Você está na página 1de 31

Organização da Ação Pedagógica - Unidade 3 - Relatório da prática de observação em Instituição de

Educação Infantil

Organização da

Ação Pedagógica

Unidade Nº3 - Relatório da prática de

observação em Instituição de Educação

Infantil

Adriana Pinto da Silva


Organização da Ação Pedagógica - Unidade 3 - Relatório da prática de observação em Instituição de
Educação Infantil

Introdução

Olá, seja bem-vindo!

É com muita satisfação que iniciaremos mais uma unidade do nosso curso: a

Unidade 3, que vem recheada de assuntos interessantes! Vamos ver? Traremos os

temas divididos em três tópicos: O primeiro, por exemplo, versa sobre a prática nas

Instituições de Educação Infantil, no qual relataremos o envolvimento da criança em

seus tempos e espaços, faremos um link com a rotina na Educação Infantil, bem

como analisaremos como deve ser a prática de observação de um professor no

contexto escolar. Outro destaque será para a aplicabilidade de conceitos sobre

pluralidade infantil relacionando-o com diversas questões, como, por exemplo,

pertencimento, identidade e cultura.

O segundo tópico trará informações relevantes sobre o estudo de jogos e

brincadeiras para a faixa etária de zero a três anos. Aqui, passaremos a refletir sobre

a importância do brincar e as possibilidades de aprendizagens e desenvolvimento da

autonomia da criança a partir das experiências vivenciadas. Conheceremos as quatro

etapas do brincar (livre, exploratório, com regras, orientado). Posteriormente, outro

ponto que será abordado é referente aos brinquedos reciclados, mostrando, assim,

a sua importância no processo de aprendizagem de crianças da Educação Infantil.

Já no terceiro tópico estudaremos a organização dos espaços internos e

externos das Instituições de Educação Infantil, descrevendo-os e definindo-os como

elementos do currículo e promotores de aprendizagens. Em seguida, serão

observados e analisados diversos tipos de ambientes que contribuem no processo

de aprendizagem das crianças. Interessante, não é mesmo? Embarque conosco e

vamos rumo ao primeiro tópico. Bons estudos!


Organização da Ação Pedagógica - Unidade 3 - Relatório da prática de observação em Instituição de
Educação Infantil

1. Relatório da prática de observação em

Instituição de Educação Infantil

Estudar tempo e espaço em um mundo tão acelerado é algo até questionável.

Para se ter ideia, muitos especialistas têm dedicado parte de seu tempo para prestar

consultorias sobre este tema visto que as pessoas estão com a necessidade de saber

controlar melhor o seu tempo nas atribuições diárias. Assim,, de que forma

conceituamos o tempo? Como relacionar esse tempo com as práticas pedagógicas

da Educação Infantil? Veja o que dizem os autores abaixo sobre estes assuntos que

mencionamos agora! Para sermos breves, traremos alguns conceitos essenciais para

entendermos o que estudaremos daqui em diante. Acompanhe:

Vivemos uma época de aceleração permanente do tempo e, muitas


vezes, não sabemos o exato sentido desse movimento. É o tempo do
capital que assume sua prioridade, exercendo sua hegemonia sobre
os distintos tempos, como o da família, das escolas, das crianças,
provocando, assim, conflitos entre estes modos de ver e medir os
tempos. (BARBOSA, 2006)

O tempo escolar educa, controla, determina aprendizagens. Marcado

pelo relógio, o tempo da escola é único, medido e deve ser

apre(e)ndido pelos sujeitos. ACORSI (2007)

E os espaços? Como conceituá-los? Qual seu conceito em relação ao ensino

aprendizagem? Vamos pontuar:

Os espaços construídos ao longo dos tempos são resultados das


histórias das pessoas e dos grupos sociais que os habitam, das
formas como trabalham, como produzem e são produzidos. Nenhum
lugar é neutro, pelo contrário, é repleto de histórias. HORN;
RODRIGUES (2013)

É no espaço físico que a criança consegue estabelecer relações entre


o mundo e as pessoas, transformando-o em um pano fundo no qual
se inserem emoções. Essa qualificação do espaço físico é que o
transforma em um ambiente. HORN (2006)
Organização da Ação Pedagógica - Unidade 3 - Relatório da prática de observação em Instituição de
Educação Infantil

Um espaço para ser realmente positivo na relação pedagógica


escolar, precisa antes de qualquer coisa, “conversar” com seus
integrantes. Horn (2006)

Os espaços são utilizados consoantes às práticas pedagógicas. Nesse


sentido, pode-se dizer que qualquer espaço pode se tornar um
ambiente propício para aprendizagem, desde que este esteja
adequado a proposta e a prática pedagógica. Horn (2006)

“[...] o espaço é algo socialmente construído, refletindo normas sociais


e representações culturais que não o tornam neutro e, como
consequência, retrata hábitos e rituais que contam experiências
vividas”. Horn (2004)

Baseado nos conceitos acima, podemos desmembrá-los em vários tópicos

para facilitar o seu aprendizado. De uma maneira bem simples e na visão dos autores

acima:

- O espaço é representado por um ambiente a partir do momento em que ele

passa a ter significado para as crianças que o usam;

- Um espaço adequado contribui no processo de criação e no aprendizado da

criança;

- O espaço contribui de forma positiva e proporciona experiências se ele está

organizado;

- Em um espaço bem organizado, estruturado, a criança constrói sua própria

identidade, percepções e sua cultura.

