IntRedes Aula15 TCP

Redes de Computadores
→ Aula n° 15 
Prof. Petrônio Carlos Bezerra

petroniocg@ifpb.edu.br
1 Hoje veremos...
◼ Transporte orientado para conexão: TCP
◼ Confiável
◼ Orientado à conexão
◼ Controle de fluxo
◼ Cenários com Números de Sequência e de

Reconhecimento
◼ Restante dos campos de um segmento TCP
IFPB – Campus de Campina Grande Prof. Petrônio Carlos Bezerra

2 Camada de Transporte – TCP/IP
• TCP
– A conexão TCP:
– TCP é orientado para conexão – antes de enviar dados, tem
que se “apresentar”
• Como parte do estabelecimento da conexão TCP ➔ Inicialização

de muitas “variáveis de estado” em ambos os lados
• O protocolo roda nos sistemas finais ➔ elementos

intermediários não mantêm estado de conexão TCP
– Uma conexão TCP provê um serviço full-duplex. Por que?
– A conexão é sempre ponto a ponto

• Multicast não é possível com TCP
– Aplicativos que requerem que o protocolo forneça

entrega confiável de dados, utilizam TCP

– O processo que inicia a conexão é o processo cliente e o processo

que aguarda a conexão é o processo servidor
– O TCP direciona os dados para o buffer de envio da conexão

• Reservado durante a apresentação
– A quantidade máxima de dados, retirada do buffer, é limitada

pelo Tamanho Máximo do Segmento – MSS
• Valor comum para o MSS é de 1.480 bytes

– MSS é estabelecido pelo tamanho do MTU (Unidade Máxima de

Transmissão), que é o tamanho do maior quadro da camada de Enlace
• Valores comuns da MTU são: 1.500 bytes, 536 bytes e 512 bytes
– Cada lado da conexão tem seus próprios buffers de envio e de recepção

• Uma conexão TCP consiste em buffers, variáveis e um socket de conexão de um processo

em um host e outro conjunto de buffers, variáveis e um socket de conexão de um
processo em outro host.
• Nenhum buffer nem variáveis são alocados à conexão nos elementos da rede
(roteadores, comutadores, ...) existentes entre os hosts.
Como acontece com o

UDP, o cabeçalho TCP
inclui números de
porta de fonte e de
destino e um campo
de soma de
verificação

– O TCP é confiável, orientado à conexão e fornece

controle de fluxo
Confiável:
– Mecanismo chamado Confirmação Positiva com
Retransmissão
– O dado é enviado novamente, a menos que receba uma

informação confirmando que os dados chegaram Ok
– Cada segmento contém um valor de verificação da

internet (checksum) utilizado para verificação de dados
sem erros
– O receptor então manda de volta uma confirmação

positiva para o transmissor, caso chegue sem erros
– Se chegou com problemas?

O segmento é descartado
– Após um período de tempo apropriado, o transmissor do módulo

TCP reenvia qualquer segmento que não tenha recebido
confirmação positiva
– TCP vê os dados como uma cadeia de bytes. Não como pacotes

independentes
– Porém, cuida da manutenção da sequência de bytes enviados e

recebidos

– ISN: Initial Sequence Number: É o ponto inicial do sistema de

numeração de bytes
– O campo Número de Sequência, para um segmento, contém o

número sequencial do primeiro byte daquele segmento
– Cada byte de dados é numerado sequencialmente a partir do

ISN

– O Número de Sequência é aplicado sobre a cadeia de bytes
– Vejamos um exemplo: Um arquivo de 500.000 bytes com 1.000

bytes de capacidade de dados em cada segmento

– Vamos falar do Número de Reconhecimento ➔ TCP é

full-duplex
– Supondo uma transmissão de B para A, cada segmento

que chega de B tem um Número de Sequência
– O Número de Reconhecimento que A atribui a seu

segmento é o Número de Sequência do próximo byte que
ele estiver aguardando do host B

Exemplo:
• A recebeu de B, bytes numerados de 0 a 535
• A está prestes a enviar um segmento para B
• A espera pelo byte 536 e por todos os subsequentes da corrente de
dados
Assim, ele coloca o número 536 no campo de Número de
Reconhecimento do segmento que envia para B
– Os campos Número de Sequência e Número de

