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SHIREEN: A Dança dos Dragões:

Uma História Verdadeira por Grande Meistre Munkun.

Sendo a história da guerra


de sucessão Targaryen

entra a Princesa Rhaenyra e Aegon,


Segundo de Seu Nome

que quase destruiu o reino.

VISERYS: A Dança dos Dragões.

Um nome tolo para a guerra civil Targaryen

quando meus ancestrais


dançaram pelo meu direito de nascença.

Antes da guerra, a Casa Targaryen


podia contar 18 dragões.

No final, tínhamos dois,


e quase o mesmo de Targaryens.

Nunca mais seríamos


tão poderosos ou temidos novamente.

A dança começou, como muitas delas,


com um velho e uma jovem garota.

A rainha falhou
em dar um filho ao seu rei

então ele ungiu sua filha,


a Princesa Rhaenyra, como sua herdeira.

Mas anos mais tarde, o rei se casou novamente,

e sua nova esposa, Rainha Alicent


da Casa Hightower, lhe deu um filho.

Débil e tolo, o velho rei


se recusou a mudar a sucessão.

Ele sequer percebeu que sua corte havia se partido


entre dois times rivais de negros e verdes,

por conta dos vestidos que a princesa


e a rainha vestiram em algum torneio.

Uma noite, um servente encontrou


o velho rei morto depois de seu sono

e correu para informar a Rainha Alicent.

O protocolo dizia que os sinos deveriam tocar


e um corvo seria enviado para Pedra do Dragão

convocando a herdeira, Princesa Rhaenyra,


para sua coroação.

Mas Alicent tinha outros planos.

Quando viu o corpo de seu marido morto,


ela trancou os aposentos

e jogou o servente
nas celas negras para garantir seu silêncio.

Na hora da coruja, o Senhor Comandante


da Guarda Real, Sor Criston Cole,

convocou o Pequeno Conselho


para informá-los sobre a morte do rei.

Sor Otto Hightower, a Mão do Rei


e pai da Rainha Alicent,

pediu que a sucessão


fosse decidida imediatamente.

Os velhos decrépitos
do Pequeno Conselho ficaram confusos.

A sucessão já estava decidida para eles.

O velho rei
forçou os lordes de Westeros

a jurar fidelidade à Princesa Rhaenyra


como sua herdeira.

Mas Sor Criston Cole prontamente colocou


que um filho vem antes de uma filha.

O conselho discutiu até o alvorecer,

quando o Mestre da Moeda finalmente se levantou

e declarou
que não faria parte de uma traição.

Sor Criston Cole sabiamente abriu sua garganta


com uma adaga, encerrando o debate.

Ninguém ficou mais surpreso


de ouvir sobre a sucessão do Principe Aegon

do que ele mesmo.

Primeiro, o tolo rejeitou sua coroa,

mas sua mãe apontou


que sua irmã, Rhaenyra,

compensaria sua lealdade cortando sua cabeça.

Já que, como filho legítimo do velho rei,


ele sempre seria uma ameaça.

Aegon cedeu.

Ele foi coroado no Fosso dos Dragões, e sua


mulher e irmã, Helaena, tornou-se rainha.

Seu irmão, Aemond,


voou para ganhar o favor de alguns lordes

que ainda não apoiavam Aegon.

O estandarte do dragão dourado


era exibido por toda Porto Real até a Fortaleza Vermelha

enquanto Aegon, Segundo de seu Nome,


ascendia ao Trono de Ferro.

Ele não sentaria por muito tempo.

Quando corvos levaram a notícia


da coroação até Pedra do Dragão,

Princesa Rhaenyra
convocou seu proprio conselho negro.

Com ela estava seu tio e marido,


Daemon Targaryen,

considerado por muitos


o homem mais perigoso de Westeros.

Poucos lordes a apoiavam.

Mas o maior deles era Corlys Velaryon,


que controlava a maior frota do reino,

e sua esposa Targaryen, Rhaenys,


a irmã do velho rei.

E havia seus cinco filhos,


nenhum deles ainda eram homens feitos.

Um conjunto lamentável, realmente.

Juntos, eles não se igualavam


sequer ao poder da Casa Hightower sozinha.

Mas Rhaenyra tinha dragões.

Ela, Daemon, e Rhaenys


montavam gigantescas e formidáveis bestas.

E três de seus cinco filhos também montavam.

Pedra do Dragão também era lar


de mais seis dragões sem cavaleiros que os montassem.

Contra isso, Rei Aegon


tinha apenas quatro dragões.

Dragões podem queimar cidades,


mas apenas exércitos podem tomá-las.

