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EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA


Rua Catulo Breviglieri, S/N
Bairro: Santa Catarina
CEP: 36.036-110 Juiz de Fora – MG
(32) 4009-5159

REGIMENTO INTERNO

COMISSÃO DE TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL E


PARENTERAL

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UFJF/ EBSERH

Elaborado por Carine Ferreira da Costa


Nutricionista de Equipe de Suporte Nutricional Enteral e Parenteral
Agosto/2019
CAPÍTULO PRIMEIRO:

Artigo 1°: A Equipe de Suporte Nutricional Enteral e Parenteral (ESNEP) do Hospital


Universitário da UFJF foi constituída em 06 de fevereiro de 2006 pela direção do Hospital e
assinada pelo Diretor Geral: Prof. Jorge Baldi. Sua última reconstituição foi em 2016 através
da Portaria 221/2016. O Hospital Universitário da UFJF é habilitado como Unidade da
Assistência de Alta Complexidade em Terapia Nutricional desde 20 de Junho de 2011, através
da Portaria 289/2011.

Da Finalidade:
Artigo 2°: A finalidade da ESNEP é de oferecer suporte nutricional através das vias enteral e
parenteral (intravenosa), em consonância com a Portaria 272 do Ministério da Saúde/Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de 1998 e da Resolução de Diretoria Colegiada
(RDC) da Anvisa, n.º 63, de 6/7/2000.

Artigo 3°: A ESNEP tem como finalidades primordiais:


I) Realizar o diagnóstico nutricional do paciente;
II) Indicar a melhor terapia nutricional (TN);
III) Acompanhar, diariamente, o paciente com nutrição parenteral (NP), enteral e oral que esteja
sob a responsabilidade da ESNEP, por meio de avaliação, prescrição e evolução em prontuário.
IV) Observar a infusão de dietas enterais, atentando para o fato de que as mesmas devem ser
infundidas sob fluxo controlado (bombas de infusão);
V) Treinar as equipes de enfermagem quanto às rotinas desenvolvidas no serviço;
VI) Realizar mensalmente reuniões de atualizações com apresentação de artigos e periódicos;
VII) Padronizar as fórmulas enterais utilizadas no HU-UFJF.

Artigo 4°: A ESNEP, visando a garantir o cumprimento das finalidades definidas neste
regimento, responsabilizar-se-á pelo planejamento, coordenação, supervisão, orientação,
organização, acompanhamento e avaliação das ações desenvolvidas por seus membros, com o
intuito de:

I) Contribuir com a recuperação, prevenção e promoção da saúde do paciente assegurando


assistência nutricional de qualidade;
II) Desenvolver programas de educação continuada junto às equipes de enfermagem e nutrição,
envolvendo pacientes e acompanhantes no processo educativo;
III) Elevar o padrão de assistência em nutrição através do planejamento das ações e
padronização das formas de atendimento.

Artigo 5°: Na concepção de seus objetivos a ESNEP reger-se-á pelos seguintes princípios:
I) Humanização do atendimento ao paciente, respeitando os preceitos éticos e legais, visando o
ser humano como um todo;
II) Respeito à vida humana, a dignidade e aos direitos da pessoa em todo seu ciclo vital, sem
discriminação de qualquer natureza;
III) Exercer suas atividades com justiça, competência, responsabilidade e honestidade;
IV) Capacitação constante da equipe multiprofissional em busca da melhoria da qualidade e
produtividade na assistência nutricional.

CAPÍTULO SEGUNDO:

Da Organização Administrativa:
Artigo 6°: A ESNEP é instituída pelo Superintendente do HU-UFJF/EBSERH através
portaria, com os seguintes membros:
1 Coordenador Técnico Administrativo/ Nutricionista

1 Coordenador Clínico/ Médico

2 Nutricionistas

1 Médico

2 Enfermeiras

1 Farmacêutica

1 Fonoaudióloga

Residentes da Residência Multiprofissional Saúde do Adulto e da Atenção Hospitalar: Nutrição,


Farmácia, Fisioterapia, Psicologia, Serviço Social, Enfermagem e Análises Clínicas

CAPÍTULO TERCEIRO:
Da Competência:
Artigo 7°: À ESNEP compete:
I) Diagnosticar as necessidades básicas do paciente em TN;
II) Planejar as atividades da equipe, procurando satisfazer as necessidades básicas nutricionais
do paciente por meio da indicação da TN a ser utilizada (parenteral, enteral ou oral);

