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Resoluções das atividades BIOLOGIA 3

M
Ó 4 Histologia vegetal – Tecidos meristemáticos e permanentes » 1
D 5 Morfologia e anatomia da raiz e do caule » 3
U 6 Morfologia e anatomia da folha e da flor » 4
L Atividades discursivas » 6
O
S

impermeabilizante no corpo da planta. Certas espécies


MÓDULO 4 Histologia vegetal – Tecidos
apresentam uma grossa camada de súber, a qual é utili-
meristemáticos e permanentes
zada para a produção da cortiça, que constitui as rolhas

PARA SALA
utilizadas em diferentes recipientes. Certas plantas apre-
ATIVIDADES
sentam tecidos secretores, como os tricomas glandulares,
as células secretoras, os nectários, os tubos laticíferos etc.
01 D Esses últimos ocorrem em vegetais que eliminam secre-
O procâmbio, na região central do embrião, originará os ções leitosas ao serem feridos, que, em contato com o ar,
tecidos condutores primários: xilema e floema. O meristema coagulam e fecham a lesão.
fundamental, abaixo da protoderme, forma o parênquima
de preenchimento e os tecidos de sustentação (colênquima 06 A
e esclerênquima). A protoderme reveste externamente o O transporte (ascendente na imagem) de seiva bruta, ou
embrião e originará a epiderme. seja, o deslocamento de água e sais minerais pelo do sis-
tema radicular em direção a regiões fotossintetizantes da
02 E planta ocorre pelos vasos lenhosos ou xilema. Já o fluxo de
Células mortas devido ao acúmulo de suberina, uma subs- seiva elaborada (descendente na imagem), ou seja, água e
tância de natureza lipídica e altamente hidrofóbica, ocorrem compostos orgânicos (glicídios, hormônios etc.) ocorre das
no súber, que é uma das camadas da periderme (súber + áreas de intensa fotossíntese para aquelas que necessitam
câmbio da casca + feloderme). A periderme, que ocorre dos nutrientes produzidos por esta.
em plantas que apresentam crescimento secundário, jun-

PROPOSTAS
tamente com outros tecidos externos ao câmbio vascular,
formam o que popularmente é chamado de casca. ATIVIDADES

03 E 01 C
Plantas com crescimento secundário apresentam a peri- Células meristemáticas são responsáveis pelo crescimento
derme, na qual podem ser encontradas células dispostas de e pela manutenção da planta ao longo de sua vida. Tais
forma compacta e suberinizadas na região do súber. Desse células apresentam alta capacidade de multiplicar-se
modo, essa região dificulta a passagem de água e gases, (capacidade proliferativa) mediante divisões mitóticas e
tornando necessária uma estrutura que permita o fluxo de localizam-se em regiões como a extremidade de caules e
gases para tecidos mais internos do corpo da planta. Por- raízes (meristemas primários) e outras regiões (meristema
tanto, nessas regiões do caule e/ou raízes o fluxo de ar não
secundário ou lateral).
é garantido pelos estômatos, mas sim pelas lenticelas, que
são porções salientes no corpo da planta formadas por peri-
derme com grandes espaços intercelulares. 02 E
Plantas de regiões áridas e semiáridas apresentam modifica-
04 B ções morfoanatômicas que resultam na diminuição da perda
Entre os tecidos vegetais citados, a epiderme é conside- de água por evapotranspiração e, consequentemente, na
rada como um tecido de revestimento, o esclerênquima acumulação de água. Tais adaptações foram selecionadas,
um tecido de sustentação e o xilema um tecido condutor positivamente, ao longo da evolução desses vegetais. Dessa
de seiva, no caso, seiva bruta ou inorgânica. forma, algumas características adaptativas das plantas do
bioma mencionado na questão são: estômatos localizados
05 B na superfície inferior da folha, cutícula espessa, parênquima
Substâncias de reserva são acumuladas na planta no tecido lacunoso pouco desenvolvido, menor área foliar etc. Além
parenquimático de reserva (parênquima de reserva); essas disso, essas plantas demonstram abundância de apêndices
substâncias acumuladas podem ser de origem glicídica epidérmicos, ou seja, uma grande quantidade de tricomas
(amido), proteica, lipídica etc. No caule de espécies de em todo o seu corpo, inclusive nas folhas. Essa configuração
plantas arbóreas, encontra-se o que se chama de madeira, tende a diminuir a incidência direta da luz ou do vento sobre
um material constituído, principalmente, por xilema secun- as células epidérmicas, gerando, assim, uma diminuição da
dário. O súber é uma camada formada pela atividade do perda de água na forma de vapor, seja pela transpiração cuti-
felogênio e, como acumula suberina, origina uma camada cular ou estomática.

