificadas com qualquer uma das réguas;
b) as juntas executadas devem apresentar-se homogêneas em relação ao conjunto da
mistura, isentas de desníveis e de saliências;
c) a superfície deve apresentar-se desempenada; não apresentando marcas indesejáveis
do equipamento de compactação e ondulações decorrentes de variações na carga da
vibro-acabadora;
d) para pavimentos novos a irregularidade longitudinal da superfície em cada faixa de
tráfego deve apresentar o Quociente de Irregularidade (QI) com valores inferiores ou
iguais a 35 contagens/km;
e) se o QI for maior que 35 contagens/km, os trabalhos devem ser suspensos e não sen-
do permitido o reinício até que as ações corretivas sejam realizadas pela executante;
os trechos devem ser corrigidos e novamente avaliados; onde forem feitas correções,
a executante deve restabelecer as condições de rolamento e garantir a uniformidade
em relação ao trecho contíguo não corrigido; os trabalhos corretivos devem estar
completos antes da determinação da espessura da camada acabada; todos os trabalhos
corretivos devem ser feitos às expensas da executante.

7.3.4 Condições de Segurança e Deflexões

A altura da areia determinada no ensaio de mancha de areia deve apresentar-se no intervalo


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de 0,6 mm a 1,2 mm, caracterizando uma classe de textura superficial de média a grossa.

A deflexão característica de cada sub-trecho determinada de acordo equação 4 do anexo B,


para no mínimo 15 determinações, deve ser a estabelecida em projeto.

8 CONTROLE AMBIENTAL

Os procedimentos de controle ambiental referem-se à proteção de corpos d’água, da vegeta-


ção lindeira e da segurança viária. A seguir são apresentados os cuidados e providências pa-
ra proteção do meio ambiente, a serem observados no decorrer da execução do concreto as-
fáltico com asfalto-borracha.

8.1 Exploração de Ocorrência de Materiais - Agregados

Devem ser observados os seguintes procedimentos na exploração das ocorrências de materi-


ais:

a) para as áreas de apoio necessárias a execução dos serviços devem ser observadas as
normas ambientais vigentes no DER/SP;
b) o material somente será aceito após a executante apresentar a licença ambiental de
operação da pedreira e areal;
c) não é permitida a localização da pedreira e das instalações de britagem em área de
preservação permanente ou de proteção ambiental;
d) não é permitida a exploração de areal em área de preservação permanente ou de pro-
teção ambiental;
e) deve-se planejar adequadamente a exploração dos materiais, de modo a minimizar os
impactos decorrentes da exploração e facilitar a recuperação ambiental após o térmi-
no das atividades exploratórias;
f) caso seja necessário promover o corte de árvores, para instalação das atividades, deve
ser obtida autorização dos órgãos ambientais competentes; os serviços devem ser e-
xecutados em concordância com os critérios estipulados pelos órgãos ambientais
constante nos documentos de autorização. Em hipótese alguma, será admitida a
queima de vegetação ou mesmo dos resíduos do corte: troncos e arvores;
g) deve-se construir, junto às instalações de britagem, bacias de sedimentação para re-
tenção do pó de pedra eventualmente produzido em excesso ou por lavagem da brita,
evitando seu carregamento para cursos d’água;
h) caso os agregados britados sejam fornecidos por terceiros, deve-se exigir documenta-
ção que ateste a regularidade das instalações, assim como sua operação, junto ao ór-
gão ambiental competente;
i) instalar sistemas de controle de poluição do ar, dotar os depósitos de estocagem de
agregados de proteção lateral e cobertura para evitar dispersão de partículas, dotar o
misturador de sistema de proteção para evitar emissões de partículas para a atmosfe-
ra.

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comercial.
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8.2 Cimento Asfáltico

Instalar os depósitos em locais afastados de cursos d’água e sem restrições ambientais. Ve-
dar o descarte do refugo de materiais usados na faixa de domínio e em áreas onde possam
causar prejuízos ambientais.

