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Regimento - Interno ENTERAL PARENTERAL
Regimento - Interno ENTERAL PARENTERAL
REGIMENTO INTERNO
Da Finalidade:
Artigo 2°: A finalidade da ESNEP é de oferecer suporte nutricional através das vias enteral e
parenteral (intravenosa), em consonância com a Portaria 272 do Ministério da Saúde/Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de 1998 e da Resolução de Diretoria Colegiada
(RDC) da Anvisa, n.º 63, de 6/7/2000.
Artigo 4°: A ESNEP, visando a garantir o cumprimento das finalidades definidas neste
regimento, responsabilizar-se-á pelo planejamento, coordenação, supervisão, orientação,
organização, acompanhamento e avaliação das ações desenvolvidas por seus membros, com o
intuito de:
Artigo 5°: Na concepção de seus objetivos a ESNEP reger-se-á pelos seguintes princípios:
I) Humanização do atendimento ao paciente, respeitando os preceitos éticos e legais, visando o
ser humano como um todo;
II) Respeito à vida humana, a dignidade e aos direitos da pessoa em todo seu ciclo vital, sem
discriminação de qualquer natureza;
III) Exercer suas atividades com justiça, competência, responsabilidade e honestidade;
IV) Capacitação constante da equipe multiprofissional em busca da melhoria da qualidade e
produtividade na assistência nutricional.
CAPÍTULO SEGUNDO:
Da Organização Administrativa:
Artigo 6°: A ESNEP é instituída pelo Superintendente do HU-UFJF/EBSERH através
portaria, com os seguintes membros:
1 Coordenador Técnico Administrativo/ Nutricionista
2 Nutricionistas
1 Médico
2 Enfermeiras
1 Farmacêutica
1 Fonoaudióloga
CAPÍTULO TERCEIRO:
Da Competência:
Artigo 7°: À ESNEP compete:
I) Diagnosticar as necessidades básicas do paciente em TN;
II) Planejar as atividades da equipe, procurando satisfazer as necessidades básicas nutricionais
do paciente por meio da indicação da TN a ser utilizada (parenteral, enteral ou oral);
IV) Participar diariamente ou periodicamente das visitas ao leito dos pacientes para avaliar sua
evolução clínica/nutricional e orientação da prescrição;
CAPÍTULO QUARTO:
Das Atribuições:
Artigo 8°: A ESNEP tem como atribuições:
I) Estabelecer as diretrizes técnicas-administrativas que devem nortear as atividades da equipe
e suas relações com a instituição;
II) Assegurar condições para o cumprimento das atribuições gerais da equipe e dos profissionais
da mesma visando prioritariamente à qualidade e eficácia da TN;
III) Representar a equipe em assuntos relacionados com as atividades da ESNEP;
IV) Promover e incentivar programas de educação continuada, para os profissionais envolvidos
na TN devidamente registrados;
V) Padronizar indicadores de qualidade para TN;
VI) Gerenciar os aspectos técnicos e administrativos das atividades de TN;
VII) Coordenar, junto aos residentes, a elaboração de POPs específicos;
VIII) Analisar o custo e o benefício da TN no âmbito hospitalar;
IX) Organizar palestras/ aulas sobre assuntos de relevância para a TN com o objetivo de
aprimorar os conhecimentos dos residentes para sua atuação;
X) Coordenar as apresentações semanais dos casos clínicos feitas pelos residentes com o
objetivo de aperfeiçoar conhecimentos e práticas.
II) Zelar pelo cumprimento das diretrizes estabelecidas nas BPPNE e BPANE;
IV) Garantir que a qualidade dos procedimentos de TN enteral e parenteral prevaleçam sob
quaisquer outros aspectos;
II) Assegurar o acesso ao trato gastrointestinal para a NE e estabelecer a melhor via, incluindo
ostomias de nutrição por via cirúrgica, laparoscopia e endoscópica;
III) Orientar os pacientes e familiares, ou o responsável legal, quanto aos riscos e benefícios
dos procedimentos;
VII) Organizar e realizar com os residentes em saúde e médicos a visita aos pacientes,
promovendo discussões com o grupo;
VIII) Coordenar as apresentações semanais dos casos clínicos feitas pelos residentes com o
objetivo de aperfeiçoar conhecimentos e práticas.
