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Amazonas , 19 de Maio de 2015 • Diário Oficial dos Municípios do Estado do Amazonas • ANO VI | Nº 1353
b) a identificação e localização de pais, responsáveis, crianças e XV – organizar e manter atualizado o cadastro das entidades
adolescentes desaparecidos; governamentais e não-governamentais, banco de dados sobre a
c) a proteção jurídico-social. criança e o adolescente do Município, visando subsidiar pesquisas e
estudos;
CAPITULO II XVI – mobilizar a opinião publica no sentido da indispensável
DO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA participação da comunidade na solução dos problemas da criança e do
E DO ADOLESCENTE adolescente;
XVII – incentivar a capacitação e o aperfeiçoamento de recursos
Art. 4º. O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do humanos necessários ao adequado cumprimento da Lei Federal
Adolescente (CMDCA) é órgão deliberativo e controlador da política 8.069/90;
de atendimento, vinculado a Secretaria Municipal de Assistência XVIII – solicitar junto as pessoas físicas ou jurídicas e a entidades de
Social, observada a composição, paritária de seus membros nos classe ou profissionais, que componham quadro de assessoria
termos do artigo 88, II, da Lei Federal 8.069/90. multiprofissional, para atuarem como órgãos consultivos;
XIX – acompanhar e avaliar as ações governamentais e não
Art. 5º. O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do governamentais dirigidas ao atendimento dos Direitos da Criança e do
Adolescente (CMDCA) reunir-se-á de acordo com o estabelecido em Adolescente, no âmbito no município;
seu Regimento Interno. XX – participar da elaboração da proposta orçamentária destinada a
execução das políticas publicas voltada à criança e ao adolescente,
Art. 6º. Compete ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do inclusive a que se refere aos Conselhos Tutelares;
Adolescente: XXI – divulgar a Lei Federal 8.069, de 13 de julho de 1.990 (Estatuto
I – formular a política municipal de atendimento dos direitos da da Criança e do Adolescente), dentro do âmbito do município,
criança e do adolescente, fixando prioridades para a consecução das prestando à comunidade orientação permanente sobre os direitos da
ações, como avaliando e controlando seus resultados; criança e do adolescente;
II – gerir o Fundo Municipal para atendimento dos direitos da criança XXII – informar e motivar a comunidade, através dos diferentes
e do adolescente, a que se refere o artigo 88, inciso IV da Lei Federal órgãos de comunicação e outros meios, sobre a situação social,
8.069/90, definindo o percentual de utilização de seus recursos, econômica, política e cultural da criança e do adolescente;
alocando-os nas respectivas áreas, de acordo com as prioridades XXIII – receber, analisar e encaminhar denúncias ou propostas para
definidas no planejamento anual; melhor encaminhamento da defesa da criança e do adolescente;
III – fiscalizar e controlar o cumprimento das prioridades XXIV – levar ao conhecimento dos órgãos competentes, mediante
estabelecidas na formulação das políticas públicas voltadas a criança e representações, os crimes, as contravenções e as infrações que
ao adolescente, inclusive a que se refere aos Conselheiros Tutelares; violarem interesses coletivos e/ou individuais da criança e do
IV – opinar na formulação das políticas sociais básicas da criança e do adolescente;
adolescente; XXV – promover conferências, estudos, debates e campanhas visando
V – estabelecer critérios, forma de fiscalização das iniciativas que a formação de pessoas, grupos e entidades dedicadas à solução de
envolvam crianças e adolescentes e que possam afetar seus direitos; questões referentes à criança e ao adolescente, e dos membros do
VI – proceder ao registro das entidades não governamentais de Conselho Tutelar.
atendimento dos direitos da criança e do adolescente, que mantenham
os programas a seguir relacionados, e autorizar o seu funcionamento, Art. 7º. O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do
observando o parágrafo único do artigo 91 da Lei Federal nº 8.069/90, Adolescente manterá uma Secretaria Geral, destinada ao suporte
comunicando-se aos Conselhos Tutelares e à autoridade judiciária da administrativo necessário ao seu funcionamento, utilizando-se de
respectiva localidade, constituindo-se no único órgão de concessão de instalações e servidores cedidos pela Administração Direta ou
registro: Indireta, sem prejuízo dos vencimentos ou salários de seus cargos e
a) orientação e apoio sociofamiliar; funções.
b) apoio socioeducativo em meio aberto; §1º. Os servidores postos à disposição do Conselho Municipal, nos
c) colocação familiar; termos desde artigo, para nele exercerem funções, terão o tempo de
d) acolhimento institucional serviço contado para todos os efeitos legais.
