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São Paulo
2005
ELIZABETH MARIA KUHNEN
LOURDES ALVES DE SOUZA
MARCOS VINICIUS MOURA E SILVA
São Paulo
2005
KUHNEN, Elizabeth Maria
A organização em rede na perspectiva da gestão do conhecimento:
a aprendizagem mediada como estratégia para intervir no
desenvolvimento de cultura colaborativa / Elizabeth Maria Kuhnen,
Lourdes Alves de Souza, Marcos Vinicius Moura e Silva – São Paulo,
2005.
73f.
CDD 361.706
K9619o
Alunos: Elizabeth Maria Kuhnen
Lourdes Alves de Souza
Marcos Vinicius Moura e Silva.
Título: A Organização em Rede na Perspectiva da Gestão do Conhecimento:
a aprendizagem mediada como estratégia para intervir no desenvolvimento
de cultura colaborativa
A banca examinadora dos Trabalhos de Conclusão em sessão pública
realizada em 20/08/2005, considerou os candidatos:
( ) aprovados ( ) reprovados
1) Examinador(a)_____________________________________________________
2) Examinador(a)_____________________________________________________
3) Presidente________________________________________________________
AGRADECIMENTOS
No circulo de nossas relações de amigos temos tanto para agradecer que não
caberia nesta folha, e especialmente aos novos afetos que cultivamos durante o
curso, fica o nosso mais significativo e sincero agradecimento. Nosso
agradecimento especial à amiga Dani pela revisão e sugestões para aprimorar este
projeto.
APRESENTAÇÃO...............................................................................................11
1. INTRODUÇÃO ........................................................................ .......................12
1.1. Contexto político e social da organização objeto de estudo .......................12
1.2. O conceito de Rede Social..........................................................................14
1.3. A organização objeto do estudo: Rede Tecendo Futuro...... .......................16
1.3.1. Missão e objetivos da RTF................................................ .......................17
2. DIAGNÓSTICO ....................................................................... .......................18
2.1. Mapa Estratégico.........................................................................................19
2.1.1. Mapa estratégico da RTF.................................................. .......................21
2.1.2. Leitura do mapa estratégico da RTF................................. .......................22
2.2. Levantamento de dados sobre a organização RTF ............ .......................24
2.2.1. Consulta de documentos ................................................. .......................24
2.2.2. Questionário ...................................................................... .......................28
2.2.3. Entrevista com lideranças ................................................. .......................29
2.2.4. Comunicação através do grupo eletrônico ........................ .......................30
2.2.5. Observações das reuniões................................................ .......................31
2.3. Possibilidades de caminho para esse projeto ...................... .......................32
2.4. Definição do problema desse projeto................................... .......................33
2.5. Justificativa para o problema levantado ............................... .......................33
2.6. Objetivos deste projeto......................................................... .......................35
2.6.1. Objetivo geral .................................................................... .......................35
2.6.2. Objetivo especifico ............................................................ .......................35
3. METODOLOGIA DO PROJETO DE PESQUISA ................... .......................36
4. ANÁLISE DE DADOS E PROPOSIÇÃO DE SOLUÇÃO ........ .......................38
4.1. Análise de ambiente de redes.............................................. .......................39
4.2. Análise de dados da RTF .................................................... .......................41
4.3. Proposição de soluções ....................................................... .......................48
5. METODOLOGIA DE IMPLANTAÇÃO DAS AÇÕES .............. .......................52
5.1. Etapas de implantação......................................................... .......................52
5.2. Indicadores........................................................................... .......................57
5.3. Análise de gasto................................................................... .......................58
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................... .......................60
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................... .......................62
APÊNDICE A – Pesquisa de opinião .......................................... .......................64
APÊNDICE B – Rede Tecendo o Futuro: roteiro para entrevista .......................65
APÊNDICE C – A nossa metodologia de aprendizagem ............ .......................66
ANEXO A – Carta Compromisso RTF ........................................ .......................69
ANEXO B – Regras de Convivência RTF ................................... .......................71
ANEXO C – Processo de Planejamento – 2004 ......................... .......................75
11
APRESENTAÇÃO
1. INTRODUÇÃO
1
http://www.rits.org.br.
15
A RTF tem como fim último a valorização da vida, através de condições que
favoreçam o pleno desenvolvimento pessoal e social de todas as Crianças e
Adolescentes, entendendo que estas são prioridade absoluta em relação as
(sic) políticas públicas e aos cuidados da sociedade.
