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Vive e vê o sol

As plantas desabrocharem

A eterna criança quer brincar


Ver o sol nascer,
as planta desabrochar
Contemplar a beleza das coisas
em sua mais intensa comoção
Quer amar de maneira simples:
em um aperto de mão,
um sorriso, ou um olhar
Dar-se sem olhar a quem
A eterna criança do era uma vez,
Dos sonhos...
Que mora num horizonte longínquo
Além da Terra, além do céu
Na morada do imaginário
No desejo arquejante do ser

Ah! Se eu pudesse atingir com palavras o coração, assim como o sol


aquece nos dias de outono, te convidarias para ver o sol de cada dia

o verso do finito tocaria no infinito


E entenderias não em palavras
a dor que o poeta fingidor deveras sente

As se eu pudesse aplacar a dor


Como a lua beija o a mar
No espaço do infinito
Encantando todo olhar

E a anma entendida de cada ser


sse revelaria como um só alma
Um só eco, um só coração
Todo ser é um ser eterno
com vestes de finitude.
Somos lançados à vida,
no tempo; mas essa,
é repleta de beleza e infinidade,
deixa-nos os rastros,
as pegadas de um eterno presente!

Os ventos, as tempestades
são as marcas do tempo,
são as circunstancia,
as pedras do caminho.

Porém, tu, homem que és eterno,


não te deixes se embalar
pelas circunstancias que te cercam,
por teus estados emocionais,
pelos borbulhos
que tentam afogar tuas forças.

Penetre no teu mais intimo,


tenha a mente cativa,
encontro em ti, a
quilo que não muda,
quem realmente tu és,
aquilo que resiste ao tempo.
E ao encontrar esta morada,
esse jardim tranquilo,
escutaras com mais clareza a voz de Deus.
E entenderás que até as noites escuras,
te um quê de poesia.

Nenhum homem é uma ilha isolada; cada homem é uma partícula


do continente, uma parte da terra; se um torrão é arrastado para o
mar, a Europa fica diminuída, como se fosse um promontório, como
se fosse a casa dos teus amigos ou a tua própria; a morte de
qualquer homem diminui-me, porque sou parte do gênero humano.
E por isso não perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram
por ti.
John Donne, Meditações VII.

Texto do grande poeta inglês John Donne (1572)

Ernest Hemingway, inspiração para o título do seu romance “ Por


Quem os Sinos Dobram 

Nas arestas da vida

Em cada nascer do sol


Um novo amanhecer
Em cada novo dia
A experiência do viver

Dia que se vai como o vento


Que nos amolda com tempo
Nas arestas de cada esquina
Nas vivencias dessa vida

Em cada lagrima, dificuldades


Em cada dor, uma verdade
Que desabrocha como a flor
Um novo olhar, um novo Amor

Em cada palavra
A alma entendida de cada ser
Em cada tom uma asa do silêncio
Em cada detalhe
Uma nota que compõem a mais perfeita canção
Penetrar na noite estrelada
lá é penetrar na vida.
As longínquas estrelas brilhando
em um infinito ideal,
enquanto a escuridão ao lado,
penetra no sangue como uma angústia voraz.
A vida é noite – noite escura —
e quem não descobriu isso,
ainda não descobriu a vida
em seus tons reais.
Mas é somente na noite
que as estrelas eternas
brilham mais nítidas sobre nós,
é somente na noite
que o peso da escuridão
nos apresentas
as infinitas constelações,
é somente na noite estrelada que o plácido

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