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Mongrafia Completa CAXALA
Mongrafia Completa CAXALA
MONOGRAFIA
Licenciatura: Psicologia
Opção: Clínica
MONOGRAFIA
Licenciatura: Psicologia
Opção: Clínica
EPÍGRAFE
“Um pedaço de pão comido em paz é melhor do que um banquete comido com
ansiedade”
Esopo
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho aos meus Pais, por nunca terem medido esforços para me
proporcionar um ensino de qualidade durante todo o meu período escolar. A minha
Orientadora, que conduziu o trabalho com paciência e dedicação, sempre disponível a
compartilhar todo o seu vasto conhecimento. Aos meus irmãos, pelo companheirismo,
pela cumplicidade e pelo apoio em todos os momentos delicados da minha vida.
AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar, a Deus, que fez com que meus objectivos fossem alcançados
durante todos os meus estudos. À Dra. Rita do Nascimento por ter sido minha orientadora
e ter desempenhado tal função com dedicação e amizade, a todos os Professores pelas
correcções e ensinamentos que me permitiram apresentar um melhor desempenho no meu
processo de formação profissional ao longo do curso. À minha família, amigos por todo
apoio e ajuda, que muito contribuíram para a realização deste trabalho.
DECLARAÇÃO DO AUTOR
Declaro que este trabalho escrito foi levado a cabo de acordo com os regulamentos da
universidade Jean Piaget de Angola (UniPiaget) e em particular do regulamento de
elaboração do trabalho de fim de curso. O trabalho é original excepto onde indicado por
referência especial no texto. Quaisquer visões expressas são do autor e não representam
de modo algum quaisquer visões da UniPiaget. Este trabalho, no todo ou em parte, não
foi apresentado para avaliação noutras instituições de ensino superior nacionais os
estrageiras. Mais informo que a norma seguida para e elaboração do trabalho é a norma
APA.
Assinatura_________________________________________
Data:______/______/_____________
RESUMO
O trabalho em causa fora desenvolvido no decurso da licenciatura em Psicologia Clinica
e Saúde. O mesmo é voltado para os níveis de ansiedade em mulheres pós-cesariana que
foi realizado de forma minuciosa na maternidade Augusto N´Gangula, situada em
Luanda. O presente trabalho tem como objectivo analisar os diferenciados níveis de
ansiedade em mulheres pós-cesariana na maternidade referida, descrever os factores que
estão na base da ansiedade e identificar as consequências que a ansiedade tem em
mulheres pós-cesariana. Para a elaboração do trabalho, usou-se o método descritivo de
natureza qualitativa, que é um método bastante eficaz para diversos estudos, utilizou-se
ainda hipóteses e variáveis que foram de grande proveito para o trabalho. Encontram-se
expostos conteúdos sobre a origem histórica da ansiedade, como esta se apresenta, as suas
características, consequências e como esta pode afectar de forma directa os indivíduos,
mesmo que de forma quase impercetível. Trata-se de um trabalho bastante inclusivo, pois
apresenta uma visão diversificada sobre os níveis de ansiedade em mulheres pós-
cesariana, e sendo que é muito raro se falar dos níveis de ansiedade em mulheres pós-
cesariana por achar-se que estas se encontram normais em todos os aspectos. O trabalho
conta ainda com resultados obtidos de uma escala de ansiedade de Beck de 21 perguntas
que ajudou muito a definir o nível de ansiedade das mulheres que sofreram cesariana
naquela unidade hospitalar. De acordo com todo estudo feito e os resultados obtidos,
evidenciou-se que a ansiedade é uma realidade entre as mulheres no nosso país, e é devido
a isso que se recomendam cada vez mais consultórios de psicologia em hospitais e fazer
com que cada mulher tenha acompanhamento psicológico.
AGRADECIMENTOS…………………………………………….……………...,.......IV
DEDICATÓRIA………………………………………………………………..….……V
DECLARAÇÃO DO AUTOR…………………….……………………………..…….VI
RESUMO………………………………………………………………………..…….VII
ABSTRACT…………………...…………………...…………………………..…….VIII
INTRODUÇÃO…………………………………………………………………………1
IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA…………………………………………………..2
OBJECTIVOS DE ESTUDO…………………………………………………………...2
IMPORTÂNCIA DO ESTUDO……………………………………………………..….3
DELIMITAÇÃO DO ESTUDO……………………………………………………..….3
DEFINIÇÃO DO CONCEITO……………………………………………………….....4
2.2 HIPÓTESES………………………………………………………………………..33
2.3 VARIÁVEL………………………………………………………………………...33
DISCUSSÃO…………………………………………………………………….……..56
CONCLUSÃO…………………………………………………………………….…...59
RECOMENDAÇÕES…………………………………………………………….……60
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS……………………………………………........61
INTRODUÇÃO
Apesar do que se pode notar, ainda é muito ignorado o facto de que as pessoas precisam
de acompanhamento psicológico, e é devido a toda essa negligência que se vê cada vez
mais casos de ansiedade e até mesmo de depressão, isso já num nível crónico. Há
necessidade de se informar ao quão grave podem ser as perturbações mentais, e é nesse
sentido que se desenvolveu este trabalho, de modos a informar a comunidade em geral
sobre tal assunto.
A ansiedade em mulheres que sofreram cesariana pode ser mais comum do que se pensa,
uma vez que essas mulheres passam por um processo doloroso e que, muitas vezes, pode
lhes levar a pensar em nunca mais passar por tal situação. E pelo facto de ser um processo
extremamente complicado, essas mulheres podem, claramente, pensar em nunca mais ter
um filho, pois pode se dar o caso de sofrer outra cesariana, e o que se pode evidenciar
serão pensamentos antecipatórios, e esses pensamentos podem, claramente, levar a níveis
de ansiedade muito elevados.
Ter um filho para muitas mulheres é um sonho, mas este sonho pode se tornar um
pesadelo quando se passa por um processo de cesariana, pois há casos de maus tratos no
decorrer de tal processo, e há relatos que indicam que devido ao facto de muitas mulheres
soferem neste mesmo processo, chegam a desenvolver perturbações da ansiedade. Se
evidencia ainda que muitas mulheres desenvolvem a ansiedade na gestação por não se
encontrarem em condições, tanto financeiras como emocionais para cuidarem de um
filho, e isso tem sido também um problema muito grande para essas mães.
OBJECTIVOS DE ESTUDO
Objectivo Geral: Compreender como os níveis de ansiedade afectam as mulheres pós-
cesariana na maternidade Augusto N´gangula.
Objectivos Específicos:
DELIMITAÇÃO DO ESTUDO
O estudo foi realizado na Maternidade Augusto N′Gangula, num período de dois meses
(Abril e Maio) no ano de 2022.
DEFINIÇÃO DO CONCEITO
a) Ansiedade
Barlow e Durand (2010, p. 132) dizem que “a ansiedade é um estado de humor negativo
caracterizado por sintomas corporais de tensão física e apreensão em relação ao
futuro.”
b) Cesariana
Domingues e Pereira (2014, p. 101) dizem que “define-se como cesariana o
procedimento por laparotomia que permite a extracção de um ou mais fetos do útero ou
da cavidade abdominal, com ou sem vida, com mais de 22 semanas e 0 dias”.
c) Maternidade
Lejarraga (1996, p. 26) afirma que, “maternidade é a instituição ou local onde são
encaminhadas as senhoras que encontram-se de gravidez para efectuar o parto.”
