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9261 — O1NVd OVS ean Ove (AON SOd OLI91a O¥lFTVAVO) 6 amvuso od IV Mttea “dS ‘o|NDY Obs ep sojueuinv0g @ SO{NY] BP OLDYO gg Ou 9 “4°q ‘Dijisosg ap sojusin[oq = SO|N| BP OYO oZ% OU poIpyNT DOSsey CIOS OpDujsiBey MUSvVua O VuVd ofE V ov SAaS3900S4 SNVu¥d SOG OHTASNOOS OWSe8dNs SUPREMO CONSELHO DOS GRAUS ESCOCESES 4. A 33.° PARA O BRASIL Registrado como Pessoa Juridica no 2. Oficio de Titulos = Documentos de Brasilia, D.F., e no 2, Oficio de Titules ‘e Documentos de Sdo Paulo, S.P. RITUAL DO GRAU 9 (CAVALEIRO ELEITO DOS NOVE) Garantimos a autenticidade deste exemplar, proj do Supremo Conselho dos Graus Escoceses 4.° a 33° o Brasil, e destinado aos trabaihos das RResp.". e As LLoj.. de Perfeicdo jurisdicionadas. do Sacro Colégio Gr.*. Chane.". do Sacro Colégio NO Ordenamento e supervisdy yeral do Ir”, dr. Teobaldo Va- roli Filho 33.:. — Obras consultadas: 1 — “Manual de la Masoneria” (antiga ed. 1875) — An- drés Cassard. 2 — “La Symbolique Maconnique” (1953) — J. Boucher. 3 — “Freemasons Guide and Compendium” (1951, parte) — Bernard Jones. (Nesta obra o autor trata mais d2 as- suntos do Rito de York, mas oferece subsidios que muito importam 4 Maconaria e ao R.”. E.’. A.’. A.:. de um modo geral). 4 — “Mackey'’s Masonic Encyclopoedia”. 5 — Rituais escoceses (México, Uruguai, antigos de Es- panha e Portugal e, principalmente, da Bélgica — Rituais franceses). 6 — Rituais anteriores do Supr.". Conselho do Gr.-. 33.". do Rito E.". A.". e A". para os Estados Unidos do Brasil (hoje Repiblica Federativa'do Brasil). — (Antigo Supre- mo Conselho da Rua do Carmo, Rio de Janeiro). 1 — Resolugdes e Anais do Supremo Conselho, Reunido em Lausanne, Suica. (Revisdo tipografica: Oswaldo L. Faria 33." By INDICE Pags. -A PARTE - INTRODUCAO AO GRAU 9.° I-A Camara a II - Os titulos 5 III - Moral do Grau ........ IV - Variedade de Rituais V - Cobridor do Grau . ‘VI - Indumentaria ... VII - Proibi¢éio sobre avental .... Plano da Camara e descricéo do Plano VIII - Uso das espadas IK - As Sessdes ... % - Tolerancia de murcha XI - Recomendagio XII - Exames obrigatorios . SEGUNDA PARTE - RITUALISTICA E CA’ DO GRAU XII - Abertura dos trabalhos (em qualquer sessio) seh ae eeeenenes -- : Sessbes ordindrias: XIV - Aprovacio de ata. XV - Expediente XVI - Propostas e informacées ... XVII - Ordem do dia. XVIII - ‘Tronco de benef XIX - Escrutinios secretos. KX - Pala- vra a bem do Rito, etc. XXI - Encerramento de Sesséo ordinéria . Sessdes de Iniciacio: XXII - Preparacio (Procedimentos preliminares) XXIII - Ritual de Iniciagio (1° ato) Intervalo entre os dois atos .... 22 ato - Julgamento, perddo e consagra- 0 ae Encerramento da Iniciacdéo Primeira Parte INTRODUGAO AO GRAU 9.° (CAVALEIRO ELEITO DOS NOVE) I A CAMARA © local de iniciagio e dos trabalhos representa uma das salas de audiéncias do palacio real de Salomao. co- berta de Iuto, simbolicamente, para o que se pode apro- veitar 0 Templo Macdnico usual, cobrindo-se as paredes de cortinado preto salpicado de lagrimas de prata e, fa- cultativamente, pintado de chamas vermelhas no centro das paredes Norte e Sul, entre as lagrimas. As mesas dos oficiais que ficam aquém da Grade podem ter, & frente, uma coluna simples de cada lado; & da direita ‘de cada titular é vermelha (0 Sol, 0 masculine e ativo, Inteligéncia, Vigor e Gloria); a da esquerda € branca (a Lua, o feminino e passivo, Sabedoria e Vitéria). Tal simbolismo, derivado da magia medieval, exprime os respectivos conceitos sobre as colunas “J” (vermelha) © “B” (branca), respectivamente. Como isso nfo serve nem mesmo de hipétese para o Templo ou o Palacio de Salo- mao, interpretam-se 0s