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Como criar um site do zero: conheça o

passo a passo
Agora, vamos explicar realmente como criar um site é possível, mesmo para quem é leigo no
assunto.

Para isso, você precisa seguir estes passos:

1. Registre um domínio
A 1ª coisa a fazer é registrar o domínio do seu site e garantir que você poderá usá-lo.

O domínio, também conhecido como URL, é o endereço do seu site. Ou seja, aquilo que os
visitantes precisam digitar na barra do navegador para chegar ao seu site.

Figura 1: Domínio do site da Rock Content

Existem várias categorias de domínio. As mais comuns são .com e a sua versão
brasileira, .com.br.

Porém, você também pode usar categorias mais específicas. Por exemplo: .edu são os domínios
de sites relacionados à educação, e .gov, dos sites relacionados ao governo.

Para ter um domínio, é preciso registrá-lo e pagar por ele.

Não se preocupe: se o seu domínio não for concorrido e ainda não foi registrado por ninguém, o
custo geralmente é baixo (em torno de R$ 30,00 por ano).

Se ele já estiver registrado, você tem 2 opções:

• localizar o proprietário e fazer uma oferta para comprar o domínio;


• ou, o mais indicado, pensar em um nome alternativo que ainda esteja livre.
Você pode registrar o seu domínio junto com a contratação da hospedagem (o próximo passo
deste artigo) ou separadamente, direto no órgão responsável por gerir os domínios brasileiros:
o registro.br.
2. Hospede o seu site
Se o domínio é o endereço do seu site, a hospedagem é o “terreno” que está nesse endereço.

Ali ficam todas as páginas, imagens e arquivos do seu site, para que os visitantes possam
acessá-los.

Existem diversos planos de hospedagem, sendo que os 3 tipos mais comuns são:

• hospedagem compartilhada;
• hospedagem dedicada;
• e hospedagem na nuvem.
A diferença entre hospedagem compartilhada e hospedagem dedicada é que, na 1ª, apesar
de pagar um valor mais acessível, você vai dividir o espaço disponível do servidor com outros
sites — o que reduz o desempenho. Enquanto isso, a 2ª garante que cada site tenha o seu
próprio servidor.

Na hospedagem na nuvem, por sua vez, o seu site não fica em uma máquina física, com
processador e memória próprios. Em vez disso, a nuvem se torna uma rede de máquinas que
compartilham esses recursos entre si.

Ao optar por essa modalidade, o seu site ficará nessa rede de máquinas, em uma
parte isolada e dedicada apenas a ele.

A principal vantagem é que, por não ser uma máquina física, o seu site não está sujeito a defeitos
de hardware. Além disso, uma vez hospedado na nuvem, é mais fácil aumentar a capacidade do
seu site de receber visitantes, pois a contratação de recursos adicionais é simples.

Para escolher a melhor hospedagem, o ideal é avaliar o tamanho do seu site, a previsão de
acessos por dia e, claro, o seu orçamento disponível.

Vale lembrar que muitas empresas trabalham com os serviços de registro e hospedagem. Assim,
se você ainda não registrou seu domínio, pode fazer isso ao contratar a hospedagem.

2.1. Dica extra para escolher a hospedagem

Existe uma ferramenta de controle dos serviços de hospedagem chamada cPanel. Ela é a mais
comum e mais fácil para utilizar depois de contratar a hospedagem.

Antes de escolher o seu servidor, verifique se a hospedagem que você escolheu utiliza essa
tecnologia.

Na dúvida, pergunte para o vendedor ou abra um chamado no suporte para se certificar.

Esta é a interface visual da versão mais recente do cPanel:


Figura 2: Interface do cPanel

3. Escolha um construtor de sites


Lembra-se do que nós dissemos que você não precisa de profundos conhecimentos em
programação nem em design para criar um site?

O motivo é que hoje existem os construtores de sites. Eles trazem temas prontos e
funcionalidades extras, que você pode combinar e personalizar para criar algo com a cara da
sua marca.

O construtor de sites mais usado é o WordPress.org. Tenha apenas cuidado para não o confundir
com o WordPress.com que, embora seja um pouco mais fácil de usar, é bem mais limitado em
termos de opções e de autonomia.

Além disso, o WordPress.com utiliza hospedagem e domínio próprios. Os sites ficam sob o
endereço “nomedamarca.wordpress.com” e, por isso, não parecem profissionais. O ideal é
sempre usar um domínio registrado especificamente para a sua marca.

