Texto-02 Vazquez Cap-2 Moral-e-Historia 2001

Você também pode gostar

Você está na página 1de 12
Capitalo It weed e LY Moral ¢. Histéria 3 5 : 5 ! 3 5 J 1. ~ Carkter Histérico.da Moral 5 De 5 : ) Se por sonar entenJemos um conjanto de nommas e re- tres destivadas a regutar as relngbes dls individaos mune com: J made soclal dada, 0 seu significade, fungio © validede’ nlo poser deixar de vara Hstor cement rentes sociedades. » cavum it ebtbo os seeietades”sveRdet a Stes, tambear we #— mors eoncrelas, efciivas, se sucedem ¢° substituem umas is utras, Por-isso, pode-se falar amoral da Antiguidacey dh moral foudal propsic da Idadz Média, da moral buiguesa aa So- tledade medetna, e'e, Pariante, a metal & um fato bist6rico.¢ por conseguints, a ética, como cidecin dt moral, nko pos “eaten cem dagen Texas sempre, uas teats co Silerdla como ‘uti aspecto la realldadc humana mutével con fo tempo, Mas a moral 6 hist6rea precisamente porque é um modo de comportar-se de um ser — 0 homem — gue por nate reza 6 histbricogsto-é,-ursr,cufa carnctristicn 6 a de estr- fs¢ fazendo ot se aufoprodudiido constantemente tanto no plano de sua cxistoncia material, pritica, coine ne Ge seu vida spl, tual, inckuide nesta a moral. : 4 eX ‘A malorig das, doutrinas éicas, sem excluir aguelas que so aprexentam como ume rellexio sobre 0 fecti dn mor Sonoran explicr eth 2 Tur de:prictpics abeelos 6.2 rior. 2 Pepe a sua’ esséocia e a sua-funeko scm levar em gonla as © tinig hisiriens coneretts.. Mas, ignorardo-se o cariter Ws- THoins de mace, o. quo esia fol realmente, nfo mals s¢-yare do EPS Shharstugepetse-neccssariamiente crc concepes a-hits- Hors de riesma, Dest maheira, a o:igem da ‘moc se ssa fora se estén, oque equivale a dizer —~ dado que-o fromera real, Tistineg —- fora do proprio homent real oc 26 mefaly-no éatapo do teflenlo éliea, se- gue tres diregbes fundémentais: ” Bee Deus coma oiigera ou Jonte:da mora. No caso, as posira, mores eerivar-ee un poder sobet-bumano, eujos man eames de constituen:. 08 principles ¢ as rommas morals funda demonios Cogo, as ratazs8a moral no esiariam no prépcio bo~ nem, mas t0r8 e ecima dele, d 'a) reatureza cord origen ot fonte da moral. A condo nore jonommem ado seria senfio um aspeeto da condute, nataral, Molgpien, As qualidades morals — ajuda miltns, sssipling, s0- cae eaiee so ete, —~ team a sua origem nos instintos‘, por 1850, dering ser eneontraas ni s6 raquilo que o homent ¢ como rep natura, biolégico, was inclusive Pos animals, Darwin chess wi imar que o8 aniaicis experimantam quase toios:0s senli+ 8 aires oe homens: emmor, Lelickdacs, Yeakdads, ee emcee ty Home (citromrent ene pera) seo "ori gehte FONE de moat, © homen.do qual sé fate agui é-um sar dorado de ae rgenon teria ¢ imativel inerenié a todcs os fadividuns, caer guats fore as vicissitudes Hsthices Qua sito soci ae ai cogstiuicia um especto deste maneiia de seh que por A imave 2 dura alravés: das mudangas histéricas e socials. pets tts consepees ecircidem quando prociram @ ort 3 Jeno da juoral fora,govhopnem concrete, xl, Ov tele, do Baer Esino ser histories e social. No primeico cuso, procure-s2 emis homem, nam ser que o tanscenics no sepando, runt ore FS gatural ou, pelo tenes, Bo especifictmenserumanos Whercthro, 0 cenire de Bravidac se Cesloca pars o nomen, as para von homem sbstiao, irl, sltuade forn