Impedir a instalação de usinas de asfalto a quente a uma distância inferior a 200 m, medidos
a partir da base da chaminé, em relação a residências, hospitais, clínicas, centros de reabili-
tação, escolas, asilos, orfanatos, creches, clubes esportivos, parques de diversões e outras
construções comunitárias.

Definir áreas para as instalações industriais de maneira tal que se consiga o mínimo de a-
gressão ao meio ambiente, priorizando áreas sem restrições ambientais.

A empresa executante é responsável pela obtenção da licença ambiental de instalação e ope-


ração, assim como em manter a usina em condições de funcionamento dentro do prescrito
nestas Normas.

8.3 Operação das Usinas e Agentes e Fontes Poluidoras

As operações em usinas asfálticas a quente englobam:

a) estocagem, dosagem, peneiramento e transporte de agregados frios;


b) transporte, peneiramento, estocagem e pesagem de agregados quentes;
c) transporte e estocagem de fíler;
d) transporte, estocagem e aquecimento de óleo combustível e cimento asfáltico.

Os agentes e fontes poluidoras da operação das usinas de asfalto estão apresentados na Ta-
bela 6 a seguir:

Tabela 6 – Agentes e Fontes Poluidoras


Agente Poluidor Fontes Poluidoras
A principal fonte é o secador rotativo.
I - Emissão de Partículas Outras fontes são: peneiramento, transferência e manuseio de agregados,
balança, pilhas de estocagem e tráfego de veículos e vias de acesso.
Combustão do óleo: óxido de enxofre, óxido de nitrogênio, monóxido de
carbono e hidrocarbonetos.
Misturador de asfalto: hidrocarbonetos.
II - Emissão de gases
Aquecimento de cimento asfáltico: hidrocarbonetos.
Tanques de estocagem de óleo combustível e de cimento asfáltico: hidro-
carbonetos.
As principais fontes são pilhas de estocagem ao ar livre, carregamento dos
III - Emissões Fugitivas1
silos frios, vias de tráfego, áreas de peneiramento, pesagem e mistura.
1
Emissões Fugitivas são quaisquer lançamentos ao ambiente, sem passar primeiro por alguma chaminé ou duto projetados
para corrigir ou controlar seu fluxo.

Para a instalação das usinas asfálticas deve-se licenciá-las junto aos órgãos ambientais com-
petentes.
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Para a preservação do meio ambiente na operação da usinas, devem ser adotados os seguin-
tes procedimentos:

a) instalar sistemas de controle de poluição do ar constituídos por ciclone e filtro de


mangas ou por equipamentos que atendam aos padrões estabelecidos na legislações
vigentes;
b) apresentar, com o projeto para obtenção de licença, os resultados de medições em
chaminés que comprovem a capacidade do equipamento de controle proposto para a-
tender aos padrões estabelecidos pelo órgão ambiental;
c) dotar os silos de estocagem de agregados frios de proteções laterais e cobertura para
evitar a dispersão das emissões durante a operação de carregamento;
d) enclausurar a correia transportadora de agregados frios;
e) adotar procedimentos de forma que a alimentação do secador seja feita sem emissão
visível para a atmosfera;
f) manter pressão negativa no secador rotativo enquanto a usina estiver em operação pa-
ra evitar emissões de partículas na entrada e saída do secador;
g) submeter o misturador, os silos de agregados quentes e as peneiras classificatórias do
sistema de exaustão ao sistema de controle de poluição do ar, para evitar emissões de
vapores e partículas para a atmosfera;
h) fechar os silos de estocagem de massa asfáltica;
i) manter limpas as vias de acesso internos, de tal modo que as emissões provenientes
do tráfego de veículos não ultrapassem 20% da capacidade;
j) dotar os silos de estocagem de fíler de sistema próprio de filtragem a seco;
k) adotar procedimentos operacionais que evitem a emissão de partículas provenientes
dos sistemas de limpeza dos filtros de mangas e de reciclagem do pó retido nas mar-
gens;
l) acionar os sistemas de controle de poluição do ar antes dos equipamentos de proces-
so;
m) manter as chaminés de instalações adequadas para realização de medições;
n) substituir o óleo combustível por outra fonte de energia menos poluidora, como gás
ou eletricidade, e estabelecer barreiras vegetais no local sempre que possível.

