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07 67 DirEconExtraordinário CONPEDI Maringá 2009
07 67 DirEconExtraordinário CONPEDI Maringá 2009
DESENVOLVIMENTO
RESUMO
ABSTRACT
In the interdisciplinary perspective according to the new Laws, the article approaches
the social phenomenon by an economic-legal optics, detaching the historical evolution,
the concept, the theories of approach between Macroeconomics and the Law, the
specific knowledge of the Economic Law, its elements theoretician-fundamentantes and
its insertion as constitutional matter; specially, detaching the Brazilian Economic
Constitutionalism of 1988. It suggests application of the Economic Theory to the
analysis of the Law and defends the Economic Law as special instrument of
development and modernity. For in such a way, it approaches in three topics, the
historical and appropriated aspects to define the politician-legal-economic thinking; the
General Theory of the Economic Law; the Economic Law in the General Theory of the
Constitution and in the Brazilian Constitutionalism. The inquiry´s consulting the
documentary and bibliographical fonts and for spoon the basic data it´s using the
approach of the qualitative method in the light of explicative analysis.
2727
INTRODUÇÃO
2728
interesses individuais e coletivos, harmonizando-as - pelo princípio da economicidade -
com a ideologia adotada na ordem jurídica[4].
2729
Atualmente, após verificação do pioneirismo de pensadores como Guido
Calabresi[6], Ronald Coase[7] e Guido Alpa[8], paralelamente à abordagem jurídico-
macroeconômica do Direito Econômico, tem-se a contribuição das escolas de Law and
Economic[9], destacando-se, segundo Andrés Roemer[10], quatro enfoques básicos, a
saber: o enfoque tradicional da Escola de Chicago - Law and Economics - LaE[11], o
enfoque Neoinstitucional ou vertente dos Property Rights [12], o enfoque da Eleição
Pública - Public Choice[13] e, finalmente, os Estudos da Crítica Jurídica - ECJ[14]. A
priori, pode-se afirmar que, enquanto o Direito Econômico volta-se para a Análise
Macroeconômica, a LaE identifica-se com a Teoria Microeconômica. De qualquer
forma, esta interação entre Direito e Economia vem sendo paulatinamente construída a
partir de visão progressista, não preconceituosa e interdisciplinar.
2730
Esgotado o paradigma jurídico-político liberal-individualista revolucionário[15]
conforme ao modelo jusnaturalista de Locke[16] e Hobbes,[17] disseminado no
Constitucionalismo do Séc. XVIII até meados do Séc. XX, e delimitador do Estado
politicamente organizado e respeitador das liberdades e garantias individuais, ainda,
conforme aos ditames da divisão dos poderes, sistema de freios e contrapesos e outras
garantias impedientes da espoliação do cidadão e de sua liberdade no contexto social;
surgiu a necessidade de novo condicionamento jurídico-formal voltado para disciplina
da ação do homo oeconomicus protegendo, sim, suas liberdades econômicas como,
também, segundo as exigências do contexto social. Já, no início do Séc. XX, pareceu
notório que as disposições normativas napoleônicas de cunho individualista, e mesmo
estruturadas sob a ação judicativa - Jurisprudence, não se apresentavam próprias ante a
complexidade dos fenômenos sócio-econômicos verificados em mercado. Em especial,
no desenvolver do capitalismo, como sistema econômico estruturado em economia de
mercado de livre concorrência, se tornou imprescindível, além da tradicional ordenação
jurídica garantidora da segurança e certeza tão necessárias aos propósitos expansionistas
do capital, específico ramo jurídico ocupado com a regulatividade dos mercados e a
ação dos agentes econômicos privados e Estatais. Mormente, depois da Primeira Grande
Guerra, se verificou intenso movimento para a consolidação do Direito Econômico, em
virtude da racionalização nos processos de produção, distribuição, circulação e consumo
dos escassos recursos de forma coativa e coordenada pelos Estados. A economia de
reconstrução do entre-guerras levou os diversos países vencedores, no Tratado de
Versalhes, a instituírem medidas de caráter econômico fortalecedoras da ação estatal,
porém, divergentes da ação estatizante e totalizadora de países como a Rússia, a Itália e
a própria Alemanha; fato que levou ao segundo conflito mundial.