Figura 3: A interface do WordPress

Além do WordPress, existem outros construtores interessantes que você pode experimentar,
como o Wix e o Joomla!.
3.1. Bônus: instalando o WordPress

Se você escolheu usar o WordPress, como é a nossa recomendação, temos um passo a passo
bem simples para realizar a instalação desse construtor de sites.

Não se assuste com as siglas e os nomes em inglês. A maior parte dessas ferramentas já tem
versões bem amigáveis para quem não entende de linguagens de programação.

Vamos lá:

1. baixe a versão mais recente do WordPress e descompacte o arquivo .zip recebido em


uma pasta;
2. crie um banco de dados para o seu site. A maioria dos servidores atualmente utiliza o
cPanel como painel administrativo e, para ele, você pode usar o MySQL Database Wizard;
1. clique em “create a database”, depois em “create database users” e, por fim, em
“add user to database”. Lembre-se de anotar tudo o que você preencheu, para
consultar depois;
2. se você não possui cPanel, pode usar o phpMyAdmin ou MySQL Client para fazer
isso — mas é trabalhoso! Por isso considere o uso de uma hospedagem que tenha
o cPanel.
3. faça o upload dos arquivos. Sabe aqueles arquivos que você baixou do WordPress e
descompactou no seu computador? Use o cPanel para fazer upload deles para o diretório
onde seu site vai funcionar;
4. instale o WordPress. Com os arquivos e com o banco de dados acertados, basta ir ao
endereço do install.php. Será algo como “www.seudominio.com.br/wp-admin/install.php”;
5. pronto! Quando o setup terminar de rodar, você será recebido por uma tela de “bem-
vindo”, onde vai preencher o título do blog, o usuário, a senha e o email. Feito isto, você
será direcionado a definir o seu projeto:/li>

4. Defina o seu objetivo


Vamos deixar um pouco de lado a parte mais técnica do seu site. Afinal, você já tem um domínio
registrado, uma hospedagem para os seus arquivos e até já instalou o WordPress ou algum outro
construtor de sua preferência.

Agora é hora de pensar no objetivo do seu site (considerando que seu objetivo não é efetuar
vendas diretamente pelo site, já que estaríamos falando de um e-commerce, que segue outras
práticas).

Algumas funções são bem comuns a quase todos os sites:

• apresentar uma linha de produtos e serviços;


• auxiliar as pessoas a encontrarem a sua localização, ou seja, o endereço físico da sua
empresa;
• reforçar a confiabilidade da sua marca por meio de depoimentos de clientes, cases de
sucesso ou apresentações da sua equipe;
• divulgar materiais educativos e outras ofertas para gerar leads;
• abrir um canal de contato com a sua empresa;
• entre outros.
Todas essas funções podem estar bem distribuídas em seu site, mas recomendamos que
você defina um objetivo principal para evitar que a sua página inicial fique poluída por excesso
de informações.
O seu objetivo tem muito a ver com a sua estratégia de marketing digital: tornar a sua empresa
mais conhecida, gerar leads para o seu time de vendas, entre outros.

Por isso, nessa etapa, separe um tempo para pensar em quem é o seu público, qual conteúdo
ele espera encontrar no seu site (e no seu blog também!) e como organizar as suas
páginas para que ele fique satisfeito e queira explorar outros conteúdos.

5. Liste as seções do seu site


A maioria dos sites acaba contendo as seções mais comuns:

• página inicial, com uma boa imagem de abertura ou um carrossel de imagens e frases
impactantes;
• quem somos, contando um pouco da história e, às vezes, da equipe de trabalho;
• produtos ou serviços, com uma lista do que a empresa oferece;
• clientes, geralmente destacando os maiores e mais conhecidos;
• portfólio ou principais cases de sucesso como forma de demonstrar que a empresa é
confiável e entrega o que promete;
• contato via formulário, além dos endereços e dos telefones.
O motivo para os sites serem formados por essas páginas é um só: costuma funcionar.

Se você pensar bem, esses itens reúnem o que a maioria dos clientes e potenciais clientes
querem saber a respeito de quase toda empresa.

Mas isso não significa que você deve seguir o mesmo caminho! Use o objetivo do seu site para
definir com mais clareza quais são as seções que ele precisa conter. Mais do que isso: para
definir quais serão os conteúdos de cada página.

Nessa etapa, o ideal é você já elaborar uma lista dos itens que devem estar contidos em cada
seção.