e) prestação de sérvios à comunidade; §2º. O exercício da função de conselheiro é considerado serviço
f) liberdade assistida; público relevante, e não será remunerado a qualquer titulo.
g) semiliberdade;
h) internação. CAPITULO III
VII – inscrever os programas, a que se refere o inciso anterior, das DA COMPOSIÇÃO
entidades governamentais que operem no Município de Itacoatiara,
fazendo cumprir as normas do Estatuto da Criança e do Adolescente Art. 8º. O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do
(Lei Federal nº 8.069/90); Adolescente (CMDCA) é composto de 10 (dez) membros titulares e
VIII – instituir grupos de trabalho e comissões incumbidos de oferecer respectivos suplentes, escolhidos entre as entidades governamentais e
subsídios para as normas e procedimentos relativos ao Conselho; não-governamentais com sede e atuação no Município de Itacoatiara,
IX – manifestar-se quando da implantação de equipamentos sociais, e nomeados pelo Chefe do Poder Executivo, com a seguinte
iniciativas e proposições à criança e ao adolescente do Município; formação:
X – propor a adequação das estruturas das Secretarias e/ou Diretorias I – 1 (um) representante da Secretaria Municipal de Assistência
e órgãos da Administração ligados à promoção, proteção e defesa dos Social;
direitos da criança e do adolescente; II – 1 (um) representante da Secretaria Municipal de Educação;
XI – elaborar o seu Regimento Interno; III – 1 (um) representante da Secretaria Municipal de Saúde;
XII – solicitar as indicações para o preenchimento de cargo de IV – 1 (um) representante da Secretaria Municipal de Juventude,
Conselheiros, casos de vacância e termino de mandato; Esporte e Lazer;
XIII – apresentar sugestões, quando da elaboração do orçamento V – 1 (um) representante da Secretaria Municipal de Finanças;
municipal destinado à assistência social, saúde e educação, bem como VI – 1 (um) representante das associações comunitárias da área
quanto ao funcionamento dos Conselhos Tutelares, indicando as urbana;
modificações necessárias à consecução da política formulada; VII – 1 (um) representante das entidades de atendimento a portadores
XIV – fixar critérios de utilização de recursos, através de planos de de necessidades especiais;
aplicação das doações subsidiadas e demais receitas, aplicando VIII – 1 (um) representante da Pastoral da Criança;
necessariamente percentual para o incentivo ao acolhimento, sob a IX – 2 (dois) representantes de entidade ou associação que não se
forma de guarda, de criança ou adolescente, órfão ou abandonado, de enquadrem as categorias previstas nos incisos VI a VIII.
difícil colocação familiar (Lei Federal 8.069/90, art. 260, §2º); §1º. O mandato do Conselheiro será de 2 (dois) anos a contar da data
de nomeação, sendo possível recondução por igual período.
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§2º. Os representantes de entidades não-governamentais serão I – dos recursos orçamentários próprios do município a ele destinados
escolhidos pelo Prefeito Municipal dentre os nomes constantes de ou a ele transferidos em beneficio das crianças e dos adolescentes,
listas tríplices a serem apresentadas por cada uma das categorias ou pelo Estado ou pela União;
entidades. II – dos recursos captados pelo município através de convênios,
§3º. Perderá o mandato o Conselheiro que se ausentar doações, auxílios, contribuições, promoções e legados ao Fundo;
injustificadamente a 3 (três) sessões consecutivas ou a 5 (cinco) III – do controle escritural das aplicações financeiras levadas a efeito
alternadas no mesmo mandato, ou for condenado por sentença pelo Município, nos termos das resoluções por ele editados;
irrecorrível, por crime ou contravenção penal. IV – dos recursos a serem aplicados em beneficio de crianças e
adolescentes, nos termos das Resoluções do Conselho Municipal dos
CAPITULO IV Direitos da Criança e do Adolescente.
DA SUBSTITUIÇÃO DOS MEMBROS DO CONSELHO
Art. 17. O Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente
Art. 9º. A substituição do membro titular ou suplente, quando será regulamentado por ato do Poder Executivo, ouvindo-se o
desejada pelo órgão publico ou organizações representativas da Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente
sociedade civil, deverá ser comunicada ao Conselho, acompanhada de (CMDCA).
justificativa.
CAPITULO VI
Art. 10. A substituição do membro titular ou suplente, quando DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
desejada pelo Conselho, deverá ser solicitada ao Chefe do Poder
Executivo, quando por ele indicado, e às organizações representativas Art. 18. Ficam validados os atos praticados pelo Conselho Municipal
da sociedade civil, quando por elas indicadas, acompanhada de dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) criado pela Lei
justificativa, para apreciação. Municipal nº 015, de 2 de setembro de 2003.