CAPÍTULO I – FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICO
CIENTÍFICA
1.1. CONTEXTO HISTÓRICO DA ANSIEDADE
A ansiedade está presente desde o início dos tempos, e apesar de não ser estudada como
se faz hoje, a ansiedade já era, anteriormente, considerada como um sentimento que
desestruturava aquilo que era considerado comportamento normal. Existem relatos sobre
como os gregos antigamente encaravam os estados ansiosos e por isso, é de interesse
realçar que Coutinho et al (2006, p. 17) dizem que:
Na Grécia Antiga, apesar de não existir uma palavra para descrever a ansiedade, já se
usavam termos como mania, melancolia, histeria e paranoia para definir sentimentos pouco
conhecidos, porém vividos em sua plenitude. Relatos bíblicos apontam que os sintomas de
medo excessivo já apareciam naquela época e eram atribuídos ao relacionamento com Deus
e ao distanciamento deste.
Nesse contexto, conseguimos notar que naquilo que era a constituição da antiga Grécia,
os sentimentos ansiosos já se faziam presentes, e apesar de não ser caracterizado como é
caracterizado hoje já se vivia tais sentimentos com grande intensidade, e vemos ainda que
para esses sentimentos, existiam ainda factos da bíblia que davam a entender que tais
sentimentos surgem apenas resultantes daquilo que seria o afastamento com Deus, isso
claramente causava problema aos indivíduos que experienciavam tais sentimentos
angustiantes.
No início do século XVII, o termo ansiedade começou a ser usado na escrita médica sobre
doenças mentais. Não se falava em “psiquiatria”, já que essa palavra não se enquadrava na
linguagem médica até Johann Reil criá-la, em 1808. O uso do termo ansiedade também
significava o início de uma distinção entre os níveis normais vividos pela população em
geral depois de desapontamentos no amor, preocupações financeiras e problemas de saúde
e os níveis excessivos apresentados por pessoas que reagiam de forma mais intensa a
eventos similares. Em acréscimo, o que hoje consideramos síndromes de ansiedade grave
era, naquele período, vinculado a quadros depressivos.
Analisando a ideia estabelecida pelos autores, notamos que a palavra ansiedade passa a
ganhar espaço a partir do século XVII, e apesar disso, não era ainda associada à
psiquiatria, porque a mesma palavra só fora introduzida algum tempo depois. Mas se
realça ainda que a introdução do termo ansiedade deu à luz a toda diferenciação que há
hoje entre ansiedade normal, que é o tipo de ansiedade que todos nós estamos propensos
a passar devido a certos acontecimentos da nossa vida quotidiana, e que com o andar do
tempo vão se eliminando por conta de outras actividades e não só, da ansiedade
patológica, que pode até ter os mesmos motivos da normal, mas que devido ao facto de
ser patológico causa um estrago grande na constituição cognitiva do indivíduo. É de
realçar ainda que antigamente, a ansiedade era nada mais que um elemento dentro dos
quadros depressivos, não tendo o destaque que tem hoje.
Devido a não inclusão que havia naquele tempo, teve de se arranjar formas para dar
explicações àquilo que eram os sentimentos desajustados das pessoas, e é nesse sentido
que vemos Viana (2010, p. 20) a dizer que, “é apenas a partir de finais do século XIX
que a ansiedade passa a despertar o interesse da Medicina, sendo então abordada como
um quadro patológico específico.”
Aqui nota-se com a ideia do autor a inclusão da ansiedade para os fins médicos, dando
então um realce de uma patologia prejudicial à sanidade humana, e que com certeza devia
ser estudada e encontrada formas de tratamento, coisa que se nota a acontecer nos dias de
hoje.
E vemos ainda nessa mesma ordem de ideias, Coutinho et al (2006, p. 18) a dizerem que:
Os primeiros anos do século XIX testemunharam uma mudança parcial do foco no campo
da saúde mental. Apesar de não ser uma hegemonia mundial, passou-se a cogitar a
possibilidade de as causas das doenças mentais serem psicológicas, e não físicas. Nessa
época, já se tentava entender o medo de falar em público, a aversão a animais, a agitação
excessiva, a angústia e a dificuldade para dormir, conferindo-se explicações
psicossomáticas a tais sintomas. Considerava-se que ansiedade intensa e tristeza poderiam
levar a condições orgânicas.
Com base na ideia apresentada pelos autores notamos que, como no mundo antigo se
estabeleceu a ideia de que todas as doenças mentais eram resultantes de questões
fisiológicas teve de se desmantelar tal ideia e se estabelecer que esses problemas
advinham de questões psicológicas, então no século XIX como já vimos relatado pelo
autor anterior, se enquadrava aquilo que eram as doenças mentais, e em especial com a
ansiedade foi se ver aquilo que dava origem a problemas como medo de falar em público
e até mesmo a classificar por sintomas para chegar ao ponto em que conhecemos hoje.
Nesse sentido, eliminou-se toda a ideia de que eram causas fisiológicas que
desencadeavam quadros ansiosos, e passou-se a olhar para as questões psicológicas como
o principal factor para o surgimento dos mesmos.
Apesar de já ser enquadrada naquilo que são deveres da psiquiatria, a ansiedade ainda não
se encontrava classificada, e vemos que há relatos de autores a dizerem como a
classificação da mesma aconteceu, como é o caso de Viana (2010, p. 83) que nos diz que:
Conseguimos notar com a ideia do autor que, apesar das características da ansiedade
serem expostas por Freud, nota-se que até na metade do século passado ainda não eram
classificadas de formas uniformizadas as questões ansiosas. Nesse sentido, a classificação
da ansiedade como uma perturbação surge muito depois naquilo que eram as
classificações psiquiátricas daquele tempo. É de notar ainda que, provavelmente, a
primeira classificação para a ansiedade foi feita nos Estados Unidos, onde depois de um
grande surgimento de várias classificações a partir do CID-6 dariam origem a vários
outros manuais de classificação da ansiedade até chegar ao ponto em que se encontra
actualmente.
Consegue-se notar com a ideia do autor que, a ansiedade como patologia sofre uma
classificação associando-se a determinados subgrupos que tinham em comum
determinadas características, no que podemos observar, os elementos desse grupo tinham
todos de obedecer a critérios que podiam ser associados à ansiedade, qualquer sintoma
diferente era considerado nulo, os critérios devem envolver o tempo dos sintomas e como
estes vão se manifestar, a forma como vai afectar o indivíduo e aqueles ao seu redor. Com
base na actualização mais recente que é o DSM-V, nota-se uma maior organização das
perturbações de ansiedade, isso dá maior realce ao que é a ansiedade, e como se manifesta.
A ansiedade é complexa e misteriosa, como Freud observou anos atrás. De alguma forma,
quanto mais aprendemos sobre ela, mais intrigante nos parece. A “ansiedade” é muito mais
que um tipo específico de transtorno. É uma emoção tão envolvida com a psicopatologia,
que começamos explorando sua natureza geral, tanto biológica quanto psicológica.