8.4 Execução

Durante a execução devem ser observados os seguintes procedimentos:

a) deve ser implantada a sinalização de alerta e de segurança de acordo com as normas


pertinentes aos serviços;
b) deve ser proibido o tráfego dos equipamentos fora do corpo da estrada para evitar da-
nos desnecessários à vegetação e interferências na drenagem natural;
c) caso haja necessidade de estradas de serviço fora da faixa de domínio, deve-se proce-
der o cadastro de acordo com a legislação vigente;
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d) as áreas destinadas ao estacionamento e manutenção dos veículos devem ser devida-


mente sinalizadas, localizadas e operadas de forma que os resíduos de lubrificantes
ou combustíveis não sejam carreados para os cursos d’água. As áreas devem ser re-
cuperadas ao final das atividades;
e) todos os resíduos de lubrificantes ou combustíveis utilizados pelos equipamentos, se-
ja na manutenção ou operação dos equipamentos, devem ser recolhidos em recipien-
tes adequados e dada a destinação apropriada;
f) é proibida a deposição irregular de sobras de materiais utilizado na camada de con-
creto asfáltico junto ao sistema de drenagem lateral, evitando seu assoreamento, bem
como o soterramento da vegetação;
g) é obrigatório o uso de EPI, equipamentos de proteção individual, pelos funcionários.

9 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO

Os serviços são medidos em metros cúbicos de camada acabada, cujo volume é calculado
multiplicando as extensões obtidas a partir do estaqueamento pela área da seção transversal
de projeto.

Os serviços recebidos e medidos da forma descrita são pagos conforme os respectivos pre-
ços unitários contratuais, nos quais estão inclusos: o fornecimento de materiais posto usina,
inclusive fíler e melhorador de adesividade, armazenamento, aquecimento, perdas, usina-
gem, carga e transporte até os locais de aplicação, descarga, espalhamento, compactação e
acabamento, abrangendo inclusive a mão-de-obra com encargos sociais e equipamentos ne-
cessários aos serviços, executados de forma a atender ao projeto e às especificações técni-
cas.

DESIGNAÇÃO UNIDADE

23.08.06.01 – Concreto asfáltico com asfalto-borracha, graduação I m³


23.08.06.02 – Concreto asfáltico com asfalto-borracha, graduação II m³
23.08.06.03 – Concreto asfáltico com asfalto-borracha, graduação III m³
23.08.06.04 – Concreto asfáltico com asfalto-borracha, graduação IV m³

10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1 AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. ASTM D 2196. Standard


Test Method for Rheological Properties of Non-Newtonian Materials by Rotational
(Brookfield Type) Viscometer. Philadelphia, 1999.

2 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6576. Materiais be-


tuminosos – Determinação da penetração. Rio de Janeiro, 1998.

3 ____. NBR 6560. Materiais betuminosos – Determinação do ponto de amolecimento –


Método do anel e bola. Rio de Janeiro, 2000.

4 NATIONAL LABORATORY OF TRANSPORTATION. NLT 329. Recuperación


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lastica por torsión de betunes asfálticos modificados. Madrid, 1991.

5 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 11341. Derivados de


petróleo – Determinação dos pontos de fulgor e de combustão em vaso aberto Cleveland.
Rio de Janeiro, 2004.

6 ____. NBR 6296. Produtos betuminosos semi-sólidos – Determinação da massa especí-


fica e densidade relativa. Rio de Janeiro, 2004.

7 ____. NBR 15235. Materiais asfálticos – Determinação do efeito do calor e do ar em


uma película delgada rotacional. Rio de Janeiro, 2005.