de sockednds 2a er ln, Diante destes concepode, é precise econtuet © ier histarico da moral em coaseqiéacia do proprio cariter . as My ce hisistices | 'stSrco-sociel do Homem. Enbore sefy vet i Prrameito meral se enceaira no homens deca ose User es 88 Secedadss ma prises eas Som Sas voce oor Mednga Co tema cae He Ce Fe tis 0 ue preva substlgiode ee Pe : Go eeites velores teido de wanes METH por OEMS 4 meddle et tlvamente até a8 otigets hi : ntiless — de mol, ¢o mesmo gist ee auio — hascedios dang ico-social © mo Genca moral. A respasia a esta Primera persunta. nos. permits RoE a do sentitlo' ou diregay da mit, danga'morat, cu em xtra: ou nile; através da: mudansa Progresso moral. avins,-0 problema de so existe istrea das morals conecelas, an, 2. ~ Origens da Motal “oot Moral 86 pode surgir = © eter © efetivamente surge — : 2 pater supra sua caturza pura ses, guetao FDASuL IG uma natureza soviet isto g, quando jd é membro ds tro eon ae (ets Meas Femi sparenasee eae on iribo, consitaida por vétias pen) n ? ‘ide. a rearal cxige neoessie = oral ex sariamente niéo s6 que 6 h Iimfeage 2 20% 05 dermis, mas tamivam secre a © Gags imprecisa que scja — ceute react oe pou enet Ae acoso om as ronmae meee _ eovernamn, 26 Mat este relaeio ideo © & comuniade, a que os horicas ner pba hesaem, on uatee a ins {insenaravel da ovtra vineubacta eriging sera sabsistis © deferdetae ay 1 con 4 havareve aniients. prosirando submettla,. Bac Vincilagéo se menifosi, weirs de mais nada, no uso 2 fibeso Gs lnssruraentes, 09 ja. 20 trabalho hommano. Atravée, do traballo, 0 homen prinisivo $f estabelece wma ponte ene 8 staturezn © produz umarsétie ée objetos que saistezeey so suas necessidedes. Com, seu trsbalho, of homens primitives text {am abr a natureza a seu servigo, mas sue fragueee diene dela 1 £41 que, darenje longo-temipo, se thes aprecenin ecmo ue nae slo estianhio c hostl. A propria fragilidade de seas forces dianto do mundo que o radeis celermina que, para enfzeatilo e tontie donindle regan: todas os seus esforgos visaidd 4 mult plese o su poder, Stu tabilto adgalre neecssnriameate ums eniliee colstivo © 0 fortalecimento da coleividade ‘se anstorma nome ~vandteeessigade vital. Somon:e o.cariter.colative do trabalho epem-—-—- geval, ca, vila social gatacte a subsisténcia oa. altimogio ee 01 ou da itibo,. Apavece assim uma sério de nornes, marc fetes Ou preserigoes no eszrtas, a parti dos ains 4 qual. fides dos membros da-gens ou da tribo que beneticiam fee. mavitade, Assin oases.a morat coma fioalidade de assegurae Coneordancie do compettamento de cade um com as inveressee eoletivos, $e homers de oatras comunivades, o valor & ume virtude prin SJudesse ier intevesses pessoal,” exelisivos, que, extrassem, ora STpal porque o valeae prosia. in grawtc servigo & comunidade, Thague como: coletives, Esa abso:chc Jo individual, Felo Q rnilogts, s20 aprovedss © sxaltadas a solidariedade, seelitea riean, nfo deixave ® possibidads de uma cuténtica eheta min, a discipiga, ele. Ao conititio, a eovardia & ue SESeto" pesseal’c, por consoguints, de nia respomscbilidad 3 Tiefo botrivel ia sociedade primitive pOrqye atenta, sobretudoy Feoseah ques como varsnios, so indices ce enpa via moral > Contra os intetesses vitas do cortuntdade, E st deve dizer a Pe Htidy peopHaueA colctividade-se aprescnta como errr timc avsino-eoisa