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BIOLOGIA 3

03 E 08 E
Nas três imagens, podem ser visualizadas estruturas deri- O colênquima é um tecido vegetal formado por células
vadas do tecido epidérmico. Na primeira, está detalhada a vivas, de formato alongado e de paredes primárias bem
estrutura de tricomas, que podem diminuir a perda de água espessadas. Portanto, este está relacionado com a susten-
pela superfície foliar ao produzir substâncias urticantes etc. tação de regiões jovens e em crescimento.
Na segunda, foi apresentado um estômato, estrutura na qual
ocorrem trocas gasosas e perda de água por evapotranspi-
ração. Na terceira, é possível visualizar um acúleo, que, pelo 09 A
fato de ser uma estrutura epidérmica, pode ser facilmente O sistema fundamental presente nas plantas apresenta
destacado da planta, mas, mesmo assim, atua de forma a funções de sustentação, reserva e fotossíntese. No caso
diminuir a ação de herbívoros sobre ela. de plantas suculentas, elas apresentam parênquima de
reserva capaz de acumular água, sendo assim chamado
04 A
de parênquima aquífero.
O que popularmente é referido como uma estrutura
única, a casca, é formado por uma série de tecidos que
10 E
incluem a periderme. Nesta última ocorre o súber, camada
rica em células mortas e compactadas. Nos troncos e O sisal é uma monocotiledônea, cujo sistema radicular se
galhos de árvores do Cerrado ocorre uma espessa camada caracteriza por ser fibroso do tipo fasciculado, emergindo
de súber, que atua como isolante térmico, impedindo que da base do pseudocaule (roseta). Essa planta produz rizo-
tecidos vivos mais internos sejam lesionados pelo calor. mas situados na base da planta, abaixo do nível do solo,
e suas folhas possuem reduzido número de estômatos,
05 A dotados de células-guarda, responsáveis pelo mecanismo
A figura da questão representa um estômato (I), estrutura pre- de abertura e de fechamento, permitindo a adaptação
sente em folhas e caules jovens. Essas estruturas permitem da planta em regiões nas quais a precipitação pluvio-
que a planta realize as trocas gasosas necessárias para a res- métrica é reduzida. Daí o fato de a exploração, no Bra-
piração celular e para a realização da fotossíntese, bem como sil, ­concentrar-se no Nordeste, sendo o maior produtor a
estão relacionadas ao processo de perda de água por eva- Bahia. O sisal dá origem à principal fibra dura produzida
potranspiração pela planta. O estômato é composto por no mundo, contribuindo com mais da metade da produ-
duas células epidérmicas especializadas, chamadas de célu- ção comercial de todas as fibras desse tipo. O caule é a
las-guarda (III); o número IV indica o núcleo da célula-guarda. principal estrutura da planta, que dá origem e sustenta-
A passagem de gases é regulada pela abertura e fechamento ção às folhas, órgão do qual se extraem as fibras escle-