8 ____. NBR NM 51. Agregado graúdo – Ensaio de Abrasão Los Angeles. Rio de Janeiro,
2001.

9 DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. DNER ME 401.


Agregados – Determinação de indicie de degradação de rochas após a compactação
Marshall com ligante Idml e sem ligante Idm: método de ensaio. Rio de Janeiro, 1999.

10 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6954. Lastro-Padrão –


Determinação da forma do material. Rio de Janeiro, 1989.

11 DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. DNER ME 089.


Agregados – avaliação da durabilidade pelo emprego de soluções de sulfato de sódio ou
de magnésio. Rio de Janeiro, 1994.

12 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12052. Solo ou agre-


gado miúdo – Determinação do equivalente de areia – Método de ensaio. Rio de Janeiro,
1992.

13 DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. DNER EM 367.


Material de enchimento para misturas betuminosas. Rio de Janeiro, 1997.

14 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12583. Agregado


graúdo – verificação da adesividade a ligante betuminoso. Rio de Janeiro, 1992.

15 ____. NBR 12584. Agregado miúdo – verificação da adesividade a ligante betuminoso.


Rio de Janeiro, 1992.

16 AMERICAN ASSOCIATION OF STATE HIGHWAY AND TRANSPORTATION


OFFICIALS. AASHTO T 283. Standard Method of Test for Resistance of Compacted
Bituminous Mixture to Moisture Induced Damage. Washington, 1989.

17 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12891. Dosagem de


misturas betuminosas pelo método Marshall. Rio de Janeiro, 1993.

18 DERSA DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO S.A. ES P00/26. Determinação da


concentração crítica de fíler no sistema fíler-betume. São Paulo, 1989.

19 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15087. Misturas as-


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fálticas – Determinação da resistência à tração por compressão diametral. Rio de Janeiro,


2004.

20 AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. ASTM D 2041. Standard


Test Method for Theoretical Maximum Specific and Density of Bituminous Paving Mix-
tures. Philadelphia, 2000.

21 DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. DNER ME 117.


Mistura Betuminosa – determinação da densidade aparente. Rio de Janeiro, 1994.

22 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR NM 248. Agregados


– Determinação da composição granulométrica. Rio de Janeiro, 2001.

23 AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. ASTM D 6307. Standard


Test Method for Asphalt Content of Hot Mix Asphalt by Ignition Method. Pennsylvania,
1998.

24 DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. DNER ME 053.


Misturas betuminosas – percentagem de betume. Rio de Janeiro, 1994.

25 AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. ASTM D 2172. Standard


Test Method for Quantitative Extraction of Bitumen from Bituminous Paving Mixtures.
Philadelphia, 2001.

26 DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. DNER PRO 164.


Calibração e controle de sistemas medidores de irregularidade de superfície de pavimen-
to (Sistemas Integradores IPR/USP e Maysmeter). Rio de Janeiro, 1994.

27 ____. DNER PRO 182. Medição da irregularidade de superfície de pavimento com sis-
temas integradores IPR/USP e Maysmeter. Rio de Janeiro, 1994.

28 ____. DNER ES 173. Método de nível e mira para calibração de sistemas medidores de
irregularidade tipo resposta. Rio de Janeiro, 1986.

29 AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. ASTM E 1845. Standard


Practice for Calculating Pavement Macrotexture Mean Profile Depth. Philadelphia,
2001.

30 DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. DNER ME 024.


Pavimento – determinação das deflexões pela Viga Benkelman. Rio de Janeiro, 1994.

31 ____. DNER PRO 273. Determinação das deflexões utilizando o deflectômetro de im-
pacto tipo “falling weight deflectometer – FWD”. Rio de Janeiro, 1996.