Atenção! É importante ressaltar a importância do tempo e espaço no âmbito

escolar da Educação Infantil, pois ambos os conceitos influenciam no processo de

construção da aprendizagem.

1.1 Características da rotina na Educação Infantil x Tempo


Organização da Ação Pedagógica - Unidade 3 - Relatório da prática de observação em Instituição de
Educação Infantil

Caro aluno (a) está gostando da aula? Bem interessante, não é mesmo? Vamos

agora encaixar um assunto que vale a pena neste momento. Estamos nos referindo

às características das rotinas neste contexto do Tempo na Educação infantil. Para

entender melhor vamos esclarecer através de alguns conceitos básicos de Barbosa

(2006):

A existência de uma sequência temporal é outra característica das


rotinas da educação infantil. Em geral, há uma sequência entre as
atividades na qual está previamente estabelecida e segue um padrão.
Assim, pode-se perceber de fato como algumas ações são tão visíveis
principalmente na educação infantil. Barbosa (2006)

Há uma concentração nas atividades que socializam, que criam


hábitos, que ensinam habilidades e que fixam conteúdos. As
propostas de rotinas para as crianças maiores apresentam uma
maior variabilidade nos momentos, nos tempos mais curtos de
duração e na maior ênfase nos processos de transmissão de
informações e preparação a para a escola fundamental que para as
crianças bem pequenas. BARBOSA (2006)

As características da rotina da educação infantil em relação à análise do tempo

pode ser pontuada da seguinte forma:

- Ela é aberta e flexível, com atividades diversificadas que podem ser realizadas

em tempos e espaços diferentes;

- É planejada de uma maneira geral, nos seus mínimos detalhes;

- Tem como base o ato de Cuidar e Educar, visto que leva-se em consideração

desde a hora em que alimenta a criança, cuida da higiene, até o momento em

que trabalha a identidade, a independência e autonomia da criança;

- Se for preciso, ela é replanejada, semanalmente, para atingir os objetivos;

- Proporciona maior facilidade de organização do espaço e tempo;

- Gera a capacidade de desenvolver o aprendizado de forma segura e

disciplinar.

Para reforçar nosso aprendizado, que tal algumas DICAS VALIOSAS? Vamos lá?
Organização da Ação Pedagógica - Unidade 3 - Relatório da prática de observação em Instituição de
Educação Infantil

Dica Nº 1: Crie espaços para você expor a rotina e trabalhá-las pedagogicamente.

Dica Nº 2: Se for preciso ajustar a rotina, comente com as crianças as modificações.

Dica Nº 3: A rotina serve para tornar as ações previsíveis, mas não torne a atividade

monótona! Criança ama novidades!

1.2 Observação da Prática Pedagógica nas Instituição de Educação

Infantil

Já que refletimos sobre Tempo, Espaço e Rotinas da Educação Infantil, agora

vamos parar um pouco para observar a prática pedagógica nas Instituição de

Educação Infantil. Por que observar? Como observar? Essas e outras perguntas

entram no contexto deste assunto. Para isto, precisamos conhecer alguns conceitos

chave:

Observação trata-se de uma rotina diária em nossas vidas que


permite compreender as atividades humanas, avaliá-las, transformá-
las e ressignificá-las. (Dicionário Online Michaelis)
Organização da Ação Pedagógica - Unidade 3 - Relatório da prática de observação em Instituição de
Educação Infantil

E Paulo Freire (1987)? Ele diz que ser um observador não é tão simples assim.

Segundo suas palavras, um bom observador assinala objetivos claros, definidos e

concisos. Quem completa este sentido é Topsch (2002), quando ressalta que a

observação diária não deve ser esquecida, pois ela é crucial para a prática escolar.

Contudo, tanto a observação diária e/ou acadêmica/escolar são imprescindíveis na

prática do educador.

Fonte: http://www.ipgex.com.br
Organização da Ação Pedagógica - Unidade 3 - Relatório da prática de observação em Instituição de
Educação Infantil

Caro aluno, trazemos um estudo bem prático com orientações que precisam

ser observadas no seu dia-a-dia como professor da Educação Infantil. Acompanhe:

O que é preciso observar? É através do observar que um educador percebe o

comportamento de uma criança e cria estratégias de mudanças. Como assim? Um

exemplo: Se uma criança apresenta um comportamento agitado, ativo, o que o

professor pode fazer? Observar a criança para descobrir o que ela gosta de fazer.

Após descobrir, usar este instrumento para prender sua atenção e desenvolver seu

aprendizado.

Que outros aspectos é importante observar? Observe o desenvolvimento

integral da criança, ou seja, o seu desenvolvimento físico, seu temperamento,

habilidades, capacidades intelectuais, interesses, cultura e vida em família. Fique

atento também à forma como ela fala, se movimenta, interage, se expressa, se

relaciona com o mundo, bem como ela constrói a oralidade.