III) Oferecer assistência integral ao paciente em pré e pós-operatório e em tratamento clínico,


atendendo às necessidades bio-psico-social, moral e espiritual;

IV) Participar diariamente ou periodicamente das visitas ao leito dos pacientes para avaliar sua
evolução clínica/nutricional e orientação da prescrição;

V) Evolução em prontuário, contemplando informações sobre a melhor indicação da nutrição


ao paciente;

VI) Cálculos da Necessidade Calórica e Protéica e relatório sobre a aceitação da ingesta


alimentar do paciente;

VII) Diagnóstico nutricional de acordo com recomendações, usando dados antropométricos,


laboratoriais, clínicos e triagem nutricional;

VIII) Manter conhecimento atualizado através de reuniões científicas mensais;

IX) Padronizar as dietas enterais a serem utilizadas no HU-UFJF/EBSERH;

X) Planejar, prescrever e encaminhar a solicitação da NP ao Setor de Farmácia;

XI) Implantar e difundir ações que promovam a segurança do paciente em TN.

CAPÍTULO QUARTO:

Das Atribuições:
Artigo 8°: A ESNEP tem como atribuições:
I) Estabelecer as diretrizes técnicas-administrativas que devem nortear as atividades da equipe
e suas relações com a instituição;
II) Assegurar condições para o cumprimento das atribuições gerais da equipe e dos profissionais
da mesma visando prioritariamente à qualidade e eficácia da TN;
III) Representar a equipe em assuntos relacionados com as atividades da ESNEP;
IV) Promover e incentivar programas de educação continuada, para os profissionais envolvidos
na TN devidamente registrados;
V) Padronizar indicadores de qualidade para TN;
VI) Gerenciar os aspectos técnicos e administrativos das atividades de TN;
VII) Coordenar, junto aos residentes, a elaboração de POPs específicos;
VIII) Analisar o custo e o benefício da TN no âmbito hospitalar;
IX) Organizar palestras/ aulas sobre assuntos de relevância para a TN com o objetivo de
aprimorar os conhecimentos dos residentes para sua atuação;
X) Coordenar as apresentações semanais dos casos clínicos feitas pelos residentes com o
objetivo de aperfeiçoar conhecimentos e práticas.

Artigo 9°: São atribuições do coordenador técnico-administrativo:


I) Assegurar condições para o cumprimento das atribuições gerais da equipe e dos profissionais
da mesma, visando prioritariamente à qualidade e eficácia da TN;

II) Representar a equipe em assuntos relacionados com as atividades da ESNEP;

III) Promover e incentivar programas de educação continuada para os profissionais envolvidos


na TN, devidamente registrados;

IV) Padronizar indicadores da qualidade para TN para aplicação pela ESNEP;


V) Gerenciar os aspectos técnicos e administrativos das atividades de TN;
VI) Analisar o custo e o benefício da TN no âmbito hospitalar.

Artigo 10°: São atribuições do Coordenador Clínico:


I) Coordenar os protocolos de triagem e avaliação nutricional, indicação, prescrição e
acompanhamento da terapia nutricional enteral e parenteral;

II) Zelar pelo cumprimento das diretrizes estabelecidas nas BPPNE e BPANE;

III) Assegurar atualização dos conhecimentos técnicos científicos relacionados à TN e sua


aplicação;

IV) Garantir que a qualidade dos procedimentos de TN enteral e parenteral prevaleçam sob
quaisquer outros aspectos;

V) Indicar e prescrever TN;

VI) Orientar a equipe de TN, acompanhando a evolução clínica e nutricional do paciente;


Artigo 11°: São atribuições do médico:

I) Indicar e prescrever a TN;

II) Assegurar o acesso ao trato gastrointestinal para a NE e estabelecer a melhor via, incluindo
ostomias de nutrição por via cirúrgica, laparoscopia e endoscópica;
III) Orientar os pacientes e familiares, ou o responsável legal, quanto aos riscos e benefícios
dos procedimentos;

IV) Participar do desenvolvimento técnico e científico relacionado ao procedimento;


V) Garantir o registro da evolução e dos procedimentos médicos.

