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-OSOFIA UMA INTRODUGAO POR DISCIPLINAS Griffiths, Paul 2001 Problems of Religious Diversity. Oxford: Blackwel Grim, Patrick. 1988. Against Omniscience: The Case from Essential Indenicals 2), pp. 151-180, Grim, Patrick. 1984. There s No Set of ll Truths. Analy, 44 (4), pp. 206-8 Hick John, 1994, Death and Eternal Life. Louisville, KY: Westminster John Knox "Hick, John 1989. An Interpretation of Religion: Human Respontes tothe Tranendon, ‘gor Palgrive, i Hume, David 1992 [1779] Didlegossobrea Religito Natural So Paulo: Martine 1902). The Varieties of Religious Experience. Seattle: 6 Ao O Sugai, Lisboa: Ealgbes 70, ANTONIO ZILH Philips, DZ 192. Fath, kepicm and Religious Understanding Eon Contenpor ed. por RD. GeivetteB. Sweetman, Onford Plantings, Alvin, 1999. Reformed Epistemology. Em A Companion to Ph sophy of | Dedugio ¢ indugio ed. por P. Quinn ¢C. Taliaferro, Oxford: Blackwell, Plantings, Alvin. 2000, Warranted Christan Belg: Oxfrd/Nova lorque:O ‘ Puccett, Roland-4963. Is Omnisclence Possible? Australasian journal of Pibsopy, 4 Pp. 92-98 Joseph, 2001. Global Philosophy of Religion: Shot Introduction. Londres: oh phy of Religion nivos ara eujestrtara formed siematad port Swinburne, Richard. 2005. Faith and Reason, 24 ed. Oxford: OUP. stvevec aequada se puder ser representada por melo inburne, Richard. 20a, Plantinga on Warrant. Religious Studies 37 (2): 203 inios ¢ tida como eos vilidos, Um bom modo de caracterizar a ‘Swinburne, Richard, 2001b. Bpistemic Justification. Oxford: OUP. le um encadeamento de argume ‘e-ao desenho das regras que constituem 0s Swinburne, Richard. 1998. Providence and the Problem of Bvil. Oxford: OUP. 4 ‘jogo de validade: ee ee ee ‘um argumento é vilido se ‘Swinburne, Richard, 1997. The Evolution ofthe Soul. Oxford: OUP. ‘pinones acima mencionados 5 rem verdadeiras, a sua conclusio ndo pudernio. ‘Swinburne, Richard. 1993. The Coherence of Theism, ed. rev. Oxfo ‘@somente se, se as suas premissas for Witegenstein, ee sontra esta caracterizagfo da nogao de validade inferencial pode levantar-se x .gio de que ela deixa ainda em aberto a questio di a qual é 0 modo . 40 de possibilidade/imp. fado de entender anogio de possibili oS Mista perapremidencs conve queme eres gp salenta base ime acl pra oentendimento iron inte 51) no Se ade mobilizada pela caracterizacio Jidade/impossibilids ne See novo nas gerald posilidad/impos uma versio especialment sibilidade. eee RE mT eT FILOSOFIA DA CIENCIA ANTONIO ZILHAQ 281 Seo raciocinio dedutivo ¢ aquele género de raciox B tarpor meio de encadeamentos de argumentosvildes, ese ys [Nos iltimos dez sorteios do totoloto foi extraida sempre a mesma chave. produz com frequén Jos, segue-se que, na Logo, 0 mecanismo por meio do qual se procede & extracgio das bolas com os iemtificorecorre, tal como o pensamento do dias {nimeros que indicam a chave premiada avariou e deixou de garantiraaleato- a argumentos cuja accitabilidade nao pode fundamentar-se na. correcgiod Hedade do sorteio. so. Como o éxito do empreendimento cientifico o atest, isto nao si tals argumentos nfo sejam bons argumentos, Neste sentido, uma primeira Grelo que todos estario de acordo que este é um bom argumento. Todavi gio cor jue € necessério introduzir no estudo da estrutura inferen ». Com efeito, nao é de todo impossivel SSO o aisle f , que a mesma chave do totoloto sej i ces aecadgn «done de 20 c vos sem que tenha ocorrido qualquer avaria no cia: por um lado, a tarefa de claborar uma ¢ ico que garante a aleatoriedade da extracgio. Se : que dao origem a bons argumentos, 2 contendo a totalidade das sequéncias de chaves possiveis de obter ease i «dos niimeros que compéem uma chave dade independente da validade. 