Nos Estados Unidos da América, v.g. depois de 1933, com a instalação do New
Deal, o intervencionismo passou a ser a prática estatal. O Realismo Jurídico abandonou
o estreito caminho da jurisprudência não questionada e própria do extremismo da
insegurança dos julgados[19], ocasionando, não raras vezes, arbitrariedade por parte dos
2731
juízes na aplicação do Direito. Resposta construcionista ao Realismo Jurídico norte-
americano[20], foi a tentativa de volta às stare decisis e à instalação de novo linguajar
que convencesse e justificasse a práxis econômica, superando-se o velho Direito
Econômico pelo novo Direito e Economia[21].
2732
procura-se, pela técnica analítico-metodológica carreada da Teoria Econômica, justificar
a práxis jurídica de forma a verificar-lhe, como valor[25] último, o fim inafastável de
maximização de resultados e eficiência. Os diplomas legais devem, efetivamente,
guardar, em si, relação estreita com os mínimos pressupostos das leis econômicas de
forma a facilitar a fluidez das relações de produção, maximização dos lucros e
otimização da produção de riquezas verificadas no meio social em que são criados tais
diplomas; ou seja, no mercado.
2733
A ordem econômica, em sentido natural, se apresenta como a realidade disposta
dos fenômenos observados - atividades econômicas - segundo suas características
reveladoras de economicidade ou racionalidade econômica e, portanto, conforme as
máximas das leis econômicas como é verificável, por exemplo, nas leis de oferta e de
demanda. Em sentido social, a ordem econômica pode ser vista conforme as relações
dos agentes econômicos a serem determinadas através da ótica do Direito. Interagem
os conceitos de Ordem Econômica, Ordem Jurídica da Economia, Ordem Pública
Econômica e de Direito Econômico. Existente, no mundo real, uma Ordem Econômica
inerente à relação dos agentes através da especialização e da divisão do trabalho, se
determina, no Estado de Direito, a ordenação jurídica dos fenômenos sendo, então,
delimitada a chamada Ordem Jurídica Econômica. A Ordem Jurídica da Economia é,
pois, a parte do Direito que tem por objeto as relações econômicas.
2734
de princípios e normas que regem a ordenação da atividade económica pelos poderes
públicos e privados.[32] Luís Cabral Moncada, chama a atenção para a vocação
interdisciplinar do Direito Econômico optando por considerar seu objeto mais
restritamente e delimitando-o como o direito público que tem por objectivo o estudo das
relações entre os entes públicos e os sujeitos privados, na perspectiva da intervenção
do Estado na vida Económica.[33]
2735
segundo as técnicas metodológicas disponíveis tanto no Direito como na própria
Economia de forma interdisciplinar. Possível, então, é a utilização dos métodos
jurídicos tradicionais como o exegético, sistemático e o analítico. Ainda, no intuito de
aproximar a verdade jurídico-formal da realidade sócio-econômica, são apreciáveis as
máximas metodológicas da Ciência Econômica tais como a dedução, a indução, a
estatística, a econometria e, conforme a LaE, a própria Teoria Econômica como
instrumental interpretativo-metodológico próprio para o desvendar da norma. O
Professor Washington P. A. de Souza, ao referir à análise como método comum ao
Direito e à Economia, ensina sobre o que chama de Método Analítico Substancial
caracterizado pela utilização da observação para a explicação do fato econômico,
utilizando-se dos métodos da Ciência Econômica e elaborar as hipóteses jurídicas
relativas ao 'fato' observado, utilizando-se dos métodos do Direito[37]. Desta forma, da
interação das duas disciplinas, a Jurídica e a Econômica, surge a possibilidade de
conhecimento das estruturas jurídicas formais e fenomenológicas; ou seja, a norma e
seu conteúdo, mediante o delineamento de um Direito Econômico capaz de dar
concretude às políticas econômicas ideologizadas, constitucionalmente, através de
normas programáticas, bem como, por meio das normas ordinárias que tenham vistas ao
planejamento econômico, à previsão e à prospecção. Ainda, segundo Washington P. A.
de Souza, o dito Método Analítico Substancial composto pelos métodos da Economia e
do Direito é (...) capaz de permitir a penetração da realidade econômica para traduzir,
em instrumentos jurídicos, as medidas de Política Econômica correspondentes à
'ideologia adotada'(...).[38]
2736
De outra forma, lembrando que, para a identificação do sujeito de Direito devem
ser levados em conta aspectos diversos, dentre os quais, os relativos à orientação
doutrinária que caracteriza este ramo do Direito - Econômico, o professor Washington
A. P. de Souza ensina que, se possível é adotar posicionamento conforme Hüg
identificando tal sujeito como a empresa, também o é, considerado, o Direito
Econômico, como o Direito da Intervenção do Estado no Domínio Econômico, associá-
lo ao próprio Estado quer atuando diretamente na economia, quer regulamentando-
a[44].
