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O Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e

Adolescentes à convivência familiar e comunitária constitui um marco nas políticas


públicas no Brasil ao romper com a cultura da institucionalização de crianças e
adolescentes. As estratégias, objetivos e diretrizes deste Plano estão
fundamentados na
a)
prevenção do rompimento dos vínculos familiares.

b)
qualificação profissional dos profissionais que trabalham em instituições de abrigo.

c)
reordenação dos programas de atendimento institucional.

d)
divulgação de informações e sensibilização da sociedade brasileira em relação à
adoção.

e)
concretização, sensibilização e desmistificação para a adoção.

Este Plano constitui um marco nas políticas públicas no Brasil, ao romper com a cultura da
institucionalização de crianças e adolescentes e ao fortalecer o paradigma da proteção integral
e da preservação dos vínculos familiares e comunitários preconizados pelo Estatuto da Criança
e do Adolescente. A manutenção dos vínculos familiares e comunitários – fundamentais para a
estruturação das crianças e adolescentes como sujeitos e cidadãos – está diretamente
relacionada ao investimento nas políticas públicas de atenção à família.

A apreensão do adolescente, importando privação de liberdade, somente poderá ser


efetivada em razão de flagrante de ato infracional ou por ordem escrita e fundamentada da
autoridade judiciária competente, cuidando-se de garantia individual assegurada pela
Constituição Federal. Conforme prevê o artigo 177 do ECA, se, afastada a hipótese de
flagrante, houver indícios de participação de adolescente na prática de ato infracional,
a)
a autoridade policial encaminhará ao representante do Ministério Público relatório das
investigações e demais documentos.

b)
os pais ou responsável responderão processualmente, considerando a não evidência do
ato infracional.

c)
poderá a autoridade policial proceder à internação provisória do adolescente até a
emissão de ordem escrita da autoridade judiciária.

d)
o adolescente poderá ser apreendido mediante depoimento de testemunhas presentes
no ato infracional praticado.

e)
a autoridade judiciária poderá conceder remissão, oferecida por petição, cientificados
os pais ou responsável.

Art 177 E.C.A Se, afastada a hipótese de flagrante , houver indícios de participação de
adolescente na prática de ato infracional, aautoridade policial encaminhará ao
representante do Ministério Público relatório das investigações e demais
documentos.
A lei que instituiu o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo

a)
garante o direito de o adolescente submetido ao cumprimento de medida
socioeducativa peticionar, por escrito ou verbalmente, a qualquer autoridade ou órgão
público e de ser respondido em até quinze dias.

b)
estabelece, como competência da União, o desenvolvimento e a oferta de programas
próprios de atendimento a adolescente ao qual seja aplicada medida socioeducativa.

c)
recomenda a edificação de unidades socioeducacionais para adolescentes em regime
de internação em áreas rurais e integradas a estabelecimentos penais.

d)
exige dos dirigentes de programa de atendimento em regime de semiliberdade
comprovação de conclusão do ensino médio e experiência de trabalho de, no mínimo,
seis meses.

e)
determina que as unidades de internação mantenham, ininterruptamente, os
convênios com os estabelecimentos educacionais externos responsáveis em receber os
adolescentes em condições de frequentar a escola.

LEI Nº 12.594, DE 18 DE JANEIRO DE 2012.


Art. 49. São direitos do adolescente submetido ao cumprimento de medida socioeducativa, sem
prejuízo de outros previstos em lei:
IV - peticionar, por escrito ou verbalmente, diretamente a qualquer autoridade ou órgão público,
devendo, obrigatoriamente, ser respondido em até 15 (quinze) dias;