De que forma devo organizar a observação? Para fazer uma observação

precisa, é importante que você elabore boas perguntas. A dica é elaborar uma tabela

com os seguintes itens:


Organização da Ação Pedagógica - Unidade 3 - Relatório da prática de observação em Instituição de
Educação Infantil

NOME/IDADE DA O QUE FOI O QUE FAZER SOBRE O

CRIANÇA OBSERVADO? QUE FOI OBSERVADO?

Observação: Esta tabela ajudará muito no seu dia-a-dia, mas não se esqueça

de reavaliá-la constantemente para os possíveis ajustes.

Quando devo observar? Sempre que for preciso. Não esqueça: observe seus

alunos em todas as rotinas escolares. Lembre-se: toda hora é hora de observar.

Fique atento aos detalhes de cada criança! A observação se encaixa entre momentos

espontâneos, bem como nos momentos planejados pelo professor.

O que é registro? E avaliação? No registro da observação, é imprescindível que

o educador anote os detalhes que torna cada criança única. Este momento é

importante porque reúne elementos chaves que servirão para refletir sobre a prática

do educador e entender para que, para quem e em nome de que ele organiza essa

prática! E o que significa avaliação? Significa falar do processo de acompanhamento

do desenvolvimento da criança. Isto é possível? Sim, basta para tanto que o professor

tenha feito uma observação atenta, frequente e com bons registros descritivos.

1.3 Pluralidade Cultural e suas relações com territorialidade,

pertencimento, identidade e cultura


Organização da Ação Pedagógica - Unidade 3 - Relatório da prática de observação em Instituição de
Educação Infantil

No início da educação infantil, é importante criar situações significativas para

as crianças de forma que contribua para a formação de cidadãos críticos, conscientes

e atuantes para o exercício da cidadania. Falando nisso, você já ouviu falar em

pluralidade cultural? Imagina o que vem a ser? Qual o objetivo de trabalhar este tema

já na Educação Infantil? Vamos conhecer:

Trabalhar a temática pluralidade cultural significa promover o

desenvolvimento de valores como o respeito aos diferentes grupos e a valorização

das diversas culturas baseada no entendimento de que somos um povo formado

pela mistura de várias raças, mas que cada um tem sua importância, pois contribuiu

para a formação do que somos hoje. Para conceituar este tema, traremos vários

conceitos importantes:

Identidade e diferença são inseparáveis, dependendo uma da outra,


por isso, falar sobre diversidade cultural racial na Educação Infantil
não deve ser apenas um exercício de observar os diferentes tons de
cores de pele, é preciso pontuar na ação pedagógica a identidade e
a diferença estimulando a compreensão da existência da diferença,
favorecendo a construção de uma consciência de aceitação natural e
harmoniosa do "eu" e do "outro". Marisa Vorraber (2008)

Diversidade biológica pode ser um produto da natureza, mas o


mesmo não se pode dizer sobre a diversidade cultural, pois, de
acordo com autor, diversidade cultural não é um ponto de origem,
ela é em vez disso um processo conduzido pelas relações de poderes
constitutivos da sociedade que estabelece "outro" diferente do "eu"
e "eu" diferente do "outro". Tadeu da Silva (2000)

Somos únicos porque somos "variados" internamente, porque

somos uma combinação irrepetível de condições e qualidades

diversas que não são estáticas, o que nos faz também diversos em

relação a nós mesmos ao longo do tempo e segundo as

circunstâncias mutáveis que nos afetam. Sacristán (2002)


Organização da Ação Pedagógica - Unidade 3 - Relatório da prática de observação em Instituição de
Educação Infantil

Baseado nos conceitos acima, iremos traduzir os conceitos acima com a

definição dos Parâmentros Curriculares Nacionais (PCN´s) para a Educação Infantil,

que considera que as crianças são diferentes entre si, o que implica a necessidade

de propiciar uma educação baseada em condições de aprendizagem que respeitem

suas necessidades e ritmos individuais. Isso deve visar ampliar e enriquecer as

capacidades de cada criança, considerando-as como pessoas singulares e com

características próprias.

O conceito do PCN acima significa dizer que individualizar a educação infantil

não é estigmatizar a criança pelo que a difere das demais, mas é preciso levar em

consideração a sua singularidade, respeitando-a e valorizando-a na perspectiva do

enriquecimento pessoal e cultural. Pensando nisso, quais os três maiores desafios

da escola ao trabalhar este tema? Vamos conhecer?

- A escola precisa reconhecer a diversidade como parte inseparável da

identidade nacional, conhecer suas riquezas, pois elas compõem o

patrimônio sociocultural brasileiro;

- Criar estratégias para superar qualquer tipo de discriminação;

- Estabelecer ações que valorizem a trajetória particular dos grupos que

fazem parte da sociedade.

Portanto, trabalhar Pluralidade Cultural nas escolas dá espaço para que elas

alimentem uma “Cultura da Paz” baseada na tolerância, respeito aos direitos

humanos, bem como na cidadania que deverá ser compartilhada por todos os

brasileiros. Ao final, podemos concluir que viver a diferença é, sempre baseando-se

no respeito ao próximo.
Organização da Ação Pedagógica - Unidade 3 - Relatório da prática de observação em Instituição de
Educação Infantil

Você quer ler? Para se aprofundar na questão da diversidade e como ela pode ser
trabalhada na educação infantil, leia o artigo de Natália Moreira Altoé, que pode ser
encontrado aqui.