2737
conceituais subjetivistas, para os quais a empresa e o empresário têm a mesma
identidade; ora funcionais ou dinâmicos, em que é vista como empreendimento; ora
patrimoniais ou objetivistas ou ainda corporativistas, quando tratada como instituição.
Defende-se a empresa como propulsora da atividade voltada para objetivos
desenvolvimentistas que levem à satisfação dos interesses dos indivíduos segundo linha
de maior vantagem, entretanto, sem descurar sua função social como conditio sine qua
nom em tempos de globalização.
Fonte primária do Direito Econômico é a lei - preceito comum e geral que cria
direitos ou determina obrigações, sendo, geralmente, programática. A ordem Jurídica da
Economia, portanto, não só se compõe de preceitos fundamentantes inseridos nos textos
Constitucionais; como, também, de diversos dispositivos infraconstitucionais. As
normas de Direito Econômico, provindas de Órgão Legiferante ou do próprio Poder
Executivo, dão, a este ramo do Direito, peculiares qualidades como observa José Wilson
Nogueira de Queirós que destaca as suas características principais como: a) incremento
na quantidade de normas; b) Flexibilidade e variabilidade; c) Qualidade inferior na
técnica legislativa; d) Delegação legislativa (...); e) Predominância do poder
discricionário da administração; f) Enfatização do Poder de Polícia da Administração
Pública, (...) e g) Tolerância de normas desprovidas do fundamento ético.[53]
2738
3 O DIREITO ECONÔMICO NA TEORIA GERAL DA CONSTITUIÇÃO E NO
CONSTITUCIONALISMO BRASILEIRO
2739
Econômico, determinou mudanças radicais de cunho socializante garantindo a reforma
agrária, o regime de propriedade comunal dos povoados, o ensino público e gratuito
além de direitos trabalhistas e previdenciários e a possibilidade de submissão do uso da
propriedade privada ao interesse público[57].
2740
O conceito e importância do constitucionalismo econômico tomam destaque
após a Primeira Grande Guerra mundial quando, em meio à crise do sistema capitalista
de cunho liberal, se instituiu, como realidade, a intervenção do Estado na economia,
urgindo, em decorrência, a necessidade de delimitação constitucional de sua atuação e o
conseqüente fortalecimento da idéia de democracia econômica. Assim, em última
análise, a Constituição Econômica determina o tipo de organização político-econômica
que oscilará entre sistemas libertário-democráticos - economia de mercado - e sistemas
socializantes - dirigidos e politicamente centralizados - perpassando todas as
possibilidades entre estes dois extremos conforme verificada maior ou menor liberdade
de ação para os agentes econômicos. Caracteriza-se, então, por se tratar de opção
política fundamental idealizadora das atividades econômicas de forma programática,
mas inexoravelmente ligada à realidade econômico-social.
2741
disposições normativo-estruturantes de um sistema jurídico. O conteúdo da Constituição
reflete decisão política.
De outro lado, lembre-se que nem todos os aspectos tratados como econômicos,
v.g., pela Constituição Brasileira são da mesma forma, tratados por outras constituições.
Decorrente da especialização dos conteúdos constitucionais, surge o problema da
aceitação e inserção da constituição econômica na constituição política. Esta última
ocupada com a estipulação dos princípios de convivência entre Estado e sociedade
privada não pode delimitar a primeira para que, também, assim o faça de forma a
excluir as possibilidades de serem estipulados princípios quanto às relações entre
particulares. A constituição econômica, assim, fundamenta ou determina a
principiologia ou decisão política[69] que orienta - de forma programática ou
diretiva[70] - a ordem jurídica da economia - conjunto normativo e jurídico-
institucional voltado às relações econômicas abrangendo os diversos ramos do
conhecimento jurídico e os planos jurídicos público e privado - determinando, tal ordem
econômica, a Ordem Pública da Economia e o Direito Econômico.