Com base na ideia do autor, notamos que, para os transtornos de ansiedade, há uma visão
imaginária dos indivíduos sobre os acontecimentos, ou seja, não acontece algo real no
momento que causa a ansiedade, mas a sua percepção do futuro pode causar graves danos
aos entendimentos da pessoa. Determinados indivíduos por não terem controlo sobre as
situações futuras e saberem que não podem mudar determinado acontecimento, tendem a
encontrar algum mecanismo satisfatório para dar resposta aos seus pensamentos
inquietantes, por esse motivo é que vemos muitas pessoas a fugirem das situações, por
exemplo, de uma reunião em que este teria de falar para os colegas ou até de uma prova
que estes têm de fazer, por perspectivarem que não terão capacidade de dar resposta a tal
evento. E por terem essa noção, muitos desses indivíduos adoptam comportamentos de
fuga, como também podem ter respostas como desmaios e até palpitações em que a pessoa
tem a sensação de que vai morrer.
Com base na ideia do autor, conseguimos notar que, para classificar os diferentes tipos
de ansiedade existentes, é necessário estabelecer escalas, ou seja, existe uma forma de se
encontrar com base nas características apresentadas pelos indivíduos que tipo de
ansiedade assola o mesmo. Além da identificação, há possibilidade ainda de se saber se
o mesmo sofre com diferentes tipos de ansiedade. Essas escalas têm de alguma forma o
mesmo padrão, o que vai diferenciar será a sede daquilo que se estiver a buscar, visto que
os sintomas podem se diferenciar de um indivíduo para o outro.
Consegue-se notar com tal ideia que, apesar da associação que há entre os diferentes tipos
de ansiedade, estes vão se diferenciar diante daquilo que faz aparecer os seus sintomas, a
frequência dos mesmos, as situações que levam à ansiedade e muitos outros factores.
Nesse caso, é de extrema importância que se faça uma boa avaliação para então se dar
respostas satisfatórias para aquilo que são os sintomas manifestados, pois se por acaso
algum tipo for mal diagnosticado pode fazer com que se arranjem formas de tratamento
que não se adequam à real perturbação.
Para uma explicação de onde surgem esses diferentes tipos de ansiedade Davidoff (2001,
p. 383) toca em determinadas teorias e teóricos, para então com as suas ideias demonstrar
as fontes de ansiedade, este diz que:
A vida humana está repleta de ansiedades de variados tipos: perigos, problemas crônicos,
mudanças de vida e transtornos. Sigmund Freud via os perigos reais e imaginários como
importantes fontes de ansiedade. Também os behavioristas enfatizam isto. Sua explicação
de condicionamento responde para a ansiedade assevera que o perigo frequentemente está
próximo quando os medos são condicionados.
Constata-se que há situações que, frequentemente, nos podem levar a ter problemas de
ansiedade, e estas situações normalmente podem estar associadas a acontecimentos, que
normalmente, nós nem fazemos ideia. Por isso, nota-se numa análise bem-feita que,
muitos dos condicionamentos podem ser estímulos para afixação de uma ansiedade
patológica que em muitos casos, chega ser irreversível, isso por conta da gravidade do
que aconteceu e a fraca ou a inexistência de algum tipo de tratamento para então se ver
tal situação resolvida. Nesse emaranhado de ideias sobre os mais elevados e
diversificados tipos de ansiedade, iremos apresentar alguns tipos de ansiedade que
pensamos ter, claramente, grande importância para o estudo em causa.
Pessoas que parecem ansiosas com tudo, entretanto, têm a probabilidade de serem
classificadas com transtorno de ansiedade generalizada. Este é definido como ansiedade e
preocupação excessivas com vários eventos ou atividades na maior parte dos dias durante
um período de pelo menos seis meses. A preocupação é difícil de controlar e está associada
com sintomas somáticos, como tensão muscular, irritabilidade, dificuldade para dormir e
inquietação. A ansiedade não está relacionada a aspectos de outro transtorno, não é causada
por uso de substância ou por uma condição clínica geral e não ocorre apenas durante um
transtorno do humor ou psiquiátrico. Ela é difícil de controlar, é subjetivamente
perturbadora e compromete áreas importantes da vida da pessoa.
Com base na ideia do autor, percebe-se que, aqueles cuja preocupação com vários
acontecimentos frequentes estão mais propensos a serem diagnosticados com uma
perturbação de ansiedade generalizada, pois como o próprio nome sugere é um tipo de
perturbação que e abrange vários aspectos, isso na visão que o indivíduo tem sobre as
coisas ou acontecimentos. Existem critérios de tempo para então diagnosticar esse tipo de
perturbação, vemos que neste caso, deve-se ter pelo menos seis meses de recorrência dos
comportamentos ou sintomas do indivíduo. Notamos ainda que, para essa perturbação se
notam características de preocupação recorrente, onde envolvem vários sintomas, desde
físicos até psicológicos, como por exemplo a falta de sono que surge devido à ânsia de
querer resolver aquilo que nem se quer ainda chegou. Notamos ainda que o surgimento
dessa perturbação não pode se dar pela associação de outras condições, como o uso de
drogas ou então algum outro tipo de doença que a pessoa pode vir a ter.
Com base na ideia apresentada, evidencia-se uma grande corroboração entre os autores,
notando que estes apresentam sempre que, para a ansiedade generalizada ser considerada
como tal deve ocorrer pelo menos durante seis meses. Que para ser assim considerada
deve então o indivíduo apresentar uma preocupação com determinados eventos na sua
vida, e tal preocupação deve ser frequente, tem de haver uma sequência nessa
preocupação e deve ser notada a incapacidade deste mesmo indivíduo de controlar a
situação.
Ainda sobre a ansiedade generalizada, vemos Bickley (2010, p. 162) a dar o seu
contributo dizendo que:
Com base na ideia do autor, conseguimos entender que diferente de outras perturbações,
a perturbação de ansiedade generalizada pode se apresentar como consequência de vários
outros factores. Normalmente um indivíduo com perturbação de ansiedade generalizada
tem uma grande incapacidade de se controlar, ou seja, normalmente podem passar a se
estressar ou ficar irritadas frequentemente sem um motivo específico. A pessoa pode
mostrar uma preocupação elevada, e essa preocupação é muito recorrente, não há formas
deste conseguir fazer com que tais ataques reduzam ou até mesmo parem sem
acompanhamento psiquiátrico. Vemos que o autor ainda apresenta um repleto leque de
sintomas para a perturbação de ansiedade generalizada, todos esses sintomas têm a grande
capacidade de desestruturar as questões sociais e várias outras áreas importantíssimas
para vida do indivíduo.
Com base na ideia do autor, conseguimos evidenciar que, a perturbação de stress pós-
traumático aparece depois de qualquer evento que tenha prejudicado o indivíduo, é de
realçar que eventos considerados traumáticos não são unânimes para todas as pessoas,
pois o que acontece com uma pessoa pode ter efeitos diferentes para outra, no caso de um
estupro, apesar de se saber que é algo que devasta as pessoas, pode ser que a forma como
uma pessoa reage seja diferente daquilo que se consideraria normal. Vemos ainda que o
autor faz referência a vários outros acontecimentos e como o indivíduo pode se apresentar
depois do acontecido. Os eventos podem ser tão traumáticos que desestruturam
completamente toda a personalidade do indivíduo, apesar de perturbações do género
serem antigas, ainda nota-se a necessidade de se estudar com maior afinco tais problemas
a fim de dar uma maior resolução aos mesmos.