de uma região chamada de ostíolo (V). Entretanto, se as tro- renquimáticas (esclerênquima), de interesse econômico.
cas gasosas não forem necessárias ou se a planta necessitar Existem várias aplicações para o sisal, como cordoalha
diminuir a perda de água pela evapotranspiração, o ostíolo é em geral, barbante singelo, cordéis, cordas, cordas cali-
fechado (II). Analisando a correspondência entre o número e bradas, fabricação de papel tipo kraft; na construção civil,
a estrutura ou o processo associado, a única alternativa cor-
no polimento de revestimentos cerâmicos, na composi-
reta é a que correlaciona o ostíolo ao número V.
ção de massas para a fabricação de forros de gesso, subs-
tituição do amianto, em compósito, na composição de
06 B
telhas; na confecção de tapetes; em sacarias; artesanato;
O súber (ou cortiça) é um tecido de revestimento presente
na indústria automobilística etc.
apenas em plantas com crescimento secundário. Esse tecido,
em sua maturidade, é formado por células mortas nas quais
restam apenas as paredes celulares impregnadas por sube- 11 A
rina. O acúmulo dessa substância na parede celular é que A epiderme e o súber protegem os vegetais, revestindo-os;
causa a impermeabilização da célula, impedindo as trocas o colênquima e o esclerênquima são tecidos de sustentação;
gasosas e de nutrientes, o que resulta na morte da célula. os vasos lenhosos e liberianos conduzem a seiva dos vege-
tais; e os parênquimas amilífero e clorofiliano são tecidos de
07 B assimilação e reserva. Logo, a sequência correta, de cima
No desenho esquemático, a região 1 aponta para a para baixo, é 4-3-1-2.
­extremidade da raiz da planta, estrutura que participa da
­fixação e da absorção de nutrientes (água e sais minerais). 12 A
Em 2, está a indicação dos vasos condutores de água e
Os tecidos parenquimáticos ocorrem em todos os órgãos
sais absorvidos pela raiz, ou seja, estão sendo indicados os
da planta, e, dependendo da posição dentro do corpo e
vasos condutores conhecidos como xilema, que transpor-
tam tais substâncias, as quais formam a seiva bruta, em dire- do conteúdo apresentado em tais células, o parênquima
ção às partes fotossintetizantes da planta, como a que está pode ser classificado em: cortical e medular; fundamental
indicada em 3 (folha) e em 4 (extremidade do caule). Neles, ou de preenchimento; clorofiliano, responsável por realizar
a água e os sais transportados pelo xilema caem no espaço a fotossíntese; de reserva; aquífero, responsável pelo acú-
entre as células, sendo absorvidos por elas, o que garante a mulo de água em cactáceas; aerênquima; lenhoso etc. O
ocorrência dos processos metabólicos típicos de tais áreas. enunciado aborda a função de fotossíntese, realizada pelo
Uma parte da água que chega às folhas também pode ser parênquima clorofiliano, e do acúmulo de água, realizado
perdida por meio da transpiração cuticular e ­estomatar. pelo parênquima aquífero.