Decorre, então, que a constituição formal pode ser vista como constituição
quadro de ordem, nos dizeres de Vital Moreira[71] ou constituição dirigente e
programática conforme a fala de Canotilho de tal forma que se apresente
como orientação geral e delineadora do ordenamento da atividade econômica a despeito
de não explicitar todos os matizes do sistema econômico adotado, mas, efetivamente,
emoldurar as premissas dirigentes do econômico; sendo preenchidas, as lacunas
constitucionais, conforme a interpretação sistemática do todo constitucional, a
legislação infraconstitucional ou, ainda, segundo a disposição reformadora do Texto
Máximo por parte do legislador reformista. Asseguram-se, assim, os ditames
constitucionais de forma a definir concretude e exeqüibilidade ao Texto Constitucional,
conforme ensina Canotilho[72]
2742
No que concerne ao constitucionalismo econômico brasileiro, lembre-se que a
Constituição de 1934 tratou do ordenamento da atividade econômica, primando pelos
princípios da justiça e a satisfação das necessidades da vida nacional, existência digna e
liberdade econômica; além de garantir monopólios estatais. Em 1937, consagrou-se a
iniciativa individual delimitada pelo bem público, sendo possível, ao Estado, intervir na
economia como coordenador dos fatores de produção e supridor das deficiências da
iniciativa individual. Ainda, afirmava que a intervenção do estado, no domínio
econômico, poderia ser mediata e imediata, revestindo a forma do controle, do estímulo
ou da gestão direta. Na Constituição de 1946, priorizou-se a justiça social conciliando-a
com a livre iniciativa e a valorização do trabalho humano e permitindo-se o monopólio
estatal segundo o interesse público. No período militar de 1967, o Texto Magno
apregoou a justiça social embasada nos princípios da livre iniciativa, valorização do
trabalho humano, função social da propriedade, harmonia e solidariedade entre os
fatores de produção, desenvolvimento econômico e repressão do abuso do poder
econômico, facultando ainda a intervenção no domínio econômico e o monopólio
estatal.
2743
de forma democrática em busca do desenvolvimento nacional ou regional. Decorrente
disto, o Estado Brasileiro deve promover políticas que levem ao consenso entre o
formal-legal e o técnico-racional.
2744
não pode ser indiferente ao Pluralismo Líbero-Social,
adotando a liberdade para a tomada de decisão que, sem embargo, não pode
desconsiderar os reflexos sociais causados, internalizando-os, de forma racional-
econômica, por meio de cálculo econométrico adequado que, percebendo os ganhos
individuais, conheça as possíveis perdas sociais. A responsabilidade pelo uso social da
riqueza individualmente apropriada, antes de imposição é necessidade que torna a
convivência dos indivíduos pacífica, assim como, eficiente uma vez que, se garantida a
propriedade privada, não se deixa de, também, assegurar a necessária geração de
riqueza que deve, assim, traduzir a conseqüente criação de novas oportunidades para o
emprego de recursos na sociedade que, então, passa a ser beneficiada pelo uso racional
da riqueza individual. Da mesma forma, o individuo é favorecido por sua inclusão no
rol daqueles que recebem os benefícios sociais de uma coletividade que cresce pelo uso
racional de seus bens, evitando os desperdícios e a inatividade causadora de dano social
pela deterioração do patrimônio conquistado a partir dos esforços individuais.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
2745
entre as Ciências Econômica e jurídica; como também, entre os interesses econômicos e
a premência em desfazer as desigualdades; tal qual espécie de convergência entre os
ideais individuais, sociais e os princípios econômicos, sob risco de um valor perecer em
detrimento da ameaça do outro.
2746
promovida a derradeira justiça em perspectiva econômica, ao difundirem-se incentivos
para a ação socialmente desejada. O paradigma de uma Ordem Jurídica Econômica de
vanguarda, segundo a LaE, deve volver para a agilização e fluidez das relações de
produção, maximização dos lucros e otimização no uso da riqueza, ainda considerando a
inclusão social para o calculo econômico. Portanto, determinando políticas econômicas
progressistas, as leis jurídico-econômicas devem buscar a eficiência para a adjudicação
dos diversos fatores de produção objetivando o desenvolvimento regional e a garantia
da seguridade e certeza jurídica em pragmática legalista que combine a racionalidade
material do economista e a formal do jurista, conforme consenso para a governabilidade
substantiva e a inclusão social.