Em virtude dos megaeventos realizados no Brasil, como a Copa das Confederações


e a Copa do Mundo de Futebol, houve, em algumas capitais brasileiras, operações
de recolhimento e internação compulsória de pessoas em situação de rua.
Organizações ligadas à defesa dos direitos humanos, como os Centros de Defesa
dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes, denunciaram que durante essas
operações, adolescentes supostos usuários de crack eram conduzidos até as
delegacias especializadas de atendimento a crianças e adolescentes. Os
adolescentes eram encaminhados para identificação e verificação da existência de
mandados de busca e apreensão por descumprimento de medidas socioeducativas.
Caso houvesse algum mandado expedido, o adolescente era diretamente
conduzido para o sistema socioeducativo. Essas ações foram apontadas como
higienistas e criminalizadoras da pobreza. A principal fundamentação jurídico-legal
que demonstra a violação de direitos dos adolescentes durante essas ações é:
a)
nenhum adolescente será privado de sua liberdade senão em flagrante de ato
infracional ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente;

b)
o adolescente civilmente identificado só será submetido a identificação compulsória
pelos órgãos policiais, de proteção e judiciais, com a presença do responsável legal,
salvo para efeito de confrontação, havendo dúvida fundada;

c)
antes da condução do adolescente, a autoridade policial, em virtude da suspeita de
cometimento de ato infracional, deve ter pleno e formal conhecimento da atribuição de
ato infracional, mediante citação ou meio equivalente;

d)
nenhum adolescente será privado de sua liberdade senão mediante denúncia
fundamentada, ou por ordem da autoridade judiciária competente;

e)
nenhum adolescente será privado de sua liberdade senão em função de sentença
lavrada mediante a presença do adolescente e de um juiz de direito.

A partir da análise crítica realizada por Sousa e Oliveira (2011) sobre a


criminalização dos pobres no contexto de crise do capital relaciona-se ao modo de
ser e estar da população pobre em meio ao atual contexto social, o fato de que se
tem assistido:
a)
à expansão das atividades criminosas como estratégia de integração marginal à
economia por parte de indivíduos e grupos que fazem parte de uma população
sobrante, que possui invariavelmente características ético-raciais específicas e, não por
coincidência, são os típicos habitantes das comunidades populares

b)
à expansão da ação do Estado-penal através de medidas de proteção social, voltadas a
garantir os mínimos sociais, para uma população sobrante que, apesar de se
empenhar, não consegue se inserir no mercado formal de trabalho

c)
ao aumento da violência por parte de moradores de comunidades populares, como
estratégia de proteção contra as ações de “pacificação” proposta pelo Estado, ainda
que estas visem à promoção, à integração e ao bem-estar destes indivíduos

d)
a eventos de manifestação pacífica por parte das populações pobres, habitantes de
comunidades populares, que se espelham nas manifestações pacíficas propagadas pela
classe média brasileira

e)
ao aumento da prisão por parte da polícia de indivíduos que cometeram crimes de
baixo teor ofensivo, mas que devido ao uso de drogas como o crack devem ser
considerados como de alta periculosidade

Em relação ao ECA, assinale a alternativa correta.


a)
É de responsabilidade unicamente do Estado a tarefa de garantir a defesa/promoção
dos direitos fundamentais assegurados à criança e ao adolescente.

b)
Não tem relação com artigos da Constituição Federal.

c)
A defesa/promoção dos direitos fundamentais assegurados à criança e ao adolescente
não é tarefa apenas do Poder Público.

d)
Exime a família de qualquer responsabilidade na defesa/promoção dos direitos
fundamentais assegurados à criança e ao adolescente

e)
Desobriga a sociedade de qualquer responsabilidade na defesa/promoção dos direitos
fundamentais assegurados à criança e ao adolescente.

Lei 8069
Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público
assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao
respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária

De acordo com o ECA, assinale a opção correta.


a)
Apenas a falta ou a carência de recursos materiais constitui motivo para a perda ou a
suspensão do poder familiar.

b)
Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e
particulares, são obrigados a manter alojamento conjunto, possibilitando ao neonato a
permanência junto à mãe.

c)
A colocação em família substituta estrangeira constitui medida somente admissível na
modalidade de guarda.

d)
De acordo com o direito à liberdade, a vacinação das crianças é facultativa em
qualquer caso, independentemente de surtos ou epidemias.

e)
A permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional
não deve ser superior a mais de um ano.

