Sistemas Distribuídos e Paralelos

Aula IV – Comunicação entre Processos

Prof. Engº. Daniel Nvula Kasso

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SUMÁRIO

❑Introdução
❑Características da comunicação entre processos
❑Sockets
❑Comunicação por Fluxo
❑Comunicação por datagrama UDP

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BIBLIOGRAFIA

Deitel, Paul e Deitel, Harvey. 2017. Java Como

Programar. [trad.] Edson Furmankiewicz. 8ª. São Paulo
: Pearson Education do Brazil, 2017. cap. 27.
Coulouris, George, Dollimore, Jean e Kindberg, Tim.
2007. Sistemas Distribuídos. Conceitos e Projeto.
Bookman, 2007. cap. 4. pág. 127-136.

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INTRODUÇÃO

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CARACTERÍSTICAS DA COMUNICAÇÃO
ENTRE PROCESSOS

Para que um processo se comunique com outro, um

deles envia (send) uma mensagem (uma sequência de
bytes) para um destino e outro processo, no destino,
recebe (receive) a mensagem. Isso pode implicar na
sincronização dos dois processos.

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CARACTERÍSTICAS DA COMUNICAÇÃO
ENTRE PROCESSOS

Comunicação síncrona e assíncrona

Os processos remetentes fazem as mensagens serem
adicionadas em filas remotas e os processos destino
removem mensagens de suas filas locais.
Comunicação síncrona
Os processos remetente e destino são sincronizados a
cada mensagem. Quando um envio (send) é feito, o
processo remetente (ou thread) é bloqueado até que a
recepção (receive) correspondente seja realizada.

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CARACTERÍSTICAS DA COMUNICAÇÃO
ENTRE PROCESSOS

Comunicação assíncrona
O processo remetente pode prosseguir assim que a
mensagem tenha sido copiada para um buffer local, e a
mensagem tenha sido copiada para um buffer local, e a
transmissão da mensagem ocorre em paralelo com o
processo remetente. A operação receive pode ter
variantes com e sem bloqueio.

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CARACTERÍSTICAS DA COMUNICAÇÃO
ENTRE PROCESSOS

Destinos de mensagem
As mensagens são enviadas para destinos identificados
pelo par (endereço IP, porta local).

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CARACTERÍSTICAS DA COMUNICAÇÃO
ENTRE PROCESSOS

Confiabilidade
Uma comunicação é confiável em termos de validade e
integridade.
No que diz respeito à propriedade da validade, um
serviço de mensagem ponto a ponto pode ser descrito
como confiável se houver garantia que as mensagens
forem entregues, independentemente de um número
razoável de pacotes que possam ter sido eliminados ou
perdidos.
Quanto à integridade, as mensagens devem chegar
não corrompidas e sem duplicação.
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CARACTERÍSTICAS DA COMUNICAÇÃO
ENTRE PROCESSOS

Ordenamento
Algumas aplicações exigem que as mensagens sejam
entregues na ordem de emissão-isto é, na ordem em
que foram transmitidas pelo remetente. A entrega de
mensagens fora da ordem do remetente é considerada
uma falha por tais aplicações.

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SOCKETS

As duas formas de comunicação (UDP e TCP) usam a

abstração de socket, um ponto de destino para a
comunicação entre processos.

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SOCKETS

A comunicação entre processos consiste em transmitir

uma mensagem entre um socket de um processo e um
socket de outro processo. Para que um processo receba
mensagens, seu socket deve estar vinculado a uma
porta local e a um dos endereços IP do computador em
que é executado.
Os processos podem usar o mesmo socket para enviar
e receber mensagens.

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SOCKETS

Cada socket é associado a um protocolo em

patricular-UDP e TCP.
Java fornece uma classe, InetAddress, que representa
endereços IP, para permitir a utilização dos protocolos
TCP e UDP.
As instâncias de InetAddress que contêm endereços IP
podem ser criadas pela chamada ao método estático
InetAddress, fornecendo-se um nome de host DNS
como argumento. O método usa DNS para obter o
endereço IP correspondente.
InetAddress aComputer =
InetAddress.getByName("D.N.Kasso");
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GRUPOS DE NÚMEROS DE PORTA