Numa mesma vertente, vemos Bickley (2010, p. 162) a nos dizer que:
O acontecimento, a resposta de temor e a repetição persistente do evento traumático
assemelham-se aos observados no transtorno de estresse agudo. Podem ocorrer
alucinações. A pessoa fica mais alerta, tenta evitar estímulos relacionados ao trauma, e
apresenta um embotamento ou ausência geral de resposta a outros estímulos. O transtorno
causa uma angústia acentuada, compromete funções sociais, profissionais ou outras
funções importantes e persiste por mais de um mês.
Com base na ideia do autor, notamos que, a perturbação de stress pós-traumático sempre
é evidenciada depois de um acontecimento com uma carga negativa muito significativa,
e vemos que no mesmo a capacidade que outrora o indivíduo tinha de se socializar e ter
uma vida normal pode ser eliminada, e com isso surgem determinadas desestruturações
em termos de convívio com a família, mau desempenho em termos profissionais e não
só.
Vemos ainda outros autores a apresentares as suas ideias sobre os tipos de ansiedade,
como é o caso de Kaplan e Sadock (2010, p. 295) que dizem que a perturbação de stress
pós-traumático:
Ocorre após um evento traumático no qual o indivíduo acredita que esteja em perigo físico
ou que sua vida esteja ameaçada. Também pode surgir após testemunhar um acontecimento
violento ou fatal ocorrendo com outra pessoa. Os sintomas de TEPT costumam aparecer
logo após o evento traumático, embora, em alguns casos, se desenvolvam meses ou mesmo
anos depois do trauma. O transtorno é diagnosticado quando uma pessoa reage ao evento
traumático com medo e revive os sintomas ao longo do tempo ou tem sintomas de esquiva
e hiperexcitação. Os sintomas persistem por pelo menos um mês e causam
comprometimento clinicamente significativo no funcionamento ou sofrimento.
Com base na ideia dos autores, vemos as semelhanças com as ideias anteriores, a
perturbação de stress pós-traumático chega a ser uma resposta a algum tipo de evento que
marcou de forma negativa a vida da pessoa, é de salientar que, muitas vezes, o evento
pode não acontecer directamente com a pessoa, mas pelo indivíduo se fazer presente
durante tal evento pode com facilidade criar algum tipo de trauma que vai deixar a pessoa
em estado de alerta para todas as actividades que podem activar as sensações
perturbadoras, e em consequência disso, nota-se a desestruturação da vida social deste
indivíduo. Consegue-se ver que há um pé de igualdade em termos de ideias nos diferentes
autores apresentados, e numa perspectiva sobre como se apresenta essa perturbação,
vemos expostos na APA (2014, p. 274):
A característica essencial do transtorno de estresse pós-traumático é o desenvolvimento de
sintomas característicos após a exposição a um ou mais eventos traumáticos. As reações
emocionais ao evento traumático (p. ex., medo, desespero, horror) não fazem mais parte do
Critério A. A apresentação clínica do TEPT varia. Em alguns indivíduos, sintomas de
revivência do medo, emocionais e comportamentais podem predominar. Em outros, estados
de humor anedônicos ou disfóricos e cognições negativas podem ser mais perturbadores.
Em alguns outros, a excitação e sintomas reativos externalizantes são proeminentes,
enquanto em outros, sintomas dissociativos predominam. Por fim, algumas pessoas exibem
combinações desses padrões de sintomas.
De modo adicional, vemos ainda outros autores a darem os seus contributos sobre a
perturbação de stress pós-traumático, que de alguma chega a ser muito frequente devido
aos acontecimentos que todos os seres humanos estão submetidos. Nesse sentido, vemos
Gleitman (2009, p. 655), a dizerem que:
Com base na ideia apresentada pelo autor, notamos que, tal como os autores anteriores,
há uma grande expressão sobre o que acontece na perturbação de stress pós-traumático,
há uma igualdade em termos de ideias, onde podemos, claramente, notar que é possível
pessoas adquirirem essa perturbação devido a algum tipo de acontecimento. E
normalmente em mulheres, que é um dos pontos cruciais deste trabalho, acontece devido
a algum tipo de abuso, ou seja, é muito frequente mulheres que sofrem algum tipo de
abuso desenvolverem o stress pós-traumático, e nesse sentido, muitas mulheres grávidas
decorrente de abusos sexuais desenvolvam a ansiedade, e pode ser, muitas vezes, evidente
o surgimento de depressão pós parto no período pós gestacional. Há uma grande
sequência de acontecimentos, e isso leva sempre a várias outras perturbações,
perturbações que nem sempre são fáceis de se tratar.
A gestação e a maternidade têm sido, cada vez mais, alvos de investigação por parte da
comunidade científica, por envolver mudanças nos aspectos hormonal, físico, psicológico,
familiar e social, desencadeando reajustamentos e reestruturações na vida dos indivíduos.
Essas mudanças têm suscitado a hipótese de que mulheres grávidas podem ser mais
vulneráveis a agravos à saúde mental, desenvolvendo psicopatologias. Esses agravos são
responsáveis por significante parcela da morbidade e mortalidade em todo o mundo,
constituindo um importante problema de saúde pública. Muitos são os fatores que
influenciam o aparecimento de agravos à saúde mental na gravidez e no pós-parto, em
particular, perturbações de ansiedade e de depressão.
Com base na ideia do autor, conseguimos notar que, estudos têm sido feitos
constantemente na intenção de achar melhores explicações para todas as questões
fisiológicas, psíquicas e até sociais durante o período de gravidez de determinadas
mulheres, tudo isso devido às alterações que podem acontecer durante esse período. Com
base no que nos diz o autor, há possivelmente uma maior capacidade de aquisição de
alguma perturbação mental devido a grande vulnerabilidade que estas mulheres podem
ter durante todo o período gestacional e até mesmo pós-gestação. Nota-se que devido a
essas alterações comportamentais, fisiológicas e muito mais, causam vários problemas,
tanto na vida individual da pessoa grávida como em toda sua família, essas alterações têm
sido cada vez mais frequentes.
Neste sentido, podemos encarar o período de gravidez como um tempo pautado por
inúmeras transformações que exigem um processo de adaptação árduo, onde importa
cumprir um conjunto de tarefas de desenvolvimento. De facto, a futura mãe terá de encarar
e ajustar-se a uma variedade de mudanças ocorridas tanto no seu próprio corpo, como
resultantes das complicações hipotéticas ou reais que possam ocorrer ao longo do período
de gestação ou no parto, se geram com a maternidade e em torno do bebé, que implicarão
uma obrigatória reestruturação na rede de relações familiares e sociais. Levar a bom termo
todas estas tarefas dependerá de uma enorme variedade de factores, que se podem agrupar
em aspectos relativos à mãe, ao bebé e ao meio (familiar, social e cultural).