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BI OLOGI A 3

de regiões de manguezal, possui esse tipo de raiz, que


MÓDULO 5 Morfologia e anatomia da raiz e do caule apresenta geotropismo negativo, crescendo em direção à
superfície do solo para realizar as trocas gasosas com a

PARA SALA
atmosfera. Essas raízes possuem pequenos orifícios deno-
ATIVIDADES
minados pneumatódios, pelos quais penetra o ar.

01 D
02 D
A coifa é um tecido de proteção encontrado na ­extremidade
da raiz, revestindo tal local e tendo por função proteger o As raízes tuberosas apresentam um aspecto intumescido
meristema apical, que é responsável pelo alongamento devido ao intenso acúmulo de substâncias de reserva.
(crescimento longitudinal) desse órgão vegetal. Além da cenoura e mandioca, também são raízes tubero-
sas a batata-doce, o nabo, a beterraba etc.
02 E
03 A
Durante o processo de germinação, ocorre a embebição
(captação de água), a indução do crescimento (formação As raízes tuberosas atuam como reserva, principalmente
de novos tecidos e ativação do metabolismo) e o cresci- na forma de carboidratos (amido). As raízes pivotantes
mento do eixo embrionário no qual ocorre a expansão e têm uma raiz principal da qual partem raízes secundárias,
ruptura do tegumento com a projeção da radícula (raiz geralmente com menor diâmetro. As raízes estrangulan-
embrionária), sendo a primeira parte a emergir da semente. tes permitem que certas plantas epífitas enviem extensões
que atingem o solo, permitindo a captação de água e sais
03 C deste. Por fim, as raízes tabulares melhoram a fixação e
sustentação, pois aumentam a área da base de plantas
As raízes aéreas, chamadas de raízes respiratórias ou pneu-
com porte arbóreo.
matóforos, ocorrem em plantas de manguezal, ambiente
que apresenta solo encharcado (ao menos parte do dia).
Sendo assim, tais raízes permitem a realização de trocas 04 C
gasosas diretamente com o ar atmosférico acima do solo.
As bromélias são plantas epífitas que apenas utilizam outra
planta como plataforma de desenvolvimento, portanto,
04 C não atuam de forma parasitária. Para garantir o correto
O esquema apresentado na questão refere-se à organi- desenvolvimento acima do solo, ela desenvolve raízes
zação de uma planta. O número 1 indica a gema axilar, que permitem sua fixação até mesmo em áreas do caule
responsável pela formação dos ramos laterais (galhos); o perpendiculares ao solo. Para garantir a manutenção das
número 2 indica a folha, na qual existem os parênquimas taxas de água corpórea, estas apresentam folhas dispos-
clorofilianos responsáveis pela fotossíntese; o número 3 tas espiraladamente de forma imbricada, originando um
indica a zona pilífera, na qual estão os pelos absorventes,
“vaso” ou “tanque” que permite o acúmulo de água e
que são anexos da epiderme da raiz; o número 4 indica o
meristema apical, responsável pelo crescimento. nutrientes. Além disso, estruturas derivadas do tricoma,
as escamas foliares ou peltadas, também têm importante
05 E função na absorção de água, nutrientes e proteção contra
Raízes tuberosas e caules do tipo tubérculo são inchados e a dessecação.
especializados como órgãos de reserva, principalmente de
amido. Entretanto, como característica distintiva, é encon- 05 C
trada a presença de gemas laterais ou meristema axilar
apenas em estruturas caulinares. Certas plantas epífitas, como a erva-de-passarinho, desen-
volveram um hábito parasítico. No caso destas, suas raí-
zes sugadoras (haustórios) perfuram a superfície da planta
06 C
hospedeira até atingir o xilema, do qual é extraído a seiva
Na periderme, não ocorre floema e o alburno é formado bruta que, então, é utilizada pela erva-de-passarinho em
por vasos lenhosos ou xilema ativo, que transporta seiva seu processo fotossintético.
bruta ou inorgânica (água + sais minerais). A região deno-
minada cerne é formada pelo xilema inativo.
06 E
ATIVIDADES
PROPOSTAS Em regiões de solo alagado e instável para o crescimento
vegetal, como em regiões de manguezal, certos vegetais
01 D desenvolvem raízes adventícias. Como é possível ver na
Devido à baixa disponibilidade de oxigênio, a vegeta- imagem, estas crescem e atuam como escora, aumen-
ção de manguezal deve apresentar raízes respiratórias ou tando assim a área da base da planta, o que melhora o
pneumatóforas. A espécie Avicennia schaueriana, típica apoio desta no solo.

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BIOLOGIA 3

07 D MÓDULO 6 Morfologia e anatomia da folha e da flor


As imagens apresentam diferentes tipos de caules:

PARA SALA
A. um caule aéreo do tipo colmo, não ramificado e com
ATIVIDADES
divisão nítida em gomos;
B. um caule subterrâneo que cresce horizontalmente à
superfície, chamado de rizoma; 01 B
C. outro caule subterrâneo que acumula reservas energé- As plantas carnívoras evoluíram em solos pobres em certos
ticas da planta, denominado tubérculo; nutrientes nitrogenados. Dessa forma, ocorreu uma sele-
D. um caule aéreo chamado de volúvel, que, pelo fato de ção de linhagens que apresentaram estratégias para suprir
ser fino, longo e de pouca rigidez, tende a se enrolar tal deficiência, sendo a captura de presas, como artrópo-
em suportes. des (moscas, formigas etc.), a saída para a obtenção do tão
essencial nitrogênio. Se não ocorrer a captura, a planta car-
08 C nívora sobreviverá; porém, será menos viçosa ao longo do
seu desenvolvimento.
As fibras vegetais presentes na madeira são formadas por
células ricas em lignina, como as do esclerênquima e do 02 E
xilema. Do sisal, as fibras utilizadas pela indústria de cor-
A imagem reproduzida na questão apresenta uma planta
doaria são extraídas das folhas. O coqueiro, por sua vez,
pertencente à família Cactaceae, representada pelos cac-
possui um caule do tipo estipe, ou seja, é um caule geral- tos. Nessas plantas, ocorreu a seleção de características
mente não ramificado, que apresenta um tufo de folhas adaptativas, como as folhas transformadas em espinhos,
em seu ápice. A cana-de-açúcar é um caule do tipo colmo, que contribuem para a diminuição da transpiração no
com sua nítida divisão de gomos. A bananeira, por fim, clima árido ou semiárido, no qual essas plantas ocorrem.
apresenta caule do tipo rizoma, ou seja, um caule subter- Além disso, elas colaboram com a proteção da planta con-
râneo, pois apresenta gemas laterais. A parte aérea da tra a herbivoria.
bananeira, na realidade, é constituída exclusivamente por
folhas, e o caule emerge do solo apenas uma vez no ciclo 03 A
de vida dessa planta. Isso ocorre quando um ramo caulinar A sobrevivência em ambientes terrestres áridos e com alta
cresce dentro de um conjunto de folhas e forma em seu luminosidade selecionou ao longo da evolução uma série
ápice uma inflorescência que se transforma em um cacho de características nas diferentes plantas desses ambientes.
com várias pencas de bananas. Entre essas características, pode ser citada a presença de
estômatos com menor tamanho e que apresentam rápido
09 C fechamento, assim como a localização destes na parte
inferior das folhas, ocorrendo até mesmo no interior de
Caules sarmentosos apresentam, ao longo do seu cresci-
criptas. Além disso, também pode ser citada a presença
mento, elementos de fixação (como gavinhas). Crescem
de tricomas claros, que atuam na reflexão da luz solar, uma
horizontalmente e se prendem ao solo por um único ponto cutícula mais espessada para minimizar a transpiração,
de fixação. Um exemplo desse tipo de caule é a abóbora. assim como a ocorrência de parênquima aquífero para o
armazenamento de água.
10 C
Os estipes são tipos de caules caracterizados por, geral- 04 B
mente, não possuírem ramificações e apresentarem um Ao impedir a autofecundação, a planta aumenta a diver-
agrupamento de folhas apenas no ápice caulinar. sidade genética de seus descendentes, pois acaba mes-
clando seu material genético com o de outro indivíduo de
sua espécie. Diferentes estratégias impedem que ocorra a
11 C
autopolinização, como a dicogamia (amadurecimento do
Somente a afirmativa I é falsa, pois os anéis de crescimento androceu e do gineceu em épocas diferentes), a hercoga-
são círculos concêntricos de vasos condutores no xilema mia (presença de uma barreira física que impede o pólen
das plantas. de interagir com o estigma da mesma flor) e a autoincom-
patibilidade (o pólen e o gineceu possuem um mecanismo
12 C bioquímico de incompatibilidade).

É possível concluir pelo gráfico que o subtipo de madeira 05 B


IIa possui um maior teor de celulose e menor de lignina. As características das flores não relacionadas à reprodução,
Com isso, para que ocorra a remoção da lignina indesejá- porém muito aproveitadas pelo ser humano são: os diversos
vel, será necessária uma menor quantidade de H2S, cau- formatos, a grande quantidade de cores e as muitas fragrân-
sando assim menor impacto ecológico. cias atrativas.