___________

/ANEXO A

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ANEXO A – TABELAS DE CONTROLE

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CÁLCULOS ESTATÍSTI-
ENSAIO MÉTODO FREQUÊNCIA COS OU VALORES INDI- ACEITAÇÃO
VIDUAIS
1. CONTROLE DOS MATERIAIS
1.1 Cimento Asfáltico
Viscosidade Brookfield ASTM D 2196(1)
Penetração NBR 6576(2) Atender aos limites espe-
(3) 1 ensaio para todo carregamento que che- cificados na Tabela 1
Ponto de amolecimento NBR 6560 Resultados individuais
gar à obra
(4)
Recuperação elástica NLT 329
Formação de espuma Aquecido a 175 ºC Não produzir espuma
1.2 Agregados
Abrasão Los Angeles NBR NM 51(8) < 50%
Se apresentarem de-
Se abrasão Los Angeles for superior a 50%, sempenho satisfatório em
(9)
verificar degradação do agregado após DNER ME 401 utilização anterior e
compactação Marshall 1 ensaio no início da utilização do agrega- IDml ≤ 5% IDm≤ 8%
do na obra e sempre que houver variação
da natureza do material Índice de forma ≥ 0,5 e
Índice de forma e partículas lamelares NBR 6954(10) Resultados individuais porcentagem de partícu-
las lamelares ≤ 10%
Durabilidade com sulfato de sódio, em 5 (11)
DNER ME 089 ≤ 12%
ciclos
1 ensaio por jornada de 8 h de trabalho e
Equivalente de areia do agregado miúdo NBR 12052(12) sempre que houver variação da natureza ≥ 55%
do agregado
Adesividade satisfatória
(14) 1 ensaio no início da utilização do agrega- Quando a adesividade for
NBR 12583 e
Adesividade ao ligante asfáltico (15) do na obra e sempre que houver variação Resultados individuais insatisfatória, empregar
NBR 12584
da natureza do material melhorador de adesivi-
dade
/continua
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/continuação
CÁLCULOS ESTATÍSTI-
ENSAIO MÉTODO FREQUÊNCIA COS OU VALORES INDI- ACEITAÇÃO
VIDUAIS
1.3 Melhorador de Adesividade

1 ensaio após o emprego do melhorador de RTSATURADO


Verificação da adesividade AASHTO T 283(16) Resultados individuais > 0,70
adesividade RTSECO

2. CONTROLE DA PRODUÇÃO DA MISTURA ASFÁLTICA


2.1 Temperaturas
Deve ser de até 10 °C
superior à temperatura
2 determinações de cada silo por jornada
Temperatura nos silos quentes Termômetro bime- Resultados individuais definida para o aqueci-
de 8 h de trabalho
tálico com precisão mento do ligante, desde
de 2 oC que não supere a 180°C
Temperatura do cimento asfáltico, antes da 2 determinações por jornada de 8 h de
Resultados individuais 165 oC a 180 oC
entrada do misturador trabalho
Suficientemente elevada
para suportar eventuais
perdas de calor, e chegar
Termômetro bime- a obra com temperatura
Temperatura da massa asfáltica, na saída da Determinação de todo caminhão carregado
tálico com precisão Resultados individuais compatível para sua
usina na saída da usina
de 5 oC aplicação, podendo variar
entre ± 5 °C da especifi-
cada pelo projeto de
mistura
Variações constantes ou desvios significativos em relação à faixa de temperatura desejável indicam a necessidade de suspensão temporária do processo de produção, para
que sejam executados os ajustes necessários.
/continua

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/continuação
CÁLCULOS ESTATÍSTI-
ENSAIO MÉTODO FREQUÊNCIA COS OU VALORES INDI- ACEITAÇÃO
VIDUAIS

2.2 Granulometria dos Agregados

Controle Bilateral
Aceita, quando as varia-
X = X − K S ≥ LIE e ções (LIE e LSE) estive-
Granulometria do agregado, de cada silo 1
2 determinações de cada agregado por rem compreendidas entre
quente, ou frio (usina tipo tambor-secador- NBR NM 248(22)
jornada de 8 h de trabalho X = X + K S ≤ LSE os limites da faixa de
misturador) 1 trabalho, definida a partir
Análise de no mínimo 4 e da curva de projeto
no máximo 10 amostras
Controle Bilateral