Se ela quisesse vencer,


Rhaenyra precisava desesperadamente de apoio

das poucas das grandes casas


que ainda não tinham manifestado apoio a Aegon.

Seu filho mais velho, Jacaerys,


voou para o Vale no norte.

Seu filho do meio, Lucerys,


voou para as Terras da Tempestade.

Rhaenyra esperava que a guerra começaria…

… e, se os deuses fossem bons,


terminaria com diplomacia.

Como costume, eles não foram bons.

ROBERT: O pequeno Principe Lucerys deve


ter se mijado quando entrou em Ponta Tempestade

e encontrou o irmão mais novo do rei Aegon,


Aemond, fazendo companhia a Lorde Baratheon.

Aemond era destemido, mesmo antes de perder seu olho e colocar uma pedra de safira
no lugar.

Mas o príncipe implorou pela causa de sua mãe

Finalmente, Lorde Baratheon tomou sua decisão.

“Vá para casa, filhote,


e diga à vadia, sua mãe,

“que o Lorde de Ponta Tempestade


não é um cão a quem ela possa assobiar.”

Enquanto o olho falso de Aemond


cintilava em sua direção,

o principe correu do castelo


e montou em seu jovem dragão, Arrax.

A chuva caiu

e grandes raios de trovões


acenderam o mundo, brilhantes como o luz do dia.

Arrax lutava para permanecer no ar com a tempestade

quando um rugido
sacudiu as fundações de Ponta Tempestade.
Aemond subiu através das nuvens,
e abaixo dele, a monstruosa Vhagar.

Vhagar tinha cinco vezes o tamanho de Arrax,

endurecida por ter sobrevivido


a centenas de batalhas.

Vhagar o alcançou na Baía dos Naufrágios .

Patrulheiros sobre as muralhas do castelo


viram explosões de fogo a distância

e ouviram um grito ser abafado pelo trovão.

Príncipe Lucerys caíra, quebrado,


para ser engolido pelas ondas.

Com a sua morte,


a guerra de corvos chegou ao fim,

e a guerra de fogo e sangue começou.

CATELYN: Quando Rhaenyra ouviu


da morte de seu filho, entrou em colapso.

Ela considerou terminar a guerra naquele momento,

até que um corvo chegou


de seu marido, Daemon.

Seu filho seria vingado.

Sussurros deslizaram pelas tabernas


e becos da Baixada das Pulgas.

Dois homens foram encontrados.

Um deles era um soldado do manto dourado

o outro, um caçador de ratos da Fortaleza Vermelha


que conhecia todos os seus segredos.

A História se lembra deles apenas


como Blood e Cheese.

Uma noite,
Rainha Helaena entrou nos aposentos reais

com a filha e seus dois filhos


para colocá-los na cama.

Sem aviso, Blood e Cheese surgiram,


com punhais na mão.

Disseram-lhe que estava em dívida.

Um filho por um filho.


Blood e Cheese exigiram que ela escolhesse
qual filho seria tirado dela para sempre.

Rainha Helaena suplicou aos homens


para matá-la em vez disso, mas eles recusaram.

Chorando, Helaena apontou


seu filho mais novo, Maelor.

Talvez tenha pensado


que o menino era muito jovem para entender,

ou talvez porque o mais velho


era herdeiro primogênito do Rei Aegon.

“Ouve isso, garotinho,?"


Cheese sussurrou para o filho mais novo.

"Sua mamãe quer você morto."

Então Blood atingiu a cabeça do menino mais velho


com um único golpe.

Quando os guardas chegaram,


encontraram Rainha Helaena ainda gritando,

apertando o corpo do filho morto contra o dela,


enlouquecendo pela dor.

O sangue de seus filhos transformaram


uma disputa de dinastia em uma guerra de aniquilação.

A dor e raiva de perder um filho


poderia incendiar o mundo.

Aegon ou Rhaenyra
poderiam viver no final disso, mas não ambos.

VISERYS: As forças Rhaenyra foram atingidas


por outro golpe.

No momento em que o Senhor de Harrenhal


viu Daemon Targaryen

circundando o castelo em seu dragão, Caraxes,


ele abaixou seu estandarte e se rendeu.

Os negros agora tinham


o mais forte castelo nas Terras Fluviais.

notícias mais escuras ainda chegaram a Aegon.

Graças aos filhos Rhaenyra,


Winterfell se declarara a favor dela,

assim como o Vale.

Furioso, Aegon demitiu seu avô,


Sor Otto, como sua mão,
e nomeou Sor Criston Cole,
que jurou marchar sobre todos os senhores

que declararam apoio a Rhaenyra,


e passar seus castelos na tocha.

