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Título: Sede de Saber

Referência: ENEM 1998, tema Viver e Aprender.


Por Tarso Coelho, em 2022/09/27.
A busca por1 sentido é um problema humano fundamental. O homem, diferente dos
outros animais2, não nasce perfeitamente adaptado à vida, de modo tal3 que necessita atravessar
longos processos de aprendizagem, sob mediação da família e comunidade. Dado que têm por
privilégio, a racionalidade, repousa sobre ele a suspeita de que a vida feliz é, em suma,
encontrada na plena realização desta4 vocação.
Uma frase comummente atribuída a Sócrates afirma; “uma vida não pensada não vale a
pena ser vivida”. O referido filósofo dedicou a vida à busca da sabedoria, compreendida como
acesso às5 verdades últimas, capazes de resistir ao tempo e à exaustivos critérios de verificação.
Seus esforços lançaram as bases da ciência, tal como a conhecemos hoje.
A ciência, pautada num6 ideal de contínua evolução e auto crítica, possibilitou, pelo
emprego da técnica, melhorias substanciais na vida comum. A medicina, agricultura e
engenharia são exemplos de setores que, uma vez integrados ao meio social, tornaram-se
essenciais a uma expressiva parcela da população mundial.
Conforme descrito, a busca por conhecimento pode dar sentido a vida e produzir
externalidades positivas à sociedade. A escola, neste7 aspecto, possui a importante missão de
despertar e conduzir o processo de aprendizagem nos anos iniciais da vida. É preciso, portanto,
um pacto social entre representantes e sociedade civil em favor da valorização e melhoria desta
instituição.

Notas
A versão do texto em apenas 1.25 de hora (simulando enem) ficou bem pior. Nas próximas, vou
enviar a versão acabada após simular a prova, como tiver no caderno, malgrado o orgulho
ferido.
1. No lugar de “por”, poderia usar “de”?
2. Conhece alguma palavra que dispense o uso da construção “outros animais”, à exclusão
do homem. Me parece prolixa.
3. Seria apropriado substituir “de tal modo que” por uma forma contraída, sem a
preposição “de”? Exemplo, “modo tal que”. Me parece melhor.
4. Nunca sei quando usar esse ou este, o mesmo para deste, desse, esta, desta e assim por
diante. Toda explicação que vejo me parece confusa quanto a isso (ou isto? kk).
5. Poderia, neste caso, usar “à”? Penso que não, mas gostaria que sim. O uso de “às”,
nessa frase, me parece produzir certa cacofonia.
6. Odeio usar “em um”, “de um”, “em uma”. Me parece desnecessariamente formal,
engessado. Sempre opto por numa, duma etc. Isso é apropriado num contexto formal de
uso da língua?
7. Mais do mesmo.

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