De acordo com o que dispõe o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a


guarda

a)
dispensa o dever de prestar alimentos por parte dos pais biológicos
independentemente de determinação judicial.

b)
confere à criança ou ao adolescente a condição de dependente para os direitos
previdenciários.

c)
regulariza a posse de fato, podendo ser deferida, nos casos de adoção por
estrangeiros.

d)
anula o direito de visitas pelos pais, nos casos em que a medida é aplicada em
preparação para adoção, mesmo se existir determinação em contrário da autoridade
judiciária.

e)
caracteriza-se como medida irrevogável.

Acerca do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), assinale a alternativa correta.


a)
Foi considerado inadmissível pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara
Federal o art. 2.° do ECA que define a maioridade penal.

b)
A admissibilidade da redução da maioridade penal para 16 anos não tem relação com a
Constituição Federal.

c)
Admissibilidade da redução da maioridade penal foi objeto de discussão na Comissão
de Orçamento.

d)
Foi considerado admissível pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal
a alteração da redução da maioridade penal para 16 anos.

e)
A admissibilidade da redução da maioridade penal pela Comissão de Constituição e
Justiça não tem implicações em relação às convenções internacionais que o Brasil é
signatário.

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou


nesta terça-feira o voto em separado do deputado Marcos Rogério (PDT-RO), favorável à
admissibilidade da PEC 171/93, que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos. Foram 42
votos a favor e 17 contra.
http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/DIREITO-E-JUSTICA/484871-CCJ-APROVA-
TRAMITACAO-DE-PEC-DA-MAIORIDADE-PENAL.html 31/03/2015 - 13h34
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (19), em segundo turno, a
Proposta de Emenda à Constituição 171/93, que diminui a maioridade penal de 18 para 16 anos
em alguns casos. A proposta obteve 320 votos a favor e 152 contra. A matéria será enviada ao
Senado.
http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/DIREITO-E-JUSTICA/494248-CAMARA-
APROVA-EM-2-TURNO-REDUCAO-DA-MAIORIDADE-PENAL-EM-CRIMES-GRAVES.html 19/08/20
15 - 22h44

Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a medida socioeducativa


de internação:
a)
deve ser aplicada a crianças e adolescentes que cometem atos infracionais graves;

b)
é prerrogativa dos Conselhos Tutelares diante de situações de violação de direitos de
crianças e adolescentes;

c)
é a medida mais adequada para adolescentes que apresentem distúrbios psicológicos e
tendências violentas;

d)
só deve ser aplicada a adolescentes diante de infração que caracterize grave ameaça
ou violência a pessoa;

e)
é similar à medida protetiva de acolhimento institucional voltada para crianças e
adolescentes.

Importante salientar que as medidas socioeducativas previstas no art.


112, do ECA, são aplicáveis apenas aos adolescentes e não às crianças, a elas
serão aplicadas as medidas protetivas do art. 101, incisos I a IX.
A internação é a medida imposta ao adolescente que agiu praticando um
ato que o código penal descreve como crime ou contravenção, mas a ele não será
aplicada a pena prevista no referido código, pois o ECA é lei específica para esses casos e
determina a aplicação da medida socioeducativa de internação. Além disso, perante o
regramento do Código Penal Brasileiro o menor de idade é
inimputável. (SEGALIN 2008 apud D’AQUINO, 2010)
Vale destacar a explanação de Fernanda da Silva Lima que diz: “antes
de impor a medida sócio-educativa, devem ser analisadas quais as circunstâncias
em que ocorreu o ato infracional, a gravidade da infração, e qual a medida sócioeducativa
mais adequada. É indispensável que as medidas sócio-educativas
atendam as necessidades pedagógicas e sociais.” (LIMA, 2007, online)

ECA - Lei nº 8.069 de 13 de Julho de 1990


Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.
Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar
ao adolescente as seguintes medidas:
I - advertência;
II - obrigação de reparar o dano;
III - prestação de serviços à comunidade;
IV - liberdade assistida;
V - inserção em regime de semi-liberdade;
VI - internação em estabelecimento educacional;
VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.
§ 1º A medida aplicada ao adolescente levará em conta a sua capacidade de cumpri-la, as
circunstâncias e a gravidade da infração.
§ 2º Em hipótese alguma e sob pretexto algum, será admitida a prestação de trabalho
forçado.
§ 3º Os adolescentes portadores de doença ou deficiência mental receberão tratamento
individual e especializado, em local adequado às suas condições.