Cole e o exército real primeiramente marcharam para o Norte e sitiaram o Pouso de


Gralhas,

um reduto dos negros perto de Pedra do Dragão.

Quando seu senhor os viu se aproximando,


ele enviou um corvo para Rhaenyra, implorando por ajuda.

Por dias,
ele observou seus campos e aldeias em chamas,

sem nenhuma resposta de sua rainha.

Até que um dia, uma sombra


passou sobre o exército verde.

Rhaenyra enviou não um exército,


mas sua ex-sogra, Rhaenys,

e o dragão dela, Meleys.

Como seu ancestral tinha feito no Campo de Fogo,

Rhaenys alegremente incinerou


o exército de Sor Criston.

Mas Aegon tinha uma armadilha


e Rhaenys voou em direção a ela.

Enquanto Rhaenys e Meleys cobriam


as tropas de Sor Criston nas chamas do dragão,

dois outros dragões subiram para os céus.

Aemond em Vhagar e o próprio Rei Aegon


em seu reluzente Sunfyre.

Justiça seja feita, Rhaenys não fugiu.

Dragões lutaram contra dragões,


e um segundo sol floresceu no céu.

Quando a fumaça se dissipou,


apenas Aemond e Vhagar foram vistos ilesos.

Sunfyre, o dragão mais magnífico


no mundo,

teve uma de suas asas


quase que completamente arrancada de seu corpo.

Preso sob Sunfyre


estava o próprio rei,

quebrado e queimado tão intensamente que em alguns lugares sua armadura fundiu em
sua carne.

Seu corpo sobreviveu, mas sua mente


foi entregue ao leite da papoula.

Meleys fora rasgado em pedaços,


e seu cavaleiro, Rhaenys, era uma pilha de cinzas.

Em pânico com a derrota,


Rhaenyra enviou seus dois filhos mais novos

através do Mar Estreito para a sua proteção,


mas o mais novo retorna dias depois,

agarrado ao pescoço
de seu dragão, ferido e morrendo.

Ele e seu irmão foram perseguidos


por uma frota inimiga bem próximos a Pedra do Dragão.

Desafiando a ordem de sua mãe,


o filho mais velho e herdeiro de Rhaenyra, Jacaerys,

montou em seu dragão Vermax


e voou para resgatar seu outro irmão

e punir a frota inimiga.

Mas o menino tolo


deixou Vermax ser fisgado como uma truta

e arrastado para o mar,

onde ele engoliu


mais flechas do que água do mar.

Seu irmão desaparecera no horizonte


ou sob as ondas.

Ninguém poderia dizer com certeza.

Com a perda de quatro dragões,


a única saída de Rhaenyra estava desaparecendo.

Felizmente para ela, ao longo dos séculos,

A Casa Targaryen havia derramado


mais do que sangue em Pedra do Dragão.

Ela prometeu ouro e títulos


para qualquer uma dos bastardos Targaryen

que conseguissem domar


os seis dragões ainda não reclamados da ilha.

Esses bastardos eram chamados de sementes de dragão.


Embora a maioria tenha ficado conhecido como ceia.

Bem, talvez os dragões estivessem


finalmente saciados ou entediados.

Mas quatro deles aceitaram seus novos montadores,


e foram alistados à causa de Rhaenyra.

ROBERT: Após o Pouso de Gralhas, Aemond Caolho


assumiu o comando dos verdes

no lugar de seu irmão aleijado e viciado em papoula.

Aemond era o sangue do dragão,


e os dragões não se acovardam por trás das muralhas da cidade.

Ele marchou para o norte com o exército do rei

para tomar Harrenhal de volta


do marido de Rhaenyra, Daemon.

Mas quando ele e Criston Cole


chegaram ao castelo,

encontraram os portões abertos


com Daemon e todos os seus homens desaparececidos.

Naquela noite, eles festejaram sua vitória.

Daemon havia fugido


ao invés de enfrentar a sua ira.

Mas Daemon era mais cobra do que dragão.

Enquanto Aemond marchou para o norte,


ele voou com Caraxes para o sul,

passando sorrateiramente pelo exército verde


sobre as águas de Gods Eye.

Um dia, Porto Real olhou para cima


e viu dois dragões circundando sua cidade.

Daemon e Rhaenyra
haviam chegado para tomar seu trono,

pois a cidade estava indefesa.

Aemond tinha levado


o exército do rei da cidade,

e pior, ele tinha tomado seu dragão, Vhagar.

Vendo que resistir era inútil,


o Pequeno Conselho entregou a cidade,

a Rainha Mãe Alicent,


e a quebrada Rainha Helaena.
Mas não o Rei Aegon.