de outro: vielos eqmo o'egoKZano, 9 presulge, a6. Je imoral (aom relagio to exterior, pa-gue.o seu dmbito eoincle 3 he ‘Gueoneeito do jusiga cofiesponde tambérd ao mesmo prite ». ° Ge com o da comunidade, e-com relagto.a.si proprio, poraue -sebpie dobstivistas Carb jystiga'dstefoutve, implica ma iguaidss -Sresleivo absorve © edvidual) por, tratnse de urna moral ? ‘Ge-nit'Gistribnigao” (os viveTes-ou a presa'de guerra se, distei- spourodesenvolvida, cules: lormas: printiplos sito, accitos So fbudii'ank base do’ mais rigorost igualdacle: justiva significa, xe- Fretudo peta forga do ‘costume ¢ davtréigts, Os clermentos de- partglo ‘gual ¢, por iso, cm grogo, a palavra didé significa Une moral ria efovada, beseada he wesponsabiidade’ pessoel } Sriginarlamente #5 dvas colias). Como justiga retcibuldora, a somente podorio evidenclar’se quando oem criadas as cond Feparigio de um mal eausado a un membro da comuniéade é (gbes sociais para um novertipe Ge relegio cutee © individye © @ de, Goledya (as. agrevos 30 um assuage” combs quest derrama EEmunleace’ As concigbes ceandrieo tes. que tomarto pa 3 engoe, dermama 0 sanguc de iodos ¢,"por i805 todes os mem- Shel passogem para novas formes de moral sero exatarente Hann cit ou da icibo af0 obrizados « vingat” 0 sangue decra- a etparecimento-da propvieuade psivida € a Sivisio da societede 3 mao), A divisto igual, dé um lado, © 2 vingaaga coletiva, de em classes, 4 euiro, como dois tpos de justin primitiva, cumprem a mesma ) \ Fingto pritien, sel: foraleese os Lagos que nei os membros ‘ a comanidade, Porlentd; osta moral coletivista, earacterstice das sociedan dos primitivas que nio conkecem a propriedade privada nem a idivisio om chistes, & uma moral Gnica e° vélida para todos 05 3.8 Mudancas Histérico-Sociais " ¢ Mudangas da Moral : -itnon enero Gn-comunidades"Mag-to-mesnasemgoy tatate: ge ae reer tunia: mor limiada pelo proprio Gribite ca coleividades além “ TTos tes da gens ou d #4190, seus prinsfpios ¢ sues ciormas \ . : derdinm ayeunvilidade. As cuts ‘ripos eram consideradas, ‘© aomente goral de produtividede do trabalhe (em, conse- SC Bono inlanigas e, pot isa, nfo Thes-eram apticads as'normas ¢ guteeia do desenrolvincnto.da eizebo de. sudo, ds agricutura os prine(pios que cram vAlidos no interior de prépria comunidade, ioe trabellios niavuis),-bera-gom-o-npacesimento Ge Novas x ‘De-outéa parte, a moral primidva: implicava numa regula «, forgas de. trabalho (pela trapstounagto, dos prisiontiros de Sr Renee WG compodtanema de cede ttn, de acordo cam osjnte- if “BUSTER ET eseravos), clevou. a produgdo material aie o Pam's “Tesses li coltividade, mus neste relagiio © individvo via a si mes: Be tbr de una quale de produtos excedentes, i860 no soment> como parte da corbanidads ou ccmo su encaraagko de prodates gue se paciani estocar porgue"iio, ram, exsidos amelie quelidadas Taorals gard casfozer necessidades Imedintas, Crtramess sits con escorts, pols # TAOAIUAUE det lividyo, o que hevia de bore, Uicoes para que earpiece a cesiguatinde do bens entec os chefes Te digno ve aprovagha no seu comporiainente (seu valos, SOB Ganka que cutiravam.as teas da consunicade e cues feutos . ffitadle com respeito ao trabalho, sua sofdariedade; eto.