X = X − K S ≥ LIE e Aceita, quando as varia-


1 ções (LIE e LSE) estive-
Granulometria do material de enchimento - 1 determinação por jornada de 8 h de tra-
NBR NM 248(22) rem compreendidas entre
fíler balho X = X + K S ≤ LSE
1 os limites da faixa defini-
da na Tabela 3
Análise de no mínimo 4 e
no máximo 10 amostras

2.3 Quantidade de Ligante, Granulometria da Mistura, Propriedades Volumétricas, Estabilidade, Fluência e Resistência à Tração

Controle Bilateral
ASTM D 6307 (23) Quantas vezes forem necessárias para X = X − K S ≥ LIE e
calibração da usina 1
ou
Quando houver indícios de falta e excesso ± 0,3% do teor ótimo de
Extração de ligante DNER ME 053(24) X = X + K S ≤ LSE
no teor de asfalto 1 projeto
ou
No mínimo 2 ensaios por jornada de 8 h de
ASTM D 2172(25) trabalho
Análise de no mínimo 4 e
no máximo 10 amostras
Quando for utilizado o método DNER ME 053(24) ou ASTM D 2172(25), o teor de ligante obtido após a extração deve ser multiplicado por um fator de correção que leva em
conta a percentagem de borracha não solúvel pelo solvente. Esse fator de correção é indicado pelo fabricante durante a execução dos serviços.
/continua

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/continuação
CÁLCULOS ESTATÍSTI-
ENSAIO MÉTODO FREQUÊNCIA COS OU VALORES INDI- ACEITAÇÃO
VIDUAIS
Controle Bilateral
Quantas vezes forem necessárias para Aceita, quando as varia-
X = X − K S ≥ LIE e
Análise granulométrica (com material resul- calibração da usina 1 ções (LIE e LSE) estive-
tante da extração com massa igual ou supe- NBR NM 248(22) rem compreendidas entre
rior a 1.000 g) X = X + K S ≤ LSE os limites da faixa defini-
No mínimo 2 ensaios por jornada de 8 h de 1
trabalho da na Tabela 3
Análise de no mínimo 4 e
no máximo 10 amostras
Controle Bilateral
Camada de rolamento e
X = X − K S ≥ LIE e reperfilagem
1 (3 a 5 )%
2 determinações por jornada de 8 h de
Volume de vazios - Vv (%)
trabalho X = X + K S ≤ LSE
1
Camada de binder
Análise de no mínimo 4 e (4 a 6)%
no máximo 10 amostras
Controle Bilateral
Reperfilagem
X = X − K S ≥ LIE e
1 (65 a 80 )%
2 determinações por jornada de 8 h de
Relação de Betume Vazios – RBV (%)
trabalho X = X + K S ≤ LSE
1 Camada de binder
Análise de no mínimo 4 e (65 a 75) %
no máximo 10 amostras
/continua

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CÁLCULOS ESTATÍSTI-
ENSAIO MÉTODO FREQUÊNCIA COS OU VALORES INDI- ACEITAÇÃO
VIDUAIS
Controle Unilateral

Estabilidade, kN X = X − KS ≥ LIE
2 determinações por jornada de 8 h de
NBR 12891(16) ≥8
(75 golpes no Ensaio Marshall) trabalho
Análise de no mínimo 4 e
no máximo 10 amostras
Controle Bilateral

X = X − K S ≥ LIE e
1
8 a 16 (0,01”)
2 determinações por jornada de 8 h de
Fluência NBR 12891(16) X = X + K S ≤ LSE
trabalho 1
2 a 4 (mm)

Análise de no mínimo 4 e
no máximo 10 amostras
Controle Unilateral Camada de rolamento e
reperfilagem
X = X − KS ≥ LIE
Resistência à tração por compressão diame- 2 determinações por jornada de 8 h de ≥ 0,80
NBR 15087(19)
tral estática a 25 ºC, MPa trabalho
Camada de binder
Análise de no mínimo 4 e
no máximo 10 amostras ≥ 0,65