conceitos apenas no sentido ético e para respeitar uma tradicao do Rito. Ainda, as referidas colunas podem reduzir-se a duas, colocadas entre os Iuea— res comuns do 1° e 2° Vigilantes e ambas pintadas de listras alternadamente brancas e vermelhas, verticals om com uma cOr em cada aresta, se forem prisméticas © lon- gas, como obeliscos. Se as duas colunas forem rolieas. as listras brancas e vermelhas sao obliquas e espiraladas, & maneira saloménica. Nao ha esquecer que, no legitime — STOLKIN — A ignorancia e seus tos, 0 tanatismo, o-dogmatismo © tuas wedir que a Luz penetre na Consciémeis SALOMAO — Abairam esti realmente ets Sse! tam para inham as Espadas e as apon' os ee nso estiverem armados, simulam essa @eess carta. para contemplagao). —- 9 - SALOMAO — Embainhai vossas espadas. (Qs Irmaos cumprem a ordem e se mantém com a mao direita na regizo cordial SALOMAO — A mim, Inmdos ela Bateriat gumprem 2 bateria, com ‘palmas ‘ou com 0 SALOMAO — Esta tem abOMaO io abertos os nossos tral NOTA (x) — “HIRAM € IMORTAL!” é a no legitimo escocismo. ee ae XIV Leitura e aprovacio da ata da sessio © de ocorréncias apostiladas no livro do SALOMAO — Cavaleiro Secretarlo dos Ele} 0 ® bondade de nos dar conta de nossos ultimos nn das ocorréncias lancadas em vosso livro e ainde eldas pelos Irmaos deste Capitulo dos Bleitos da Q Seeretério cumpre a order. contades SALUMAO — Cavaleitos El algo a observar sobre o balaust Podeis manifestar-vos, GRetmando ‘sténeio): IN — Reina silénci Muito Poderoso Mestre. ee ;ALOMAO — Cavaleiro Orador, ORADOR (sentado) — Pela apro (Se houver observacdes, 0 Orado aprovagio com as emendes) AO — O, sinal ayOMAO — Os que aprovam, manifestem-se pelo (O Mestre do Cerimoni: fi openness ‘onial levanta-se, faz a verificacdio data) Por unanimidade ou maioria abso- manifestai-vos, vacéo, r se manifestara pela SALOMAO — emendag “0 — Esté aprovado o balaustre (ou com as xv EXPEDIENTE SALOMAO — Cayaleiro Secretar Nove, informai-nos se ha expediente, ee cae do ~ 20 — leitos dos Nove, se tendes Te que acaba de ser lido, iS regides Norte e Sul, io i imbolismo. Se hou- Secretério informa, como no simbolismo. 25S Geeretos do Supremo Conselho, pediré a0 Mes- ‘Cerimonias que encaminhe os respectivos textos Orador, que os lera, diante de todos postados de ‘om a mao direita levada ao coracao. No mais, pro- = como no simbolismo) XVI BOLSA DE PROPOSTAS E INFORMACOES LOMAO — Irmo Stolkin, ordenai que se cumpra “da Bolsa de Propostas e Informacoes. c Ga RIN. Itmao Mestre do Cerimonial, cumpri 0 ever. "5 Mestre de Ceriménias comeca o giro sem mais Qos partinds do Oriente e do Multo Poderoso © se- a pelo Sul, Ocidente e Norte. Terminado 0 giro, con- > Orador e 0 Secretaério a acompanha-lo ao Trono. saito Poderoso Mestre, como no simbolismo, esvazia a ~ mostrando-lhe 0 avesso e anuncia se o giro produ- —S; hao colunas gravadas, do mesmo modo que no sim- bolismo, No gfaU, COMO sé Hota, O giro é muito Mais pido, por se tratar de uma Camara Circular). XVII ORDEM DO DIA A Ordem do Dia é anunciada diretamente pelo to Poderoso Mestre, Em havendo iniciacio, esta sera unica na Ordem do Dia, Na iniciacao é tambem sado o giro da Bolsa de Propostas e Informacoes. SALOMAO — Cavaleiros Eleitos dos Nove, a Ordem Dia 6 a seguinte: (comunica). (Ou anunciaré que o mio tal ira descrever o contetido de uma peca de Arguil tura). XVI TRONCO DE BENEFICENCIA SALOMAO — Irmfo Stolkin, ordenai que se cum © giro para o Tronco de Beneficéncia. STOLKIN — Irmao Hospitaleiro dos Eleitos dos N enmpri 0 vasso dever. (O Hospitaleiro cumpre a ordem, sem antncios = retamente, procedendo como o M. de CerimOnias no da Bolsa de Propostas e Informacées. Cumpride