2. Jogos e brincadeiras para a faixa etária de zero


a três anos

Vamos fazer uma volta ao mundo da criança? Que tal refletir sobre os três
primeiros anos de vida da criança? Conforme os autores Santos e Cruz (2010), o
desenvolvimento da criança do nascimento aos três anos é de fundamental
importância para seu futuro. Por isso, pais, professores ou qualquer pessoa que atue
junto a ela precisam estar atentos para o atendimento de suas necessidades básicas
a fim de contribuírem, positivamente, no seu desenvolvimento.

A criança de 1 a 3 anos passa pela fase de desenvolvimento conhecida por


período sensório motor. Conforme Piaget (1998 apud MALUF, 2009) é nessa etapa
que predominam as atividades de exploração e de conhecimento do mundo social e
físico. O que ele quer dizer com isto? Que a criança precisa vivenciar atividades
lúdicas para que sejam desenvolvidas as habilidades necessárias para o seu perfeito
crescimento e desenvolvimento. Falando nisso, o que o Referencial Curricular
Nacional para a Educação Infantil (1998) diz sobre o BRINCAR? Vamos conhecer?
Organização da Ação Pedagógica - Unidade 3 - Relatório da prática de observação em Instituição de
Educação Infantil

Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento


da identidade e da autonomia. O fato da criança, desde cedo, poder
se comunicar por meio de gestos, sons e mais tarde representar
determinado papel na brincadeira faz com que ela desenvolva sua
imaginação. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil
(1998)

O brincar é uma necessidade básica e um direito de todos. O brincar


é uma experiência humana, rica e complexa. (ALMEIDA, M. T. P, 2004)

O Brincar é algo indispensável para uma criança, visto que contribui para sua

saúde física, emocional e intelectual. O Brincar é um momento mágico e prazeroso

para a criança! Por isso, quais outros benefícios ele proporciona na vida de uma

criança?

- Desenvolvimento do senso de companheirismo;

- Sociabilidade;

- Respeito aos amiguinhos;

- Novas descobertas e aprendizados.

Agora precisamos entender os conceitos de vários autores sobre o significado

da palavra brinquedos!

Para a criança nada é mais importante do que os brinquedos, pois


estes proporcionam o mundo do tamanho de sua imaginação. Para
que uma criança se torne um adulto saudável e bem ajustado é
necessário que seu corpo esteja constantemente ativo, sua mente
alerta e curiosa, seu ambiente dotado de materiais atrativos e sua
inter-relação com as outras pessoas se efetive de modo natural e
efetivamente bem estruturado. Santos e Cruz (2010)

O brinquedo é compreendido como um "objeto suporte da


brincadeira", ou seja, brinquedo aqui estará representado por
objetos como piões, bonecas, carrinhos etc. KISHIMOTO (1994)
Organização da Ação Pedagógica - Unidade 3 - Relatório da prática de observação em Instituição de
Educação Infantil

Diante de tudo que já foi visto, já entendemos que o universo infantil e os

brinquedos se apresentam como elementos indissociáveis, ou seja, não se separam.

Eles são considerados fortes aliados no processo de aprendizagem da criança, bem

como na formação da personalidade. Por isso, vamos à próxima parte, que é

conhecer as etapas do brincar. São quatro:

Brincar livre: O brincar livre é uma experiência de liberdade, de movimento, a

busca por novos desafios! Brincadeiras desse tipo constroem, na criança, um

sentimento de confiança, bem como estimula a criatividade e autonomia.

Fonte: http://www.educandotudomuda.com.br
Organização da Ação Pedagógica - Unidade 3 - Relatório da prática de observação em Instituição de
Educação Infantil

Brincar exploratório: Neste tipo de brincadeira, a criança imita movimentos,

gestos e expressões. Ela desenvolve a criatividade, a competência intelectual, a força

e a estabilidade emocional. Outro detalhe importante é que a criança, ao brincar de

forma exploratória, aprende a ter atitude sobre diversos aspectos do dia-a-dia.

Excelente, não é mesmo?

Fonte: http://ayofitnessclub.com.br

Brincar com regras: É um tipo de brincadeira com jogos, no qual o grupo

estabelece as normas para atingir o objetivo. O que proporciona na criança? Ensina

ela a enfrentar desafios de forma divertida, bem como se adequar a limites, ter

espírito de cooperação e competição.


Organização da Ação Pedagógica - Unidade 3 - Relatório da prática de observação em Instituição de
Educação Infantil

Brincar orientado: Neste tipo de brincadeira temos a intervenção do adulto. É

neste processo que a criança é capaz de realizar atividades além do seu costume

habitual. Muitas ações que estavam em fase de amadurecimento atingem um nível

de desenvolvimento mais elevado porque temos a presença do adulto. Contudo, por

meio do brincar dirigido, as crianças atingem uma outra dimensão e uma nova

variedade de possibilidades.