Nesse sentido, a RTF objetiva:
• Divulgar o E.C.A. na Região Oeste;
• Promover atividades ou ações que qualifiquem os profissionais, que
trabalham direta ou indiretamente com Crianças e Adolescentes na região
Oeste, sobre o E.C.A.
• Promover a integração em rede de entidades e organizações
(governamentais e não governamentais) que trabalhem com Crianças e
Adolescentes na região;
• Estar presente nos espaços de discussão e atuação na área da Infância e
Adolescência, organizados pela sociedade civil, em nível local, municipal e
estadual;
• Estar presente em atividades e eventos que reflitam a condição dos
Direitos da Criança e do Adolescente;
• Promover ações na linha da defesa de Direitos da Criança e do
Adolescente;
• Refletir, propor e fiscalizar a aplicação de políticas públicas referentes à
área da Infância e Adolescência, prioritariamente na Região Oeste.
2
O documento do Anexo A foi alterado em relação ao nome verdadeiro da organização para um
nome fictício a fim de preservar a identidade da rede.
18
2. DIAGNÓSTICO
3
Professor convidado do curso de pós-graduação “Gerenciando a informação para a gestão do
conhecimento” do Centro Universitário Senac e gerente DCDO-Gestão do Conhecimento da
Votorantin.
4
Termo proferido em aula ministrada no dia 08/06/05, no curso de pós-graduação “Gerenciando a
informação para a gestão do conhecimento” do Centro Universitário SENAC.
19
Aprendizado
Desenvolver o Conhecer,
exercício da interpretar e aplicar
democracia Estimular e facilitar o o Estatuto da
Desenvolver cultura participativa compartilhamento de Criança e
colaborativa / mediada experiências e Adolescente
conhecimentos
poderá planejar suas ações e projetos, bem como manter e ampliar o número de
seus participantes e fortalecer as organizações.
Sustentadas e fortalecidas pela manutenção e ampliação do número de
participantes da RTF, as organizações se tornam mais aptas para realizar seus
trabalhos e promover parcerias e, também, mais articuladas para acompanhar e
influenciar políticas públicas. Conseqüentemente, o resultado da perspectiva
comunidade proposto pela RTF aparece.
grupo restrito de participantes e não teve uma disseminação plena. Nas reuniões
acompanhadas, entre maio e julho de 2004, não observamos a utilização do Plano
de Ação 2004 (Anexo C) como referência para direcionar as discussões e decisões.
A Carta Compromisso da RTF (Anexo A) explicita seu alinhamento com os
princípios de uma rede social e da democracia participativa, conforme trecho a
seguir:
... é uma organização informal sem fins lucrativos, não hierarquizada e, antes
de tudo, um espaço aberto para o exercício da democracia participativa.
Logo, é um espaço suprapartidário, sem distinção de sexo, cor, credo
religioso ou político, etnia, faixa etária ou condição social.
A Rede Tecendo o Futuro tem, principalmente, o compromisso com a
construção de uma sociedade ética, fraterna, livre, plural e justa. Tendo,
portanto, respeito ao trabalho cooperativo e solidário como instrumento de
potencialização das capacidades e de superação das limitações de seus
membros; assim como respeito à identidade, à autonomia e à dinâmica de
cada membro.
trabalho, a mesma não vem tendo uma adesão pelos mesmos. No início de 2004,
uma das principais lideranças e referência para o grupo de jovens se afastou das
reuniões da RTF por questões pessoais. Houve então uma ruptura no espaço
comum compartilhado por adultos e adolescentes.
O espaço de formação, previsto como Comissão Permanente e não exclusivo
para os jovens, transformou-se em um Grupo de Formação constituído pela
liderança citada e pelos adolescentes remanescentes; um espaço de encontros
semanais, aberto, mas que até o momento não mobilizou os participantes adultos
da RTF e segue paralelamente ao trabalho da RTF.
Em meados de 2004, observamos que, em função das ações planejadas, os
adolescentes foram retornando e vinculando-se novamente ao trabalho como um
todo.
Verificamos que uma das particularidades da RTF é compor-se de
adolescentes e adultos compartilhando o mesmo ideal e comprometidos com a
mesma causa. No entanto, essa convivência nem sempre atende aos anseios do
Grupo de Formação e da RTF como um todo.
