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Parte 2 Aulas Preparadas para A 10 Classe 2021 2022
Parte 2 Aulas Preparadas para A 10 Classe 2021 2022
Parte 2 Aulas Preparadas para A 10 Classe 2021 2022
AULA Nº: 07 e 08
Ligação Iónica
Ligação iónica é a ligação que ocorre com a transferência de electrões de um
átomo (doador) para outro (receptor).
É o tipo de ligação química baseada na atracção eletrostática de íões com cargas
opostas originárias da transferência de electrões do átomo de metal para o átomo
não metálico.
Exemplo: A ligação que forma o cloreto de sódio
A configuração electrónica do Na é: 1s2 2s2 2p6 3s1. O átomo de Na perde um
electrão formando um catião (Na+): 1s2 2s2 2p6, ficando com 8 eletrões na camada
de valência. A configuração electrónica do Cl é: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5. A tendência do
cloro é receber 1 electrão para completar a camada de valência, formando um
anião (Cl-): 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6. Podemos representar:
Observe que a distribuição dessa nuvem é uniforme, porque os dois átomos são
iguais e, portanto, apresentam a mesma electronegatividade.
Esse tipo de ligação, que não apresenta diferença de electronegatividade, ou de
polaridade, é denominado Ligação covalente apolar.
Agora observe o caso de ligação covalente abaixo, que é realizada entre átomos de
elementos diferentes, o hidrogénio e o cloro, formando o gás clorídrico:
O cloro é mais electronegativo que o hidrogénio, por isso a nuvem electrónica é
deslocada na sua direcção, criando uma diferença de polaridade, que é
representada pela letra delta (δ). O polo negativo, que é, no caso, o cloro, é
representado por δ-; e, o polo positivo, que é o hidrogénio, é representado por δ+.
Esse tipo de ligação, em que ocorre diferença de polaridade ou
electronegatividade, é denominado ligação covalente polar.
Se o hidrogénio se ligasse com o flúor, no lugar do cloro, essa diferença de
polaridade se intensificaria, pois o flúor é mais electronegativo que o cloro.
Assim, quanto maior for a diferença de electronegatividade, maior será a
polarização da ligação.
Ligações covalentes entre H e alguns elementos do segundo período.
As ligações covalentes podem se simples, duplas, triplas, etc que são apresentadas a
seguir, utilizando-se a representação eletrónica de Lewis para facilitar o
entendimento:
Ocorre com a formação do gás cloro (Cl2), onde os dois átomos de cloro
compartilham um par de electrões comum:
OBS.: Os electrões “do mar” não são capazes de abandonar o retículo cristalino e
movimentam-se por ele.
Cada elemento químico tem um nome. A primeira letra desse nome e que seja
maiúscula, é utilizada para simbolizar este elemento.
Há casos em que a primeira letra está presente em nomes de diferentes elementos,
usa-se mais uma outra letra existente nesses nomes, essa segunda letra deve ser
minúscula.
Exemplo: Carbono (C); cloro (Cl); Cério (Ce); Césio (Cs); etc.
Há também elementos cujos símbolos não correspondem com a inicial do seu
nome em português, pois foram obtidos do seu nome em latim.
Exemplo: Prata (Ag) - Argentum; Enxofre (S) – Sulphur; Ouro (Au) – Aurum; etc.
ú 2
º á ℎ é = = =2
ê ℎ é
ú 6
º á í = = =2
ê í
ú 6
º = = =3
ê
= = 20 = ,
=3
Ainda, uma solução não precisa estar no estado liquido, como nos é intuitivo
acreditar. Ela pode estar em estado gasoso, como o ar que respiramos, que é uma
mistura de oxigénio, nitrogénio, CO2, vapor de água e outros gases. Ou pode ainda
estar em estado sólido, como o concreto ou o ouro das joias (que é uma solução de
ouro e prata, feita para aumentar a dureza). Pode até mesmo ser uma mistura
entre dois estados, como o refrigerante, que possui CO2 dissolvido no líquido.