9, Constataremos que nels figuram todas es sequénciss de chat 4 ie Na realidade, a necessidade de distinguir entre a bondade e a vali onan argumento ndo resulta apenas da constatagao de que o trabalho cientifea p Begg eset cet eteeldes uum tien sortio do wl ota ea intimeros argumentos bons que nao sio vilidos; existem igualmente spigantismo do numero total de sequéncias de dez chaves consecutivas possi dos que ndo detxam por isso de ser aus argumenes cack wee obte, a probabildade de que a proposigio que descrevaa ocorténcia efectiva considere-se 0 seguinte argumento A. Bipgptons ts eases sequéncias nepetisvesseje verclackira, sd a ‘que poe a tombola a girar : sntemente, ¢ absolutamente irris6ria; o que, por sta vez, Todos os seres humanos si0 : dotados de uma alma imortal, Eu, Pumano,ndo sou dotado de uma alma imoral. Logo, a Terra um dsc soja verdadeira, dada a verdade da mesma premissa, é esmagadora. Neste sen~ ab eréncia consubstanciada no argumento B. seria considerado ¢ inaceitivel pela generalidade das pessoas racionais ¢, em par- 8a, a conclusio que ele exibe segue-se v das suas premissas. Obviamente, pela mesma regr tamente das mesmas premissas, a conclusio contra acima. E por isso que, Yordadeira, caso a premissa o fosseefectivamente. Ora, ¢ precisamente esta subs- como critériodeavaliagio da bondade de um argumento, da impasibilidade considerado bom, ela no ¢,s6 por si, condigo sufciente para esse efei q ica) da nfo verdade da sua conclusdo, dada a verdade das premissas, pela elovada Como disse acima, os argumentos relevantes para o pico que aqui me oc probabilidade de que a conclusao seja verdadeira, dado que as premissas o so, que Si porém,argumentos que distitamente do argumento A, s40invaides send ‘constitu a pedra de toque que distingue essencialmente do raciocinio dedutivo 0 todavia, bons. Como exemplo de um argumento com estas caracteristicay, com into que se encontra subjacente a partes substancials do raciocinio cientifico, dere-se agora o seguinte argumento B: ‘habitual chamar-se «indutivo» a este tipo de raciocinio, uma vez, no sentido logico deste termo) que a co ¢ falsa, a despeito de as suas premissas serem dadeiras. Ora, isto & algo que temos a garantia que nao acontece no dedutivo, Este nto envolve, por isso, qualquer risco, Em contrap io indutivo tem a caracteristica de ser ampliativo, no sentido em informagio contida na conclusio de um argumento indutivo ar contida nas premissas do mesmo, ao contrério do que acontece com a infor contida na conclusio de um argumento dedutivo, a qual se encontra ja idade implicita na informagio contida nas suas premissas. 2. Tipologia breve do raciocinio indutivo No ambito da definicao de uma tipologia do raciox introduzir uma primeira distingio fundamental entre argumentos estatist argumentos humeanos. No primeiro caso, a extracgao da concfusio com b ‘suposigdo da verdade das premissas ¢ feita 4 custa de considera¢ses de cat puramente combinatério. No segundo caso, para extrait a concfusfo com b suposicéo da verdade das premissas, é necessirio também pressuipor um prin nio. anes de natuseza peculiar. Trata-se, mais em particular, de um: que estipula que o futuro ira ser semelhante ao passado 110% aspectos rencialmente relevantes. aE : jo puramente estatistico pode ainda ser subdivid#do em duas 0 Silogismo Estatistico e a Generalizacao Estat ico é um argumento que conclui que um determi individuo i é detentor de uma certa propriedade Ba partir ja gogeinte combi tg de premissas: uma premissa mai declara qual éa proporcio total Boras tease ma determinada propriedade A que detém igualn¥ ©? @ propriedade B, e uma premissa menor, que declara que o inclivid "I propriedade A. Sea anon sa otamente 0 icos nio sio todos igualmente bons. A ©? clusdo de um argumento $1 que atribui ao individuo i a proprie dade B com nas premissas de que i¢ um Ae que 99 em cada 100 As sio Bs ten, intuitivam =a" ‘uma probabilidade de ser verdadeira, dada a verdade das premissaS, Muito sup conclusio de um argumento S2 que atribui ao individuo i a propriedade ‘um B com base na pressuposicio da verdade das premissas de que iéum AZ 4! 