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FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ

UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
Ensinando e Aprendendo

DISCIPLINA: REDES DE COMUNICAÇÃO DIGITAL

Prof. Wellington Brito

Aluna: Julianne Yhasmin Pereira Vidal - 1720551

Capítulo 3 – A Camada de Transporte


Estudo dirigido
1. Suponha que uma camada de rede forneça o seguinte serviço. A camada de rede no computador-fonte
aceita um segmento de tamanho máximo de 1.200 bytes e um endereço de computador-alvo da
camada de transporte. A camada de rede, então, garante encaminhar o segmento para a camada de
transporte no computador-alvo.
Suponha que muitos processos de aplicação de rede possam estar sendo executados no hospedeiro de
destino.
a) Crie, da forma mais simples, o protocolo da camada de transporte possível que levara os dados da
aplicação para o processo desejado no hospedeiro de destino. Suponha que o sistema operacional
do hospedeiro de destino determinou um número de porta de 4 bytes para cada processo de
aplicação em execução.

Primeiro vamos chamar o protocolo de STP


• Do lado do emissor, o STP aceita do processo emissor um bloco de dados que não exceda 1196 bytes, um
endereço de host de destino e um número de porta de destino.
• O STP adiciona 4 bytes no cabeçalho para cada bloco e insere o número de porta do processo de destino
neste cabeçalho.
• O STP então dá então o endereço do host de destino e o segmento resultante para a camada de rede.
• A camada de rede entrega o segmento para o STP no host de destino.
• O STP então examina o número de porta no segmento, extrai os dados do segmento e os repassa para o
processo, identificado pelo número de porta.

b) Modifique esse protocolo para que ele forneça um “endereço de retorno” ao processo- alvo.
• O segment agora possui 2 campos no cabeçalho: um campo para a porta de origem e
um campo para a porta de destino.
• Do lado do emissor, STP aceita um bloco de dados não excedendo 1192 bytes, um
endereço de host de destino, um número de porta de origem e um número de porta de
destino.
• O STP cria um segment que contém os dados da aplicação, o número da porta de origem
e o número da porta de destino.
• Ele então dá o segmento e o endereço do host de destino para a camada de rede.
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• Após receber o segmento, no host de destino, o STP devolve ao aplicativo os seus dados
e também o número de porta de origem.

c) Em seus protocolos, a camada de transporte “tem de fazer algo” no núcleo da rede de


computadores?
Não, a camada de transporte não faz nada no núcleo da rede (nos roteadores), ela está presente apenas
nos hospedeiros (Sistemas finais).

2. Considere um planeta onde todos possuam uma família com seis membros, cada família viva em sua
própria casa, cada casa possua um endereço único e cada pessoa em certa casa possua um único
nome. Suponha que esse planeta possua um serviço postal que entregue cartas da casa-fonte a casa-
destino. O serviço exige que (1) a carta esteja em um envelope e que (2) o endereço da casa-alvo (e
nada mais) esteja escrito claramente no envelope. Imagine que cada família possua um membro
representante que recebe e distribui cartas para as demais. As cartas não apresentam necessariamente
qualquer indicação dos destinatários das cartas.
a) Utilizando a solução do Problema 1 como inspiração, descreva um protocolo que os
representantes possam utilizar para entregar cartas de um membro remetente de uma família para
um membro destinatário de outra família.

• Para enviar uma carta, um membro da família deve dar sua carta para o delegado (membro
representante da família que envia/recebe/distribui as cartas para os outros membros), o endereço da casa
de destino e o nome do destinatário.
• O delegado então escreve o nome do destinatário no topo da carta; coloca a carta em um envelope e
escreve o endereço da casa de destino no envelope.
• O delegado então entrega a carta ao serviço postal planetário.
• Na casa da família destinatária, o delegado (da outra família) recebe a carta do serviço de correio, tira
a carta do envelope e verifica o nome do destinatário escrito a parte superior da carta, entregando-a
então ao membro da família com este nome.

b) Em seu protocolo, o serviço postal precisa abrir o envelope e verificar a carta para fornecer o
serviço?
Não, o serviço postal precisa apenas que o endereço esteja escrito corretamente para funcionar, para ele
não importa o que esteja no pacote, ou no nosso caso, na carta.