Fonte: https://www.carrefour.com.br

3. A importância do brincar e as possibilidades de

aprendizagem da criança com brinquedos reciclados

Iniciamos mais um assunto trazendo uma curiosidade: será que brincar com

brinquedos confeccionados ou reciclados desperta o mesmo interesse que um

brinquedo já pronto?
Organização da Ação Pedagógica - Unidade 3 - Relatório da prática de observação em Instituição de
Educação Infantil

Brinquedos confeccionados com materiais recicláveis despertam, nas

crianças, um certo interesse, visto que ela usa a criatividade para transformar algo

sem utilidade em objetos úteis no seu dia-a-dia. Essa atividade é recebida com muita

euforia nas aulas, sabe por que? Porque neste campo artístico há uma enorme

possibilidade de criação de objetos diversos, em diversas cores, formas, sem contar

que é algo maravilhoso para a criança, pois trata-se de uma atividade feita

manualmente.

Será que os brinquedos reciclados proporcionam aprendizado? Quem

responderá serão os autores Sommerhalder e Alves (2011), que afirmam que a

sucata é um excelente material para pesquisa, conscientização e construção. Por

quê? A construção de brinquedos com uso de sucata favorece a criatividade, a

imaginação, a viabilidade e a conscientização. Neste sentido, quais as consequências

deste trabalho?

- A criança valoriza o brinquedo, pois foi construído por ela própria;

- Quanto mais tempo ela dedica na construção do brinquedo, maior será

sua satisfação no final da tarefa;

- O processo de construção traz para a criança uma imagem positiva de

si mesma;

- Esta atividade trabalha a consciência ecológica, pois o

reaproveitamento e a transformação de um material que iria para o lixo

se transforma em algo lúdico e que conscientiza a criança para a

questão ambiental.

Já que você percebeu o quanto este tema é importante no seu dia-a-dia como

professor na Educação Infantil, vamos reservar um tempinho para receber umas

dicas bem bacana sobre atividades com material reciclado? Acompanhe as imagens

abaixo. Todos os brinquedos foram feitos através de material reciclado.


Organização da Ação Pedagógica - Unidade 3 - Relatório da prática de observação em Instituição de
Educação Infantil

Dica Nº 1: Imagine você preparar uma aula para as crianças confeccionarem

brinquedos com garrafa pet, rolo de papel, tampinhas de garrafa e outros insumos.

Além do estímulo à criatividade e aprendizado, as crianças passarão por um

processo de conscientização sobre o meio ambiente, já que, atualmente, tanto se

fala em ter qualidade de vida e garantir a sustentabilidade para esta e as próximas

gerações.

Fonte: https://acrilex.com.br

Dica Nº 2: Outra sugestão é criar mini projetos em cada data comemorativa,

como, por exemplo, semana do Meio Ambiente, Dia da Árvore, Dia do Índio e outros.

Gostou da ideia? Além de estimular a criatividade e o aprendizado, trará também a

conscientização dos pequenos.


Organização da Ação Pedagógica - Unidade 3 - Relatório da prática de observação em Instituição de
Educação Infantil

Fonte: http://www.painelcriativo.com.br

Dica Nº 3: O que fazer após a confecção dos brinquedos? Que tal fazer uma

exposição, convidando pais e colaboradores da escola? Seria interessante se as

crianças fizessem uma apresentação, um seminário para mostrar o que aprenderam

em sala de aula.

Fonte: https://www.soescola.com
Organização da Ação Pedagógica - Unidade 3 - Relatório da prática de observação em Instituição de
Educação Infantil
Organização da Ação Pedagógica - Unidade 3 - Relatório da prática de observação em Instituição de
Educação Infantil

Saiba mais. É possível avaliar esta atividade afirmando que BRINCAR com

brinquedos reciclados não é apenas lazer. É mais que isto! Ela estimula a criatividade

da criança, o aprendizado, além de outros aspectos relevantes, como o de mudança

nos valores e comportamentos em relação à preservação do meio ambiente.

4. Organização dos espaços internos e externos das

Instituições de Educação Infantil

Estudar este assunto é de extrema importância na Educação Infantil visto que

contribui no processo de desenvolvimento e aprendizagem da criança. De acordo

com o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (1998), “A organização

do espaço físico, os materiais, os brinquedos, instrumentos sonoros e o mobiliário

não devem ser vistos como elementos passivos, mas como componentes ativos do

processo educacional. O espaço físico das instituições sempre reflete os valores que

elas adotam e são marcas sugestivas do projeto educativo em curso.” Para nos

inspirar, vamos a mais alguns conceitos que reforçarão os próximos assuntos.

O espaço tem que possibilitar emergir todas as dimensões humanas


(a lúdica, a fantasia, a artística, a imaginação, etc.), ou seja, propiciar à
criança ampliar suas experiências e o mundo de referências afetivas,
contribuir para a construção de sua identidade e compreensão do
mundo, além de reforçar as habilidades de aprendizagem e
comunicação e seu envolvimento em atividades e relações
significativas (VIEIRA, 2009)

Quanto mais o espaço estiver organizado, estruturado em arranjos,


mais ele será desafiador e auxiliará na autonomia das crianças.
(BARBOSA, 2006).