Portas bem conhecidas (Números de 0 a 1023) -

Esses números estão reservados para serviços e
aplicações.
Portas registradas (Números de 1024 a 49151) -
Estes números de portas são designados pela IANA
para uma entidade solicitante usar com aplicações ou
processos específicos.
Portas Dinâmicas ou Privadas (Números 49152 a
65535) - São geralmente designadas dinamicamente
pelo sistema operacional do cliente, quando a conexão
para um serviço se inicia.
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 COMUNICAÇÃO POR FLUXO

As seguintes características da rede são ocultas pela

abstração de fluxo:

▪ Tamanho das mensagens: o aplicativo pode escolher o

volume de dados que vai ser enviado ou recebido em um
fluxo.
▪ Mensagens perdidas: o protocolo TCP usa um esquema
de confirmação.
▪ Controle de fluxo: o protocolo TCP tenta combinar a
velocidade dos processos que lêem e escrevem em um
fluxo. Se o processo que escreve (envia) for rápido demais
para o que lê, então ele será bloqueado até que o leitor
tenha consumido dados suficientes.
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 COMUNICAÇÃO POR FLUXO

As seguintes características da rede são ocultas pela

abstração de fluxo:
▪ Duplicação e ordenamento de mensagens:
identificadores de mensagem são associados a cada
pacote IP, o que permite ao destinatário detectar e rejeitar
duplicatas ou ordenar as mensagens que chegam foram
da ordem de emissão.
▪Destinos de mensagem: dois processos que estão em
comunicação estabelecem uma conexão antes de
poderem se comunicar por meio de um fluxo, sem
necessidade de usar endereços IP e portas.

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 COMUNICAÇÃO POR FLUXO

Para estabelecer um servidor simples utilizando sockets

de fluxo em Java requer cinco etapas:
Etapa 1: Cria um ServerSocket
Uma chamada para o construtor do ServerSocket, como
ServerSocket server = new
ServerSocket(NumeroDaPorta, comprimentoDaFila);
registra um número de porta TCP disponível e especifica o
número máximo de clientes que podem esperar para se
conectar ao servidor.
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 COMUNICAÇÃO POR FLUXO

Para estabelecer um servidor simples utilizando sockets

de fluxo em Java requer cinco etapas:
Etapa 2: Espera uma conexão
O servidor escuta indefinidamente (ou bloquear) para uma
tentativa de um cliente se conectar.
Para ouvir uma conexão de cliente, o programa chama o
método ServerSocket aceitar, como em
Socket conexao = new server. accept();
que retorna um Socket quando uma conexão com um
cliente é estabelecida. O Socket permite que o servidor
interaja com o cliente.
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COMUNICAÇÃO POR FLUXO

Para estabelecer um servidor simples utilizando

sockets de fluxo em Java requer cinco etapas:
Etapa 3: Obter os fluxos de E/S do Socket
Obter os objetos OutputStream e InputStream que
permitem que o servidor se comunique com o cliente
enviando e recebendo bytes.
O servidor envia informações ao cliente via um
OutputStream e recebe informações do cliente via um
InputStream.

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 COMUNICAÇÃO POR FLUXO

Para estabelecer um servidor simples utilizando sockets

de fluxo em Java requer cinco etapas:
Etapa 3: Obter os fluxos de E/S do Socket
▪ O servidor invoca o método getOutputStream no Socket
para obter uma referência ao OutputStream do Socket e
▪ Invoca o método getInputStream no Socket para obter
uma referência ao InputStream do Socket.
▪Os objectos fluxo podem ser utilizados para enviar ou
receber bytes individuais ou sequências de bytes com o
método write de OutputStream e com o método read de
InputStream, respectivamente. 20
 COMUNICAÇÃO POR FLUXO

Para estabelecer um servidor simples utilizando sockets

de fluxo em Java requer cinco etapas:
Etapa 3: Obter os fluxos de E/S do Socket
Muitas vezes, é útil enviar ou receber valores de tipos
primitivos (por exemplo, int e double) ou Objetos
serializáveis (por exemplo, Strings ou outros tipos
serializáveis) em vez de enviar bytes.