10 em cada 100 As sao Bs. Esta distingio ¢ habitualmente mareada por mei 49 qualitativos forte e fraco. Assim, diz-se de SI que é um argumento forte, e de SP J €um argument fraco. Como seria de esperar, um argumento indutivo é et {quanto mais forte for. Neste sentido, enquanto que a validade ea invalidade Imitem quaisquer graus, a forga de um argumento indutivo varia ao longo de vescala de Forgas 1odo mais comum de medir quantitativamente a escala de forgas por meio ‘se podem avaliar argumentos indutivos ¢ recorrendo ao conceito de pro- Wilde indutiva. No caso de um silogismo estatistico como SI ou $2, nao parece ‘qualquer obsticulo a que se considere que o ntimero que indica, na premissa , qual é a percentagem dos As que sio Bs indique igualmente qual é a pro- lade indutiva de a conclusio do argumento ser verdadeira, dada a verdade ‘Wuas premissas. Sendo este 0 caso, um silogismo estatistico seré tanto maisforte, stanto, tanto melhor, quanto mais a probabilidade indutiva da sua conclusio Yerdadeira, dada a verdade das premissas, se aproximar de 1. Obviamente, s¢ probabilidade for mesmo 1, o argumento deixaré de: jvoe transformar= num argumento vilido (mais em particula ismo do primeiro modo, Inte, se a probabilidade indutiva da conclusio de um silogismo estatistico, dada, Iyremissas, for 0, iso significara que esse argumento é uma contradigéo, uma {que a sua conclusio constituiré um contra-exemplo a verdade da sua premissa {rcunstincias, o argumento que, das mesmas premissas, inferit smo do segundo modo da primeira figur ‘0 universal negativo, a premissa menor um juizo singular a propriedade B, estamos air pars icita ou imp ado de coisas em que o individuo i seria um daqueles poucos As que nao slo Neste sentido, a conclusio que atribui aia propriedade B amplia ainformagio as premissas. Ela projecta-a para o caso particular do indi {sso, orisco de dar origem a formulagio de uma proposicio fal ma generalizacio estatistica é um argumento que conclu que, numa dada wulagao, o mimero de As que sio também Bs é aproximadamente n, com base a premissa que afirma que, numa amostra dessa populagio, obtida a0 acaso, n sao também Bs. Assim, enquanto que o silogismo estatistico parte de uma esta~ ica conhecida acerca da totalidade de uma populagio para inferir informagio ara o conjunto da populaio a, Aintrodusto,naformulagio da digo de que a amostra sobre a margemdecrratibuida conchae hen rigorosas, que no poderio s Dobie ndrs basa ce eB ~" sia, desde uc ss amore 22 selam Pequenas ¢ as populagées alvo tenham if Ss interessantes de impossbilidade de salvaguardar 0 ‘no caso de uma generalizacio e ‘onclusdes apresentem uma ma slém de represemativas nao epee ‘do tém qualquer possibilidade de ca que asua probablidade ter feito parte dela fo na amostra é 0. Dada a definigdg tuma tal amostra ndo pode ter respeitadg nto dizer-se que argumentos com estas | ILOSOPTA DA CIENCIA: ANTOMOZILNAD, Gabe a David Hume o mérito de ter chamado a atengio para o problema de ileagio que este género de inferéncias envolve. Neste sentido, chama-se a tos com estas caracteristicas «argumentos indutivos humeanos. Hume: fu que tais inferéncias poderiam ser justificadas por meio da pressuposicio {que clas seriam efectuadas em associacio com um principio de carter geral fle designou como «Principio de Uniformidade da Natureza». Um tal prinel= isegurar-nos-ia que os elementos futuros de uma populagio alvo seriam rele~ mente semelhantes aos elementos presentes e passados dessa populagio, pelo ‘violagio do requisito da representatividade na obtengio da amostra referida /premissa do argumento seria sem consequéncias. Infelizmente, nunca fot pos ‘este principio de uniformidade da Natureza de uma forma no pro- unatica e muito menos foi alguma ver, possivel encontrar uma justificagto plau- | e nao circular para ele. O proprio Hume foi, alié, o primeiro a reconhecer ade, pelo que propés a fundamentacio da bondade deste género ‘em consideragoes de caricter puramente pragmético. -cialmente importantes no ambito da discussao em torno da bondade dos gumentos indutivos humeanos sio aqueles argumentos nos quais a totalidade ‘As que fazem parte da amostra tém também (ou nfo tém de todo) a proprie~ de B. Nestas circunstancias, é possivel distinguir duas formas de inferénci 'A primeira é a chamada «indugio simples» ou «indugio por enumeraciom. Trata- Sse de um argumento no qual, de uma tal amostra, se extrai a conclusto singular Me acordo coma qual o préximo A a ser observado (0 primeiro a nao ter feito parte is forte, ‘\ propriedade de serem Bs (ou a propriedade de nao serem Bs). Chama-se a esta 1a de argumento «generalizacio indutiva humeana». De acordo coma tradigio rista classica, a generalidade das leis cientificas seria obtida