Com base na ideia que os autores estabelecem, consegue-se então entender que devido a
determinadas transformações que a gestante está sujeita a sofrer, podem dar lugar a
determinadas variações no seu processo psíquico, pois há de alguma forma um tipo de
subcarga, o número de actividade que outrora era reduzido ou então de um nível aceitável
tem de mudar, e há ainda a questão das mudanças corporais que nem sempre é encarada
da melhor forma. Nota-se que nem todas as mulheres têm a grande capacidade de dividir
atenção, e devido à existência de outros filhos, que podem ainda ser crianças, levam a
mesma a um nível de exaustão tão grande que vão afectar extremamente a forma como
esta vai encarar as mudanças à sua volta, e há casos em que a mulher pode abominar o
seu estado, pois se sentirá sempre muito cansada, e de alguma forma isso pode prejudicar
o seu processo normal de gestação, afectando assim a mesma em vários sentidos. Isso se
pode notar tanto na questão fisiológica da mulher como também na familiar, pois esta não
conseguirá lidar como antes com aqueles que estão à sua volta, os seus níveis de ansiedade
podem subir até ao extremo devido à questão de pensar sempre no dia seguinte, como
este será, e nas actividades a serem desempenhadas novamente, pode ainda fazer
desenvolver uma depressão. Vemos ainda Conde e Figueiredo (2003, p. 2000) a dizerem
que:
Essas todas modificações que a mulher está sujeita, vão claramente afectar não só o
momento da gravidez, mas tudo o que vem depois dela, podemos constatar tal facto
quando Morais et al (2016, p. 21) diz que:
Estudos apontam que mães que têm depressão e ansiedade durante a gestação e no pós-
parto sofrem representações mais negativas de si mesmas e seus filhos, e desenvolvem
relações materno-fetal e materno-infantil mais fracas, podendo levar a resultados
comportamentais adversos na criança. Existem interações menos frequentes,
nomeadamente no nível do olhar, das palavras maternas e das verbalizações do filho,
interações menos marcadas pela reciprocidade e desprovidas de afetividade.
Com base na ideia do autor, notamos que, a questão materna será severamente afectada
caso a mulher desenvolva problemas ansiosos, e vemos ainda que esses problemas não se
resumirão apenas no momento da gestação, pois desenvolvem muito provavelmente
depois do nascimento do filho, onde a mãe pode não se sentir capaz de sentir algum afecto
pelo filho, isso vai se rever desde os comportamentos mais simples até aqueles que são
mais complexos. Em muitos casos, pessoas de fora não conseguem entender o motivo de
tal acção ser frequente, e normalmente atribuem as culpas a mulher, por ser uma má mãe,
sem saber o que está na base dos acontecimentos.
Partindo desta ideia, numa altura em que as técnicas anestéticas e antissépticas eram
bastante rudimentares, dificilmente a mãe resistiria a um procedimento tão invasivo como
este. Neste prisma, alguma literatura sobre o conteúdo sugere que a cesariana fosse
tentada nos casos em que a mãe se apresentasse moribunda ou mesmo já sem vida, numa
tentativa de salvar o feto.
Para Fadel (2017, p. 43), “outra indicação de parto por cesariana, lógica para a altura,
seria a necessidade de realizar os rituais fúnebres em separado, à mãe e ao recém-
nascido”.
O autor citado acima queria assegurar que, no geral, e sendo praticamente difícil preservar
a vida de ambos, a da mãe era considerada mais valiosa, pelo que, dependendo também
do quão avançado o feto estivesse no canal de parto, era, muitas vezes, executada a
craniotomia fetal por via vaginal, por seu turno, sendo retirado todo o conteúdo do crânio,
que era em seguida colapsado por forma a extrair todo o corpo do feto sem vida pelo canal
de parto, evitando processos mais invasivos e os respectivos riscos para a mãe.
Partindo deste ponto, à medida que a cesariana se tornava mais segura e praticável, com
a ajuda da anestesia e melhor controlo de infecção, as técnicas cirúrgicas foram também
sendo melhoradas. Nesta senda, uma das formas descobertas para diminuir o risco das
duas maiores causas de morte da mãe após uma cesariana – hemorragia e infecção – foi
a histerectomia no mesmo acto cirúrgico da cesariana. Para Nascimento, 2016, p. 13:
Só depois foram implementadas as suturas uterinas de prata como prática comum, visto
que, até então, o útero em visível e rápida contracção, era deixado aberto dentro da
cavidade abdominal, por receio que os fios de sutura pudessem ser mais um foco de
infecção a contribuir para a septicémia que tantas vezes vitimava a mulher.
Nesta vertente, podemos também realçar que a experiência de mudar a direcção da incisão
abdominal, no final do séc. XIX, veio aperfeiçoar os resultados da técnica: por outras
palavras, passou a realizar-se também uma incisão transversa no segmento inferior do
útero, em vez de longitudinal, e isto, atenuou o risco de infecção bem, como o risco de
rotura uterina.
Partindo desta perspectiva, com todas estas melhorias, a comunidade obstétrica depara-
se com aquilo que pode ser uma opção eventualmente mais segura do que o próprio parto
por via vaginal, para situações particulares, como em casos de hipertensão, diabetes,
incompatibilidade feto-pélvica, entre outros, e a taxa de cesarianas dispara então durante
o séc. XX. Além de tudo isto, o facto de se considerar, até há bem pouco tempo, que uma
cesariana anulava uma posterior tentativa de parto normal, também contribuiu para o
aumento da taxa de cesarianas.
Deixa-se clara a ideia de que, a Organização Mundial da Saúde (OMS) institui uma taxa
máxima de 15,0% do total de partos cessáreis em relação ao número total de partos
realizados num serviço de saúde, independente de ser um serviço público ou privado. Por
sua vez, a Cesária somente deve ser indicada em casos necessários, pois é um
procedimento cirúrgico que pode trazer riscos adicionais para a mãe e o neonato.
Após a incisão na pele, há que cortar as várias camadas que constituem a parede
abdominal até alcançar o útero: tecido celular subcutâneo, camada adiposa, aponevrose
e músculo recto abdominal, peritoneu parietal e visceral, e por fim a parede uterina.
Todas estas camadas abaixo da pele devem ser seccionadas apenas o suficiente para que
se consiga fazer a extensão da incisão de forma manual, afastando digitalmente os
tecidos, o que ajuda a evitar a lesão de vasos e nervos.
Deste jeito, não é errado afirmar que a incisão uterina transversal baixa mostra menor
taxa de complicações quando comparada com a vertical: dito de outro modo, formam-se
menos ligações a outras estruturas, há menor risco de deiscência ou rotura uterina, menor
hemorragia, e maior facilidade de aproximar os bordos durante a sutura.
Com isso, traz-se a ideia de que, após a abertura do útero, rompe-se o saco amniótico e
retira-se o feto, corta-se o cordão umbilical e extrai-se a placenta. Por outras palavras,
mostra-se o útero para limpeza, e inicia-se a sutura de todas as estruturas cortadas, uma a
uma, do interior para o exterior até chegar novamente à pele, com a excepção do peritoneu
visceral e parietal, que não são suturados.
Com base na ideia dos autores, entende-se que existem dois tipos de intervenções para as
perturbações de ansiedade, essas podem claramente seguir um padrão psicoterapêutico,
cuja função é sempre arranjar-se formas de como reverter a situação complexa que o
indivíduo esteja a viver. Essa vai se basear no tipo de ansiedade em causa, uma vez que
estes podem variar, tal como visto anteriormente. Vemos também a questão
medicamentosa, em que o indivíduo será submetido a determinados fármacos que lhe
ajudarão a sentir-se melhor, amenizando os sintomas e consequentemente o seu
comportamento. Essas intervenções podem ser aplicadas de forma separada ou até mesmo
combinadas, nos diferentes tipos de ansiedade.