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BI OLOGI A 3

06 E 06 B
Em plantas com agentes polinizadores biológicos, ou seja, Na folha simples apresentada, destacam-se o limbo ou
quando a polinização é realizada de forma biótica, normal- lâmina foliar (1), que capta radiação solar e gases respi-
mente a produção de pólen é menor, pois a chance de
ratórios, e a nervura central (2), que transporta seivas por
fecundação aumenta por meio do transporte de pólen de
meio dos feixes vasculares em sua estrutura.
flor a flor pelo agente polinizador. Caso a planta realize a
polinização de forma abiótica (como a anemófila), a maior
07 E
dificuldade de fecundação é compensada aumentando a
produção de grãos de pólen, o que, consequentemente, Na imagem, é possível observar o processo de poliniza-
implica aumento no número de estames existentes. ção (pólen atinge o estigma da flor) e o consequente início
da formação do tubo polínico, estrutura que cresce pistilo

PROPOSTAS
adentro até atingir a micrópila do óvulo. Pelo interior de
ATIVIDADES
tal tubo deslocam-se dois núcleos espermáticos (n). No
interior do óvulo um dos núcleos espermáticos fecundará
01 C a oosfera (n), originando o zigoto que formará o futuro
As folhas podem apresentar uma série de adaptações, embrião (2n) enquanto o outro núcleo espermático se
entre as quais se encontram as gavinhas e as brácteas. As funde a dois núcleos polares (n), originando um tecido tri-
gavinhas permitem a fixação da planta em alguma estru- ploide (3n), o endosperma que nutrirá o embrião.
tura que lhe servirá de suporte, enquanto as brácteas, que
são normalmente coloridas, têm a função de atrair polini- 08 D
zadores biológicos, como insetos, pássaros etc. O posicionamento das estruturas reprodutoras nas flores
hermafroditas tem por função dificultar o processo de
02 B autofecundação e, dessa forma, aumentar a variabilidade
A análise da imagem permite concluir que a folha apre- genética da espécie, já que induz a ocorrência de uma
senta mesófilo dorsiventral, ou seja, o parênquima pali- polinização cruzada.
çádico está logo abaixo da epiderme da face superior
ou adaxial da folha, enquanto o parênquima lacunoso 09 B
ocorre próximo à epiderme da face inferior abaxial. Caso Como a oosfera é uma célula haploide, tal célula da goia-
o mesófilo seja isolateral, o parênquima paliçádico ocorre
beira apresentará em seu núcleo n = 11 cromossomos. O
em ambas as faces, e quando classificado como mesó-
zigoto, resultante da fusão da oosfera (n) com o núcleo
filo homogêneo, não é possível observar diferença entre
espermático (n), é diploide com 2n = 22. Por fim, o endos-
parênquima paliçádico e lacunoso.
perma das angiospermas resultante da dupla fecundação
03 E será triploide (3n = 33).
As brácteas são modificações foliares que originam estru-
turas que, devido à sua cloração, normalmente vistosa, se 10 C
assemelham às pétalas de uma flor. Da mesma forma que Todas as plantas citadas pertencem ao grupo das angios-
estas, as brácteas atuam na atração de agentes polinizado- permas, no caso monocotiledôneas, e apresentam repro-
res biológicos. dução sexuada por meio de suas estruturas florais dotadas
de estame (androceu) e pistilo (gineceu), definindo assim
04 C que tais flores são monoclinas (hermafroditas).

A análise das imagens permite observar apenas uma dife-


11 C
rença no tipo de folha que ocorre nas espécies A e B.
O texto apresenta a adoção de medidas que melhorem as
Enquanto o limbo foliar em A é subdividido, originando
condições de sobrevivência de agentes polinizadores bio-
uma folha composta, em B, tem-se um limbo (ou lâmina
foliar) único e não subdividido, formando, assim, uma folha lógicos, resultando, assim, em um aumento na produtivi-
simples. dade da lavoura do feijão, assim como de outras espécies
que dependam de tais agentes.
05 C
12 D
Pelo que foi exposto no texto, é a mastigação das folhas,
Em plantas angiospermas, a estrutura da flor que mais
mesmo em pequenas porções, que irá liberar cristais de
comumente atua como agente atrativo para os agentes
oxalato de cálcio, que acabam por penetrar nos tecidos do
organismo que está realizando a mastigação, causando, polinizadores são as pétalas que estruturam a corola. No
assim, lesões que permitirão a penetração do suco vacuo- processo de polinização, o grão de pólen que foi produ-
lar e o consequente rompimento celular da mucosa bucal, zido na antera deve ser levado até o estigma, para dar iní-
seguido da liberação de histamina, que desencadeia o cio ao processo de formação do tubo polínico e de migra-
processo alérgico. ção do pró-núcleo masculino em direção à oosfera.