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[3] Weber descarta a possibilidade do contato imediato entre os objetos das referidas
ordens evidenciando que a "ordem jurídica" ideal da teoria do Direito não tem
diretamente nada a ver com o cosmos das ações econômicas efetivas, uma vez que
ambos se encontram em planos diferentes: a primeira, no plano ideal de vigência
pretendida; o segundo, no dos acontecimentos reais. Ver in WEBER, Max. Economia e
Sociedade: fundamentos da Sociologia compreensiva. Trad. de Régis Barbosa e Karen
E. Barbosa, rev. téc. Gabriel Cohn., 3 ed. Brasília: Ed. da UNB, 1994. p. 209.
[4] SOUZA, Washington Peluso Albino de, Direito Econômico. São Paulo: Saraiva.
1980. p.3.
[6] Guido Calabresi foi professor de Yale e trabalhou a questão da distribuição dos
riscos através do Torts Law, reconhecendo a reciprocidade de interesses quando da
solução do problema das externalidades negativas geradas pela ação danosa que
deveriam ser adjudicadas, pelo direito de indenização, segundo critérios de eficiência.
Ver sua principal contribuição in CALABRESI, Guido. Some Thoughts on Risk
Distribution and the law of Torts. V. 70 Yale Law Journal, p. 499, 1961 e El Coste de
los Accidentes: Análisis Económico y juridico de la Responsabilidad Civil. Trad.
Joaquim Bisbal. Barcelona: Ariel. 1984, escrito em 1970.
2752
[7] Ronald Coase, economista, foi professor de Richard A. Posner, no final dos anos
cinqüenta. Na Virginia University, escreveu divorciando-se das teorias de A. C. Pigou,
defendendo a necessária e eficiente reparação do custo social - externalidades, não
segundo quem o causou, de forma apriorística, porém, segundo quem melhores -
eficientes - condições tivesse para arcar com o ônus da internalização, no cálculo
econométrico, principalmente, das chamadas externalidades negativas. Defendeu ,como
principal axioma, que quando os custos de transação estão zerados, é indiferente a
adjudicação de direitos. Para maiores informações, ler COASE, Ronald H. The Problem
of Social Cost. The Journal of Law and Economics. V. 3, p. 1. 1960.
[8] Guido Alpa escreveu na Itália, destacando-se: ALPA, Guido et al. Interpretazione
Giuridica e Analisi Economica. Milano: Giuffrè. 1982; Interpretazione Economica del
Diritto. Rivista del Diritto Commerciale, ano 1979, Lul - Dec., 1981 e, juntamente com
PULITINI F., RODOTÀ S. E e ROMANI F. Interpretazione giuridica e analisi
economica. Milano: Giuffré. 1982.
[10] ROEMER, Andrés; Introducción al Análisis Económico del Derecho. Trad. José
Luis Pérez Hernández. México: Fondo de Cultura Económica, 1994.
[11] Como subsídio bibliográfico ver: COOTER, Robert D. e ULEN, Thomas. Law and
Economics. Harper Collins Publishers, 1988; HIRSCH, Werner Z. Law and Economics.
An Introductory Analysis. 2 ed. San Diego, CA: Academic Press Inc., 1988; POSNER,
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VIII, 312 e POLINSKY, A. Mitchell. Introducción al Análisis Económico del Derecho.
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2753
em Teoria Econômica. trad. Luiz Antonio Pedroso Rafael. São Paulo: Inconfidentes,
1993. dentre outras.
[14] Para apreciação histórica do movimento ECJ ver as obras de SCHELEGAL, John
H. Notes Toward an Intimate, Opinionated and Affectionate History of The Conference
on Critical Legal Studies. Stanford Law Review. v. 36. n. 1 e 2. Jan de 1984. pp. 391-
411 e SCHWARTZ, Louiz B. With Gun and Camera Through Darkest CLS - Land.
Stanford Law Review. v. 36, n. 1, Jan. 1984, pp. 413-455; ALTMAN, Andrew. Critical
Legal Studies: a liberal critique. New Jersey: Princeton University Press. 1993; bem
como, o brasileiro MANGABEIRA, Roberto Unger. The Critical Legal Studies
Movement. Harvard: Harvard University Press. 1983.