}, era ram repaitidos até entio cont iguakiade, de aeordo com as ne- ahalidade do qpaiquer memtbro da tribg; ¢ individuo exisia st- ~ + eassidadzs-de cada familia, fo. seu: suposte. Ngo exlstiom. roy 8 29 gina Y 6 a Paches Com a desgustdace de bens tomou se possiel a apropitan So Prada dos ters ou proces do tebaio: hee wes scorer ertasoniimio entre pobies 0 rieos: Do ponte ae Cee rath eee Pee Balt sich des prsionelos We guetta, Paar Eoepedes do exietanio para seta convectidos eer soos deg ttstormou-se mima necessidade social. Come decompo. fala, (peli Cina: 0 apuiecinento da prepiotae Soe ‘ade, False acentuaado a disisfo om hameas Ines oe A proprieded istics de eseeayos, em pertcutae == [wera de acseisidite eo tabular. © cabaiho deco ce ges ule Cartagena, na provincia romana Gey rbalhava Quareata: mil. “Os excravos al eos name Te cma tas; seus const fodlin csipraton vance la se ‘tos jogos de eartas ou inclusive mitin Spo: Geuamentals urduricss também anata disio da ea ee par eh ge HE a conjunto de ronnas avetas consciewaeses Missa Beceledade. De flo, exisiam duas mons aoa ne dade G08 Romens livres — 5 inica covsidecada cone’ oe, dadeica —; © oita, dos esciavos, que ne latina cejdiavam os Frlncipos ¢ as normas morals vgentes ¢ cumiienes es de can face HE, Medilo em que adquitam’s conselegs Gosia Merde. A moral dos hottens Ties mic ae ama FeafeLcteiva, vivida, mas tinka tamteén seu fandoarenee oe Aaitleast tegrcas tas erances dourins tikes Cor fin ce Ailaultade, especieimecte em Sécrates, Platao'e Ace {moral os escravos munca consegity-elarse a ane eee rico) embera — como testemuntam elgus seen “antigos — whusgane algae formolagies sconceptuals. Acistételes opi ie ns homens: sio livres ¢ guteas es - 20, un homes S € OUtCO5 escravos por natureze, 26 ORS, MAS..C0FSaS, ca So dguye (tae) ” Assith reprimides © endrutecides, os eseravos aifo-padiam deixar de ser influenciace> por aquela mara sorvic que os faz coxsiderar a si préprios eomne coisas: por Inte. a0 hes re pos sive! Yorcer coin seu pyptios esfore9s os funites dagucia more] anit, Mas, em "plas esecavidio, eabrsram aos pevees uma obscura conseiéacia cle su2 sidettede © ehepacay, em alguns cases, a deflograr uma Ista espontinea e desesperada gartra o§ seus oprestores, cujo cxcmuplo giandioso ¢ a inaurrel, sto de Esparteco:, Uma futa semethante no teria sico’pessivl sem. nzeitayto 0.6 cesenvclvimento.do ura sécie de qualdaes morals; espitio de ssevifcioy solidaciedede, disciplina, lealdade 0s chefes, ele. Mas, as condigdes espeniosas em que vivitns cca iinposstvel que os eseravos: pudessem elaboiae' uma mori propria como confunto de principios e de regras de agio e ainds menos que surgissem. do s2u meio’ os teéricos: que -pudessem fandamenté-la © justifcdla, Prética teoricamente, 2. atoral j1e domirava ec a des heimens livres, . ia moral midis etreitamente telacionados com stu carder de classe.extingairam-se-cont 0 desaparecmeno cl. Sociedade etcrivista, mas isso nijo. significa que toes os gus tragos tenbam ‘sido pececivcis, Bim alguns Estados esctavistns, como em Atenas, moral dominante- apreseata aspectos mutt fecundos no sumente para o sou tetpo, mas também para ¢ Uesenvolvinento posterior da_moral: A’ moral aleniense est antimanento reldcioiado com a politics como téenicn de diviit © organizas as relagbes-antre: oy membios.ca comunidade sobre bases tacionais. ‘Dai. cxallogdo des victudes cfvias (fidelliade € amor & patra, valor