Coeficiente de solubilidade é a quantidade da substância que satura 100 gramas de
água a uma dada temperatura.
= = = ×
0,5 × 6,02 × 10 á
=
1
= 3,01 × 10 á
2,5 ×4
=
1
X = 10 moles.
2.3.2 Volume molar
P T 0 °C 5 °C 10 °C 15 °C 20 °C 25 °C
0,85 atm 26,35 26,83 27,32 27,80 28,28 28,76
0,90 atm 24,89 25,34 25,80 26,25 26,71 27,16
0,95 atm 23,58 24,00 24,44 24,87 25,30 25,74
1,00 atm 22,40 22,81 23,22 23,63 24,04 24,45
1,05 atm 21,33 21,72 22,11 22,50 22,89 23,28
1,10 atm 20,36 20,73 21,11 21,48 21,85 22,23
Não tendo n, calcula-se pela relação = e como se sabe que a massa molar é
numericamente igual a massa molecular, calculamos então a massa molecular para
encontrar o valor da massa a usar na fórmula anterior.
Mr (NaCl) = (1 x 23) + (1 x 35,5)= 58,5
Se a massa da molécula é 58,5, a massa da mole será 58,5 g/mol, substituindo na
equação, tem-se:
11,7
= = = 0,2
58,5 /
Por sua vez, a concentração será:
0,2
= = = 0,4 /
0,5
Diz-se então que a concentração molar da solução é 0,4mol/l ou a molaridade da
solução é 0,4M.
2 – Pretende-se preparar 500 cm3 de uma solução aquosa de hidróxido de potássio
(KOH) com a concentração molar de 0,2 mol/dm3. Calcula a massa de soluto
necessária para preparar esta solução.
Dados:
V = 500 cm3 = 0,5 dm3
C = 0,2 mol/dm3
n=?
m=?
M=?
0,2
= × = × 0,5 = 0,1
Mr = (1 x 39) + (1 x 16)+(1 x 1) = 56
M = 56 g/mol
= × = 0,1 × 56 / = 5,6
Deve-se então pesar 5,6 gramas de hidróxido de potássio para dissolver em 0,5
litros de água e assim obter a solução com a concentração requerida de 0,2
mol/dm3 ou 0,2 mol/l.
Diluição de uma solução
Diluir uma solução consiste em diminuir a concentração molar da solução no
soluto em estudo. Tendo em conta a definição da concentração molar = ,
podemos dizer, que diluir poderá ser:
1- Ter menos soluto num mesmo volume de solução.
É possível realizar na prática, desde que seja possível precipitar ou flocular
o soluto em excesso e em seguida retira-lo da mistura. Este processo é mais
moroso e requer mais dispêndio de material.
2.4.3 Percentagem
Equação química é ume expressão que representa uma transformação química (ou
reação química), composta de fórmulas químicas das substâncias iniciais
(reagentes) e das substâncias finais (produto) com os coeficientes
estequiométricos exactos.
Depois de obter a equação bem balanceada, pode-se fazer os cálculos
estequiométricos ou calcular as quantidades das substâncias (ou volumes)
correspondentes a uma dada quantidade da outra substância (excepto quando se
utiliza a lei de equivalentes.
Exemplo: Calcule a massa de cloreto de sódio e o volume de dióxido de carbono
formados quando 10,6 g de carbonato de sódio foram introduzidos no ácido
clorídrico em excesso. Calcule também a quantidade utilizada de ácido clorídrico
na reação.
Resolução:
Equação: +2 →2 + +
Da equação pode-se observar:
1 mole de Na2CO3 (2x23+1x12+3x16) …… 2 moles de NaCl (1x23+1x35,5)x2
Em massa: 106 g de Na2CO3 ------------ 117 g de NaCl
10,6 g de Na2CO3 ----------- x g de NaCl
10,6 × 58,5
= = 5,3
117
Formam-se 5,3 g de cloreto de sódio nesta reação.
3.1 ÓXIDOS
3.3 ÁCIDOS
Segundo Arrhenius, ácido é toda substância que em solução aquosa liberta, como
único catião, o ião H+ (H3O+). São subdivididos em hidrácidos e oxiácidos.