[15] Como causas econômicas de superação dos princípios liberais podem ser
enunciadas: a acumulação do capital industrial, o avanço tecnológico e a concentração
econômica impediente da livre concorrência de mercado.
[16] LOCKE, John. Ensayo sobre el Gobierno Civil, Buenos Aires: Aguillar. Trad. de
Ruíz Rodríguez Aranda. 1960.
[17] HOBBES, Thomas. Leviatã. Trad. João Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da
Silva. 4 ed. São Paulo: Nova Cultura, 1988.
[20] Neste mesmo sentido, ver in .HORWITZ, Morton J. Law and Economics: Science
or Politics. Hofstra Law Review., nº 8. 1980. pp. 905-912, como, também, conforme
visto in PACHECO, Pedro Mercado. El Análisis Económico del Derecho. una
reconstrucción teórica. Colección El Derecho y la Justicia. Madrid: Centro de estúdios
Constitucionales, 1994. p. 204.
[21] Ao abordar o, então, novo discurso de Ronald H. Coase, Bruce Ackerman refere à
continuidade entre o velho Direito Econômico e a nova Análise Econômica do Direito
explicitando: Somente com o novo "análisis económico del Derecho", o movimento se
converte em verdadeiro caminho para a ortodoxia realista porque, então, é quando se
2754
faz evidente que o realismo está sendo posto em duvida não só aqui e ali, senão em
quase todas as partes por juristas que se nutrem de un fundo comum de idéias
construtivas. O todo cultural se está fazendo maior que a soma de suas partes. Quando
se soma ao novo o velho "análisis económico del Derecho", o resultado não é dois
discursos legais especializados e sim um discurso jurídico geral. (em espanhol no
original). Ver in ACKERMAN, Bruce. Del Realismo al Constructivismo Jurídico...
p.85.
[23] Richard A. Posner é Juiz da 7ª Corte de Apelação dos Estados Unidos da América
em Chicago, Illinois, onde, hoje, também exerce as funções de professor - Senior
Lecturer - na Universidade de Chicago. Estudioso do Direito, o Professor Posner, em
decorrência de suas pesquisas e da prática judicial elaborou, no final da década de
sessenta, trabalhos de pesquisa no campo da interdisciplinaridade entre o Direito e a
Ciência Econômica. Para o autor, ficou evidente que a Teoria Econômica é chave
crucial de entendimento da atitude social do homem e, assim sendo, deve ser utilizada
como parâmetro na descoberta do justo, segundo necessidades deste próprio ser social.
Em 1973, Posner publicou, pela primeira vez, sua obra Economic Analysis of Law em
que afirmou não pretender, aproximação: sociológica, antropológica ou filosófica do
Direito mas, sim, econômica.
[24] A princípio, é questionada a tradução mais apropriada, para o português, no que diz
respeito a uma possível interpretação ou analise do Direito. A literatura espanhola optou
pela expressão Análise Econômica do Direito enquanto que a Professora Guiomar T.
Estrella Faria o fez como Interpretação Econômica do Direito conforme se vê in
FARIA, Guiomar Therezinha Estrella. Interpretação Econômica do Direito... pp. 11-13.
Particularmente, tem-se, que o termo análise está mais para a Teoria Econômica
enquanto interpretação está para a Ciência Jurídica e, como se está a tratar de aplicação
analítica da Teoria Econômica ao Direito, objetivando, em última análise, dar-lhe
entendimento e aplicabilidade; acredita-se ser inócua a discussão deste gênero.
Entretanto, se a LaE for entendida como método, sua metodologia leva, efetivamente, à
interpretação do Direito; de outra forma, se entendida como ideologia intrínseca ao
Direito torna-se verdadeiro instrumental analítico da essência da norma e da práxis
jurídica; de forma a delimitar inovadora Teoria Geral do Direito.
2755
[26] No mesmo sentido pode ser observada a fala de Juan Torres Lópes: A moderna
Análise Econômica do Direito passará a contemplar as leis, não como fatos passados
cujos efeitos vão ser avaliados, mas como sistema de incentivos que influirão
decisivamente nas ações futuras. Ver in TORRES LÓPES, Juan. Análisis Económico
del Derecho...p 22.