o Jeva a sacola ao Orador, para conferéncia. O Orador an == ciara, sentado, o resultado da coleta. O Muito Poderoso, diretamente do Trono, confirmara a coleta e ordenaré ao Hospitaleiro que entregue os metais ao Tesoureiro. NAo ha, no grau, as formalidades co simbolismo. Tudo cum- prido, 0 Hospitaleiro volta ao seu lugar). xIx ESCRUTINIOS SECRETOS © 1 ou 0 2° Experto sao encarregados da distribui- edo das esferas. O Mestre de Ccriménias se encarregara go recolhimento dos votos e das esferas restantes. Pro- ceder-se-& como no giro da Bolsa de Propostas e Infor- macées, com assisténcia do Secretario e do Orador e com a final comunicacdo do Muito Poderoso. Substitui-se a palavra Boisa de Propostas e Informacées por “Escruti- nio Secreto”. xx PALAVRA A BEM DO RITO ETC. SALOMAO — (T) — Cavaleiros Eleitos dos Nove. Di- retamente do Trono eu vos concedo a Palayra a BEM DA ORDEM, DO RITO E DESTE CAPITULO. (A comecar do Sul, os Irmaos pedem a palavra, er- guendo a mao direita em esquadria. Stolkin, que governa as regides Sul e Norte, anuncia ao Muito Poderoso que um Cavaleiro pede a palavra. Ao que o Muito Poderoso res- ponde: — Podeis concedé-la. Ao que Stolkin, dirigindo-se ao Irmao que deseja falar. bate uma vez o Malhete e pro- clama: — “Tendes a Palavra, Cavaleiro”. O Irmao que pediu a palavra levanta-se. coloca a mao direita sobre o coracio e manifesta-se). (Terminado o uso da palavra nas duas regides, Stol- kin, se quiser falar, bate uma vez o Malhete e se mani- festa, sentado. Se nao quiser falar): STOLKIN — Reina siléncio em ambas as regides, Mui- to Poderoso Mestre. (O Veneravel dirige, como de costume, a palavra do Oriente. Terminadas as manifestages, dara a palayra ao Orador, para as conclusdes ou para o encerramento). XXI ENCERRAMENTO PARA OS TRABALHOS COMUNS (Nao vale para a sessao de iniciacio). == SALOMAO —-(T) — Irméo Stolkin, que ideg= 2 i ses" STOLKIN — Oito ¢ um anos completos, Multe tre Salomaio. - fs 708 ALOMAO A que -horas terminam os os seus trabalhos? * we TOLKIN — Ao anoitecer out quando os. Cai ‘Nove nada mais tem a fazer. Heltg KOMAO — Qual é o tempo de trabalho dos Car i itos dos Nove? ereS OLIN — Do amanhecer 20 anoltecer. sALOMAO — Que horas sao? STOLKIN — Anoitece. # hora de partirmos. SALOMAO — (Bate TTTTTT TT-T). STOLKIN — (Bate TTTTITTT-T).._— aa (Todos se levantam e Jevam a.mao direita 2 “ Stolkin sai do seu lugar_e val ao Trono trocar Sinais. ques € Palavras com o Muito Poderoso, como ss deses ho item V deste ritual. Terminada essa passagem, ! vi lugar). 7 volte ALOMAO Irm&os Eleitos dos Nove! Pela Luz deve iluminar a Consciéncia ‘Humana! Pelo te {gnorancia e em defesa da Ciénela e do Ensino em os graus! Pelo reino da Verdade e da Justia! EM GUARDA! (Todos desembainham as Espadas ¢ as apontam o Trono, Os que no estiverem armados simulam atitude) sa curta, para contemplacao). _ Sar Oeao — Embainhai vossas espadas, re (Os Irmaos cumprem a onan 5 se mantém de Et ireita na regiao cordial). com SATOMAO A mim, Irméos, pela Bateria! acompanham, com palmas, a batetia comandada por Jomao e seguida por Stolkin — Tires ie £ ‘SALOMAO — (T) — Esto encerrados os nossos Retiremo-nos (T). Se pan et oaos se retiram cm ordem inversa A da em XXIT PREPARACAO a ta do item E Prepara-se a Camara como cons‘ ritual, mas o Painel é coberto de pano preto. Ume = na € colocada ao Sul da Porta da Camara. A principio, a iluminac&o da Camara e da antecAmara ou dtrio é reduzi- da, limitando-se, quando possivel, a velas acesas e aos focos ou quebra-luzes que apenas iluminam as superfi- cies dos altares. Na oportunidade, somente ficardo ace- sas as velas do Octogono e a de cera natural. Sobre a mesa do Trono deve haver uma urna artisti- ca. Os candidatos & iniclacdo, todos -simbolicamente de- nominados Joaben (Iahoben, um qualquer filho de Deus), devem ja ter sido aprovados em sess%o anterior. Perma~ necem no trio ou antecdmara, acompanhados do 1.