por meio de argu wginarmos que o miimero total de elementos da populacio alvo é entio a probabilidade indutiva de tais leis, ada a sua base de sustentagio rica, deveria ser 0, o que parece ser um contra-senso. .da no catilogo das formas de inferéncia indutiva dois outros tipos de jgumento especialmente interessantes. Trata-se das inferéncia para a melhor exp ou abdugdese dos argumentos por analogia. Uma inferéncia para a melhor expli- muabduca A superficie, parece nao se distinguir de conhecida das suas formas de apresentacio, uma inferé sio contém uma primeira premissa de caricter condicional afirma a consequente B da condicional e uma conclusio na qual se afirma a ante~ FILOSOFIA DA CIENCIA ANTONIO ZILHAO 287 cedente A da condicional, O argumento seguinte const j tal estrutura inferencial: «Se cheno ne seeuinte constitui um exemplo p destes outros argumentos, o modo de distinguir entre diferentes inferén~ “Se choveu, entéo 0 chio estar molhado, Portanto, choveu.» Note-se que ae en aad. O a melhor explicagio em concorréncia umas com as outras é em termosda es(constieut ani bi eh ‘ou menor forga. Esta seré tanto maior quanto maior for o niimeroe a rgumento indutivo. Um cla dos efeitos de uma dada causa efectivamente observados. Um argumento por analogia é um argumento que, de duas premissas, a pri das quais atribui aum objecto arecentemente observadoasatisfagio deum le propriedades, ea segunda das quaisatribui a um objecto previamente jecido b a satisfagio do mesmo conjunto de propriedades que se observou gn satisfetas por ae de uma premissa suplementar, que atribui ao objecto lamente conhecido ba satisfagio de uma outra propricdade ainda nio obser~ 28 malores aparentarem fm a, extrai a conclusio de que a satisfaz também esta outra propriedade. A de essas premissas exprimirem a existéncia de, eae I é, antes, subjacente a um tal argumento é a de que se a é andlogo a b na satisfagao do A Para oefetoB. Acontece que nem todos os flachoe hs an nto de proprieddesobservadas nto dever também ser andlogoa © modo apropriado de dar formalmen : gio da propriedade ainda nio observada. Como éficil de ver, avaliagaode causalidade de A para B pees rgumento com estas caracteristicas depende essencialmente de duas varie so de dependéncia condicional. rode propriedades comuns aa b que ocorrem nas primeiras duas premis- dJoargumento¢, sobretudo, a relevincia das mesmas.O problema essencia Na uma qualquer métrica de relevancia por meio da qual {ims concepyo particular de a 3 nimeros argumentos por analogia intuitivamente muito longe de ser pacifica. Mas, deixe exprimir i és mir por meioda 0 mater " Uma caracteristica comum a todas as formas de inferéncia indutiva aqui sentido falar-se em inferé te ial da Logica cléssica, continuaa| udlas em revista é 0 facto de serem vulneraveis a nova evidéncia. Quer-se. ce Para a melhor explicagao na fi las pi ae eee iqueles casos em, Mier que um bom argumento indutivo, no sentido de um argumento indutivo que se sabe que ela produz ina, por exemplo). N Ea at neal dleser vilido pela adjuncdo ao mesmo de qualquer nova premissa. Costuma expti- fc dh afmasiodocensaque. este contraste por meio do uso do conceito de monotonia ou monotonicidade. peso: areprescoaadl 1cinio dedutivo é mondtono ou monoténico enquanto que © as € uma conclusio é uma repy citron ae idade, para uma inferéncia abd necessério indicar nas s jentereevantedeefetton dacauscutooontne ido, um caso particular de uso efectivo de raci lum conjunto de premissas de cardi rentes causas ialmente de fal: Etambém importante do raciocinio abdutivo por meio ida como aceitivel ¢ 3. Causalidade inal superion podem dar origem aos mesmos 4a da causa a partir da observago de! acontece no caso dos argumentos est Occonceito de causalidade, ou causagio, foi usado acima a propésito da carac- ‘um qualquer fenémeno ¢ um dos propésitos mais frequentes do trabalho cien~ era tifico. Mas o que deve entender-se realmente por «a causa» de um evento? Este ¢ “orreceao da sua identificacdo. Tal com um t6pico muito debatido em Filosofia da Ciéncia. into de efeitos nao garante, tal como 0s ou dos argumentos humeanos, a c A tradigio empirista procurou enten: ‘ relagto de dependéncta condional