Hidrácidos: ácidos que não contém o elemento oxigênio em sua estrutura. Ex.: HCl,
H2S, HCN.
A nomenclatura característica dos hidrácidos é dada pela regra:
ÁCIDO nome do elemento + ÍDRICO.
Ex.: HCl – ácido clorídrico.
Oxiácidos: ácidos que contêm o elemento oxigênio em sua estrutura. Ex.: H2SO4,
HNO3, H2CO3.
A nomenclatura dos oxiácidos segue a regra do NOX:
NOME NOX DO ELEMENTO CENTRAL
HIPO-----------OSO +1
------------------OSO +3, +4
------------------ICO +5, +6
PER------------ICO +7
Ácidos fracos
3.4 SAIS
Sal é toda substância que, em solução aquosa, sofre dissociação, liberando pelo
menos um catião diferente do H+ e um anião diferente do OH‒.
Exemplo:
BaSO4 → Ba2+ + SO42-
A nomenclatura dos sais varia de acordo com a nomenclatura do ácido que deu
origem ao catião, respeitando a regra:
SUFIXO DO ÁCIDO ‒ÍDRICO ‒OSO ‒CO
SUFIXO DO ANIÃO ‒ETO ‒ITO ‒ATO
Porém, é preciso lembrar que existem reações químicas que se processam com
ausência desses sinais, sem que haja uma modificação perceptível entre o sistema
inicial e final. Assim, para saber com exatidão se realmente houve uma reação
química é preciso pegar os materiais obtidos, isolá-los e determinar suas
propriedades específicas, tais como densidade, pontos de fusão e ebulição, entre
outros.
Elemento C H O
Membro esquerdo 3 8 10
Membro Direito 3 8 10
∆
=
∆
vm – velocidade média
∆m – variação da massa ∆ = −
∆t – variação do tempo ∆ = −
mf – massa final
mi – massa inicial
tf – tempo final
ti – tempo inicial
b) - mol (n)
∆
Para produtos = ∆
∆
Para reagentes =−∆
c) – Concentração [ ]
∆[ ]
Para produtos = ∆
∆[ ]
Para reagentes =− ∆
d) – Volume (V)
∆
Para produtos = ∆
∆
Para reagentes =−∆
e) – Pressão Parcial
∆
Para produtos = ∆
∆
Para reagentes =−∆
+ ⇌ +
∆ ∆ ∆ ∆
=− =− = =
∆ ∆ ∆ ∆
Exemplo 1:
Escrever a expressão da velocidade para a seguinte equação e calcule a
velocidade média de consumo de NO2, considerando que no início da
reacção tinha-se 3 ml do gás e decorridos 2 minutos, verificou-se que havia
no meio reaccional 1,5 ml deste mesmo gás.
2 ( ) ⇌2 ( ) + ( )
∆[ ] ∆
=− × ∆
ou =− × ∆
Dados:
Vi = 3 ml
Vf = 1,5 ml
ti = o s
tf = 2 s
Isto quer dizer que nesta reacção, consome-se em média 0,375 ml de NO2
por cada segundo.
Exemplo 2:
A síntese do etano a partir do etileno ocorre segundo a equação que abaixo
se apresenta. A tabela abaixo apresenta dados recolhidos no decurso da
referida reacção.
+2 →
Tempo (min) 0 4 6 10
(mol) 50 38 35 30
(mol) 0 12 15 20
(12 − 0)
= =3
(4 − 0)
(38 − 50)
=− =3
(4 − 0)
Existem reacções que queremos que ocorram rapidamente devido por vezes às
quantidades produzidas e a sua rentabilidade na produção. Do outro lado, existem
reacções que se quer que ocorram lentamente, como são as reacções de
decomposição dos alimentos.
Para acelerar ou retardar uma reacção química, estudam-se factores que
influenciam tais processos, sendo que os principais são quatro: Temperatura,
concentração dos reagentes, superfície de contacto dos reagentes e catalisadores
(inibidores).