na: guetta, dedicagio aos magSeibs pie pliccs acima das particulates, etc.). Mas isto tudo se retere aos homens livres, euja iberdade tinla'por base e instituigzo. da ‘sereviddo e, por sun vez, a.nepaio de gue os escravos pudes- Sem leva uma vida politcomoral. Mas, dentea doites dmites, ‘asst uma nova ¢ ecunda relagto para'a moral eat o incividuo & & comunidade, De um lace, eresce & consciéacia ce intoresses fa golttividade ¢, de ovteo, surge une conscléncia reflexe da propria individeal dads. © ‘iitividuo se sete membeo da co smunidade, sem qa, de"ourto Taco, se vefa — como nas sacle. {ailes’primitivas — absorride totalmente por ela. Esta com. breensio ds existéncia do sm dominio pessoal, sisda que inst~ palrivel da'comunidade, & de capital importaacia clo ponte de BF ~ foegoe mes voluotarin) com respite a autco senor feubal mas. po cnenr mere larcu0y 8 IAT Dee ov Cosa Ne ST epee Pa ge estava-impeegnada de conteside religlese € camo o poder esplri- tal-eclesiistico era aceilo por ‘todas os membros da comunida- {pal ce es hates feudals, artesios @ Servos da glcos, —. tel COn- teddo goraatia uma corte ¥ fade rioral da sociedache mesmo tempo, ¢ de Beardo com: as rigidas divisdts socials em Tramentos 2 cerporagbes, verificava-se uma estrctificagio mora, SSopmrammepiuatite de bess mom oe “haste. um Re dar Stes ow cavalcios: coin 4 ua wora exvaliirsee fe adstoctatica; eddigos das ‘ordens eligiosas com @ spa ‘moral fronfatiea; ebdigos das corporagdes, edges, usivenitiios, ete Somente go servos mio intatn vmé, formulagio cedificada de eet apion ode sini eeatas Many bite Yados estes C850 ‘eorciza dostacas oda classe social Gomslaante 0 dt aris.oerecis tere eA moral cavaliciresca e alistoritica se distingula — sive iedos homens livres, da Antignidads ~~ por seu esprez “lp trabalho fisico © a sua cxaltagto- & 9 resultado. de ums, agio planejaca.gos... ..... iid osso eipontAbiizelos pelo Que aie proceraren vie ® conseientemente, alcda que se tate sempre de uma lide dade que nfo exctit. = como veremos a sezur — certa dete aninagdo, Somente 0s individuos ou og grupos sociais que reali vam determinados atos, de’uma mebelra consciente © livre — ‘sto ¢, pocendo ‘opter entre: varias pessibilidades — podem sec Jaladot meratmente, Conseqdentemen, nfo oso jdger mo- lalmente 0 falo histérico progressicta da acumulacte origina, do capital nes inielos 8 captaiismo, apesar dos soficzentes, phomilhagGes v,degradagbés' nrals que trouxe corsizo, porque ‘bdo se trata de um iesiltado visedo live © conscientemente, Tampouco posso julgar o capitalista folividual, na medife em due age de icordo com write nesessidade histiice, imposte pelas, -felefminagdes do sistema, ainda que £6, porsa julger 0 sea pro- ‘Cedimento’ na medida ext que, pessoulmente, pode opiar entice Natias possisitdades. © : “ Desta miantiay portanto, embora 6 progresse bistro acer- gee atos.paslinos ow negutives' do poate de vste moral, néO fpodemos.trensformé-to em objeto de- nia aprovagio ov de nara Teprovaso morel, — mee Is, amiamos_ que o progress istic ainda que ‘rig, es condigdes para 0 progresso moral ¢ trage conseqifncias positives pare este, nda era par si s6 um progresso moral, p a asinine ES TRE BGO GA eatekB MTA, POT CONSEEU + queios homers nfo progridem sempre aa ditegto morslmente fos, mas também stcavés da dlrogdo mid; iste 