Os espaços criam novas formas de ação, de movimento, de


experiência. (BARBOSA, 2006).
Organização da Ação Pedagógica - Unidade 3 - Relatório da prática de observação em Instituição de
Educação Infantil

Falando em espaço físico, ele é composto pela área interna e externa. É


importante considerá-las, visto que se constituem espaços educativos e devem ser
usados de acordo com a proposta pedagógica. Vamos conhecer como se dá sua
organização? Em que ela contribui? Segundo Melo (2007), é por meio da organização
do espaço que as instituições de Educação Infantil favorecem as crianças a
estabelecerem relações sociais e culturais, fazendo com que conquistem a
autonomia e construam o conhecimento, lembrando a necessidade de se criar “um
espaço físico adequado, instalações, ventilações e mobília adequada às crianças”
(MELO, 2007). Por isso, iremos descrever os detalhes de cada espaço para reforçar
sua aprendizagem! Começaremos pelos ambientes internos:

Nos ambientes internos, a iluminação deve ser natural sempre que


possível e a ventilação adequada, com janelas grandes e na altura das
crianças de maneira a possibilitar a visualização dos espaços
externos. (LIRA & SAITO, 2012, p. 109).

Na organização dos espaços internos devemos promover a


identidade pessoal das crianças, o desenvolvimento da competência,
a construção de diferentes aprendizagens, oportunidades para o
contato pessoal e a privacidade. Barbosa e Horn (2001)

De que forma podemos organizar o ambiente interno? Através dos “cantinhos”

que são espaços reservados de acordo com as atividades que serão desenvolvidas:

- Cantos temáticos: Devemos organizar este espaço com casas de boneca, com

utensílios de brinquedo, de cozinha, sala, banheiro e quarto. Ressaltamos que

o espaço pode ser fixos e/ou alternativo;

- Canto da fantasia: Deve ser organizado com retalhos, sapatos, chapéus,

roupas, maquiagens e espelhos;

- Canto da garagem: Organizá-lo com carros, sinalizações de trânsito e trilhas;

- Canto da biblioteca: Organize este espaço com estante de livros, jornais e

revistas de forma que as crianças possam ter autonomia para manusear. Pode

também organizá-lo para atividades como narração de história por meio de

fantoches e marionetes. Para deixá-lo bem enfeitado e aconchegante, coloque

almofadas, colchas e tatames;


Organização da Ação Pedagógica - Unidade 3 - Relatório da prática de observação em Instituição de
Educação Infantil

- Canto dos jogos e brinquedos: A organização deverá ser com jogos diversos,

como, por exemplo, jogos de lego, quebra-cabeça, sucatas, blocos lógicos e

outros;

- Cantos alternativos: Neste cantinho podem ser realizadas diversas atividades

como, por exemplo, o canto da música, do supermercado (com várias

embalagens de diferentes produtos, dinheiro de brinquedo e prateleiras);

atividade de cabeleireiro (com bacias, cadeiras, shampoos e cremes).

E sobre o ambiente externo? O que é preciso deixar claro? É necessário que

haja o reconhecimento de que ele contribui, significativamente, no processo de

ensino-aprendizagem da criança. Barbosa e Horn (2001) afirmam que no espaço

externo existem uma infinidade de ações que podem ser realizadas, porém cada

uma delas precisa de um local específico, como os espaços para a realização de jogos

mais tranquilos, os espaços para brinquedos de manipulação e construção, espaço

estruturado para jogos de movimento, espaço para jogos imitativos, espaço não

estruturado para jogos de aventura e imaginação.

O que encontramos nos espaços externos? É possível encontrar vários

aspectos que contribuem com as ações pedagógica, como, por exemplo, bancos,

árvores, gramados, mesas, terra, areia, chão e outros. Vamos conhecer de que forma

aproveitá-los? Vamos estimular nossa criatividade!

- Bancos: O professor pode desenvolver a atividade de esconde-esconde;

- Árvores: Pode trabalhar com redes de descanso e aproveitar a sombra da

árvore para desenvolver atividades de socialização;

- Gramado, terra, areia, chão: Pode fazer ações diversas, como, por exemplo,

atividades de cavar buracos, fazer estradinhas para brincar com carrinhos,

plantar flores e plantas para desenvolver belos jardins;


Organização da Ação Pedagógica - Unidade 3 - Relatório da prática de observação em Instituição de
Educação Infantil

- Chão do pátio: Pode-se trabalhar com atividades de corda, músicas, passa

anel, ciranda, amarelinha.

- Gramados: Faça atividades com bolas, piqueniques, bem como tomar banho

de sol;

- Mesas: Trabalhe desenhos, pintura, recortes e jogos.

Quais tipos de brincadeiras e jogos podem ser feitos no ambiente externo?

Vale lembrar que são ferramentas enriquecedoras para o trabalho com as crianças.

Vamos conhecê-las, em tópicos, detalhando uma a uma:

- Brincadeiras de banco, escritório, consultório médico, construção de cabanas;

- Nos parquinhos, as crianças podem brincar nos balanços, passar entre os

túneis, no gira-gira e outros;

- Brincadeiras com carrinhos de empurrar e andar;

- Jogos imitativos, como, por exemplo, teatros de fantoches, casinhas de

bonecas, salão de beleza e outros;

- Brincadeiras com madeiras de encaixar, dentre outras.

Gostou dos exemplos de brincadeira que mencionamos? Agora é sua vez!

Quais outros tipos de brincadeira poderiam ser oportunizadas às crianças lá no

espaço externo da escola onde você leciona?