É função do Ministério Público, segundo o constante no Estatuto da Criança e do


Adolescente (ECA),
a)
aplicar penalidades administrativas nos casos de infrações contra norma de proteção à
criança ou ao adolescente.

b)
expedir notificações para colher depoimentos ou esclarecimentos e, em caso de não
comparecimento injustificado, requisitar condução coercitiva.

c)
designar curador especial em casos de apresentação de queixa ou representação, ou
de outros procedimentos judiciais ou extrajudiciais em que haja interesses de criança e
adolescente.

d)
determinar o cancelamento, a ratificação e o suprimento dos registros de nascimento e
óbito.

e)
conhecer ações decorrentes de irregularidades em entidades de atendimento,
aplicando as medidas cabíveis.

Art. 201, VI, a: expedir notificações para colher depoimentos ou esclarecimentos e, em


caso de não comparecimento injustificado, requisitar condução coercitiva, inclusive pela
polícia civil ou militar.

Os itens A, C e E se referem às competências da Justiça da Infância e da Juventude.


O item D também é competência da Justiça da Infância e da Juventude, mas, onde tem
ratificação, o correto é retificação.

De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), é dever do Estado


assegurar ao adolescente, EXCETO:
a)
ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram
acesso na idade própria.

b)
atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade.

c)
progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio.

d)
atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência,
preferencialmente em escolas especializadas.

e)
oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adolescente trabalhador.
Resposta Correta: Letra D
Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:
I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na
idade própria;
II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;
III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na
rede regular de ensino;
IV - atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade;
VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adolescente trabalhador;

Acerca do processo de construção do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA),


assinale a opção correta.
a)
Um dos avanços decorrentes da nova concepção de infância e do paradigma da
criança, agora sujeito de direitos, refere-se à ampliação do poder absoluto do Poder
judiciário em relação a essas pessoas.

b)
A CF e o ECA limitam as ações a cargo do município e ampliam, de forma considerável,
as competências e responsabilidades da União.

c)
As características de rigor e eficiência do regime populardemocrático contribuíram
significativamente para a construção de novo modelo de situação irregular, objeto de
medidas judiciais.

d)
A implementação do ECA deu-se por meio da criação de um sistema de garantia de
direitos que engloba conselhos, promotorias, varas da infância, defensorias e
delegacias.

e)
O aprofundamento das desigualdades sociais, com todas as suas consequências,
principalmente para as condições de vida das crianças e dos adolescentes, reforça a
necessidade de práticas institucionalizantes para essa população.

a) errada - não existe ampliação do poder absoluto do Poder Judiciário, a responsabilidade é


partilhada. Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder
público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde,
à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao
respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.
b) errada - não limitação as ações do municípios
c) errada - modelo de situação irregular era do Código de Menores (não mais usual), devido
ser modelo de proteção integral e de garantia de direito.
d) certa. Órgãos do Sistema de Garantia de Direito (conselhos, promotorias, varas da infância,
defensorias e delegacias especializadas)e) errada- não deve haver reforço de práticas de
institucionalização.
Art. 34 § 1o A inclusão da criança ou adolescente em programas de acolhimento familiar terá
preferência a seu acolhimento institucional, observado, em qualquer caso, o caráter temporário
e excepcional da medida, nos termos desta Lei.Art. 101 § 1o O acolhimento institucional e o
acolhimento familiar são medidas provisórias e excepcionais, utilizáveis como forma de
transição para reintegração familiar ou, não sendo esta possível, para colocação em família
substituta, não implicando privação de liberdade.