/continua

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3. CONTROLE DA APLICAÇÃO DA MISTURA ASFÁLTICA
CÁLCULOS ESTATÍSTI-
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VIDUAIS

3.1 Temperaturas

Poderá variar ± 5 °C da
Temperatura da massa ao chegar na pista, De todo caminhão carregado que chegar à
Resultados individuais indicada para início da
medida imediatamente antes de aplicação pista
Termômetro bime- rolagem
tálico com precisão Temperatura que propicie
Temperatura da massa asfáltica, no momen- de 5 oC adequadas condições de
to do espalhamento e no início da compac- De cada descarga efetuada Resultados individuais
compactação, nunca
tação
inferior a 150 oC

3.2 Quantidade de Ligante e Granulometria da Mistura

Controle Bilateral
ASTM D 6307(23)
ou X = X − K S ≥ LIE e
1
± 0,3% do teor ótimo de
Extração de ligante DNER ME 053(24) 2 extrações por jornada de 8 h de trabalho
X = X + K S ≤ LSE projeto
ou 1
ASTM D 2172(25) Análise de no mínimo 4 e
no máximo 10 amostras
Quando for utilizado o método DNER ME 053(24) ou ASTM D 2172(25), o teor de ligante obtido após a extração deve ser multiplicado por um fator de correção que leva em
conta a percentagem de borracha não solúvel pelo solvente. Esse fator de correção é indicado pelo fabricante durante a execução dos serviços.
Controle Bilateral
Aceita, quando as varia-
X = X − K S ≥ LIE e ções (LIE e LSE) estive-
Análise granulométrica (com material resul- 1
rem compreendidas entre
tante da extração com massa igual ou supe- NBR NM 248(22) 2 ensaios por jornada de 8 h de trabalho
X = X + K S ≤ LSE os limites da faixa de
rior a 1.000 g) 1 trabalho, definida a partir
Análise de no mínimo 4 e da curva de projeto
no máximo 10 amostras
/continua

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CÁLCULOS ESTATÍSTI-
ENSAIO MÉTODO FREQUÊNCIA COS OU VALORES INDI- ACEITAÇÃO
VIDUAIS
3.3 Compactação

Extração com son- A cada 100 m de faixa de rolamento com-


Extração de amostra indeformada - -
da rotativa pactada

Média
O grau de compactação
100 xd pista é aceito se:
GC1 =
Determinar a densidade aparente de cada d projeto a média de GC1 ≥ 97%
(21) A cada 100 m de faixa de rolamento com-
corpo-de-prova extraído e correspondente e DNER ME 117
pactada ou ou
o grau de compactação
100 xd pista a média de GC2 ≥ 92%.
GC 2 =
d mt
4. CONTROLE GEOMÉTRICO E ACABAMENTO

4.1 Geométrico

Controle Bilateral ± 5% da espessura de


projeto
Extração com son- X = X − K S ≥ LIE e
1
da rotativa, e de- e
Determinação da espessura através de A cada 100 m de faixa de rolamento X = X + K S ≤ LSE
terminação da
corpos-de-prova extraídos compactada. 1
espessura com não possuir valores indi-
paquímetro Análise de no mínimo 4 e viduais fora do intervalo
no máximo 10 amostras de ± 10% em relação da
espessura de projeto

/continua

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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA (CONTINUAÇÃO) fev/2007 37 de 40