Concluímos esta etapa com o conceito de SEKKEL e GOZZI (2003), que fecham

este assunto com chave de ouro quando afirmam que é preciso fazer do espaço um

parceiro na construção das relações humanas e na mediação entre as crianças e o

conhecimento. O que isto quer dizer? É preciso que as instituições de ensino voltadas

à Educação Infantil tenham um olhar sensível para a concepção e planejamento dos

espaços, de forma que estejam sintonizados com as diretrizes do projeto

educacional.
Organização da Ação Pedagógica - Unidade 3 - Relatório da prática de observação em Instituição de
Educação Infantil

4.1 Espaços possibilitadores de aprendizagens e

descobertas na Educação Infantil

Reservamos este espaço para definir o desenvolvimento e a construção do

conhecimento dos pequenos aliado ao meio (espaços) em que a criança é inserida.

Podemos então fazer várias reflexões. Uma delas é pensar como as crianças

constroem este conhecimento. Sem muita demora, logo nos deparamos com um

trecho do Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (1998), que de forma

muito clara ressalta que

“as crianças constroem o conhecimento a partir das interações que


estabelecem com as outras pessoas e com o meio em que vivem. O
conhecimento não se constitui em cópia da realidade, mas sim, fruto
de um intenso trabalho de criação, significação e ressignificação”.
Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (1998).

Dentro do contexto de conhecimento e desenvolvimento da criança,

podemos dar uma pausa para fazer um link entre eles e o conceito de espaço,

partindo do pressuposto de que eles possibilitam a aprendizagem e a descoberta

das crianças. O autor que traz um conceito nesta visão é Lima (2001), quando diz

que “o espaço é muito importante para a criança pequena, pois muitas das

aprendizagens que ela realizará em seus primeiros anos de vida estão ligadas aos

espaços disponíveis e/ou acessíveis a ela”.


Organização da Ação Pedagógica - Unidade 3 - Relatório da prática de observação em Instituição de
Educação Infantil

Para fazer um fechamento bem bacana sobre este assunto, trazemos uma

fala interessante dos autores David & Weinstein (1987), que afirmam que existem

cinco funções relativas ao desenvolvimento infantil que deveriam ser atendidas nos

espaços reservados às crianças. São elas: identidade pessoal, desenvolvimento de

competência, oportunidade para o crescimento, sensação de segurança, confiança,

oportunidade para o contato social e privacidade.

4.2 Conhecendo OUTROS famosos “CANTINHOS” que

proporcionam aprendizagens e descobertas para os

pequenos

Analisando a fala dos autores David & Weinstein (1987), só é possível atingir

as 5 funções do desenvolvimento infantil se a criança estiver em contato com

espaços adequados. Por isso, vale a pena conhecê-los, não é mesmo? Se trata dos

famosos “cantinhos”, muito utilizados na prática da Educação Infantil. Conforme

Zabalza (2007), ele conceitua como sendo uma “estrutura de oportunidades e

contexto de aprendizagem e de significados”.

O que o autor acima quis dizer com isto? De que forma podemos

compreender suas palavras? Vamos pontuar para facilitar a leitura?

- A criança tem a possibilidade de explorar, aplicar e interpretar informações,

bem como dar um novo sentido ao que aprendeu;

- O espaço (cantinho) estabelece relações significativas, possibilitando, assim,

ampliar seu universo de aprendizagem;


Organização da Ação Pedagógica - Unidade 3 - Relatório da prática de observação em Instituição de
Educação Infantil

- É importante que os cantinhos sejam organizados, bem planejados, que

retratem a cultura e o meio social para propiciar significado e importância para

a criança.

Existem diversos “cantinhos”. É imprescindível que eles possam ser montados de

acordo com as atividades planejadas ou com o interesse das crianças. Nesta unidade

já vimos alguns exemplos. Vamos agora ampliar o tema, trazendo outros cantinhos

interessantes. Acompanhe:

- O cantinho da leitura: Mesmo que a criança não saiba ler, é importante que o

espaço seja organizado com livros de vários gêneros como, por exemplo,

textuais, gibis e muitas ilustrações. O manuseio destes materiais certamente

estimulará o prazer pela leitura.

- Cantinho de artes: É uma forma de estimular a apreciação artística da criança,

bem como o gosto por diversos tipos de artes (escultura, pintura e outras), e,

inclusive, despertar seu senso crítico e estético. Como pode ser organizado?

Com pintura a dedo, massa de modelar, lápis de cor, giz de cera, folhas

brancas e coloridas, entre outros materiais.

- Cantinho da música: Quais os benefícios? Desenvolvimento da percepção


auditiva e rítmica da criança, bem como incentivo à reciclagem e à preservação
do meio ambiente. Comprar instrumentos musicais pode ser algo custoso,
mas há alternativas. Pode-se confeccionar chocalhos, bumbos, pandeiros com
sucatas.

- Cantinho do teatro: Aqui o objetivo é o desenvolvimento da criatividade


através do uso de maquiagens, perucas, fantasias, bolsas, chapéus e outros
adereços.

Saiba mais. Qualquer cantinho pode ser organizado com materiais de baixo custo.
Organização da Ação Pedagógica - Unidade 3 - Relatório da prática de observação em Instituição de
Educação Infantil

O importante é disponibilizá-lo de forma que contribua com a descoberta,


socialização, criatividade e aprendizagem das crianças. É imprescindível também que
os cantinhos sejam frequentemente trocados de acordo com o interesse das
crianças. Cabe ao professor ficar atento a estes detalhes no seu dia-a-dia de trabalho.