VI) Participar, promover e registrar as atividades de treinamento operacional e de educação


continuada, garantindo a atualização de seus colaboradores, bem como para todos os
profissionais envolvidos;

VII) Organizar e realizar com os residentes em saúde e médicos a visita aos pacientes,
promovendo discussões com o grupo;

VIII) Coordenar as apresentações semanais dos casos clínicos feitas pelos residentes com o
objetivo de aperfeiçoar conhecimentos e práticas.

Artigo 12°: São atribuições do nutricionista:

I) Realizar a avaliação do estado nutricional do cliente, utilizando indicadores nutricionais


subjetivos e objetivos, com base em protocolo pré-estabelecido;

II) Elaborar a prescrição dietética com base nas diretrizes estabelecidas na prescrição médica,
estabelecendo a sua composição qualitativa, seu fracionamento segundo horários e formas de
apresentação;

III) Acompanhar a evolução nutricional do paciente em TN até a alta nutricional estabelecida


pela ESNEP;

IV) Adequar a prescrição em consenso com o médico, com base na evolução nutricional e
tolerância digestiva apresentada pelo paciente;

V) Garantir o registro claro e preciso de todas as informações relacionadas à evolução


nutricional do paciente;
VI) Orientar o paciente, a família ou o responsável legal, quanto à preparação da NE prescrita
para o período após a alta hospitalar;

VII) Qualificar fornecedores e assegurar que a entrega dos insumos e NE industrializados seja
acompanhada do certificado de análise emitido pelo fabricante;

VIII) Assegurar as recomendações do fabricante quanto à conservação e transporte;

IX) Participar do processo de seleção, padronização, licitação e aquisição de equipamentos e


materiais utilizados na administração e controle da TN;

X) Participar, promover e registrar as atividades de treinamento operacional e de educação


continuada, garantindo a atualização de seus colaboradores, bem como para todos os
profissionais envolvidos;

XI) Acompanhar e coordenar os residentes de nutrição da equipe, bem como os demais, na


execução de suas atividades.

Artigo 13°: São atribuições do enfermeiro:

I) Orientar o cliente, a família ou o responsável legal quanto à utilização e controle da TN;

II) Preparar o paciente, o material e o local para o acesso enteral;

III) Prescrever os cuidados de enfermagem na TN, em nível hospitalar, ambulatorial e


domiciliar;

IV) Auxiliar junto ao médico a colocação do cateter nasoenteral;

V) Assegurar a manutenção da via de administração;

VI) Receber a NE e NP e assegurar a sua conservação até a completa administração;

VII) Proceder à inspeção visual da NE e NP antes de sua administração;

VIII) Avaliar e assegurar a administração da NE observando as informações contidas no

rótulo, confrontando-as com a prescrição médica;

IX) Avaliar e assegurar a administração da NE, observando os princípios de assepsia, de acordo


com as BPANE;

X) Detectar, registrar e comunicar à ESNEP as intercorrências de qualquer ordem técnica e/ou


administrativa;
XI) Acompanhar e coordenar os residentes de enfermagem da equipe, bem como os demais, na
execução de suas atividades;

XII) Garantir a troca do curativo do cateter venoso central e/ou fixação da sonda enteral, com
base em procedimentos pré-estabelecidos na instituição. Participar e promover atividades de
capacitação operacional e de educação continuada, garantindo a atualização de seus
colaboradores;

XIII) Elaborar e padronizar os procedimentos de enfermagem relacionados à TN, visando à


segurança do paciente;

XIV) Identificar fatores de risco para desenvolvimento de úlceras de pressão e solicitar a


ESNEP suplementação para manter a integridade da pele;

XV) Compete ao enfermeiro a administração, controle, supervisão e sistematização da


assistência de enfermagem em NP;

XVI) Receber a Nutrição Parenteral da Farmácia e assegurar a sua conservação até a sua
completa administração;

XVII) Avaliar e assegurar a instalação da NP, obeservando as informações contidas no rótulo,


confrontando-as com a prescrição médica;

XVIII) Assegurar a infusão do volume prescrito através do controle rigoroso de volume/ hora
através de bomba de infusão;

XIX) Detectar, registrar e comunicar à ESNEP e/ou médico responsável pelo paciente as
intercorrências de qualquer ordem técnica e/ou administrativa;

XX) Efetuar a troca de curativo do cateter venoso, com base nos manuais da CCIH;

XXI) Monitorização da fixação do cateter intravenoso central;

XXII) Comunicar antecipadamente à farmácia o horário do início da próxima bolsa;