Segundo o artigo 124 do ECA, é direito do adolescente privado de liberdade,


dentre outros:
a)
entrevistar-se somente acompanhado com o repre- sentante do Ministério Público.

b)
receber escolarização e profissionalização.

c)
avistar-se somente acompanhado com seu defensor.

d)
permanecer internado em local distante do domicílio de seus pais.

e)
receber visitas somente uma vez por mês.

Art. 124. São direitos do adolescente privado de liberdade, entre outros, os seguintes:
I - entrevistar-se pessoalmente com o representante do Ministério Público;
II - peticionar diretamente a qualquer autoridade;
III - avistar-se reservadamente com seu defensor;
IV - ser informado de sua situação processual, sempre que solicitada;
V - ser tratado com respeito e dignidade;
VI - permanecer internado na mesma localidade ou naquela mais próxima ao domicílio de seus
pais ou responsável;
VII - receber visitas, ao menos, semanalmente;
VIII - corresponder-se com seus familiares e amigos;
IX - ter acesso aos objetos necessários à higiene e asseio pessoal;
X - habitar alojamento em condições adequadas de higiene e salubridade;
XI - RECEBER ESCOLARIZAÇÃO E PROFISSIONALIZAÇÃOXII - realizar atividades culturais,
esportivas e de lazer:
XIII - ter acesso aos meios de comunicação social;
XIV - receber assistência religiosa, segundo a sua crença, e desde que assim o deseje;
XV - manter a posse de seus objetos pessoais e dispor de local seguro para guardá-los,
recebendo comprovante daqueles porventura depositados em poder da entidade;
XVI - receber, quando de sua desinternação, os documentos pessoais indispensáveis à vida em
sociedade.§ 1º Em nenhum caso haverá incomunicabilidade.

Verificada a prática de ato infracional, o ECA prevê um conjunto de medidas sócio-


educativas. O item abaixo que NÂO condiz com o conteúdo das medidas sócio-
educativas previstas no ECA é
a)
a liberdade assistida, que será fixada pelo prazo mínimo de seis meses, podendo a
qualquer momento ser prorrogada, revogada ou substituída por outra medida, ouvido
o orientador, o Ministério Público e o defensor.

b)
o regime de semi-liberdade, que pode ser determinado desde o início, ou como forma
de transição para o meio aberto, possibilitada a realização de atividades externas,
independentemente de autorização judicial.

c)
a obrigação de reparar o dano. Em se tratando de ato infracional com reflexos
patrimoniais, a autoridade poderá determinar, se for o caso, que o adolescente restitua
a coisa, promova o ressarcimento desse dano, ou, por outra forma, compense o
prejuízo da vítima.

d)
a internação, que constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos princípios de
brevidade, excepcionalidade e respeito à con- dição peculiar de pessoa em
desenvolvimento, não sendo permitida, em qualquer hipótese, a realização de
atividades externas.

e)
a advertência, que consistirá em admoestação verbal, que será reduzida a termo e
assinada.

Artigo 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar
ao adolescente as seguintes medidas:
I - advertência;
II - obrigação de reparar o dano;
III - prestação de serviços à comunidade;
IV - liberdade assistida;
V - inserção em regime de semiliberdade;
VI - internação em estabelecimento educacional;
VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.

Art. 121. A internação constitui medida privativa de liberdade, sujeita aos princípios de
brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento.
Parágrafo 1º - Será permitida a realização de atividades externas, a critério da equipe
técnica da entidade, salvo expressa determinação judicial em contrário.

De acordo com o Estatuto do Criança e Adolescente (ECA), no que diz respeito a


convivência familiar e comunitária, é correto afirmar o seguinte:
a)
a permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional
não se prolongará por mais de 5 (cinco) anos, salvo comprovada necessidade que
atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade
judiciária

b)
o poder familiar será exercido, pela mãe, na forma do que dispuser a legislação civil,
assegurado ao pai, o direito de, em caso de discordância, recorrer à autoridade
judiciária competente para a solução da divergência.

c)
a falta ou a carência de recursos materiais constitui motivo suficiente para a perda ou
a suspensão do poder familiar

d)
toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento familiar
ou institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 3 (três) meses,
devendo a autoridade judiciária competente, com base em relatório
elaborado por equipe multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela
possibilidade de reintegração familiar ou
colocação em família substituta, em quaisquer das modalidades previstas no art. 20
desta Lei.

e)
toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio da sua família
e, excepcionalmente, em família
substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente livre da
presença de pessoas dependentes de
substâncias entorpecentes.