Síntese

Chegamos ao final da Unidade 3. Esperamos que tenha aproveitado! Nesta


unidade, trouxemos diversos assuntos com o máximo de bagagem de
conhecimentos, acompanhados de diversos referenciais teóricos, exemplos, dicas,
ilustrações.. Vamos fazer uma volta para recapitular todo o conteúdo?

Nesta unidade, nós aprendemos que:

● o bom uso do espaço, do tempo e das rotinas da educação infantil contribuem

para o desempenho escolar da criança;

● a prática pedagógica de observação na Educação Infantil é de extrema


importância para a compreensão das necessidades de cada criança;
● a pluralidade infantil é um conceito bastante relevante para se trabalhar a
“Cultura da Paz” no âmbito escolar;
● o Brincar contribui no processo de ensino aprendizagem, bem como desperta
a autonomia da criança;
● os brinquedos reciclados favorecem o estímulo à criatividade, imaginação e a
conscientização ambiental;
● a organização dos espaços internos e externos das Instituições de Educação
Infantil contribui no processo de aprendizagem das crianças

Gostou? Esperamos você na próxima unidade! Até lá!


Organização da Ação Pedagógica - Unidade 3 - Relatório da prática de observação em Instituição de
Educação Infantil

Bibliografia

ACORSI, Roberta. (Des)encaixes: espaço e tempo na escola contemporânea.

Dissertação (Mestrado). Canoas: [s.n.], 2007. BARBOSA, Maria C. Silveira. Por

amor e por força: rotinas na educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2006.

ALMEIDA, M.T.P. Jogos divertidos e brinquedos criativos. Petrópolis, RJ: Editora

Vozes, 2004.

ALMEIDA, E. N. O brincar e a organização dos cantos temáticos na educação

infantil na perspectiva sócio histórico. 2011.

BRASIL, Referencial Curricular Para a Educação Infantil. Vol. 1. Brasília:

MEC/SEI, 1998.

COSTA, Marisa Vorraber. Currículo e Pedagogia em tempo de proliferação da

diferença: In Trajetórias e processos de ensinar e aprender: sujeitos,

currículos e culturas – XIV ENDIPE; Porto Alegre – RS: Edipucrs, 2008.

FREIRE, P. 1987. Pedagogia do oprimido. 17ª ed., Rio de Janeiro, Paz e Terra, 184

p.

HORN, Maria da Graça de Souza. Sabores, cores, sons, aromas. A organização

dos espaços na educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2004.

KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O jogo e a educação infantil. 1a ed. São Paulo:

Pioneira, 1994.

LIMA, Elvira de Souza. Como a criança pequena se desenvolve. São Paulo:

Sobradinho, 2001.
Organização da Ação Pedagógica - Unidade 3 - Relatório da prática de observação em Instituição de
Educação Infantil

LIRA, Aliandra Mesomo e SAITO, Heloisa Toshie Irie. Elementos norteadores da

prática pedagógica na educação infantil: em busca de ações sistematizadas

e emancipatórias. In: CHAVES, Marta (Org.). Intervenções pedagógicas e

educação infantil. Maringá: Eduem, 2012.

MELO, Rodrigo Macedo de. A rotina e a organização espacial na instituição de

educação infantil como meio auxiliar do processo de desenvolvimento da

primeira infância. Revista científica eletrônica de pedagogia. São Paulo, ano v,

n.10, julho de 2007.

SACRISTÁN, J. G.A A construção do discurso sobre a diversidade e suas

práticas. In: ALCUDIA, R. et al. Atenção à Diversidade. Porto Alegre: Artmed,

2002.

SEKKEL, Marie Clarie e GOZZI, Rose Mara. O espaço: um parceiro na construção

das relações entre as pessoas e o conhecimento. In: NICOLAU, Marieta L.

Machado; DIAS, Marina Célia Moraes (Orgs.). Oficinas de Sonho e realidade na

formação do educador da infância. Campinas, SP: Papirus, 2003, p. 11-24.

SILVA, Tomaz Tadeu. A produção social da identidade e da diferença. In; SILVA,

Tomaz Tadeu (org). Identidade e diferença: a perspectiva dos Estudos

Culturais. Petrópolis – RJ: Editora Vozes (2000).

SOMMERHALDER, A; ALVES, F. D. Jogo e a educação da infância: muito prazer

em aprender. – 1 ed. – Curitiba: CRV, 2011.

TOPSCH, W. 2002. Beobachten im Praktikum – wie geht das? In: W. TOPSCH,

Grundwissen: Schulpraktikum und Unterricht. Luchterhand, Neuwied/Kriftel, p.

31-44
Organização da Ação Pedagógica - Unidade 3 - Relatório da prática de observação em Instituição de
Educação Infantil

VIEIRA, Eliza Revesso. A reorganização do espaço da sala de educação infantil:

uma experiência concreta à luz da Teoria Histórico-Cultural. 2001. 123 f. Tese

(Mestrado em Educação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade

Estadual Paulista. Marília, SP.

ZABALZA, Miguel. Qualidade na Educação Infantil. Artmed: Porto Alegre, 1998.

Você também pode gostar