O ambiente é complexo nesse sentido. Se por um lado a RTF tenta alcançar
um objetivo estratégico, garantir a participação ativa desses jovens e cuidar do
processo de formação dos mesmos a partir do ECA; por outro, as divergências e
conflitos se manifestam no fazer cotidiano, na forma de pensar, de organizar e
conduzir os processos, em função, muito provavelmente das diferentes visões, das
experiências, da linguagem e expectativas; gerando desconforto e distanciamento
de grande parte desses jovens.
Outro importante aspecto da estrutura de trabalho diz respeito às reuniões
ordinárias, que são a última instância consultiva e decisória da RTF. As reuniões
acontecem uma vez por mês com duração de 3 horas. Em relação ao formato
dessas reuniões, as Regras de Convivência5 (Anexo B) estabelecem que:
5
O documento do Anexo B foi alterado em relação ao nome verdadeiro da organização para um
nome fictício a fim de preservar a identidade da rede.
27
Essa ordem não foi rigidamente seguida nas reuniões observadas. Os três
encontros iniciaram com a dinâmica de integração, mas segundo o entrevistado
sobre a história da RTF, isso não ocorre sempre e, na maioria das vezes, inicia-se
com uma breve apresentação dos participantes, partindo-se posteriormente para os
informes ou para a definição da pauta da reunião. A pauta pode ser definida no
encontro anterior, através de mensagens pelo grupo eletrônico e, geralmente, não
são organizadas com antecedência por uma comissão ou mesmo pela pessoa que
fará a coordenação da reunião.
Considerando essa estrutura das reuniões e os momentos em que houve
dinâmica de integração, observamos um clima de afetividade, cordialidade e
cooperação entre os presentes; com os participantes antigos demonstrando
abertura para receber novos membros, característica essencial para a continuidade
de uma rede.
Quanto às funções durante as reuniões, as Regras de Convivência definem
que:
2.2.2. Questionário
6
As informações foram retiradas de um texto traduzido de um registro de um encontro que aconteceu
em 06 de Novembro de 1989, na cidade de Ojai, próxima a Ventura ao Norte de Los Angeles. Em
2005 foi publicada pela Editora Palas Athena com o titulo de Diálogo: comunicação e redes de
convivência. Título do texto original: O Dialogo.
38
7
Neologismo usado no Terceiro Setor
41
estratégica, estaremos fazendo uma relação bem próxima ao que Senge chama de
“triângulo da arquitetura organizacional e ciclo de aprendizado profundo” (veja
esquema 2). Nossa escolha por intervir em níveis mais profundos de aprendizagem
está baseada na crença de que dessa forma as mudanças serão mais significativas.
Também está baseada na observação de que o conflito não explorado necessita ser
superado é a mudança cultural do individualismo para o contexto coletivo (PICHON-
RIVIÈRE, 1994).
O principal desafio de grupos que atuam com o princípio da horizontalidade é
a superação desta suposta contradição e a formulação de novos modelos mentais
para uma convivência democrática. Se o conflito é superado, e novas visões
fomentarem outras crenças e valores de colaboração, as mudanças mais tangíveis
serão na “arquitetura organizacional”. A prática do diálogo, da discussão, a empatia
com os outros e a liberdade de expressão são instrumentos auxiliares para enfrentar
esse desafio. O que pode dar sentido para uma cultura colaborativa é um ambiente
de confiança e segurança para aproximar as pessoas e despertar o desejo de
aprender.
No processo de transição cultural, mediar os conflitos e as oportunidades de
aprendizagem é fundamental. O papel de um elemento mediador dos processos de
aprendizagem e relacionamento interpessoal é necessário até o momento em que o
grupo passe a funcionar de modo autônomo, auto-gerido, auto-regulado e de forma
mediada, ou seja, com questionamentos e reflexões sobre as relações entre os
objetivos, as ações e os resultados.
dinâmicas com uma linguagem elaborada para problemas simples, estáticos” e, cita
como referência:
8
Idem nota 7.
46
9
Idem nota 7.