[28] John Maynard Keynes, apesar de divergir dos argumentos de Pigou, Hayek,
Robertson, Hawtrey e outros, considerados ortodoxos, acabou, como defensor da
intervenção estatal, uma vez que tentou justificar o desemprego, na economia, através
do estudo da demanda e ofertas agregadas. Para maiores esclarecimentos ver in PINHO,
Diva Benevides. (Coord.) et al. Manual de Economia. rev. tec. Marco Antonio
Sandoval de Vasconsellos. 1ed. São Paulo: Saraiva. 1988. pp. 203-232.
[31] Neste sentido, dispõe Júlio H. G. Oliveira: Os fatos sociais estão submetidos ao
Direito; sendo portanto, fatos jurídicos. Pertencendo muitos deles, simultaneamente, à
classe dos fatos econômicos, se revestem de duplo caráter econômico-jurídico. Esta
propriedade requer uma legislação diferenciada, que se adapte plenamente à natureza
especial daqueles fatos. Pois "não corresponderia à realidade objetiva das coisas uma
legislação que só atendera a seu aspecto jurídico, desatendendo o aspecto econômico"
segundo ocorre na legislação comum. A regulação especial dos fatos sociais
econômico-jurídicos é a "legislação do Direito Econômico". Suas divisões se amoldam
à divisão corrente da Economia Política. Tem-se, em conseqüência, um Direito da
Produção, Direito da Distribuição, Direito da Circulação e Direito do Consumo. Ver in
G. OLIVEIRA, Julio H. Derecho Económico: Conceptos y Problemas Fundamentales.
2. ed. Buenos Aires: Ediciones Macchi. 1981. p.9.
[33] MONCADA, Luís S. Cabral de. Direito Económico. 2. ed. rev. e atual. Coimbra:
Coimbra Editora. 1988.p.12.
[34] VIDIGAL, Geraldo. Teoria Geral do Direito Econômico. São Paulo: Revista dos
Tribunais. 1977. p. 44.
2756
da empresa - aspeto privado. Cesarino Júnior: O Direito Econômico trata do complexo
de normas e leis imperativas que regulamenta a agricultura, o comércio e a indústria,
tendo em vista harmonizar as suas atividades e subordiná-las ao bem comum,
protegendo o economicamente mais fraco contra o economicamente mais forte. 2
Escola integrativa publicista/privatista, indefinida quanto ao método: Hamel e Lagarde
defendem posição intermédia do Direito Econômico entre o ramo do Direito Público e o
do Direito Privado, tendo por objetivo reger a vida econômica e, notadamente, a
produção e a circulação das riquezas. Para Mossa, o Direito Econômico é todo o
Direito Público e Privado, de ordem individual ou coletiva, com sanção de toda
natureza, inclusive penal, no qual a economia individual ou geral - até mesmo a noção
de um patrimônio nacional ou da nacionalidade - é aí compreendida. Radbruch entende
o Direito Econômico como o direito da economia organizada que (...) diferencia-se do
Direito Público, na medida em que trata de matérias referentes ao empresário, fator
produtivo, trabalho e gestão. Diferencia-se, por outro lado, do Direito Privado, na
medida em que a sua decisiva acentuação não se encontra no capítulo dos direitos
subjetivos, mas sobre a função sócio-econômica da produção. 3 Escola autonomista de
Direito Público Econômico: Bernard Chenot, um clássico do Direito Econômico,
considera-o inserido no ramo do Direito Público dedicado à delimitação das política
econômicas e, mais especificamente, à intervenção do Poder na vida econômica.
Allorio Haemmerle afirma que o Direito Econômico trata da economia estatalmente
organizada. 4 Escola de Direito Público Econômico não definida quanto ao método;
Heymann teria sido o primeiro jurista a tratar do Direito Econômico como disciplina em
1908. Definiu-o como conjunto de regras jurídicas através das quais o Estado utiliza a
economia nacional, objetivando assegurar seus fins políticos e militares. Júlio H. G.