6, pein violéncia, crime ou a degrodegio moral, ‘Assim, 0 fato de que 0 prozresto bistrice. nfo deva set julgode a luz de categorias mors nao signifies quo alet6riea abjedvamente nfo possa regstrar-se win jrogresio mom, qu dino 9 progresse bist6rieo, no fol até’ agora o resultado ea ado alanefada, live € consciente dos Homens, mas qu, vet bette, veiisaselodepenfenteente do fo de EO. -~ tenfiaapon neo procupndd + Bin gue se basele 0 conteddo objet- Yo deste progresso tiara ou dit © fadice cu critério que pode ~ Sepvirace para deseobrifo, ua passagem dos homens, om €0X- Scnéneta com mudangas sociais profindas, de uma snoral ef>- tiva pare outta? (© piogiesso moral se mede, em primeiro lugar, pela am plingfo da estera morél on vkle soeial.“Esta ampllegdo se revela Fovcerem regulasas morelmente relagies entre os individu aque antes se fegiam por normas exteeras (como, 28 do diteito, Go costurce, ete.). Assim, por exemplo, a subteagdO das rela- Goes amzoross A congdo exterios, ov a normas impostas pelos Eoviomes ov pelo creo, como acontecia na Idede Média, pere fazer doles um assinto particular, intimo, sujeito, portanto, & Feaulatio moti}, ¢ fasice de’ progresso 1a esfera moral. A subs- “fauiggo dos estcnuios matedals (maior recompense. econdesica) jelosetinulos moras 20 extudo eno trabalho ¢ ines, er pe... ce, a an progiesso, na mesma, : : To Q iprogtesso arorat se deterrita, em segundo Tages, pels _plevagés do caréte: consciemte © vst Go-compormento dos ine + » fividues ou cos grupos socials e, por vonsegwint, pelo eresck. Los meatg- de responsblidade estes indiviluss ou grupos no seu Seompoilacienito Hotal” Nesissenjido; e°'comunidade primitiva Se nos apreseate omy usta fisionomia more! pobre, porque seus: etebsos atuam sobretudo de acoedo: Cont as-normss estabelet~ das pelo costume e, por conseguinte, com, ura pret tauito Baixo fe donsctacan lita 2 sabildéde no que fange 38 suas cecisées. Uma sociedédé ¢ tanto mais rice, moralmente..-< Quanto mas postbildades oferece a seus mates de assualrex 2 responsabilidad pestoal ou coletiva de seut/atos; isto & quané> to mals ampla for « merge proporcionadlé para aceltar con: 44 : : MFosiedade burguesa, © igltivo, no &¥pbite do“qual cliente e livemente as normns que Tégulam gs suas relaytes com ‘os demais, Neste sentido, o-progresso moial inseparivel do Gesenvolvinento da livre personafldade. Na comunidade: primiti- Jaen personalidade desaparece porque individuo e coleuvidade ‘se identificam. por iso, avi oral nia, aia sero muito Booeen Ne ouesads grees aig, coletivo nto sulcra 0 pes. ‘Seas ag-senybhiso horse Livre ~~ por ser pessoa.—— ode J Mpamir'a respotsabllidade de seu icompeitarsento pessoal. Pelo ‘conteéris, nege-se a-possibilidade do ter obrigagbes morsis e de {Gssuimie ome sesponsabllidade’ a. um ample. sctor, da. tosiedade, Sconstinlds pllos etorayts visto. que. no. so considerados ‘como pessoes Inas COMO coisas." he Indice.