O direito à convivência familiar, prevista no ECA, para todas as crianças e


adolescentes, baseia-se nos pressupostos a
seguir, à exceção de um. Assinale-o.
a)
A intervenção do Estado será prioritariamente voltada para a
orientação e o apoio de promoção social da família natural.

b)
A reintegração da criança e do adolescente à sua família terá preferência em
relação a qualquer outra providência de atendimento.

c)
Na impossibilidade de permanência na família de origem, a criança e o
adolescente serão colocados sob adoção, tutela ou guarda.

d)
A inclusão de criança ou adolescente em programas de acolhimento
institucional terá preferência no caso da ausência da família natural.
e)
A adoção internacional de criança ou adolescente domiciliado no Brasil somente terá
lugar quando se esgotarem todas as possibilidades no Brasil.

Art. 34. O poder público estimulará, por meio de assistência jurídica, incentivos fiscais e
subsídios, o acolhimento, sob a forma de guarda, de criança ou adolescente afastado do
convívio familiar. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência
§ 1o A inclusão da criança ou adolescente em programas de acolhimento familiar terá
preferência a seu acolhimento institucional, observado, em qualquer caso, o caráter
temporário e excepcional da medida, nos termos desta Lei.

Consoante o disposto no ECA, assinale a opção correta em relação ao direito à


profissionalização e à proteção no trabalho.

a)
Os direitos previdenciários são assegurados ao adolescente aprendiz maior de 12 anos
de idade, após período de experiência de 120 dias.

b)
Ao adolescente aprendiz que trabalha em regime de escala o estatuto permite o
trabalho noturno, desde que realizado das vinte e duas horas de um dia até as quatro
horas do dia seguinte.

c)
O adolescente que participa de programa social que tem por base o trabalho educativo
não pode receber pelo serviço prestado, já que a remuneração descaracterizaria a
natureza educativa do trabalho.

d)
A bolsa de aprendizagem, recurso importante no processo de trabalho, permite ao
adolescente o estabelecimento de vínculo empregatício.

e)
A aprendizagem é a formação técnico-profissional ministrada ao aluno, conforme as
diretrizes e bases da legislação da educação em vigor.

Considerando os princípios adotados no Estatuto da Criança e do Adolescente


(ECA) e seus dispositivos, assinale a opção correta.

a)
O ECA prevê a aplicação da medida socioeducativa de advertência somente nos casos
em que houver provas suficientes da autoria do ato infracional cometido pelo
adolescente.

b)
Sendo educativa a natureza da medida de reparar o dano, a autoridade competente
não poderá determinar, nos casos de impossibilidade de cumprimento da medida, a
sua substituição por outra de caráter semelhante.

c)
O ECA estabelece que a medida socioeducativa de liberdade assistida seja adotada
sempre que se afigurar como mais adequada para acompanhar, auxiliar e orientar o
adolescente. Ao orientador do adolescente é incumbida a função de apresentar
relatório do caso, contendo as informações a respeito das condutas que demonstrem
afastamento, ou não, da tendência para a prática de novo ato infracional.

d)
No ECA, são adotados os mesmos princípios e medidas que embasam o Código Penal
no que se refere às providências do Estado para afastar a pessoa do crime: a privação
da liberdade.

e)
Dada a obrigatoriedade de aplicação de medida socioeducativa a adolescente que
tenha cometido ato infracional, a autoridade competente deve adotar, como parâmetro
básico para determinar o tratamento no sistema punitivo, a gravidade da infração.

a) O ECA prevê a aplicação da medida socioeducativa de advertência somente nos


casos em que houver provas suficientes da autoria do ato infracional cometido pelo
adolescente. Art. 114 Parágrafo único. A advertência poderá ser aplicada sempre que
houver prova da materialidade e indícios suficientes da autoria.

