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DT.

20221111
DS. Anotações sobre a filosofia de Ayn Rand.

<Info>

De origem russa, se mudou para os EUA devido aos desdobramentos da revolução


soviética. Sua filosofia recebe o nome de objetivismo.

<Ação altruísta>

Toda ação tem por fim a felicidade do agente, seja ela socialmente tida como
altruísta ou egoísta. Sob este aspecto, toda ação é egoísta, mesmo aquelas
realizadas em socorro de outrem. Neste caso, a adesão ao altruísmo, enquanto valor
social ou religioso, já é, per si, suficiente motivador da ação e, igualmente,
gerador de satisfação pessoal ao agente. Contudo, exemplos de bondade e maldade
compõem a experiência comum. Seria válido encará-los sob o rótulo comum do egoísmo?
Proponho, pois, uma nova definição de altruísmo, em oposição as noções socialmente
cristalizadas de "amor desinteressado" e "abnegação".

Não nascemos altruístas. O somos, nesta fase, apenas virutalmente. O ímpeto de


compartilhar e o sentimento de empatia com o sofrimento alheio nos é, portanto,
socialmente despertado. Nos anos iniciais, o único gozo possível é aquele obtido
via estimulação sensorial direta. Ao longo da vida, a obtenção do prazer desloca-
se, gradativamente, do corpóreo ao social. As ações cujo objetivo do agente
converge para o bem estar geral, foram, ao longo da história, via mecanismos
adaptativos, socialmente consagradas, donde deriva o conceito em análise.

Altruísmo é, portanto, a capacidade de obter satisfação numa ação cujo benefício se


extende para além do agente. O ato altruísta é aquele que
expressa esta capacidade. A noção de altruísmo obedece, em dada cultura, ao
dinamismo de formas sociais em exercício.

Referências:
Ação Humana, Ludiwg von Mises.
Ayn Rand, https://objetivismo.com.br/video/ayn-rand-o-problema-do-altruismo/

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