jer peut oe deu que o modo correeto de entender o aia Assim John Stuare Mil como a soma total das condigdes necessiy Ait “a cause de um even evento, Ao mesmo tempo, porém, ee renga’ “unelentes 8 ocorréncla Comum, otermo «a causa de» € frequentemtenn seago te gn yea ae oe diconado pelos contextos pragmatics em gy ega0 de um modo parcial de idenifcar 0 conjunto de condigdesind ys nen do. Ni identficaria apenas uma tinica dessas condi. Be RYOPHO larmente relevantespara a compreensio dojay oi sSe8us0s serlam seria regularmente usada no trabalho Gent} O primeito é aquele uso do termo gue uais o que se pretende obter é a Nestes casos, éfrequente usar-se 0 con evento B que constitui uma condiggo ness, “0s d A. Neste sentido, sea ocorréncia de B fr, de ps COrTencia do evento i A, ese se conseguir eliminar B, entdo ons, indese}ivel A. Este uso habitual do coneito Ge 2" climinar também 0 Te qasa pode ser ilustrado por ibd A é uma célica renal. inferida a partir tog, a cas 4 patologia renal (0 efeito indesejavel) dsapa Jaem contextos pragmaticos nos quato qu. desejével D, é habitual orermoacay. ft Bo ques nas count D> para refer aquele eve Stincas em vigor, é suficiente 'a de for, de facto, suficiente, seguinte exemplo: suponhamos que, mu dia Pedro pretende aquecer a sala onde se enmntr, 9 veis de fazé-Io seréligando o irradiaclor as q,. “)>unasi um dos modos poss: auira! nila se encontra; se o fizer, o ar fa ast por s confor slat ofuncionamento do raiadoragaNeq,¥© tte do agucimento da '90, pode inferir-se a ocorré cla do efeito (0 aquecim ala) a pair dk avecimento da sls) ® Pl 4 erducto da causa (a colocagal inverno particularmente frioy clonamento do irradiador). Repare-se que 0 raciocinio contritio ja ndo seria ‘com efeito, Pedro poderia ter igualmente aquecido a sala queimando ia ou fazendo uma fogueira no centro da sala empilhando ¢ pegando tos inimeros livros que se encontram nas prateleiras dispostas ao longo das jparedes. Neste sentido, nao seria legitimo inferir simplesmente a ocorréncia Johusa a partir da observagio de um dos seus efeitos. Mas a introdugao de con- fagbes auxiliares, nomeadamente a constatagio da ocorréncia de outros efeitos. snyesma causa, poderia legitimar abdutivamente essa inferéncia, Pinalmente, um terceiro uso habitual do termo «a causa de» diagnosticado por I aquele que ocorre nos casos em que se detecta existit uma dependéncia na iva de uma determinada qualidade varivel em relagio variagio | Para clarificar um pouco melhor este uso, a destas duas qualidades varidveis e Aa ira metilica e que B é o volume dessa mesma barra metilica. Se hot mento significativo de A em relagio a um qualquer ponto de referénci dio havera também um aumento de B em relacao ao valor de referéncia inicial respondente, isto é, haverd uma variac4o concomitante nestas duas qualidades. lzemos, nestes casos, que a variagio quantitativa da qualidade A (a temperatura) a barra metilica é a causa da variagdo quantitativa concomitante da qualidade B ime) da barra metilica. Na realidade, apesar de John Stuart Mill se referira fate terceiro uso do termo «a causa de» como um uso independente do mesmo, fle constitui apenas uma variante especifica do uso do conceito de causa como ondigio suficiente. Dizer que o aumento da temperatura da barra metilica foi a consideragio do conjunto de con je um evento foi desenvolvida com particular detalhe no século xx por John. Este propos uma andlise do conceito de causa de inspiracio milliana que conhecido por intermédio da expressio «a causa de um evento ¢ a sua con- jo INDS». De acordo com a proposta de Mackie, identificar a causa de um wvento ¢ indicar um outro evento que constitui uma parte insufciente mas necesséria de uma condigéo que é, ela propria, desnecesséria mas sufciente para a produgio do feito. A sigla «INDS» apresenta precisamente as iniciais desta sequéncia. Para omar esta proposta mais clara, considere-se um exemplo apresentado pelo pré- igagio subsequente 20 usa do incéndio teria ido a ocorréncia de um curto-ci Mackie, o que, a0 extrair esta conclusio, a policia esta a dizer é que, embora 0 i a é,entdo a de que a relagio de ‘arto-circuito, s6 por si, nio teria sido suficiewe para originar