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O Canto do Mar

À beira-mar, onde as ondas dançavam ao ritmo da lua e as gaivotas cantavam canções


de liberdade, vivia um jovem chamado Miguel, cujo coração pertencia ao oceano. Desde
pequeno, ele fora cativado pelo som das ondas e pelo cheiro salgado do mar,
encontrando paz e inspiração nas vastidões azuis que se estendiam até o horizonte.

Todas as manhãs, Miguel caminhava pela praia descalço, deixando que a areia macia
acariciasse seus pés e o vento salgado acariciasse seu rosto. Ele mergulhava nas águas
refrescantes do oceano, sentindo-se livre como um pássaro voando pelos céus, e
deixava-se levar pela serenidade do momento presente.

Enquanto contemplava o vasto horizonte do mar, Miguel sentia-se conectado a algo


maior do que ele mesmo. Ele percebia a grandiosidade e a majestade do oceano,
lembrando-se de que, assim como as ondas vinham e iam, a vida também era uma
jornada de constante movimento e mudança.

Inspiração fluía através de Miguel como as marés, e ele decidiu expressar seu amor pelo
mar através da música. Com uma flauta de bambu em mãos, ele tocava melodias suaves
e melodiosas que ecoavam através das brisas marítimas, enchendo o ar com uma
sensação de paz e serenidade.

Enquanto o sol se punha no horizonte e as estrelas começavam a pontilhar o céu


noturno, os moradores da vila se reuniam na praia para ouvir o canto do mar de Miguel.
Eles sentiam-se inspirados pela música e pela paixão do jovem músico, encontrando
consolo e renovação em suas notas melodiosas.

E assim, o canto do mar tornou-se uma parte essencial da vida na vila, lembrando a
todos da beleza e da serenidade que o oceano tinha a oferecer. E embora Miguel
pudesse nunca saber para onde as marés da vida o levariam, ele sabia que sempre teria
o mar como sua fonte de inspiração e seu refúgio de paz.

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