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Trabalho de Produção Escrita
Trabalho de Produção Escrita
TEXTO:
Enquanto viajavam, Teresa refletia sobre a sua paixão pela arte. As suas pinturas
eram um reflexo das suas emoções mais profundas, uma maneira de dar vida ao
que sentia no seu coração. Ao pintar o oceano que se estendia diante dela,
percebeu que as suas criações eram uma extensão de sua própria jornada
emocional.
Finalmente, após dias de navegação, encontraram uma ilha remota ,onde Elias
havia deixado as suas últimas palavras. Teresa sentiu o seu coração a bater mais
rápido, enquanto lia as cartas que revelavam as lutas e desafios que enfrentaria no
mar. Elias escreveu sobre tempestades ferozes que quase o levaram para as
profundezas do oceano e sobre noites estreladas em que ele se deparava a pensar
em Teresa e a questionar-se sobre o rumo de vida que tivera escolhido. Este
interpelava-se se a força indelével do amor dele com Teresa teria sido apagado,
cessado pelo tempo frio, uma vez que remete para o esquecimento.
Ao ler as palavras de Elias, Teresa compreendeu a verdade, ele nunca a ia
abandonar, nunca iria desistir, renunciar e reter-se, iria continuar e superar os
obstáculos do tempo e da distância em nome do amor, iria lutar e sair vitorioso. Ele
havia enfrentado tempestades, lutado contra as ondas agitadas e permanecido fiel
ao amor que sentia por ela. Um amor tão grande que a força da maré num dia de
lua cheia não se comparava à força do amor sentido pelos dois. As lágrimas de
Teresa caíram sobre as cartas, misturando-se com as palavras escritas por Elias.
A jornada de volta para casa foi marcada por um misto de tristeza e alívio. Teresa
estava grata por ter encontrado respostas, mas o seu coração doía pela saudade
que sentia durante tanto tempo. Chegando à sua pequena cidade à beira-mar,
Teresa olhou para o horizonte, onde o sol começava a pôr-se.
Com um sorriso melancólico, Teresa voltou para o seu ateliê e colocou as suas
mãos delicadas nos seus pincéis, mãos estas que possuem uma encantadora tez
branca que aparentava brilho e que era de invejar qualquer sicrono. Diante dela,
estendia-se uma tela em branco, uma oportunidade de expressar a complexidade
das suas emoções. Cada pincelada contava a história da sua jornada, das lágrimas
derramadas nas cartas de Elias e da alegria de finalmente compreender que o
verdadeiro amor resistiu às adversidades do tempo.
E assim, Teresa continuou a pintar, não apenas o oceano à sua frente, mas também
a história de seu próprio coração, uma história de amor que sobreviveu às
tormentas e encontrou a paz nas cores das suas obras de arte.