1- Temperatura
O aumento da temperatura eleva a energia cinética das moléculas, o que faz com
que elas fiquem mais agitadas, movimentando-se mais rapidamente. Dessa forma,
haverá um maior número de choques efectivos entre suas partículas e aumentará a
velocidade da reacção.
Quanto maior for a temperatura, maior será a velocidade de uma reacção.
4- Catalizadores
Os catalisadores são substâncias capazes de acelerar a velocidade das reacções
químicas sem serem consumidos, ou seja, são totalmente regenerados no final do
processo.
Os catalisadores conseguem acelerar a reacção química porque eles diminuem a
energia de activação, isto é, a energia mínima necessária para que as moléculas
colidam de modo eficaz, produzindo o complexo activado e os produtos. Quanto
maior a energia de activação, mais difícil será para a reacção ocorrer. O catalisador
permite que a reacção ocorra com uma menor energia de activação, aumentando a
sua velocidade.
O uso de catalisadores aumenta a velocidade das reacções.
4.2.2 Análise gráfica da velocidade das reações
Observe que nesse caso a proporção não é a mesma para todos, mas sim de 2:2:1.
Por isso, teremos variações de concentrações diferentes. A seguir temos a tabela que
relaciona alguns dados experimentais dessa variação:
Com base nos dados, teremos o seguinte gráfico para representar as variações das
concentrações das três substâncias no decorrer do tempo:
5 EQUILÍBRIO QUÍMICO
5.1 DEFINIÇÃO
Exemplo:
( )+ () ⇌ ( ) + ( ) (1)
( )+ () ⇌ + ( ) (2)
29
5.2 CONCEITOS BÁSICOS.
( ) +3 ( ) ⇌2 ( )
⇌ +
( ) +2 ( ) → ( ) + ( )
Exemplo: + ⇌ +
= [ ] [ ]
= [ ] [ ]
[ ] [ ] [ ] [ ]
Fazendo =[ ] [ ]
e que = então =[ ] [ ]
30
Lei de equilíbrio: o quociente entre o produto das concentrações dos produtos da
reacção elevados aos seus respectivos coeficientes estequiométricos e o produto
das concentrações dos reagentes, também elevados aos seus respectivos
coeficientes estequiométricos é constante.
[ ] ( × )
= = =1
[ ][ ] ( × )( × )
Não tem unidade. Não há variação da quantidade de substância durante a reacção
2 ( ) + ( ) ⇌2 ( )
[ ] ( × )
= = =
[ ] [ ] ( × ) ( × )
1- ( ) ⇌ ( ) + ( )
Resolução:
[ ][ ] 0,006 0,003
= = = 3 × 10
[ ] 0,994
31
2- 2 ( ) ⇌2 ( ) + ( )
Resolução:
[ ] [ ] 0,006 0,003
= = = 1 × 10
[ ]
0,994
Exemplo:
( )+3 ( ) ⇌2 ( )
[ ]
=
[ ][ ]
=
×
32
5.4.2 Equilíbrio em soluções aquosas
() + () ⇌ () + ()
[ ][ ]
=
[ ][ ]
( ) + ( ) ⇌2 ( )
=[ ][ ]
b) - ( ) + ( ) ⇌ ( ) + ( )
[ ]
=
[ ]
33
5.5 FACTORES QUE ALTERAM O EQUILÍBRIO
5.5.1 Temperatura
Castanho Incolor
A constante de equilíbrio diminui quando a temperatura aumenta na reacção
exotérmica e aumenta quando a temperatura aumenta na reacção endotérmica.
5.5.2 Pressão
( ) +3 ( ) ⇌2 ( )
5.5.3 Concentração
34
= 4,8 × 10 à 700°
a) – Teoria de Arrhenius
Ácido é uma substância que na solução aquosa se dissocia produzindo iões
H+.
( ) → +
( ) →2 +
35
Formam-se assim os pares conjugados: ;
c) Teoria de Lewis
Ácido é a espécie química capaz de receber electrões.
Base é a espécie química capaz de doar electrões.