II) Elaborar a prescrição dietética com base nas diretrizes estabelecidas na prescrição médica,
estabelecendo a sua composição qualitativa, seu fracionamento segundo horários e formas de
apresentação;
IV) Adequar a prescrição em consenso com o médico, com base na evolução nutricional e
tolerância digestiva apresentada pelo paciente;
VII) Qualificar fornecedores e assegurar que a entrega dos insumos e NE industrializados seja
acompanhada do certificado de análise emitido pelo fabricante;
XII) Garantir a troca do curativo do cateter venoso central e/ou fixação da sonda enteral, com
base em procedimentos pré-estabelecidos na instituição. Participar e promover atividades de
capacitação operacional e de educação continuada, garantindo a atualização de seus
colaboradores;
XVI) Receber a Nutrição Parenteral da Farmácia e assegurar a sua conservação até a sua
completa administração;
XVIII) Assegurar a infusão do volume prescrito através do controle rigoroso de volume/ hora
através de bomba de infusão;
XIX) Detectar, registrar e comunicar à ESNEP e/ou médico responsável pelo paciente as
intercorrências de qualquer ordem técnica e/ou administrativa;
XX) Efetuar a troca de curativo do cateter venoso, com base nos manuais da CCIH;
XXIII) Realizar troca de curativo d local do cateter de acesso venoso de acordo com as diretrizes
estabelecidas peli CCIH;
III) Participar das atividades do sistema de garantia de qualidade, respeitadas suas atribuições
profissionais legais;
I) Realizar triagem com objetivo de detectar riscos de distúrbios da deglutição durante as visitas
realizadas com a equipe de Terapia Nutricional;
III) Classificar o tipo e o grau da disfagia e sugerir condutas compatíveis com estas
classificações;
IV) Sugerir a introdução de vias alternativas de alimentação quando o paciente não apresentar
o quadro disfágico ou quando se recuperar do mesmo, em acordo com o nutricionista e o
médico;
V) Sugerir a retirada das vias alternativas de alimentação quando o paciente não apresentar o
quadro disfágico ou quando se recuperar do mesmo, em acordo com o nutricionista e o médico;
VI) Realizar estimulação para promover a reabilitação da deglutição visando melhorar as
condições nutricionais e de hidratação, otimizando o processo de alimentação por Via Oral
(VO);
VII) Acompanhar o paciente com quadro disfágico, mesmo que a equipe opte por outra via de
alimentação, quando não se consegue qualidade e quantidade satisfatória da dieta por VO;
VIII) Discutir com o nutricionista e/ou médico da equipe a adequação da consistência da dieta
por VO de acordo com o quadro de disfagia do paciente;
IX) Orientar a equipe, família, paciente e/ou responsável sobre as dificuldades do paciente para
alimentação por VO, bem como os riscos e cuidados com o mesmo;
I) Oferecer um espaço para livre expressão do paciente e família, por meio do atendimento
individual, proporcionando elaboração de conflitos;
VIII) Observar se o paciente está bem informado sobre sua doença e tratamento;
IX) Observar aceitação e adesão do paciente da TN:
XI) Observar o posicionamento da família sobre a TN, considerando que tal fato pode interferir
na adesão do paciente ao tratamento;
XII) Observar outros tipos de apoio ao paciente, como religião, amigos e comunidade, que
possam influenciar na adesão à TN:
XIV) Identificar mecanismos de defesa no paciente que possam interferir na aceitação e adesão
à TN;
XV) Identificar demanda para atendimento psicológico durante a TN e após alta hospitalar,
quando o paciente deverá ser referenciado para instituições externas ao HU;
II) Visita ao leito junto com os demais membros da equipe e discussão de casos;
XV) Orientações para aquisição de passe-livre municipal, de carro de apoio em nível local, de
passe-livre interestadual, de órteses e próteses pelo SUS, de medicamentos de alto custo, de
bolsas de colostomia e urostomia pelo SUS;
XVII) Orientações para regularização dos documentos de identificação dos usuários (critérios
para gratuidade na 2ª via dos documentos de identidade);
XVIII) Contato com a Secretaria de Saúde do Município e região, bem como com Unidade de
Atenção Primária à Saúde (UAPS);
CAPÍTULO QUINTO:
Da Rotina:
Artigo 18°: A ESNEP realiza visita diariamente a todos os pacientes em Terapia Nutricional
Enteral e Oral. O horário das visitas em equipe é de 07:30 às 10:00h às segundas, terças e sextas-
feiras; e de 13:00 às 15:00h às quartas e quintas-feiras. Cabe ao cada profissional da equipe
realizar o monitoramento dos pacientes de acordo com o protocolo estabelecido.
CAPÍTULO SEXTO:
Das Reuniões:
Artigo 19°: As reuniões serão realizadas em caráter ordinário mensalmente, em dia, horário
e local pré-estabelecidos, de acordo com a conveniência de seus membros, na sala de Terapia
Nutricional.
Artigo 20°: As reuniões extraordinárias poderão ser convocadas pelo coordenador clínico
e/ou administrativo ou a pedido de qualquer membro da equipe.
Artigo 21°: As reuniões serão realizadas com a presença de metade mais um membro da
ESNEP.
Artigo 22°: A cada reunião será lavrada ata, incluindo assuntos discutidos, decisões tomadas
e assinatura dos presentes.
CAPÍTULO SÉTIMO:
Artigo 24°: O regimento deverá ser observado integralmente por todos colaboradores do
serviço.
Artigo 25°: O presente regimento entrará em vigor após a sua aprovação pelo voto da maioria
dos membros.