47
DIÁLOGO DISCUSSÃO
Visa abrir questões Visa fechar questões
Visa mostrar Visa convencer
Visa estabelecer relações Visa demarcar posições
Visa compartilhar idéias Visa defender idéias
Visa questionar e aprender Visa persuadir e ensinar
Visa compreender Visa explicar
Vê a interação partes/todo Visa as partes em separado
Faz emergir idéias Descarta as idéias “vencidas”
Busca a pluralidade de idéias Busca acordos
10
Idem nota 7
48
Ordem
implicada
(generativa)
Consciência e
Domínio de sensibilidades
mudança
Opiniões duradoura
e crenças (ciclo de
aprendizado
profundo)
Habilidades
e capacidades
Idéias
norteadoras
Domínio
de ação
(arquitetura
organizacional)
Inovações em Teorias, métodos
infra-estrutura e ferramentas.
Resultados
diagnóstico apresentado?
b) Pontos de concordância. Comentários;
c) Pontos de discordância. Por que?
3.2 - Pregar em um painel e processar as respostas, dialogando e procurando ouvir
atentamente a opinião dos participantes e a visão que têm sobre o assunto;
3.3 - Validar ou não uma visão comum em relação ao diagnóstico.
Riscos na etapa A:
a) O grupo não ter empatia pela idéia e não despertar o interesse em ouvir;
b) Identificarmo-nos com o grupo e ficar na mesma postura;
c) Ocorrer muitas mudanças na composição do grupo da RTF com participação de
novas organizações;
d) Resistências das pessoas em relação ao diagnóstico.
Riscos na etapa B:
a) Os participantes da RTF não quererem realizar a proposta, resistências em
relação à solução;
b) Os participantes recusarem-se a pensar uma reformulação da proposta.
5.2. Indicadores
Transporte
Qtde Vr. Percurso Sub Total
Passagem ônibus (3) 180 2 360
Kilom/Combustível (2) 120 Km 6.240 0,35 2184
Total Custo Transporte 2544
Refeições
Qtde Vr.Refeição Sub Total
Refeição (3) 78 10 780
Total Custo Refeições 780
Outros Custos
Qtde Vr.Unit Sub Total
Palestrante/especialista 10 100 1000
Total Outros Custos 1000
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
uma tarefa a ser cumprida. A implantação desse projeto abrirá perspectivas dos
próprios participantes da RTF vislumbrarem outras oportunidades de aplicar
conceitos de Gestão do Conhecimento.
Enquanto avançamos no desenvolvimento desse projeto, verificamos todo
esse potencial e reconhecemos que o que aprendemos não foi o suficiente e,
provavelmente, nunca será. No entanto, a perspectiva de implantação da proposta
permite que continuemos a aprender em conjunto com os participantes da RTF.
Esse reconhecimento possibilita a manutenção da curiosidade e a perspectiva de
busca.
Para contribuir conosco e com quem demonstrar interesse nesse projeto e
em Gestão do Conhecimento, o Apêndice C é um relato da nossa vivencia sobre
como construímos o conhecimento e o processo de elaboração desse trabalho. E,
estando o conhecimento nas pessoas; nós e cada um dos leitores poderemos
sempre transformar e aprimorar o conhecimento obtido com esse projeto.
62
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MARTINHO, Cássio. Algumas palavras sobre rede, publicado Rede DLIS; 2002;
Artigo; responsável pela informação: Rede DLIS.
http://www.rededlis.org.br/textos.
PICHON RIVIÈRE, Enrique. O Processo Grupal. São Paulo: Martins Fontes, 1994
SENGE, Peter et al. A quinta disciplina: arte e prática da organização que aprende.
São Paulo: Best Seller, 2003.
SENGE, Peter et al. Escolas que aprendem: um guia da quinta disciplina para
educadores, pais e todos que se interessam por educação. Porto Alegre: Artmed,
2005.
APÊNDICE A
PESQUISA DE OPINIÃO
Nome da Organização:
APÊNDICE B
Pontos da entrevista:
a) Espaço do Fórum:
• Para que serve? Utilidade, benefícios, resultados?
• Espaço de formação ou articulação?
• Quais as características das relações? Participativo, democrático,
horizontal, prático, reflexivo?
• O que facilita ou dificulta as pessoas aprenderem e se articularem?
c) Competências do coordenador:
• O que demandou de atitudes, habilidades e conhecimentos, antes, durante
e após a reunião?
• O que aprendeu com a vivência?
• Na coordenação, sua atitude ajudou os participantes a desenvolverem
competências ? Deveria ajudar ou a função é mais operacional?
