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Correcao D Acidez Do Solo 2024
Correcao D Acidez Do Solo 2024
ACIDEZ DO SOLO
Minicurso - Correção da acidez do solo
APRESENTAÇÃO
O solo deve ser bem preparado para receber a se-
mente de pastagem. Ele deve ser protegido contra
erosão, a vegetação indesejada deve ser retirada
e uma análise de solo deve ser feita para deter-
minar o uso de corretivos. Também é necessário
fazer o controle de pragas, cuidar da umidade do
solo, promover a distribuição de calcário e fósfo-
ro, arar, gradear, distribuir potássio e nitrogênio e
fazer gradagem niveladora. Com esses cuidados,
é possível utilizar mais cedo a pastagem para ali-
mentação animal.
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Minicurso - Correção da acidez do solo
Onde:
CTC Total (mmolc/dm³) é a capacidade de troca de cátions total do solo, obtida por
solução tampão de acetato de cálcio 0,5 mol/L a pH 7,0.
DG (KG/HA) = 50 X ARGILA
Onde:
ARGILA – teor de argila obtido pela análise da superfície do solo, expresso em por-
centagem (%).
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Minicurso - Correção da acidez do solo
Em solos com argila mais ativa e maiores teores de matéria orgânica, ocorre maior
poder tampão, ou seja, menor variação do pH, mesmo com valores mais elevados de
saturação por bases. Já nos solos arenosos (teor de argila < 15%), o poder tampão
é baixo, assim como os teores de micronutrientes. Nesses solos, deve-se trabalhar
com saturações por bases mais baixas, para evitar o desequilíbrio nos níveis de mi-
cronutrientes.
Esse tipo de calcário deve ser utilizado somente quando a relação Ca/Mg estiver baixa.
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Minicurso - Correção da acidez do solo
MÃO NA TERRA
Na gessagem, recomenda-se a aplicação em superfície, não
havendo a necessidade de incorporação. Para solos arenosos (teor
de argila inferior a 15%), recomenda-se que a correção do solo seja
feita no final da estação chuvosa. A necessidade de novas calagens
deverá ser conferida e monitorada periodicamente, e sugere-se que
as novas amostragens de solo sejam feitas na área anualmente, ou
a cada dois anos.
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Minicurso - Correção da acidez do solo
MÃO NA TERRA
Recomenda-se a aplicação em superfície, não havendo a necessidade
de incorporação. O ideal é que o gesso seja aplicado pelo menos dois
meses após o início do período de reação do calcário, iniciado pela
presença de umidade no solo. Dessa forma, haverá tempo de reação
do calcário e consequente aumento nos teores de cálcio e magnésio
na camada superficial, antes que o gesso promova a descida das
bases para a camada subsuperficial. Na prática, no entanto, observa-
se que, em áreas de abertura, o gesso é aplicado juntamente com
o calcário e incorporado. Não há sérias restrições a essa prática,
embora o gesso reaja prontamente e promova a migração de bases
antes da reação do calcário.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SOUSA, D. M. G.; LOBATO, E. Correção do solo e adubação da cultura da soja.
EMBRAPA-CPAC, Circular Técnica, 33. Planaltina: EMBRAPA-CPAC, 1996. 30p.