Oliveira, por sua vez, destaca a necessidade de serem levados em conta aspectos como:
marco institucional, objeto, sujeito e sentido para uma cabal determinação do conceito
de Direito Econômico. Afirma, pois, que se trata de um sistema de normas jurídicas
que, em um regime de economia dirigida (marco institucional), regulam as atividades
de mercado (objeto) das empresas e outros agentes econômicos (sujeito) para realizar
metas e objetivos de política econômica (sentido). 5 Escola de Direito Econômico da
Empresa ou do Direito Comercial Econômico: Casanova segue os trabalhos de seu
mestre Mossa, identificando a empresa como objeto do Direito Econômico, assim
como, essa é a orientação do comercialista Montanelli. Para Champaud, Direito
Econômico é o direito do desenvolvimento e da organização da economia industrial -
sistema de produção e distribuição em massa. 6 Escola do Direito Administrativo da
Economia, não autonomista; Giorgio Cansacchi: tem concepção voltada à inserção do
Direito Econômico no campo do Direito Administrativo conceituando-o como aquela
parte do Direito Administrativo concernente ao campo econômico. Já, Huber trata o
Direito Administrativo da Economia como o conjunto das estruturas e das medidas
jurídicas com as quais, servindo-se de meios administrativos, a Administração Pública
influi no ordenamento da economia privada. 7 Escola, do Direito Internacional
Econômico ou do Direito das Comunidades Econômicas; Para Cartou, Direito
Econômico é o Direito que organiza o espaço econômico interno desejado pelos
Tratados. 8 Escola do Direito do Desenvolvimento; Granger, verificando diferenças
entre o Direito Econômico, nos países desenvolvidos, e o Direito do Desenvolvimento,
nos países subdesenvolvidos, atribui, ao primeiro, funções menos transformativas do
que ao segundo em que o Estado deve fazer evoluir a mentalidade social. Direito do
Desenvolvimento passa a ser, então, o direito da organização do Estado, enquanto
promotor do desenvolvimento. 9 Escola teleológica ou de Direito Econômico Aplicado;
Fábio K. Comparato entende o Direito Econômico é a disciplina normativa da ação
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Hedemann também
ensina a respeito. Para o autor, o Direito Econômico não se trata de novo ramo do
Direito substitutivo dos demais, mas, simplesmente, engloba uma moldura para esses
vários ramos. O Direito Econômico, pois, permeia o espírito da economia. A.
Jacquemin entende que o Direito Econômico trata de uma nova ótica face às matérias
jurídicas tradicionais. Assim, refere a uma maneira de visualização do Direito, uma
forma de qualificação particular de todo o Direito. Em sua análise, releva a opinião dos
economistas para o encontro das respostas jurídicas às necessidades da ordem
econômica. 10 Escola de aceitação genérica e indefinida. Carnelutti vê o Direito
Econômico enquanto, todo Direito que seja moderador do egoísmo humano. Ver in
CARVALHOSA, Modesto Souza Barros. Direito Econômico. São Paulo: RT. 1973. pp.
171 e ss.
[37] SOUZA, Washington Peluso Albino de. Primeiras Linhas de Direito Econômico.
S: Fundação Brasileira de Direito Econômico, 1977. p. 61.
2758
[42] SOUZA, Washington Peluso Albino de. Direito Econômico e Economia Política.
Belo Horizonte: Prisma Editora Cultural. s/d. p. 106.
[44] SOUZA, Washington Peluso Albino de. Direito Econômico. ... p. 261.
[46] Segundo Max Weber, o Estado racional moderno se apresenta como associação de
domínio institucional que exerce o monopólio do poder legítimo. WEBER, Max.
Economía e Societá. ... pp. 1056 -1059.
[50] MARSHALL, Alfred. Principles of Economics. 8 ed. London: Macmillan & Co.,
1956. pp. 135 e ss.
[52] SOUZA, Washington Peluso Albino de, Direito Econômico. 1980. p. 308.
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[57] O artigo 27 da Constituição Mexicana de 1917 dispunha que: a Nação terá em
qualquer tempo o direito de impor à propriedade privada as modalidades que
comandam o interesse público e também o de regular o melhor emprego dos elementos
naturais e suscetíveis de apropriação, em vista de uma distribuição eqüitativa da
riqueza pública e para a divisão das grandes propriedades territoriais; para o
desenvolvimento da pequena propriedade; para a criação de novo centro de população
agrícola, com as terras e as águas que lhe serão indispensáveis; para encorajar a
agricultura e para evitar a destruição dos elementos naturais e os danos que a
propriedade poderá causar em prejuízo da sociedade (...).
[69] De conformidade com o ensinado por Carl Schmitt, em sua Teoria da Constituição,
quando toma, esta, como decisão política: Constituição é a concreta situação de
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conjunto da unidade política e ordenação social de um certo estado (...). Ver in
SCHMITT, Carl. Teoria de La Constitución...pp. 3-5.
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