° Ex- Perto e revestidos de suas insignias de Mestre de Israel. A um deles (mesmo que seja o unico), no momento pre- ciso indicado no ritual, seré confiada’ uma ligeira parte na representacdo da tragédia, razdo pelo qual o 1° Ex- perto. logo na preparacao, entregar-lhe-4 um punhal, que © escolhido embainharé a sua direita na cintura do pré- prio avental, ‘Toda a preparac&o e instrugdo preventiva dos candi- datos sera cumprida pelos dois Expertos, no trio, Um dos Expertos, preferivelmente 0 2.°, fara o papel do Des- conhecido, no momento preciso, em que também sera uma Pessoa qualquer, um filho de Deus ou Iahoben. Os trabalhos sio abertos como consta do item XIII deste ritual, mas a ata anterior referente 4 aprovacdo dos candidatos deve ser lida apenas no topico que interessar 20s presentes, e sé néo devera ser admitida a votacdo se J& aprovada anteriormente. Cumpridas as missdes indicadas no ritual, ou as or- dens do M. Poderoso, cada Obreiro, por via de regra, vol- tara ao seu lugar, independentemente de qualquer deter- minacao. A iniciac&o requer dos Obreiros iniciativa, liber- dade de acdo e suficiente conhecimento do ritual. Certas Passagens devem ser proferidas de cér. Além disso, a cada um dos presentes 4 Sesséo Magna devera ser fornecido um ritual XXII RITUAL DA INICIACAO MUITO PODEROSO MESTRE (SALOMAC) — Meus Irmaos, a Ordem do Dia é a iniciacao, no grau de Cava- —4— leito dos Nove, dos Mestres de Israel (cita os endo uma por umé a8 cédulas individuals. adrede cadas sobre 0 altar ou mesa do Trono). Pela ata aus foi lida, tendes conhecimento de que esses Irm&os for regularmente examinados e aprovados para aleancarem grau 9° do Rito Bscocés Antigo e Aceito. (1) = in Mestre de CerimOnias, ide a0 encontro dos candida rificar se estao devidamente preparados e perguntar~ ie desejam. . ° ONO M, de Cerimonias sat para cumprir 4 ordem, © o que o Guarda da Camara Ihe abre a Porta, sue loz fechada. No interior da Camara deve reinar absolut: lencio ¢ os presentes devem manter uma atitude de te teza, o que se faz com a cabeca baixa a pender pai direita, posicdo essa que deve ser conservada ainda quam do os candidatos entrarem). (Tudo cumprido, 0 M. de UC Mestre de Israel). MESTRE DE CERIMONIAS — (De fora, bate TET GUARDA DA CAMARA (Interno) — Ir. olkit mo Mestre de Israel batem 4 Porta. ‘ ° STOLKIN — Muito Poderoso Mestre, batem 4 Port como Mestre de Israel. . | ri e te e 0 que SALOMAO — Verifical quem assim bate e 0 que dé +. pate a Purla cui SOO STOLIKIN — Irmao Guarda da Camara, verificai quel i jue deseja. | be *GUARDA DA CAMARA (entreabrindo a von i Quem vos acompanha Ir.". M.°. de Ceriménias? a MESTRE DE CERIMONIAS (de fora) — Sao os ¥ Bes Abence os homes, enguanto o Muito Poderoso’ Ma tre val colocando as respectivas pads na Urna, ¢ modo a excluir os candidatos ausentes). | GUARDA DA CAMARA (ao M. de CC.-.) — Que dj seiam eles? . = CERIMONIAS — Pedem eleicio. GUARDA DA CAMARA (sem fechar a porta e voltal do-se para Stolkin) — Irm&o Stolkin, é nosso imtoo tre de Ceriménias conduzindo os Irméos Mestres de rael sess (nomes) . : os quais pedem eleicao. — 25 — STOLKIN — Muito Poderoso Mestre, nossos Irmaos Mestres de Israel... <... (nomes)’ ...., Conduzidos pelo nosso Irmio Mestre de Ceriménias, peder 0. SALOMAO — Que venham nossa presenga. (Com o M. de Ceriménias a esquerda, os candidatos eqtram formalmente, com os cinco passos iguals de seu SALOMAO — (Aos