¢ ckitério de-progiesso: ‘morll é,.em tercvize lugar, 9 rou de articulagto ¢ de ecordenagdo dos interesses colctives © fessoais. Nas sociedadesrrimivas domiva, ume mera ecleti= Personas o coletisisme tra2 consigo, nesteyeas0, a absorcao total ‘don fiteresses pessonis poios Ca! comunidades porque © individuo nfo ¢e afiroa ainda como tal & gndividusidade se dissolve na Jomunidade. Os interesses pesseais séallrmam somente nos jempos modermos; esta afirmagi tem-sentide positive na Rev nascensa com relagéo Bs. ‘comisnidaides fEchadas e esiratificadas jidualidade acaba fossts do individivo'e bs di” convuni -afvelauparior enipssaneO-eSi c ‘mio: pocin darenvolver-selivremente” Peeonalidade, conte co individualism epolsta, no. qual 0 in- Ginidus se afiema somente & custas da tealizngio“dos: démels. Pita moral superior deve combingé os interesses de cada wn com Fat feoesees de comunidade ©:csie' hanonizagaocdeve ter por pci tipo de organizacio.ssc.al, a qual o livre desenvolvi- onto de cada individ supoche nepessariamente o live desen- Yolvimente da comunidade:"O piogresse moral se nos apresenta, MEH uma vez, ett excita roinglo cout-o -progresso, hstérieo- social . 8 0 progresso rota, .camo morimento ascecsional no terte~ no morc manifesta-se também como-uth processo dialético de Tepid Cae conservagto de eleraentos morais aaterioces. Assim, por exemplo, # singanga de sanguey que-constital uma forma de 43 Jaitiga dos povos primitives, cessa de ter valor moral nas socie- Capitulo IL fades posteriores; © egofsmo caracteristicg das relagbes mois : urguesas ¢ abindonado por uma moral coletvists cacti 220 contrério, valores mofais admiticos ao longo te sietlos como a solidariedace, @ amnizoda, a tetleade, a horsades sdquirem esrta Universaldadle's de:xam, portento, de peri sxclustyamente a ama moral particular, ainda que’o seh cornea, do mude.e so enriqussa a medida em que ilitamasstin unten Hisrico partkular. De maseiia andioga, IM vielos moan Boa A Rabetba, & valde, a hipocrisa, a pertcia, ete. —- que Sao teeltados pelas vdsias mordis. De-outrd lade, aniigas vine : en ¢ fnteresses: da classe dominane . aue forga moval, cuando mudasree Sicelmente a sociedade, Pelo contritio, ha valores mene ies Sto Reconheridos'somente- depois deo homem ter posers ~ [slongo.caminho ao seu progressg sovial e moral. Akin acer {cee por exempta, com o trabalho buriano © vom a aliode do hhomem diante dele, que somente assumiem ton real coniae eee a te dae ee eoeaesupesada-a suaenegacio ow despreay for” ~~ parte das mora’s de outros tempos Mis Ss espetto do progiesso moral, que consiste pa nega- $8 sacl de velhes valores, na consorvagdo dialtica de wince toe Qur2a ineorporeeto de roves valores ¢ visixles morals wert, condone sobs @ base de umn progress fistérco-socia que £ S fonwlcione esta nepAgho, supcracio’ oll imcorporagio, faio Guo, >) mais ume vez, evidencie como a mada A Esséne: i Pistinso no txr0 da mol, jo 6 da extinsa do una Gaspar ont © SS de determinadss foenages co séie de moreis Gonctetas, que se suced:fim historicamente, po- demos twitar dar oma defirigio da tor valida para tolen Ena dotnigao- 926 pede sbranger abssutameate tos cf ele: Mentos especticos de cade una dessas horas histefens nema teller lade a iqueza da vie seal, ms deve protura expres= Sar os elements essencais que pennitan distisputta de osttes foumas de compoitamento humane. : Dacemnos prvisoarente uma dfinigto que nos pereia divgspar, numa formula tesumid, a expesigto da pda nay tudes mie’ que coast o asunip do presente cap, A dtisgdo que propomos como ponto de part € « sepsiiey 8 riora' é tn conjumta de ranna, aeites Ive @ conslenerter neque regia 0 comportement indiviaual e social des hownens, 46, ” } 2 2 d ) d 2 }

Você também pode gostar