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BIOLOGIA 3

ATIVIDADES b) Espera-se menor porcentagem de água e maior por-


centagem de "tecidos vegetais" em uma folha obtida
de uma planta de Cerrado. Isso ocorre porque muitas
plantas de Cerrado apresentam folhas coriáceas, maior
quantidade de material fibroso e, portanto, menos água
em termos relativos.
Módulo 4
02 a) As estruturas mais atrativas dessas flores são as pétalas
01 Meristema. A propriedade que viabiliza a clonagem é o (corolas). Biologicamente, algumas plantas possuem
fato de essa estrutura ser indiferenciada e totipotente. O cores vistosas em suas pétalas para atrair os agentes
meristema pode ser encontrado no câmbio, nas extre- polinizadores.
midades da raiz, do caule e dos ramos. b) Trata-se da mesma técnica, ou seja, a introdução de um
gene em outro organismo. A transgênese procura provo-
car as alterações desejadas no organismo que recebe os
02 A sustentação é feita pelo esclerênquima, que é formado novos genes.
por células lignificadas, portanto, mortas. A flexibilidade
deve-se ao colênquima, formado por células vivas refor-
çadas por celulose. O xilema, formado por células lignifi- 03 a) 1. beija-flor (ornitofilia); 2. vento (anemofilia); 3. morcego
(quiropterofilia); 4. abelha (entomofilia).
cadas que compõem o súber, além de transportar a seiva
b) O grão de pólen aloja o material genético do progenitor
bruta, também atua na sustentação dos vegetais.
masculino em núcleos espermáticos para formação do
embrião (2n) e do endosperma (3n) da semente. É pre-
03 a) O processo fisiológico prejudicado é o transporte de cursor do tubo polínico (gametófito masculino), o que
seiva bruta das raízes para as folhas, pois a bactéria torna a fecundação independente da água. Além disso,
obstrui os vasos do xilema. apresenta estrutura de fácil dispersão por agentes poli-
b) Não se pode atribuir a morte das células que consti- nizadores bióticos e abióticos, facilitando a reprodução
tuem os elementos dos vasos do xilema à presença da sexuada entre os vegetais.
bactéria, pois antes de a infecção ocorrer elas já estão
mortas.
c) Sequenciamento das bases nitrogenadas do DNA de
uma espécie. O genoma permite a identificação e a
localização dos genes da espécie pesquisada.

Módulo 5
01 a) O nutriente retirado é a seiva elaborada ou orgânica,
pois trata-se de um vegetal que, por não possuir cloro-
fila, não realiza a fotossíntese.
b) As estruturas invadidas serão, respectivamente, o
floema ou líber e o xilema ou lenho. Esses vegetais
apresentam raízes denominadas haustórios ou sugado-
ras, que retiram das plantas hospedeiras os nutrientes
necessários à sua sobrevivência.

02 a) 2 (xilema/lenho).
b) 1 (floema/líber).
c) 2 (xilema).
d) 5 (epiderme da raiz).

03 a) A seta 1 representa as folhas modificadas em espinhos


como adaptação ao ambiente árido. A seta 2 indica o
caule achatado, suculento e fotossintetizante.
b) O caule dos cactos é do tipo cladódio, clorofilado e
com cutícula espessa, estômatos e adaptados para o
armazenamento de água.

Módulo 6
01 a) A baixa porcentagem de glicose se explica pelo fato
de grande parte desse carboidrato ser enviada a outras
regiões da planta ou, ainda, de ser transformada em
amido.

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