66
APÊNDICE C
ANEXO A
Carta Compromisso RTF
HISTÓRICO:
PRINCÍPIOS:
OBJETIVOS:
A RTF tem como fim último a valorização da vida, através de condições que
favoreçam o pleno desenvolvimento pessoal e social de todas as Crianças e
Adolescentes, entendendo que estas são prioridade absoluta em relação as políticas
públicas e aos cuidados da sociedade.
Nesse sentido, o fórum objetiva:
• Divulgar o E. C. A. na Região Oeste;
• Promover atividades ou ações que qualifiquem os profissionais, que
trabalham direta ou indiretamente com Crianças e Adolescentes na
região do Oeste, sobre o E.C.A.
• Promover a integração em rede de entidades e organizações
(governamentais e não governamentais) que trabalhem com Crianças e
Adolescentes na região;
• Estar presente nos espaços de discussão e atuação na área da Infância e
Adolescência, organizados pela sociedade civil, em nível local, municipal
e estadual;
• Estar presente em atividades e eventos que reflitam a condição dos
Direitos da Criança e do Adolescente
• Promover ações na linha da defesa de Direitos da Criança e do
Adolescente;
• Refletir, propor e fiscalizar a aplicação de políticas públicas referentes à
70
Ou, simplesmente:
Organização:
ANEXO B
Regras de Convivência RTF
Objetivos específicos:
Para atender aos objetivos descritos na Carta Compromisso, o Fórum têm
como objetivos específicos:
· Conhecer e mapear a situação das Crianças e Adolescentes na região
Oeste;
· Divulgar o ECA;
· Promover atividades e/ou ações que qualifiquem os profissionais, que
trabalham direta ou indiretamente com Criança e Adolescente na região Oeste,
sobre o ECA;
· Promover a integração em rede de entidades e organizações
(governamentais e não Governamentais) que trabalhem com Crianças e
Adolescentes na região;
· Estar presentes nos espaços de discussão e atuação na área da Infância e
adolescência, em nível local, municipal e estadual; assim como em eventos e/ou
atividades que reflitam a condição dos Direitos da Criança e do Adolescente;
· Promover ações na linha da defesa de Direitos da Criança e do
Adolescente;
· Refletir, propor e fiscalizar a aplicação de políticas públicas referentes à área
da Infância e Adolescência, prioritariamente da região Oeste.
Organização:
Para cumprir seus objetivos, o fórum divide – se em:
• GRUPOS DE TRABALHO (GTs) – são esporádicos e destinados a
organizar ações específicas do fórum, vinculam-se diretamente a uma
comissão permanente.
• COMISSÕES PERMANENTES (CPs) – divisão de trabalho e dinamização
do fórum. Essas comissões dividem – se em:
Das reuniões:
As reuniões ordinárias da RTF serão realizadas toda 2a Quinta – feira de cada
mês, com início às 14:00 h e término às 17:00 h. Não serão aqui, pré-determinados
locais para os encontros, sendo estes definidos em assembléia, considerando as
necessidades e possibilidades deste Fórum.
As reuniões ordinárias deverão ter sempre um(a) coordenador(a)/ facilitador(a);
um(a) relator(a), responsável pela ATA; um(a) secretário(a), responsável pelas
inscrições e pela coleta/distribuição de materiais e registros. O coordenador deverá
ser escolhido em assembléia, por um período fixo de três meses. As demais
funções deverão ser preenchidas por reunião, também em decisão coletiva.
74
ANEXO C
PROCESSO DE PLANEJAMENTO - 2004
REDE TECENDO FUTURO - RTF
31 de Janeiro de 2004
PONTOS DE CENÁRIO
- Organização de
Seminário sobre PSC
(prestação de serviços
comunitários);
- Legalização e legitimação
de instituições e projetos;
- Mobilização de grêmios
estudantis e institucionais;
- Organização de oficinas
itinerantes coordenadas
por jovens;
- Contextualização de
todas as reuniões, eventos
e temas no âmbito do
ECA;
77
2. Acompanhar as -Acompanhamento do
políticas públicas e Conselho Tutelar da
ampliar as região Oeste;
possibilidades de
participação e influência
da sociedade civil da
região Oeste;
- Acompanhamento do
Conselho Municipal dos
Direitos das Crianças e
Adolescentes;
- Cobrança de
envolvimento e
participação das
Coordenadorias de
Educação municipais e
estaduais na RTF;
- implantar processo de
avaliação processual e
de resultados;