Com base na ideia do autor, consegue constatar que para as perturbações da ansiedade se
tem como principal interveniente a psicoterapia, ou seja, há maior confiança nas
psicoterapias devido a falta de efeitos adversos quando comparados aos fármacos, então
cada vez mais se vê que as psicoterapias têm ganhado espaço para o tratamento de tal
perturbação. Vemos ainda que a TCC é a maior entre todas as psicoterapias, estas têm
tido cada vez mais eficiência em comparação as outras, é sobre a mesma que falaremos
em seguida, de modos a encontrarmos as vantagens e as desvantagens que a mesma pode
proporcionar no tratamento de indivíduos com perturbação da ansiedade.
1.7.2. Intervenção psicoterapêutica em mulheres pós-cesariana
São várias terapias que são aplicadas em mulheres gestantes e que apresentam um quadro
ansioso muito elevado, em seguida, veremos então de forma ordenada algumas das
psicoterapias mais usadas para atender a demanda de mulheres que têm a ansiedade como
algoz no momento da gestação.
Com base no que o autor apresenta, conseguimos notar a formação de Aaron Beck, que é
uma figura importantíssima para o estudo da terapia cognitiva, Beck na intenção de dar
uma espécie de validação para os estudos da psicanalise e para que esta pudesse ser vista
de uma perspetiva aceitável, começou uma busca por validação de forma empírica, onde
vemos que apesar de todos os esforços deste para então dar a sua explicação, fora levado
para outras margens, ou seja, para um resultado completamente fora daquilo que era
esperado, os seus resultados davam uma explicação para a questão da depressão. Nessa
investida encontrou os pensamentos distorcidos que os indivíduos podiam apresentar
quando deprimidos e então desenvolveu uma forma de como tratar esse problema, é daí
onde surge a primeira ideia para Terapia Cognitiva.
Aaron Beck desenvolveu uma forma de psicoterapia no início da década de 1960, a qual
denominou originalmente “terapia cognitiva”. O termo “terapia cognitiva” hoje é usado por
muitos da nossa área como sinônimo de “terapia cognitivo-comportamental”. Para o
tratamento da depressão, Beck concebeu uma psicoterapia estruturada, de curta duração,
voltada para o presente, direcionada para a solução de problemas atuais e a modificação de
pensamentos e comportamentos disfuncionais (inadequados e/ou inúteis) (Beck, 1964).
Desde aquela época, ele e outros autores tiveram sucesso na adaptação dessa terapia a
populações surpreendentemente diversas e com uma ampla abrangência de transtornos e
problemas. Essas adaptações alteraram o foco, as técnicas e a duração do tratamento, porém
os pressupostos teóricos em si permaneceram constantes. Em todas as formas de terapia
cognitivo-comportamental derivadas do modelo de Beck, o tratamento está baseado em
uma formulação cognitiva, as crenças e estratégias comportamentais que caracterizam um
transtorno específico.
Vemos, então com a ideia do autor, que a psicoterapia cognitiva fora a primeira forma de
terapia, ou seja, é o nome que Aaron Beck usou quando criou a sua teoria, e vemos que
de alguma forma essa concepção veio a mudar, e actualmente, é frequente e correcto falar
de terapia cognitivo-comportamental. Vemos que Beck, cria essa forma de psicoterapia
de formas a ser eficaz num curto período de tempo, esta é, normalmente, perspetivada
para então dar soluções a determinados problemas, ou seja, viria uma psicoterapia na
intenção de corrigir determinados erros de lógica para se reflectir naquilo que seria o
comportamento. É de realçar que inicialmente, a psicoterapia cognitiva fora criada,
unicamente, para então dar soluções a depressão. Notamos que a terapia cognitiva foi a
génese para a criação de todos os seus derivados, e todos esses derivados, como a terapia
cognitivo-comportamental têm o objectivo de mudar determinadas crenças do indivíduo,
e todas estas têm como base o tratamento de uma determinada perturbação específica.
A cognição é um termo amplo que se refere ao conteúdo dos pensamentos e aos processos
envolvidos no ato de pensar. Assim, são aspectos da cognição as maneiras de perceber e
processar as informações, os mecanismos e conteúdos de memórias e lembranças,
estratégicas e atitudes na resolução de problemas.
Conseguimos notar, com a ideia do autor que, na cognição vão ser determinados métodos
que vão estar envolvidos na forma como as pessoas pensam, esses pontos da cognição
vão ser determinados formas de entender e olhar para as questões existentes a volta da
pessoa. Existem nesses processos a memorização e as lembranças, e todo esse processo
será reflectido nas formas comportamentais do indivíduo. Numa definição totalmente
estruturada sobre Terapia Cognitiva, vemos Beck et al (s/d, p. 13) a dizer que:
A manutenção dos efeitos da TCC em muitas doenças por períodos substanciais além da
cessação do tratamento foi demonstrada pelas metanálises revisadas. Há evidências
significativas para efetividade a longo prazo para depressão, ansiedade generalizada,
pânico, fobia social, TOC, agressão sexual, esquizofrenia e transtornos internalizantes na
infância. Nos casos de depressão e pânico, há evidências robustas e convergentes de
metanálises de que a TC produz uma persistência de efeitos muito superior em longo prazo,
com taxas de recorrência 50% menores que as de farmacoterapia.
Com base na ideia apresentada, notamos que, essas técnicas são importantes para aquilo
que será a eficácia da terapia, notamos que esses pontos são os que proporcionam a
eficiência, e reduzem de forma significativa as perturbações mentais, especialmente os
diferentes tipos de ansiedade.
Com base em todos os pontos acima citados, conseguimos de forma clara notar que a
psicoterapia cognitivo-comportamental é muito importante, isso devido ao facto de
trabalhar de forma eficaz nas perturbações mentais dos indivíduos, e vemos que a mesma
tem grande participação nas perturbações da ansiedade de forma geral. Hoje, há dados
que comprovam que há tanta eficiência em tal psicoterapia, que esta chega a ser quase
indispensável no tratamento das perturbações mais severas. Knapp e Beck (2008, p. 57)
dizem que “a importância é de entender e lidar com as experiências conscientes dos
pacientes, bem como a necessidade de tratar os significados que os pacientes atribuem a
eventos que acontecem em suas vidas.”
A TCC vem ganhando espaço entre as diversas abordagens teóricas, principalmente pela
sua objetividade e eficácia terapêutica, o que pode ser considerado uma vantagem no
tratamento de diversos problemas, bem como de alguns transtornos psiquiátricos. A
Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) tem como finalidade produzir mudanças nos
pensamentos disfuncionais e nos sistemas de significados, além de uma transformação
emocional e comportamental duradoura ao cliente. Assim, proporcionando a ele
autonomia, alcançando, então, o alívio ou a remissão total dos sintomas. Autores indicam
a importância do estabelecimento de uma meta no tratamento do cliente e nas estratégias
de resolução do mesmo.
Notamos que, como dissemos anteriormente, a TCC tem tido um espaço muito grande
quando comparada com as outras abordagens, isso tudo se deve a eficiência que há
naquilo que são as técnicas e todo o conjunto de estratégias que fazem de tal teoria, uma
das melhores nos dias actuais. TCC é bastante importante, pois ajuda naquilo que é a
restauração da autonomia e o alicerce de comportamentos que são aceites por toda a
sociedade. É claro que esta psicoterapia não é apenas o terapeuta a trabalhar, mas há um
trabalho conjunto, tanto do paciente como do terapeuta.
Com base no que os autores apresentam, podemos dizer que a terapia interpessoal
demonstra uma composição muito complexa por associar técnicas fundamentais de outras
formas de psicoterapias que, por sua vez, também apresentam valor significativo na
resolução de problemas. A perturbação de vínculo ou o rompimento de relacionamentos
interpessoais é uma categoria importante de stress que pode desencadear uma perturbação
de ansiedade.