Art. 11. Caberá ao Chefe do Poder Executivo, nas hipóteses previstas Art. 19. O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do
nos artigo 9º e 10 a nomeação dos novos membros. Adolescente (CMDCA) terá o prazo de 30 (trinta) dias para adequar o
seu Regimento Interno aos dispositivos desta Lei.
Art. 12. No caso de afastamento temporário ou definitivo de um dos
membros titulares, automaticamente assumirá o suplente, que passará Art. 20. As despesas decorrentes da execução da presente Lei
a ter direito a voto. correrão por conta de dotação própria, constante do orçamento
vigente, suplementada se necessário.
Art. 13. Os membros suplentes, quando presentes às reuniões, terão
assegurado apenas o direito à voz, mesmo na presença dos titulares. Art. 21. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, nos termos
do Artigo 109 da Lei Orgânica do Município.
CAPITULO V
DO FUNDO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO Art. 22. Fica revogada a Lei Municipal nº 015, de 2 de setembro de
ADOLESCENTE 2003, a Lei Municipal nº 117, de 24 de novembro de 2008 e a Lei
Municipal nº 210, de 4 de setembro de 2012.
Art. 14. O Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente
tem por objetivo: Gabinete do Prefeito Municipal de Itacoatiara, Estado do Amazonas,
I – criar condições financeiras e de gerência dos recursos destinados em 19 de maio de 2015.
ao desenvolvimento dos programas adequados às linhas de ação da
política de atendimento às crianças e adolescentes no Município; MAMOUD AMED FILHO
II – facilitar a captação, o repasse e a aplicação de recursos destinados Prefeito de Itacoatiara
ao desenvolvimento das ações de atendimento a criança e ao Publicado por:
adolescente. José Ricardo Xavier de Araújo
Parágrafo único. As ações de que trata o presente artigo referem-se Código Identificador:8ED6BA7B
prioritariamente aos programas de proteção especial a criança e ao
adolescente em situação de risco social e pessoal, cuja necessidade de INSTITUTO MUNICIPAL DE TRÂNSITO E TRANSPORTE
atenção extrapola o âmbito de atuação das políticas sociais básicas. PORTARIA IMTT Nº 061, DE 15 DE MAIO DE 2015
Art. 15. O Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente Nomeia, nos termos da Lei Municipal nº 151, de 29
será constituído de: de janeiro de 2009, alterada pela Lei Municipal nº
I – dotação consignada anualmente no orçamento do Município, 292, de 30 de abril de 2015, para o cargo de
destinada ao atendimento de suas finalidades; provimento em comissão de Assessora Técnica do
II – recursos provenientes do Fundo Estadual e Nacional dos Direitos IMTT.
da Criança e do Adolescente;
III – doações, auxílios, contribuições e legados que lhe venham a ser O DIRETOR-PRESIDENTE DO INSTITUTO MUNICIPAL DE
destinados; TRÂNSITO E TRANSPORTE – IMTT, invocando a proteção de
IV – valores provenientes de multas decorrentes de condenação em DEUS, no uso das atribuições, resolve
ações cíveis ou de imposições de penalidades administrativas,
previstas na Lei Federal 8.069/90; Art. 1º. NOMEAR a senhora DANIELLE OLIVEIRA
V – outros recursos, que lhe forem destinados; AMBRÓSIO, para o Cargo de Provimento em Comissão, Símbolo
VI – rendas eventuais, inclusive as resultantes de depósitos e AD-3, de ASSESSORA TÉCNICA DO INSTITUTO MUNICIPAL
aplicações de capitais. DE TRÂNSITO E TRANSPORTE (IMTT).
Parágrafo único. As contribuições efetuadas ao Fundo Municipal dos
Direitos da Criança e do Adolescente poderão ser deduzidas no Art. 2º. DESIGNAR a servidora para atuar como
Imposto de Renda de acordo com a legislação pertinente. CONTROLADORA INTERNA DO IMTT, que deverá ser exercida
com todas as prerrogativas, atribuições e competências atinentes ao
Art. 16. A gestão financeira do Fundo Municipal dos Direitos da respectivo cargo de assessoria, mas sem ônus para o erário em razão
Criança e do Adolescente será exercida em conjunto com a Secretaria da previsão constitucional de acúmulo remuneratório.
Municipal de Finanças e Planejamento, na qual se manterão os
respectivos registros: Art. 3º. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, nos
termos do artigo 109, da Lei Orgânica do Município, com efeitos
retroativos a contar de 1º de maio de 2015.
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