ineéndio, ometedors. propos postva ns Peas tise eel ue onsen [hrte de uma condigéo complexa que the deu efctivamente origem;mas,en kde se} inet PTsjentos como ox seus argumentos. Dest propost sgue~ farte dessa condicio complexa, o curto-circuto foi fundamental porque, ou descrgies de evens Prlaagao acerea de ascausas sever condites Ss ocorréncia, oincéndio tio-pouco teria ocorido naquelas circunstancias, ientemene, qu ods « torso sr car deans ipesar de insuficiente, curto-circuitoteria sido necessdrio & sufi lentes ou necessarias, ou amt : eee ‘realmente o incéndio, Obviamente, esta a, acess iets sect 2 0 ee eee : originado de muias outras maneirss que Fennec ee eee ceri que benta clicidar a Oa Yasem nem a instalagio eléct a parmdcels do eno coo réculo xx. ere # oa nO SS Seae com a ropa na ee jgomo uma acrdade aafiies ett le a uct Salah deveria ser eluddada como uma relagio de dep Lewis, seoeventoAéa aoe SS mse ee condicional que se verificaria entre eventos foi fortemente eriticada En wea desenvolveu, concomitantement®, fildsofos da linguagem contemporineos, De entre estes avulta ono ye exprime Saas da semantica dos idiomas contrafactuais no ambito de i a repotica de mundos possiveis. No tenho agui tempo nem oon Bea i ee need ne neo de postbdadrdamnar (x porlliiades fs cctectoay tal .Sechamarmes afr 3 cre Pedra s derivadas (as possibilidades dos eventos) podem ser det ide da eg ade Oe 4 probabilidade 0. Seen Lacs ats eae eee ssbabilidade I ¢ 0 evento impossivel teri pro ; ioe choi) sr aqu acrescentar que do estado da probabliade faz também parts sn sons sonceite de probablidade: a probsbiidade condiional. Est segund Oat de pobablidade ¢ntroduzido na tora para med probabilidade da desde que pa) + o. Por cont + Por contraste com a frequencia, ao conceito de probabilidade in categérica» ou «abso Uma objecsio que pode levantar-se coi dade éade que ela Pode levantar-se contra a concepcao clissica de p ance limitado, Por exemy a mb plo de um langamento de um nico uke Heradee cet 8 TesPeito de jogos de dads & que, por veces, su Tldos Or, ue preshamente ditingue un dado rcede oa ‘© facto de, no primeiro, os desfech ae Sie ft no et 105 @ que um langamento py grigem nfo seem equpa vis alguns deles so, nessa cicuncey Ua7tes de sue outros. Mas este facto empirico de ocorréncia faciincey Parece Contradizero trceiro dos postulados apresen concepeto clissica de proba que proceda a um r associada uma possi desfechos s4o 0s acima mer Sider hacia mencionados (Le 20 qual uma po ia do dado no espago, enti pode-s Parente desrespeito do pelo defensor da perspect chos que as constituem, pode ser reconduzido cagio errada dos desfe cléssica a um caso de id que ser finito. Com efeito, que de um dado no espago, por exen : 7 vimer de trjectria pa lo, éfnto A nia de que mimes 40 ser finito traz consi ode que, seesse for efectiamente cary ae Problems 6b um nuimero positivo k que represente a quanti lades tiltimas que pertence: desfechos que consituem a wotaldade das possbiidaden Grn a s ltimas que perten Junto espago de eventos de que o evento E sera um subconjunto nao é uma lade finita, nao teré qualquer sentido proceder a divisio de k pelo nimero lade. Ora, sem a possibilidade de efectuara divisio de ide usa desta e de outras objecgées, a concepgio clissica de probabilidade sfavor dos probabilistas da primeira metade do século xx. Um segundo jade a um evento tornou-se entio .quele que se encontra associado Esta concepcio teve como idade que se .cho que realiza esse evento em \juer uma das ocorréncias de um tal langamento, A concepgio frequentista ‘esta interpretagdo da natureza subjacente 8 operagio de medida proba- tea, Segundo os frequentistas, o modo apropriado de interpretar uma atribul- lidade em associa com esse evento consiste na consideragio de série de lancamentos de um de vista 6, entdo, a de que nao faz qualquer sentido atribuir uma pro~ atribuirem-se probabilidades a muito extensos de iteragbes do frequentistas {ebem tipicamente 0 seu estudo como um ramo da ciéncia empirica. Enquanto e deixar-se-ia fundamentar na chamada lei empirica do aco, também conhe- os grandes mimeros. © enunciado da mesma ¢ o seguinte: a frequé ‘que um evento ocorre no ambito de um grande