Você pode usar papel e caneta para fazer um diagrama como este:

Figura 4: Diagrama das seções de um site

Simples, não é mesmo? Você acabou de elaborar o mapa do seu site, um dos elementos mais
importantes de uma boa arquitetura de informação!
6. Escolha um tema
Voltando às configurações…

Para usar o WordPress, você precisa de um bom tema. E, agora que o objetivo do seu site e que
as páginas que estarão contidas nele estão mais claras, vai ser fácil escolher um visual
marcante.

Figura 5: Tela de escolha de temas do WordPress

Existem centenas de opções de alta qualidade (nós, inclusive, já fizemos uma lista com os 145
melhores temas gratuitos para WordPress). Basta escolher aquele cujas características são mais
compatíveis com o perfil e com as necessidades do seu site.

Porém, entre as muitas características que um tema pode ter (ou não), uma delas é
indispensável: a responsividade.

Sites feitos com um tema responsivo conseguem se adaptar para uma exibição otimizada em
diferentes navegadores e tamanhos de tela. Essa característica é importante porque,
atualmente, muitos usuários acessam sites por meio de aparelhos móveis, como tablets e
smartphones.

Caso o seu website não seja de fácil navegação ou visualização nesses aparelhos, você
pode perder muito tráfego e até ser penalizado no seu posicionamento nos principais
mecanismos de busca, como o Google.
6.1. Extra: configurando seu tema

Os principais temas de WordPress permitem que você configure e personalize o tema escolhido.

Para isso, selecione “Personalizar” no menu:

Figura 6: O menu “Aparência” do WordPress

Em cada tema, o nível de personalização pode mudar. A maioria vai permitir que você
personalize elementos do layout, como menu, cores, identidade entre outros.

Figura 7: As opções de customização


7. Produza o conteúdo
Nesse momento, você já definiu o objetivo e as seções do seu site. Tudo já está começando a
tomar forma com a escolha do tema.

É hora de começar a escrever!

Primeiro, crie as páginas correspondentes a cada seção do site:

Figura 8: O menu “Páginas” do WordPress

As dicas para escrever o conteúdo de cada página são as mesmas que já demos para escrever
bons posts para blogs:

• defina o tema central, que, no caso de sites, é aquilo que o usuário está buscando
quando clicou no link que levará até essa página;
• crie uma lista de tópicos, pois, além de facilitar a escaneabilidade, vai ajudar a entender
o começo, o meio e o fim do seu conteúdo;
• divida os tópicos em subtópicos. Nesse caso, os subtópicos já podem ser o conteúdo
de cada parágrafo, se o conteúdo da sua página não for tão grande quanto um post de
blog;
• revise os tópicos para garantir que fazem sentido;
• mãos à obra: transforme os seus tópicos em textos;
• revise o seu conteúdo, de preferência com a ajuda de alguém que não o havia lido até
então.
Em todo esse processo, leve muito em conta o seu público-alvo.

Por exemplo: será que, para explicar os produtos ou os serviços da sua empresa, você utiliza
siglas e termos que o seu público ainda não conhece? Se isso acontece, é essencial explicar os
significados.

Lembre-se de que, para o Marketing de Conteúdo, não existe escritor sem leitor. Então, entregue
um conteúdo relevante e de fácil leitura para os seus visitantes.
8. Crie as imagens
Em outros artigos, já explicamos o quanto é importante usar imagens atraentes e de qualidade.
Elas dão credibilidade ao seu conteúdo, além de ajudarem na conversão dos visitantes em leads.

Se você tem dúvidas sobre como fazer imagens incríveis, vamos resumir algumas das nossas
principais dicas:

• veja tutoriais e dicas (há bastante material em nosso blog e em nosso canal no
YouTube sobre como elaborar imagens profissionais);
• busque referências de imagens profissionais, não apenas em sites concorrentes, mas em
sites e em blogs que você costuma visitar. Salve essas imagens como inspiração e jamais
as copie sem autorização;
• crie ou utilize uma paleta de cores (mais adiante, vamos indicar uma ferramenta para
ajudar com essa parte);
• adote um estilo que passe consistência ao seu site. Fotos e ilustrações devem “falar a
mesma língua”;
• crie as imagens respeitando o seu próprio conhecimento. Se você não
consegue contratar um Designer no momento, procure “fazer o simples” para evitar os
erros mais comuns.

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