+ 2[: ]→ → ← ,[ ( ) ]
Esta grandeza é uma medida da extensão da reacção. Quanto maior for o seu valor,
mais forte será o ácido ou a base isto é, maior será a sua capacidade de reagir.
A acidez intrínseca de um ácido HA é expressa como a constante de equilíbrio para
a reacção:
⇌ +
[ ][ ]
=
[ ]
A basicidade intrínseca da base A será expressa pela constante da reacção inversa
anterior.
[ ]
=
[ ][ ]
Como não é possível encontrar protões livres em solução, com concentrações
aceitáveis, reacções do tipo ⇌ + , não podem ser realizadas
experimentalmente, consequentemente a acidez e a basicidade intrínsecas de uma
substância não podem ser medidas. A única maneira pela qual se determina a força
de um ácido ou base é pela reacção de um ácido com uma base de referência e vice-
versa.
[ ][ ]
⇌ + = [ ]
[ ]
+ ⇌ =[ ][ ]
36
[ ]
[ ]= [ ]
para a equação da Ka e para Kb, tem-se:
[ ]
[ ]= [ ]
, igualando as duas equações, resulta:
[ ] [ ]
=
[ ] [ ]
[ ][ ]
= =
[ ][ ]
=
A constante de equilíbrio para uma reacção ácido-base é o produto das constantes
intrínsecas de um ácido HA e a de uma base B.
37
Adicionando uma quantidade de ácido à água (por exemplo HCl), a concentração
em iões hidrogénio torna-se maior que a concentração de iões hidróxido na
solução e esta torna-se ácida.
Solução ácida é a solução em que [ ]>[ ] ou [ ] > 10 ou ainda [ ]<
10 .
Devendo sempre satisfazer a relação =[ ][ ].
Baseando nesta relação, pode-se calcular [ ] [ ] for conhecida e vice-
versa.
Exemplos:
1 - Calcule a concentração de [ ] na solução de HCl 0,1 M.
Nesta solução existem dois (2) equilíbrios:
⇌ +
⇌ +
Portanto, [ ]=[ ]+[ ] . Como [ ]≪[ ], por aproximação, pode-se
escrever: [ ]≅[ ], logo [ ] = 10
10
[ ] = =
[ ] 10
[ ] = 10
2 - Calcule [ ] [ ] na solução de NaOH 0,01 M.
5.6.3.1 Conceito de pH
As concentrações de H+, bem como de OH- na solução, são muitas vezes pequenas e
expressas através de expoentes negativos. Para caracterizar a acidez ou a
basicidade das soluções, utiliza-se o pH, definido por:
=− [ ]
Analogamente para pOH:
=− [ ]
Sendo
=[ ][ ] = 10
38
− =− [ ]− [ ]
= + = 14
Exemplo:
Calcule o pH da solução NaOH 2.10-4 mol/l.
[OH ] = 2 × 10
pOH = −log[2 × 10 ] = −[log2 + log10 ] = −(0,692 − 4) = +3,30
pH + pOH = 14
pH = 14 − pOH = 14 − 3,30 = 10,7
Os casos em que algumas ou todas as substâncias que reagem são iónicas e estão
no estado de equilíbrio, dá-se o nome de equilíbrio iónico.
Os equilíbrios iónicos aparecem sob a forma de soluções em que o dissolvente
comum é a água e que como soluto figuram os ácidos, hidróxidos e sais
(eletrólitos).
5.7.1 Constante de ionização (KI)
[ ][ ]
=
[ ]
39
[ ][ ] (2 × 10 )
= = = 2 × 10
[ ] 2 × 10
Define-se como sendo a fração das moléculas que se encontram dissociadas nos
seus respetivos iões.
No estado de equilíbrio: ⇌ +
Se houver α moléculas dissociadas, haverá α iões positivos e α iões negativos,
ficando por dissociar 1- α moléculas de XY. Portanto para uma concentração C
qualquer, podemos escrever:
⇌ +
C(1- α) Cα Cα
×
= =
(1 − ) 1 −
40