XXIII) Realizar troca de curativo d local do cateter de acesso venoso de acordo com as diretrizes
estabelecidas peli CCIH;

XXIV) Realizar balanço hidroeletrolítico;

XXV) Registrar em livros e impressos próprios todas as ocorrências referentes ao paciente e


sua evolução de forma correta garantindo a disponibilidade de informações a avaliação do
paciente e eficácia do tratamento.
Artigo 14°: São atribuições do farmacêutico:

I) Elaborar relatório físico de estoque, armazenamento e distribuição da NP industrializada;

II) Participar da qualificação de fornecedores e assegurar que a entrega da NP seja acompanhada


de certificado de análise emitida pelo fabricante;

III) Participar das atividades do sistema de garantia de qualidade, respeitadas suas atribuições
profissionais legais;

IV) Avaliar a formulação das prescrições médicas e dietéticas quanto à compatibilidade


físicoquímica droga-nutriente e nutriente-nutriente;

V) Participar de estudos de farmacovigilância com base em análise de reações adversas e


interações droga-nutriente e nutriente-nutriente, a partir do perfil farmacoterapêutico
registrado;

VI) Organizar e operacionalizar as áreas e atividades da farmácia;

VII) Participar, promover e registrar as atividades de treinamento operacional e de educação


continuada, garantindo a atualização dos seus colaboradores;

VIII) Acompanhar e coordenar os residentes de farmácia na equipe, bem como os demais, na


execução de suas atividades.

Artigo 15°: São atribuições do Fonoaudiólogo:

I) Realizar triagem com objetivo de detectar riscos de distúrbios da deglutição durante as visitas
realizadas com a equipe de Terapia Nutricional;

II) Realizar avaliação do mecanismo de alimentação do paciente de forma a identificar disfagia;

III) Classificar o tipo e o grau da disfagia e sugerir condutas compatíveis com estas
classificações;

IV) Sugerir a introdução de vias alternativas de alimentação quando o paciente não apresentar
o quadro disfágico ou quando se recuperar do mesmo, em acordo com o nutricionista e o
médico;

V) Sugerir a retirada das vias alternativas de alimentação quando o paciente não apresentar o
quadro disfágico ou quando se recuperar do mesmo, em acordo com o nutricionista e o médico;
VI) Realizar estimulação para promover a reabilitação da deglutição visando melhorar as
condições nutricionais e de hidratação, otimizando o processo de alimentação por Via Oral
(VO);

VII) Acompanhar o paciente com quadro disfágico, mesmo que a equipe opte por outra via de
alimentação, quando não se consegue qualidade e quantidade satisfatória da dieta por VO;

VIII) Discutir com o nutricionista e/ou médico da equipe a adequação da consistência da dieta
por VO de acordo com o quadro de disfagia do paciente;

IX) Orientar a equipe, família, paciente e/ou responsável sobre as dificuldades do paciente para
alimentação por VO, bem como os riscos e cuidados com o mesmo;

X) Orientar a equipe e cuidadores sobre as estratégias que minimizam os riscos de


broncoaspiração durante a alimentação por VO;

XI) Elaborar programa de reabilitação fonoaudiológica com o objetivo de promover maior


segurança ao paciente durante alimentação por VO minimizando complicações decorrentes dos
quadros disfágicos;

XII) Discutir casos clínicos com a equipe multidisciplinar;

XIII) Garantir o registro claro e preciso de todas as informações relacionadas à evolução da


disfagia do paciente.

Artigo 16°: São atribuições do Psicólogo:

I) Oferecer um espaço para livre expressão do paciente e família, por meio do atendimento
individual, proporcionando elaboração de conflitos;

II) Fortalecer o vínculo paciente e família com a instituição e com a TN;

III) Facilitar comunicação entre equipes e usuários, intermediando o relacionamento entre


equipe da TN, paciente e família quando necessário;

IV) Identificar possíveis alterações pisicopatológicas, realizar avaliação e conduta adequada;

V) Promover a saúde dos pacientes em TN;

VI) Contribuir para uma assistência de qualidade no contexto do trabalho em equipe;

VII) Acompanhar as visitas da equipe da TN:

VIII) Observar se o paciente está bem informado sobre sua doença e tratamento;
IX) Observar aceitação e adesão do paciente da TN:

X) Observar se o paciente tem suporte familiar;

XI) Observar o posicionamento da família sobre a TN, considerando que tal fato pode interferir
na adesão do paciente ao tratamento;