3. Por que o tráfego de voz e de vídeo e frequentemente enviado por meio do UDP e não do TCP na
Internet de hoje? (Dica: A resposta que procuramos não tem nenhuma relação com o mecanismo de
controle de congestionamento no TCP.)
Como a maioria dos firewalls são configurados para bloquear o tráfego TCP, o uso do UDP para o
tráfego de voz e vídeo permite que o tráfego atravesse os firewalls.
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4. É possível que uma aplicação desfrute de transferência confiável de dados mesmo quando roda
sobre UDP? Caso a resposta seja afirmativa, como isso acontece?
Sim. O desenvolvedor da aplicação pode inserir transferência confiável de dados no protocolo da
camada de aplicação; entretanto, isto vai exigir uma quantidade significativa de trabalho e testes.
5. Suponha que um processo no host C possua um socket UDP com número de porta 6789 e que o host
A e o host B, individualmente, enviem um segmento UDP ao host C com número de porta de destino
6789. Os dois segmentos serão encaminhados para o mesmo socket no host C? Se sim, como o
processo no host C saberá que os dois segmentos vieram de dois hosts diferentes?

Sim, ambos os segmentos serão direcionados para o mesmo socket. Entretanto, para cada segmento
recebido, na interface socket, o Sistema Operacional irá fornecer ao processo o endereço IP para
determinar a origem dos segmentos individuais.
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6. Suponha que um servidor da Web seja executado no computador C na porta 80. Esse servidor utiliza
conexões contínuas e, no momento, está recebendo solicitações de dois computadores diferentes, A e
B. Todas as solicitações estão sendo enviadas por meio do mesmo socket no computador C? Se estão
passando por diferentes sockets, dois deles possuem porta 80? Discuta e explique.
Para cada conexão persistente, o servidor Web cria sockets separados. Cada socket é identificado com
uma tupla quádrupla: (endereço IP de origem, número da porta de origem, endereço IP de destino,
número da porta de destino). Quando o host C recebe um datagrama IP ele examina estes quatro campos
no datagrama/segmento para determinar a qual socket ele deve entregar os dados do segmento TCP.
Assim, as requisições de A e B passam através de sockets diferentes. O identificador para ambos os
sockets tem a porta 80 como destino, no entanto, os identificadores para estes sockets têm diferentes
valores para o IP de origem. Ao contrário do UDP, quando a camada de transporte passa a carga de um
segmento TCP para o processo da aplicação, ele não especifica o endereço IP de origem, já que isto está
implicitamente especificado pelo identificador do socket.

7. Em nossos protocolos rdt, por que precisamos introduzir números de sequência?


Os números de sequência são necessários para que o receptor possa saber se um pacote recebido contém
novos dados ou é uma retransmissão.

8. Em nossos protocolos rdt, por que precisamos introduzir temporizadores?


Para lidar com as perdas no canal. Se o ACK para um pacote transmitido não é recebido dentro do período
de duração do temporizador para o pacote, o pacote (ou a sua ACK ou NACK) é assumido como tendo sido
perdido. Assim, o pacote é retransmitido.

9. Suponha que o atraso de viagem de ida e volta entre o emissor e o receptor seja constante e conhecido
para o emissor. Ainda seria necessario um temporizador no protocolo rdt 3.0, supondo que os pacotes
podem ser perdidos? Explique.
Um temporizador ainda seria necessário no protocolo rdt 3.0. Se o tempo de ida e volta (RTT) é
conhecido então a única vantagem será que o emissor sabe com certeza que o pacote ou o ACK (ou
NACK) para o pacote foi perdido em comparação com a situação real, onde esta informação pode estar a
caminho para o remetente, após a expiração do timer. No entanto, para detectar a perda para cada
pacote, um temporizador de duração constante.

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