candidatos) — Mestres de Israel, de ha muito tomais parte nos trabalhos do ‘Templo, Fieis aos vossos compromissos, auxiliastes-nos com lealdade. Tendes aprendido que os primeiros cuidados de um cons trutor da Grande Obra é libertar a propria inteligéncia. Estais convencidos dessa Verdade? CANDIDATOS — Sim. SALOMAO — Irmo Stolkin, por que estamos aqui rounidos? STOLKIN — Hiram Abit, a inteligéncia que ni o Va, estd morto, por obra de traidores. Os trabaihos ds fer. plo estao abandonados, por taltar-Ihes a direcdo do Mes— tre, o Elevado, 0 Génio, o Espirito que nos gulava. B como. Se matassem o Espirito do Homem, 0 que nunce seria pos, sivel, pois 0 Espirito é imortal. SALOMAO — Se o Espirito é imortal, que razio have- vla para interrompermos os trabalhos do Templo? STOLKIN — & que enquanto estiverem vivos e A sol- fa os matadores de Hiram Abif, os trabalhos do Templo nao podem prosseguir. Ha sempre o risco de sofrermos as conseqtléncias perpetradas por traidores que perseguem ¢ chegam a matar os mais competentes arquitetos da Gran- de Obra, SALOMAO — (Aos candidatos) — Irmaos .. (nomes), ouvistes € creio que entendestes. Desde que estais entre nés, continuais sofrendo ao peso do trabalho interrompi- Go. Apesar de nossos esforeos, a Humanidade continua sufocada pela ignorancia, pela corrupedo, pelos vielos pelo erie. Nao hos importa saber até quando deveremos ee Bele poe do Reino da Sabedoria. Continua- lutar e jamais desanii Tembs a Jufar jan imaremos, Compartilhais de CANDIDATOS — Sim. SALOMAO — Pedistes eleicao? — 26 CANDIDATOS — Sim. SALOMAO — Ainda nao podemos saber se vosso sejo sera satisfeito. Devereis ser escolhidos entre noven! dos que pediram eleic&o. Se fordes sorteados, ficareis jeitos ao cumprimento de missdes muito mais severas que aquelas que vindes cumprindo até agora. Por i: devemos conhecer as vossas tendéncias e se tendes a dispensavel bravura para cumprir as nossas resolucdes _ nossos altos designios. Cavaleiro Mestre de Ceriméniaj examinai detidamente os candidatos. : (OM, de CC.:. toma da lanterna, que Iré aproximan do do rosto de cada candidato, sem exce¢ao). : SALOMAO — Ir.-. Mestre de Ceriménias, respondel me, com seguranc¢a. Vistes nas fisionomias desses cant datos sinais de temor ou de insinceridade, de paixdes de servidao as conveniéncias de interesse pessoal, de sub missao aos preconceitos e as falsas convencdes ou @ qualquer estigma denunciador da estupidez que engendz o fanatismo e as supersticGes? M. DE CERIMONIAS — Nada consegui notar nos cam didatos sobre tais defeitos. SALOMAO — Estais seguro de que esses candidat tem confianca em si mesmos? Garantis que ndo sfo s peitos de aprovarem, em siléncio, o assassinio de no: Mestre? Continuarao eles sempre limpos e puros, de m@ do a merecerem a nossa confianca? | 'M. DE CERIMONIAS — Muito Poderoso Mestre, p: que demonstraram nos trabalhos do Templo ¢ pelo co portamento que sempre revelaram, s6 posso afirmar ay revelam Inocéncia e Sinceridade e que sao dignos @ nossa confianca. Jamais poderiamos’ julgar esses cant datos sendo pelos seus proprios atos, pois as aparénci: enganam e a Consciéneia é impenetravel. SALOMAO — (Larga o Malhete ou 0 cetro sobre mesa e assume um ar contristado) — Realmente! Qu: to é dificil penetrar na Consciéncia Humana e quant vezes ela € presa de circunslancias que # urrastam a tacOes condenaveis e a paixdes igndbels! (Pausa) miéos Cavaleiros Eleitos dos Nove, se confirmai as pal vran sinceras de nosso Irmao Mestre de Ceriménias estais -certos de que esses candidatos sio dignos ‘da s&io que lhes. sera. confiada, manifestai-vos pelo sinal costume. et sii =a

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