2.2 HIPÓTESES
H1- Há a necessidade de diagnosticar a ansiedade em mulheres submetidas à cesariana
na maternidade Augusto N´gangula
2.3 VARIÁVEL
Utilizou-se a variável quantitativa discreta, para identificar e organizar todas as mulheres
de acordo com a sua idade, estado civil, nível de escolaridade, morada e aspectos ligados
à gestação.
Muito forte
10%
Moderadamente
15%
Nada
55%
Fraco
20%
Nos resultados da tabela e gráficos, podemos verificar que 55% das mulheres não
têm dormência ou formigamento, 20% têm sentido dormência e formigamento, 15% têm
tido de forma moderada e 10% sentem dormência e formigamento de forma muito forte.
SENTE CALORES?
Fraco Muito forte Nada Moderadamente
Fraco
8%
Muito forte
10%
Moderadamente
52%
Nada
30%
Nos resultados da tabela e gráfico, podemos verificar que 52% são mulheres que
sentem calor de uma forma moderada, 30% são mulheres que não sentem calor fora do
normal, 10% sentem de forma muito forte e 8% sentem de forma fraca.
Muito forte
7%
Moderadamente
10%
Fraco
54%
Nada
29%
Nos resultados da tabela e gráficos, podemos verificar que, 54% das mulheres
sentem as pernas bambas, 29% não sente as pernas bambas, 10% sentem as pernas
bambas de forma moderada e 7% das mulheres sentem de forma muito forte as pernas
bambas.
Nada
7%
Fraco
8%
Nos resultados da tabela e gráficos, podemos verificar que, 56% das mulheres são
incapazes de relaxar, 29% sentem uma incapacidade de relaxar de forma moderada, 8%
sentem uma fraca incapacidade de relaxar e 7 não sente incapacidade de relaxar.
Fraco
7%
Nada
8%
Nos resultados da tabela e gráficos, podemos observar que, 58% das gestantes
sentem medo do pior acontecer, 27% sentem um medo muito forte do pior acontecer, 8%
não sentem nenhum medo e 7% sentem medo do pior acontecer de forma fraca.
Muito forte
8%
Moderadamente
10%
Fraco
52%
Nada
30%
Fraco
9%
Nada
11%
Muito forte
40%
Moderadamente
40%
Nos resultados da tabela e gráficos, podemos verificar que, 40% das mulheres sentem o
coração batendo muito forte e acelerado, 40% sentem moderadamente, 11% não sentem
o coração batendo forte ou acelerado, e outras 9% sentem de forma fraca.
Inquieta
Frequência Percentagem (%)
Moderadamente 13 53
Muito forte 11 31
Nada 4 9
Fraco 2 7
Total 30 100
SENTE-SE INQUIETA?
Moderadamente Muito forte Nada Fraco
Fraco
7%
Nada
9%
Moderadamente
53%
Muito forte
31%
Nos resultados da tabela e gráficos, podemos verificar que, 53% das gestantes
sentem-se moderadamente inquietas, 31% apresentam uma inquietação muito forte, 9%
não apresentam qualquer inquietação e 7% apresentam uma fraca inquietação.
Moderadamente
7%
Nada
8%
Muito forte
10%
Fraco
75%
Nos resultados da tabela e gráficos, podemos verificar que, 75% das gestantes
sentem-se fracamente aterrorizadas, 10% apresenta-se aterrorizada, 8% não sente nenhum
tipo de terror e 7% sente um terror moderado.
Nervoso
Frequência Percentagem (%)
Muito forte 25 86
Moderadamente 3 8
Fraco 1 3
Nada 1 3
Total 30 100
SENTE-SE NERVOSA?
Muito forte Moderadamente Fraco Nada
Nada
Fraco
3% 3%
Moderadamente
8%
Muito forte
86%
Nos resultados da tabela e gráficos, podemos verificar que, 86% das gestantes
sentem-se nervosas, 8% sentem-se moderadamente nervosas, 3% sentem um fraco
nervosismo, e ainda 3% não sentem algum nervosismo.
Muito forte
10%
Fraco
33%
Nada
27%
Moderadamente
30%
Nos resultados da tabela e gráficos, podemos verificar que, 33% das mulheres
sentem uma fraca sensação de sufocamento, 30% sentem de forma moderada, 27% não
sentem tal sensação e 10% têm de forma muito forte a sensação de sufocamento.
Moderadamente
8%
Muito Forte
10%
Fraco
52%
Nada
30%
Nos resultados da tabela e gráficos, podemos verificar que, 52% das mulheres
sentem as mãos trémulas de forma fraca, 30% não sentem as mãos tremendo, 10% sentem
as mãos trémulas de forma muito forte e 8% sentem as mãos a tremer moderadamente.
Muito forte
8%
Fraco
10%
Nada
Moderadamente 55%
27%
Nos resultados da tabela e gráficos, podemos verificar que, 55% das mulheres não
se sentem trémulas, 27% sentem de forma moderada, 10% sentem uma fraca tremura e
8% sentem-se trémulas de forma muito forte.
Nada
Fraco
1%
9%
Moderadamente
10%
Muito forte
80%
Nos resultados da tabela e gráficos, podemos verificar que, 80% das mulheres
sentem medo muito grande de perder o controlo, 10% sentem de forma moderada, 9%
sentem de forma fraca e 1% não sente medo de perder o controlo.
Dificuldade de respirar
Frequência Percentagem (%)
Fraco 14 54
Moderadamente 10 30
Nada 3 8
Muito forte 3 8
Total 30 100
SENTE DIFICULDADE DE RESPIRAR?
Fraco Moderadamente Nada Muito forte
Muito forte
8%
Nada
8%
Fraco
Moderadamente 54%
30%
0%
Moderadamente
10%
Fraco
30%
Nada
60%
Nos resultados da tabela e gráficos, podemos verificar que, 60% das mulheres não
sentem medo de morrer, 30% sentem de forma fraca, 10% sentem de forma moderada e
0% sentem de forma muito forte.
Tabela 17 – Sente-se assustada?
SENTE-SE ASSUSTADA?
Fraca Nada Moderadamente Muito forte
Muito forte
8%
Moderadamente
10%
Fraca
52%
Nada
30%
Nos resultados da tabela e gráficos, podemos verificar que, 52% das mulheres
sentem-se fracamente assustadas, 30% não se sentem assustadas, 10% sentem-se
assustadas de forma moderada e 8% assustadas de forma muito forte.
Tabela 18 – Sente indigestão ou desconforto no abdómen?
Muito forte
7%
Moderadamente
10%
Nada
53%
Fraco
30%
Nos resultados da tabela e gráficos, podemos verificar que, 53% das mulheres
não sentem indigestão ou desconforto no abdómen, 30% sentem de forma fraca, 10%
sentem de forma moderada e 7% sentem de forma muito forte.
Tabela 19 – Tem tido desmaio?
Muito forte
4%
Moderadamente
6%
Fraco
10%
Nada
80%
Nos resultados da tabela e gráficos, podemos verificar que, 80% das mulheres não têm
tido desmaio, 10% têm tido com pouca frequência, 6% têm de forma moderada e 4% têm
tido de forma muito forte.