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 COMUNICAÇÃO POR FLUXO

Para estabelecer um servidor simples utilizando sockets

de fluxo em Java requer cinco etapas:
Etapa 3: Obter os fluxos de E/S do Socket
Nesse caso, podemos usar as técnicas para empacotar
outros tipos de fluxo (por exemplo, ObjectOutputStream
e ObjectInputStream) em torno do OutputStream e
InputStream associados ao Socket.
ObjectInputStream input = new
ObjectInputStream(conexao.getInputStream());

ObjectOutputStream output = new

ObjectOutputStream(conexao.getOutputStream()); 22
COMUNICAÇÃO POR FLUXO

Para estabelecer um servidor simples utilizando

sockets de fluxo em Java requer cinco etapas:
Etapa 3: Obter os fluxos de E/S do Socket
DataInputStream e DataOutputStream permitem
representações binárias de tipos de dados primitivos
serem lidas e escritas de forma independente de
máquina.

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COMUNICAÇÃO POR FLUXO

Para estabelecer um servidor simples utilizando

sockets de fluxo em Java requer cinco etapas:
Etapa 4: Realiza o processamento
Fase de processamento, no qual o servidor e o cliente
se comunicam via objectos OutputStream e
InputStream ter os fluxos de E/S do Socket.

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COMUNICAÇÃO POR FLUXO

Para estabelecer um servidor simples utilizando sockets

de fluxo em Java requer cinco etapas:
Etapa 5: Fecha a conexão
● Quando a transmissão está completa, o servidor fecha
a conexão invocando o método close nos fluxos
e no Socket.

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COMUNICAÇÃO POR FLUXO

Para estabelecer um cliente simples utilizando sockets

de fluxo em Java requer quatro etapas:
Passo 1: Cria um Socket para conectar ao servidor
Socket conexao = new
Socket(enderecoDoServidor, porta);
Se a tentativa de conexão for bem-sucedida, essa
instrução retorna um Socket.

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COMUNICAÇÃO POR FLUXO

Para estabelecer um cliente simples utilizando sockets

de fluxo em Java requer quatro etapas:
Passo 2: Obtém os fluxos de E/S do Socket
Passo 3: Realiza o processamento
Passo 4: Fecha a conexão

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COMUNICAÇÃO POR DATAGRAMA UDP

Um datagrama enviado pelo protocolo UDP é

transmitido de um processo para outro sem a
existência de confirmações ou novas tentativas de
envio.
Se ocorrer uma falha, a mensagem poderá não
chegar.

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COMUNICAÇÃO POR DATAGRAMA UDP

API Java fornece comunicação por datagrama por

meio de duas classes: DatagramaPacket e
DatagramaSocket.
DatagramaPacket: fornece um construtor (para ser
usado no envio) para uma instância composta por um
vetor de bytes (mensagem), o comprimento da
mensagem, o endereço IP e o número da porta local
do socket de destino:
DatagramPacket packetSend = new
DatagramPacket(dataSend, dataSendLength,
IPAddress, portNumber);
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 COMUNICAÇÃO POR DATAGRAMA UDP

DatagramaPacket
Fornece outro construtor para ser usado na recepção de
mensagens. Seus argumentos especificam um vector de
bytes, para armazenamento da mensagem a ser recebida,
e seu comprimento:
DatagramPacket packetRec = new
DatagramPacket(dataReceive, dataReceiveLength);
A mensagem pode ser recuperada do DatagramaPacket
por meio do método getData. Os métodos getPort e
getAddress acessam a porta e o endereço IP.

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COMUNICAÇÃO POR DATAGRAMA UDP

DatagramSocket
Fornece:
▪ Mecanismos para criação de sockets para envio e
recepção de datagramas UDP.
▪ Um construtor que recebe como argumento um
número de porta, para processos que precisam
utilizar uma porta em particular, e um construtor sem
argumentos que permite a obtenção dinâmica de um
número de porta.

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COMUNICAÇÃO POR DATAGRAMA UDP

DatagramSocket fornece métodos que incluem os

seguintes:
▪ send e receive: servem para transmitir datagramas
entre dois sockets. O argumento de send é uma
instância de DatagramPacket contendo uma
mensagem e seu destino. O argumento receive é um
DatagramPacket vazio para receber a mensagem,
seu comprimento e origem.
▪ connect: é usado para contactar uma porta remota e
um endereço IP em particular, no caso em que um
socket seja capaz apenas de enviar e receber
mensagens desse endereço.
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CONCLUSÃO

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Sistemas Distribuídos e Paralelos

Aula IV – Comunicação entre Processos

Prof. Engº. Daniel Nvula Kasso

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