XII) Observar outros tipos de apoio ao paciente, como religião, amigos e comunidade, que
possam influenciar na adesão à TN:

XIII) Observar conflitos familiares que possam interferir na TN;

XIV) Identificar mecanismos de defesa no paciente que possam interferir na aceitação e adesão
à TN;

XV) Identificar demanda para atendimento psicológico durante a TN e após alta hospitalar,
quando o paciente deverá ser referenciado para instituições externas ao HU;

XV) Realizar acolhimento e atendimento psicológico ao paciente, registrando-os em prontuário


e em livro de registros restrito ao psicólogo e equipe de psicologia;

XVI) Participar, promover e registrar as atividades de treinamento operacional e de educação


continuada, garantindo a atualização dos seus colaboradores.

Artigo 17°: São atribuições do Assistente Social:

I) Acolhimento ao usuário e familiares do HU;

II) Visita ao leito junto com os demais membros da equipe e discussão de casos;

III) Estudo de Prontuário (prontuário único + ficha de evolução);

IV) Abordagem social (formulário de abordagem);

V) Evolução Social (ficha de evolução/prontuário social) e registro em prontuário único;

VI) Preenchimento do Protocolo de Acompanhamento do Serviço Social;

VII) Elaboração de Relatório Social;

VIII) Orientação sobre as normas institucionais;

IX) Identificação, notificação e acompanhamento das situações de volência;

X) Avaliação do risco social;


XI) Divulgação de materiais sócio-educativos;

XII) Encaminhamento dos usuários aos serviços de ouvidoria do HU e dos SUS;

XIII) Orientações para requerimento de benefícios previdenciários e/ou assistenciais, sobre


programas governamentais (Bolsa Família), sobre Tratamento Fora de domicílio (TFD), quanto
à gratuidade no enterro, quanto aos serviços disponibilizados pela Internação Domiciliar,
quanto ao processo de interdição (curatela) e quanto ao mandado judicial;

XIV) Contatos e encaminhamentos ao Terceiro Setor, à rede CRAS e CREAS;

XV) Orientações para aquisição de passe-livre municipal, de carro de apoio em nível local, de
passe-livre interestadual, de órteses e próteses pelo SUS, de medicamentos de alto custo, de
bolsas de colostomia e urostomia pelo SUS;

XVI) Orientações quanto ao cadastro do cartão SUS;

XVII) Orientações para regularização dos documentos de identificação dos usuários (critérios
para gratuidade na 2ª via dos documentos de identidade);

XVIII) Contato com a Secretaria de Saúde do Município e região, bem como com Unidade de
Atenção Primária à Saúde (UAPS);

XIX) Orientação sobre procuração.

CAPÍTULO QUINTO:

Da Rotina:

Artigo 18°: A ESNEP realiza visita diariamente a todos os pacientes em Terapia Nutricional
Enteral e Oral. O horário das visitas em equipe é de 07:30 às 10:00h às segundas, terças e sextas-
feiras; e de 13:00 às 15:00h às quartas e quintas-feiras. Cabe ao cada profissional da equipe
realizar o monitoramento dos pacientes de acordo com o protocolo estabelecido.

CAPÍTULO SEXTO:

Das Reuniões:
Artigo 19°: As reuniões serão realizadas em caráter ordinário mensalmente, em dia, horário
e local pré-estabelecidos, de acordo com a conveniência de seus membros, na sala de Terapia
Nutricional.

Artigo 20°: As reuniões extraordinárias poderão ser convocadas pelo coordenador clínico
e/ou administrativo ou a pedido de qualquer membro da equipe.

Artigo 21°: As reuniões serão realizadas com a presença de metade mais um membro da
ESNEP.

Artigo 22°: A cada reunião será lavrada ata, incluindo assuntos discutidos, decisões tomadas
e assinatura dos presentes.

Artigo 23°: As reuniões científicas serão realizadas mensalmente na sala da Unidade de


Nutrição Clínica, em dia e horário pré-estabelecido.

CAPÍTULO SÉTIMO:

Das Disposições Finais:

Artigo 24°: O regimento deverá ser observado integralmente por todos colaboradores do
serviço.

Artigo 25°: O presente regimento entrará em vigor após a sua aprovação pelo voto da maioria
dos membros.

Artigo 26°: O presente regimento poderá ser modificado em parte ou no todo.

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