De alguma forma, apesar de suas feridas e dos delírios,


ele havia desaparecido da cidade.

E assim, a rainha Rhaenyra subiu os degraus


e sentou-se no Trono de Ferro.

Diz a lenda que quando ela deixou o salão mais tarde,


sangue escorria por suas pernas e mãos,

provando que o Trono de Ferro a tinha rejeitado.

Absurdo.

É uma cadeira feita de lâminas de aço.

Rhaenyra a desejou por toda a sua vida


e tinha sacrificado dois filhos por ela.

Ela provavelmente agarrou a maldita coisa com


mais força do que deveria.

VISERYS: Quando Aemond percebeu


que sua arrogância lhe custara a capital,

montou Vhagar em um rompante de raiva

e choveu fogo sobre cada vila e castelo


que ele suspeitava de deslealdade.

Abandonado por Aemond,


Sor Criston marchou o exército real

de volta a Porto Real,


com a intenção de recapturar a cidade ele mesmo.

Em vez disso, ele foi preso e cortado em pedaços


pelos senhores das terras fluviais

que tinham jurado apoiar Rhaenyra em sua reivindicação.

Quando um novo exército de partidários verdes


partiu do Gargalo

e sitiou a cidade de Vilaqueda,

Rhaenyra enviou duas de suas sementes de dragão


para lançar a perdição entre eles.

Em vez disso, as sementes de dragão


provaram a sua natureza bastarda e traidora.

Eles queimaram a cidade


e todas as forças negras da guarnição.

Para sorte dela,


eles não se voltaram para Porto Real
mas vadiaram e beberam nas ruínas
com os verdes,

que eram vitoriosos e estavam um pouco confusos.

OBERYN: Rhaenyra agora desconfiava


de todas as sementes de dragão,

incluindo a garota que andava


com seu marido, Daemon,

caçando Aemond nas Terras Fluviais.

Ela ordenou que a cabeça da menina fosse


enviada para ela.

Mas, houve uma complicação.

Bem como o seu dragão,


a menina estava montando Daemon.

Quando Daemon recebeu ordem da rainha,

ele disse que eram “as palavras de uma rainha


e o trabalho de uma prostituta”.

Ele enviou a menina para longe durante a madrugada,

observando ela e seu dragão


desaparecerem nas névoas da manhã.

Então Daemon enviou um desafio


a seu sobrinho, Aemond,

e voou para Harrenhal sozinho para esperar.

Quatorze dias depois, uma sombra,


mais negra do que qualquer nuvem já fora,

varreu Harrenhal.

Vhagar finalmente chegara,

e nas costas dela montava


O príncipe Aemond Caolho.

Ele zombou Daemon tentar efrentá-lo sozinho,


"Você viveu tempo demais, tio.”

E Daemon respondeu,
“Finalmente, estamos de acordo em algo.”

Então o velho príncipe subiu com força


no flanco de seu dragão, Caraxes,

mas esquecerau de apertar as correntes


que garantiam seu equilíbrio na sela.
O sol estava perto de se por quando, como um só,
os dois dragões saltaram para o céu.

Daemon levantou Caraxes rapidamente


até desapareceram nas nuvens.

Vhagar, mais velha e mais lenta,


subiu com mais cautela.

Sempre pra cima, Vhagar voou,


procurando por Caraxes.

Repentino quanto um raio,


Caraxes, gritando, mergulhou sobre Vhagar.

Agarrados,
os dragões caíram em direção ao lago.

as mandíbulas de Caraxes fechavam-se ao redor


do pescoço de Vhagar,

mas Vhagar viu uma brecha na barriga de Caraxes


e seus dentes arrancaram uma asa.

Eles caíam em direção ao lago em


uma assustadora velocidade

Então Daemon Targaryen,


que propositalmente não apertara suas selas,

colocou-se de pé em sua sela.

Ele saltou de seu dragão para o de Aemond,


e na sua mão estava Dark Sister,

a espada de aço valiriano


da rainha-irmã de Aegon, Visenya.

Enquanto Aemond Caolho olhava com terror,


Daemon arrancou o elmo de seu sobrinho

e enfiou a espada embaixo


de seu único olho restante

com tanta força, que sua ponta saiu pela parte de trás
da garganta do jovem príncipe.

Meio segundo mais tarde,


os dragões atingiram o lago

jorrando água tão alto

que foi dito ter sido


tão alto quanto a Grande Torre de Harrenhal.

O lago borbulhou com sangue de dragão.

E depois parou.
Daemon Targaryen
tinha nove e quarenta em sua morte.

Príncipe Aemond acabara de completar 20 anos.