niimero de instincias .eno ao qual esse evento € relativo tende a fixar-se em tornode um mimero cide com a sua probabilidade. O frequentismo define o conceito de pro- ca partir de uma generalizacio desta lei, De acordo com esta definigd0, lade ¢o limite para o qual converge a frequéncia relativa de um evento ‘nimero de instincias do fenémeno ao qual esse evento ¢ relativo tende a infinito. claro que este uso do termo «probabilidade» ndo ¢ congruente com oso do smo termo tal como foi descrito nas primeiras secgdes deste trabalho, isto é, sua probabilidade indutiva). Neste sentido, alguns frequentistas, como, or exemplo, Carnap, defenderam, nos anos 50 do século xx, que existiriam, na dade, dois conceitos irredutiveis de probabilidade ~ 0 conceito probabilidade,€ 0 COnCEItO probbiiaie,~ € no ape ORs e,~ € no apenas dois usos difere tae abies teria uma natureca Minion cpl gente cognitivo enio aspectos daquilo sobre o que ele poderia ter crengas. ds bondae de argumentas nfo dedutivos, de acordo com ae {lo de termos como «subjectivista» ou «personalista» para a caracterizar. eee poeta sar do uso deste género de classificativos, convém ter presente, para evitar —_ 1s, que, do ponto de vista que esta interpretagao do uso do termo «proba titui, medir o grau de crenca de um agente nio deixa de ser um pro- ee & medida da frequéncia relat o efectuado a partir do ponto de vista, digamos, Ser im em longas series de iteragoesd nocd comq eno do ponto de vista, digamos, «subjectivo», da primeira pessoa. Quer ‘Ume aan os. os dea do uma tal medida ¢ produzida, é 0 observador, e nao o préprio agente, q a "ces mais importantes contra o pont ibui um valor probabilistico para medir 0 grau de crenga que o agente oe acordo coma quale ao contrivie das sure ee ia ‘mostra ter na verdade de uma certa proposicéo P, Uma tal atribuigio eos nio teria, na realidade, qualquer contetido empirico. su vse, por sua vez, nas apostas, fornecidas pelo observador, que o agente Cog te. Dadaa definito frequentistade probabiisictee o sob observacdo esta disposto a aceitar sobre a verdade de P. P [Ajguns autores defendem, ¢ verdade, o pontode vista, algo duvi { qual, a partir do momento em que o préprio agente se fa . lo ao jogo de apostas, ele pode decidir interiorizar 0 papel do rador ¢ colocar-se asi proprio, na sua imaginagto, em situagbes de aposta por Wi descobrir que apostas estaria disposto a aceitar na verdade da proposigio ‘Mas, mesmo supondo que eles tém razao, ¢ que um. za com 0 ica convergente nada se po sm de quaisquersegmentos fi Tc fence “le em nada muda a natureza da at cle em nada muda a natureza da atri- este sentido, de nenhumafrequé requéncia rlativa epi ia com propriedad raempiricamente : i ledizer que ela confrmaria ou a pelo subjectvismo, A dniea coisa que 4 frase de atribuigio de probabilidade que se pretend mre oa lade mostra é que esta perspectiva pressupée que o proprio agente obser, or outro ao acne de nc ts tone feaeeal vo desconhece quais sio as suas disposigBes para aceitar apostas antes de se Bredeiaser obtd prolongando dclment at 20 inf ver no jogo, quet este sejajogado de forma externa e explicit, quer seja lo fendmeno de Mas ous Seago numa reragt introspctva do jogo extern einter- absurd que aguele que fol constatad scene ee i ee ne a constatado acere: 808 mento em que se abandona o postulado de: : P © jogo de apostas por meio do qual se pode determinar quais os graus de : syga que um agente tem na verdade de uma proposicio pode ser caracterizado tltimas teria que ser inito Nofinal dos anos 20/inicio dos anos. rentes maneiras. Uma forma relativamente simples de fazé-lo tsi para senda da sede stb ae | feoleeeereeepereemerneerr Bretagio desenolvidaa pats do oie sdemos dizer que o grau de crenga cieumiegee cenit ee sey, em Cambridge, e de Bruno De Finn proposicio P é dado pelo valor numérico determinado pela maior razio vbeneficio que o agente A se mostra disposto a aceitar no ambito de uma posta em torno da verdade de P.O beneficio de uma apostaé definido como a mada pelos montantes com que o agente ¢ 0 observador estio dispostos stir para formar o bolo que sera pago ao vencedor da aposta (suponhamos te aposta que P é verdadeira e que o observador