b) Sendo educativa a natureza da medida de reparar o dano, a autoridade competente


não poderá determinar, nos casos de impossibilidade de cumprimento da medida, a sua
substituição por outra de caráter semelhante. Art. 116. Em se tratando de ato infracional
com reflexos patrimoniais, a autoridade poderá determinar, se for o caso, que o
adolescente restitua a coisa, promova o ressarcimento do dano, ou, por outra forma,
compense o prejuízo da vítima. Parágrafo único. Havendo manifesta impossibilidade, a
medida poderá ser substituída por outra adequada.

c) O ECA estabelece que a medida socioeducativa de liberdade assistida seja adotada


sempre que se afigurar como mais adequada para acompanhar, auxiliar e orientar o
adolescente. Ao orientador do adolescente é incumbida a função de apresentar relatório
do caso, contendo as informações a respeito das condutas que demonstrem afastamento,
ou não, da tendência para a prática de novo ato infracional.

d) No ECA, são adotados os mesmos princípios e medidas que embasam o Código


Penal no que se refere às providências do Estado para afastar a pessoa do crime: a
privação da liberdade. Art. 226. Aplicam-se aos crimes definidos nesta Lei as normas da
Parte Geral do Código Penal e, quanto ao processo, as pertinentes ao Código de
Processo Penal.

e) Dada a obrigatoriedade de aplicação de medida socioeducativa a adolescente que


tenha cometido ato infracional, a autoridade competente deve adotar, como parâmetro
básico para determinar o tratamento no sistema punitivo, a gravidade da infração. Art.
112 § 1º A medida aplicada ao adolescente levará em conta a sua capacidade de cumpri-
la, as circunstâncias e a gravidade da infração.

Acerca das regras que tratam da prática do ato infracional previstas no ECA – Lei
8069/90, é correto afirmar que:
a)
são penalmente imputáveis os menores de 16 anos.

b)
em nenhuma hipótese, o prazo máximo de internação poderá exceder a 5 anos.

c)
compete exclusivamente ao Ministério Público determinar a aplicação de medidas
protetivas.

d)
a aplicação da medida de internação independe da existência de prova da
materialidade da infração e indícios suficientes da infração.

e)
a internação, antes da sentença, poderá ser determinada pelo prazo máximo de
quarenta e cinco dias.

GABARITO E. ECA. Art. 108. A internação, antes da sentença, pode ser determinada
pelo prazo máximo de quarenta e cinco dias.
Art. 104. São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às medidas
previstas nesta Lei.
Art. 121. A internação constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos princípios de
brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em
desenvolvimento. § 3º Em nenhuma hipótese o período máximo de internação excederá
a três anos.
Art. 121. A internação constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos princípios de
brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em
desenvolvimento.
Art. 122. A medida de internação só poderá ser aplicada quando:
I - tratar-se de ato infracional cometido mediante grave ameaça ou violência a pessoa;
II - por reiteração no cometimento de outras infrações graves;
III - por descumprimento reiterado e injustificável da medida anteriormente imposta.
Com relação às medidas pertinentes aos pais ou responsável, tendo como base de
formulação o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), marque V para
verdadeiro ou F para falso e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a
sequência correta.

( ) De acordo com o ECA, é medida aplicável aos pais ou responsável


encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico.

( ) De acordo com o ECA, é medida aplicável aos pais representar, junto à


autoridade judiciária, nos casos de descumprimento injustificado de suas
deliberações.

( ) De acordo com o ECA, é medida aplicável aos pais ou responsável a inclusão


em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a
alcoólatras e toxicômanos.

( ) De acordo com o ECA, é medida aplicável aos pais a obrigação de adotar


princípios e participar do desenvolvimento de atividades em regime de
coeducação.
a)
V/ V/ V/ V

b)
F/ V/ F/ V

c)
V/ V/ V/ F

d)
F/ V/ V/ V

e)
V/ F/ V/ F

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