/continuação
CÁLCULOS ESTATÍSTI-
ENSAIO MÉTODO FREQUÊNCIA COS OU VALORES INDI- ACEITAÇÃO
VIDUAIS
A cada 20 m, no eixo, bordas e dois pontos ± 5% da espessura de
intermediários, camada de rolamento Controle Bilateral projeto
Espessura
A cada 20 m, no eixo, bordas e trilhas de X = X − K S ≥ LIE e e
Relocação e 1
roda, camada de ligação
nivelamento X = X + K S ≤ LSE não possuir valores indi-
topográfico 1 viduais fora do intervalo
A cada 20 m, no eixo, bordas e trilhas de Análise de no mínimo 4 e de ± 10% em relação da
Cota
roda no máximo 10 amostras espessura de projeto
Resultados individuais - 2cm a +1 cm da cota de
projeto
Largura da plataforma, desvios dos alinha-
Medidas de trena A cada 20 m Resultados Individuais No máximo + 5 cm
mentos
4.2 Acabamento

Nivelamento com 2 réguas, uma de 3,0 m e A variação da superfície


outra de 1,20 m, colocadas respectivamente em dois pontos quaisquer
Réguas A cada 20 m
em ângulo reto e paralelamente ao eixo da de contato deve ser
pista < 0,5 cm
Resultados individuais
DNER PRO 164(26) Em cada faixa de rolamento, determinado a
Irregularidade longitudinal, para camada de
DNER PRO 182(27) cada trecho de 320 m, ou nos locais indi- QI ≤ 35 contagens/km
rolamento dos pavimentos novos
DNER PRO 173(28) cados pela fiscalização
De modo geral as juntas executadas devem apresentar-se homogêneas ao conjunto da mistura, isentas de desníveis e de saliências.
A superfície deve apresentar desempenada, não deve conter marcas indesejáveis do equipamento de compactação e ondulações de variações decorrentes da carga da
vibro-acabadora
5. CONDIÇÕES DE SEGURANÇA

Determinar a macrotextura, para camadas


Altura da areia situada
de rolamento, através do ensaio de macha ASTM E 1845(29) Uma determinação a cada 100 m Resultados individuais
entre 0,6 mm a 1,2 mm
de areia
/continua

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/conclusão
CÁLCULOS ESTATÍSTI-
ENSAIO MÉTODO FREQUÊNCIA COS OU VALORES INDI- ACEITAÇÃO
VIDUAIS
6. DEFLEXÕES
Viga Benckelman
DNER ME 024(30) Controle Unilateral A deflexão característica
A cada 20 m por faixa alternada, a cada
Ou X = X + KS ≤ LSE de cada sub-trecho deve
Determinação deflectométrica, D0 e D25 40 m na mesma faixa, determinar D0;
Análise de no mínimo 15 ser menor ou igual ao
FWD A cada 80 m determinar D25
determinações valor admitido em projeto
DNER PRO 273(31)

_____________

/ANEXO B

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ANEXO B – CONTROLE ESTATÍSTICO

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Tabela B-1 – Controle Estatístico


Parâmetro

1 - Média aritmética da amostra ( X ) X=


∑ Xi
N

Onde:
2 – Desvio-padrão da amostra (S) S=
∑ ( X − Xi )2
N−1
Xi = valor individual da amostra
o
N = n de determinações efetuadas
Controle Unilateral
K = coeficiente unilateral Tabelado em função do núme-
3 – controle pelo limite inferior ro de amostras
X = X − KS ≥ LIE
K1 = coeficiente bilateral tabelado em função do número
ou de determinações
4- controle pelo limite superior X = X + KS ≤ LSE LSE = limite superior especificado

Controle Bilateral LIE = limite inferior especificado

X = X − K S ≥ LIE
1
5 – controle pelo limite inferior e e
superior
X = X + K S ≤ LSE
1

Tabela B-2 – Valores K – Tolerância Unilateral e K1 Tolerância Bilateral


N K K1 N K K1 N K K1
4 0,95 1,34 10 0,77 1,12 25 0,67 1,00

5 0,89 1,27 12 0,75 1,09 30 0,66 0,99

6 0,85 1,22 14 0,73 1,07 40 0,64 0,97

7 0,82 1,19 16 0,71 1,05 50 0,63 0,96

8 0,80 1,16 18 0,70 1,04 100 0,60 0,92

9 0,78 1,14 20 0,69 1,03 ∞ 0,52 0,84

_____________

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