aposta que P € fas); da aposta (para o agente) é, por sua vez, definido como o montante com 0 fe contribuiu para aformacio desse bolo. Deste modo, se imaginarmos que eneficio de uma apostaé 1, entZo 0 grau de crenca do agente em P seré medi pelo maior dos valores que ele estar dsposto a arrscar perder (0 custo ma {hue ele estarédisposto a pagar) caso Psejafals, de modo a conseguir ganhar 0 empiricos como aos usos légico-e tumas vezes, «subjectivistan, De acordo com ela, a prob: Ito beneficio de 1, caso P |, 480 Pseja verdadeira. Esse valor, entre 0 € probabilidade que, de acordo com o observador, e agent one verdade da proposicio P. Cel dn SS. eacordo com etadefinigo do concito de probabidad, do sem sentido da dviso tanto por um nimeroinfinito de posibi ae Por um nimero infinito de instincias de um dado fendmeno dem ‘mente nio se p6e. Por sua vez, osegun cede aes Pe Persia ez, osegundo dos dsideratosmenconado n (sto é, a ideiaassociada &atribuigdo de uma probebilidade angumentocuj conclusto¢ Ce uj prema st0 Pr eng justifcads em C. Como, de acordo com o pono de vit si dg rensa numa proposigi é medido por ums atribuigo de probabil nga justficada nessa proposigio, dado o seu suporte indutivo, consth mente uma medida probabilistica do seu a do seu grau de confirmagio indutiva, lo,0 mesmo conceito de probabilidade, isto é, 0 conceitog le com a medida qua Ts probablidad com a medida quanttatva do grau de renga de Duas criticas importantes sio habi raedal intes sio habitualmente formuladas com so subjecivista da probabiidade. p ao aasgcea cee ‘ strangimentos de racionalidade excessivamente fortes e, loge, fildsofos da ciéncia que as timentais, em particular em is - topo radioactivo se desi Seer fodo de tempo), se deixem reduzi as graus de renga Sa ae = proposes que exprimem a ocorrénci de tai Conca eam med de uma ceric iniseca darelade Jrequente ouvir-se dizer que 0 objectivo do trabalho cientifico consist cde explicagies, Mas o que é uma explicagio? Pode obter-se uma prim a este conceito pela segui jeracio: uma explicagio é umi i satisfatdria a uma pergunta do género «Por que é que P ¢ 0 caso%, Huma proposiglo verdadeira que descreve o fendmeno que suscitou o intes” Alo autor da pergunta. De acordo com a concepgio de C. G. Hempel, que se tornou cl ‘xx, uma resposta satisfatdria 4 pergunta acima referida deve, em primeiro: 7 ser um argumento que apresente a proposigio P no lugar da conclusio. Um o explicativo pode ser de mais do que um tipo. Dois destes tipos sio vente relevantes. O primeiro é o que ficou conhecido como «nomolé- ro» (N-D) €0 seguinte o que ficou conhecido como «estatistico-indu- ( sudo dedutivo, um argumento N-D é um argument Jiuandur) se segue validamente das suas premissas (0 explanans). As premis- Me um tal argumento devem, por sua vez, dividir-se em dois subconjuntos. iro destes devers conter as premissas que descrevem factos ou fenémenos .0 ou fenémeno descrito na conclusio \gio. O segundo destes subconjuntos miter as premissas que descrevem as leis ou uniformidades de caricter ‘orrelacionam os fenémenos do género daqueles que se encontram des- ‘no primeiro dos subconjuntos com os fendmenos do género daquele que se intra descrito na conclusio por meio de implicagGes universalmente quantifi- ‘A presenga destes subconjuntos éessencial eno ¢ possivel obter uma expli ida na auséncia de qualquer um deles. Um exemplo muito simples de um Iiygumento poderia entio ser o Seguinte: «Esta barra metilica foi submetida a .enso. Qualquer corpo metilico, se submetido a um aqueci- 10 no qual a sua conclusio ‘Num argumento com estas caracteri stupostamente ja compree! ger dedutivo de um tal argumento, se, a lusdo, soubermos que as proposighes imeiro dos subconjuntos de premissas mencionado acima sio ver no momento em que nos encontramos e conhecermos a lei que correla .corréncia do género de fenémenos por elas descritos com o género de ‘descrito na conclusio, entio poderemos prever com toda a segurangaa 10 de conexdes explicativas de vo permite-nos assim fazer previsbes acertadas acerca cer nomolégico-ded jo mundo, Segundo a perspectiva de Hempel, é esta caracteristica dos argumentos

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