Reconhecimento mantêm a ordem sequencial dos bytes
•TCP – Vejamos
alguns cenários
interessantes:


Orientado à conexão:
– Estabelece uma conexão lógica fim a fim entre os hosts
comunicantes
– Informações de controle (apresentação) são trocadas

antes da troca de dados
– De que forma o TCP indica que é um segmento de

controle?
Setando um dos bits de flag (palavra 4 do cabeç. do segmento)
– O tipo de estabelecimento de conexão, usada pelo

TCP, é chamada conexão de três vias ➔ 3 segmentos
são trocados (3-way handshake)

• A inicia com SYN (Synchronize Sequence Numbers) setado e diz

qual número de sequência A irá utilizar como número inicial
• B responde com um segmento com ACK e SYN setados
• Confirma recebimento de A e informa com qual número de

sequência B irá iniciar
• Finalmente, A envia um segmento confirmando recebimento e

transfere os primeiros dados (carga útil)

Vejamos mais um
esquema com a
apresentação de 3 vias
(troca de segmentos)

Quando finalizar a
troca de dados, os
hosts conectados irão
trocar 3 segmentos
contendo o bit FIN (No
more data from sender)
setado

Fechando uma conexão:

– Passo 1: o cliente envia o segmento
TCP FIN ao servidor
– Passo 2: servidor recebe FIN,
responde com ACK. Fecha a conexão,
envia FIN
– Passo 3: cliente recebe FIN, responde
com ACK
– Entra em “espera temporizada” - vai
responder com ACK a FINs recebidos
– Passo 4: servidor, recebe ACK.
Conexão fechada

Controle de fluxo:
– O campo Janela de Recepção informa a quantidade de bytes que
o receptor pode receber
– O receptor controla o fluxo de bytes do transmissor alterando o

tamanho da Janela
– Um campo de Janela com valor zero, informa ao transmissor para

cessar a transmissão de dados, até que receba um valor superior
de Janela

• Mais um cenário relacionado à Números de Sequência e

Números de Reconhecimento:
– A recebeu de B um segmento contendo os bytes de 0 a 535 e

recebeu outro contendo os bytes de 900 a 1.000
– Por alguma razão o hospedeiro A ainda não recebeu os bytes de

536 a 899. Logo, A espera pelo 536 e os superiores
– Qual o número de reconhecimento que A envia a B no próximo

segmento?
– TCP somente reconhece bytes até o primeiro byte que

estiver faltando na cadeia. TCP provê reconhecimentos
cumulativos
– Vejam um applet relacionado ao que foi visto em:
https://media.pearsoncmg.com/aw/ecs_kurose_compnetwork_7/cw/content/interactive
animations/flow-control/index.html

– Campo Comprimento de Cabeçalho de 4 bits especifica o

comprimento do cabeçalho TCP em palavras de 32 bits
• O campo Opções normalmente está vazio
– Campo de Opções é opcional e de comprimento variável.

É usado quando um remetente e um destinatário
negociam o MSS

– ACK: indica se o valor

carregado no campo
Número de
Reconhecimento é
válido
– RST, SYN e FYN:

estabelecer e encerrar
uma conexão
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– Aplicativos que requerem que o protocolo forneça

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– O TCP direciona os dados para o buffer de envio da conexão

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– Cada lado da conexão tem seus próprios buffers de envio e de recepção

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• Uma conexão TCP consiste em buffers, variáveis e um socket de conexão de um processo

Como acontece com o

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– O dado é enviado novamente, a menos que receba uma

– Cada segmento contém um valor de verificação da

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– Se chegou com problemas?

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– Porém, cuida da manutenção da sequência de bytes enviados e

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– O campo Número de Sequência, para um segmento, contém o

– Cada byte de dados é numerado sequencialmente a partir do

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– O Número de Reconhecimento que A atribui a seu

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– De que forma o TCP indica que é um segmento de

– O tipo de estabelecimento de conexão, usada pelo

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• A inicia com SYN (Synchronize Sequence Numbers) setado e diz

• B responde com um segmento com ACK e SYN setados

• Confirma recebimento de A e informa com qual número de

• Finalmente, A envia um segmento confirmando recebimento e

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– A recebeu de B um segmento contendo os bytes de 0 a 535 e