Vhagar, a maior
dos dragões Targaryen,

contava 181 anos.

Assim, partira a última criatura viva


desde os dias da conquista de Aegon.

VISERYS: De volta em Porto Real,


Rainha Rhaenyra não tinha muito tempo

para se lamentar por seu marido idiota.

A ex-rainha louca, Helaena,


atirou-se de uma sacada

para ser empalada nas lanças de ferro


alinhadas no fosso da Fortaleza de Maegor.

Naquela noite, a cidade subiu em revolta


contra Rhaenyra,

exigindo justiça para a rainha Helaena


e seu filho assassinado,

entre outras tolas fantasias camponesas.

Em meio a esse caos,


um tolo de uma mão só chamado Pastor

começou a vociferar contra os dragões.

Não apenas os do inimigo,


mas todos os dragões em toda parte.

Então ele apontou para o Fosso dos Dragões


acima da colina, e gritou:

“Se é aqui que os demônios habitam, esta é a sua cidade.

"Se quiserem fazer desta cidade a sua,


primeiro devem destruí-los. "

Um grito subiu de dez mil gargantas,


"Mate-os!"

Havia quatro dragões alojados


dentro do Fosso dos Dragões naquela noite.

No momento em que o primeiro dos atacantes


chegou,

todos os quatro foram despertados, com raiva.


Ninguém sabe quantos homens e mulheres
morreram naquela noite.

Quem se importa? Todos eles mereciam ter morrido.

Presos dentro do poço,


os dragões não podiam voar.

Em vez disso, eles lutaram


com chifres, garras, dentes e fogo.

Para cada homem que morrria, 10 mais apareciam,


gritando que os dragões deveriam morrer.

Um por um, eles morreram.

Finalmente, o último dragão remanescente


quebrou suas correntes, abriu as asas,

e voou para cima na grande cúpula,


tentando fugir.

Já enfraquecida pela chama do dragão,


a cúpula rachou sob a força de impacto,

e, em seguida, caiu,
esmagando os matadores de dragões e a si mesma.

JOFFREY: No topo da Fortaleza Vermelha,

Rainha Rhaenyra agarrou-se aos


seus dois filhos restantes

enquanto observava o fim do poder de sua família.

Com muito medo dos camponeses


para tentar defender os seus dragões.

Pelo menos seu filho mais velho, Joffrey,


teve a coragem de um homem.

Ele roubou o dragão de sua mãe, Syrax,


e tentou voar para o Fosso

para salvar o seu direito de nascença.

Mas a besta estúpida não entendeu aquilo

e torceu-se debaixo dele,


lutando para se libertar do menino.

E livre ficou.

A rainha ainda é uma mulher,


com toda a fraqueza de seu sexo.

Chorando por seu filho perdido


mais do que pelos seus dragões,
Rhaenyra abandonou o Trono de Ferro

e vendeu sua coroa para comprar passagem


para ela e seu último filho de volta para Pedra do Dragão.

Rhaenyra esperava chocar mais ovos de dragões


no castelo.

Mas quando ela desembarcou,


a comitiva de boas vindas matou seus guardas

e marchou com ela e seu filho na ponta da espada


para o castelo,

para enfrentar um homem morto e um dragão moribundo.

"Irmã!" Rei Aegon, Segundo de Seu Nome,


chamou Rhaenyra

O Pouso de Gralhas deixou Aegon quebrado e demente,

seu rosto que uma vez fora bonito


agora estava inchado de leite da papoula,

com cicatrizes e queimaduras que cobriam metade de seu corpo

Rhaenyra, sempre desafiante, disse ao querido irmão


que ela esperava que ele estivesse morto.

"Depois de você", respondeu Aegon.

Então, Sunfyre a banhou em uma explosão de chamas

e a devorou em seis mordidas


enquanto seu filho assistia,

deixando a sétima e última mordida,


uma parte de sua perna, para O Estranho.

VISERYS: Rhaenyra estava morta.


E o Rei Aegon estava o Trono de Ferro novamente.

Mas apenas por meio ano.

Ele foi envenenado por seus próprios homens

e substituído pelo mesmo menino


que tinha visto sua mãe ser devorada.

SHIREEN: O último filho de Rhaenyra


se casou com a única filha de Aegon,

e a Dança dos Dragões terminou oficialmente.

Cinzas e homens queimados.

Tudo o que restava das Terras Fluviais.

Duas crianças assustadas cuspindo votos


que eles não entendiam.

Tudo o que restou


da poderosa Casa Targaryen.

crânios velhos e filhotes de dragões


que não cresceram muito mais do que gatos.

Tudo o que restou dos dragões.

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