Tabela 20 – Sente a face ruborizada?
Moderadamente
6%
Muito forte
10%
Fraco
54%
Nada
30%
Nos resultados da tabela e gráficos, podemos verificar que, 54% das mulheres
sentem a face ruborizada de forma fraca, 30% não sentem, 10% sentem de forma muito
forte e 6% sentem de forma moderada.
Tabela 21 – Sente suores (não devido a calor)?
Muito forte
6%
Moderadamente
9%
Nada
Fraco 54%
31%
Nos resultados da tabela e gráfico podemos verificar que, 54% das mulheres não
sentem suores (não devido ao calor, 31% sentem de forma fraca, 9% sentem de forma
moderada e 6% sente de forma muito forte.
DISCUSSÃO
De acordo com os dados adquiridos nas tabelas e gráficos feitos, nota-se, claramente, que
a ansiedade é o ponto existente em mulheres submetidas à cesariana, então chega a ser
normal se estabelecerem questões ligadas à mesma de acordo com uma escala, nesse
sentido podemos evidenciar que, 55% das mulheres não têm dormência ou formigamento,
20% têm sentido dormência e formigamento, 15% têm tido de forma moderada e 10%
sentem dormência e formigamento de forma muito forte.
Verifica-se que 52% são mulheres que sentes calor de uma forma moderada, 30% são
mulheres que não sentem calor fora do normal, 10% sentem de forma muito forte e 8%
sentem de forma fraca.
Vemos que 54% das mulheres sentem as pernas bambas, 29% não sentem as pernas
bambas, 10% sentem as pernas bambas de forma moderada e 7% das mulheres sentem de
forma muito forte as pernas bambas.
Conseguimos constatar ainda que, 56% das mulheres são incapazes de relaxar, 29%
sentem uma incapacidade de relaxar de forma moderada, 8% sentem uma fraca
incapacidade de relaxar e 7 não sente incapacidade de relaxar.
Vemos que 58% das gestantes sentem medo do pior acontecer, 27% sentem um medo
muito forte do pior acontecer, 8 não sentem nenhum medo e 7% sentem medo do pior
acontecer de forma fraca.
Evidencia-se ainda que, 52 % das gestantes sentem tonturas e a cabeça leve, 30% não
apresentam tonteira ou cabeça leve, 10% apresentam tonteira ou cabeça leve de forma
moderada.
Podemos ainda notar, que 40% das mulheres sentem o coração batendo muito forte e
acelerado, 40% sentem moderadamente, 11% não sentem o coração batendo forte ou
acelerado, e outras 9% sentem de forma fraca.
Quanto à inquietação, vemos que 53% das gestantes sentem-se moderadamente inquietas,
31% apresentam uma inquietação muito forte, 9% não apresentam qualquer inquietação
e 7% apresentam uma fraca inquietação.
Vemos que 75% das gestantes sentem-se fracamente aterrorizadas, 10% apresentam-se
aterrorizada, 8% não sentem nenhum tipo de terror e 7% sente um terror moderado.
Vemos que, sobre o nervosismo, 86% das gestantes sentem-se nervosas, 8% sentem-se
moderadamente nervosas, 3% sentem um fraco nervosismo, e ainda 3% não sentem
algum nervosismo.
Vê-se ainda, que 33% das mulheres sentem uma fraca sensação de sufocamento, 30%
sentem de forma moderada, 27% não sentem tal sensação e 10% têm de forma muito forte
a sensação de sufocamento.
Consegue-se ainda notar que, 52% das mulheres sentem as mãos trémulas de forma fraca,
30% não sentem as mãos tremendo, 10% sentem as mãos trémulas de forma muito forte
e 8% sentem as mãos a tremer moderadamente.
É ainda possível notar que, 55% das mulheres não se sentem trémulas, 27% sentem de
forma moderada, 10% sentem uma fraca tremura e 8% sentem-se trémulas de forma muito
forte.
Vemos que, 80% das mulheres sentem medo muito grande de perder o controlo, 10%
sentem de forma moderada, 9% sente de forma fraca e 1% não sente medo de perder o
controlo.
É possível ver que, quanto à respiração, 54% sentem dificuldade em respirar, 30% sentem
de forma moderada, 8% não sentem nada e 8% sentem de forma muito forte.
Na questão de medo, vemos que, 60% das mulheres não sentem medo de morrer, 30%
sentem de forma fraca, 10% sentem de forma moderada e 0% sentem de forma muito
forte.
Evidencia-se ainda que, 52% das mulheres sentem-se fracamente assustadas, 30% não
se sentem assustadas, 10% sentem-se assustadas de forma moderada e 8% assustadas de
forma muito forte.
Conseguimos ainda notar que, 53% das mulheres não sentem indigestão ou desconforto
no abdómen, 30% sentem de forma fraca, 10% sentem de forma moderada e 7% sentem
de forma muito forte.
Vê-se ainda que, 80% das mulheres não têm tido desmaio, 10% têm tido com pouca
frequência, 6% têm de forma moderada e 4% têm tido de forma muito forte.
Podemos verificar que, 54% das mulheres sentem a face ruborizada de forma fraca, 30%
não sentem, 10% sentem de forma muito forte e 6% sente de forma moderada.
Nota-se por fim, que 54% das mulheres não sentem suores (não devido ao calor, 31%
sentem de forma fraca, 9% sentem de forma moderada e 6% sentem de forma muito forte.
CONCLUSÃO
A ansiedade é uma perturbação psicológica que pode afectar gravemente o portador,
levando este a ter pensamentos antecipatórios e sem qualidade, o medo é um ponto que
está sempre associado à ansiedade, o medo pode até chegar a ser benéfico para o
indivíduo, isso quando se encontra num nível considerado normal, e esse é diferenciado
da ansiedade, é mais como um elemento incluído na mesma. Essa perturbação pode ser
diferenciada, e vimos que há um grupo específico em que os elementos apresentam certas
diferenças, mas que têm os sintomas ansiosos como ponto fulcral. A ansiedade não é um
assunto a ser negligenciado, é um problema sério, e que apesar de ser normal, quando
encontrado em níveis baixos, ainda se deve ter bastante atenção para que os mesmos se
mantenham baixos, e para tal é necessário a intervenção psicológica.
Nota-se então, que no estudo feito e nos dados estabelecidos na fundamentação teórica
do presente trabalho, conclui-se que a ansiedade em mulheres que sofreram uma cesariana
é uma realidade na sociedade. Uma vez sendo a ansiedade um estado considerado normal
para todos os indivíduos, muito se tem deixado escapar, principalmente para as mulheres
que passaram por uma cesariana, é necessário que haja uma melhor averiguação das
condições em que essas mulheres se encontram, e principalmente, que se encontrem
formas de como combater a ansiedade no período pós-cesariana, porque pode até não se
dar atenção a esse facto, mas é visível de acordo com o nosso trabalho, que esse problema
pode até se desenvolver e chegar num nível de depressão para a mulher, e isso pode até
afectar o recém nascido.
RECOMENDAÇÕES
Levando em conta determinados problemas ansiosos que podem surgir no período pós-
cesariana, É necessário deixar determinadas recomendações. Recomenda-se que a família
seja o ponto primário de gerenciamento das actividades da mulher que teve uma
cesariana, que possa ajudar esta a dar respostas a determinadas exigências deixadas pela
sociedade, e assim promover a saúde, tanto para mulher como para a criança.
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