Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Comunicações Móveis
Resumo
A tecnologia Terrestrial Trunked Radio (TETRA), desenvolvida pelo ETSI
desde os anos 80, enfrentou desafios devido à popularidade do Global System
for Mobile Communications (GSM), mas emergiu como a principal tecnolo-
gia Private Mobile Radio (PMR), especialmente na segurança pública. Nos
anos 90, surge a necessidade de um sistema de comunicações móveis sem
fronteiras, resultando no crescimento significativo de projetos TETRA no
perı́odo de 2005 a 2006.
Portugal adotou o TETRA, implementando o Sistema Integrado de Redes
de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP) em 2006, um serviço essen-
cial para comando, controlo e coordenação de comunicações de emergência em
todo o paı́s. Este relatório analisa a quantidade de estações base e estações
móveis, salas de despacho e a implementação progressiva em todo o ter-
ritório nacional. Apesar de ser um aliado crucial no combate aos incêndios,
o SIRESP não está isento de falhas e crı́ticas, especialmente evidenciadas
durante o incêndio em Pedrogão Grande. Este relatório aborda essas falhas,
além de destacar melhorias e inovações, como o serviço de geolocalização,
implementadas pela SIRESP S.A. Dada a base tecnológica do SIRESP no
TETRA, uma análise minuciosa desta tecnologia é essencial para compreen-
der as melhorias ao longo do tempo.
Página i
Projeto Final LEIRT
Abstract
TETRA technology, developed by ETSI since the 1980s, faced challenges
due to the popularity of GSM, but emerged as the leading PMR technology,
especially in public safety. In the 1990s, the need for a borderless mobile com-
munications system arose, resulting in significant growth in TETRA projects
in the period from 2005 to 2006.
Portugal adopted TETRA, implementing SIRESP in 2006, an essential
service for command, control and coordination of emergency communications
throughout the country. This report analyzes the number of base stations
and mobile stations, dispatch rooms and the progressive implementation th-
roughout the national territory. Despite being a crucial ally in the fight
against fires, SIRESP has its flaws and criticisms, especially highlighted du-
ring the Pedrogão Grande fire. This report addresses these shortcomings, as
well as highlighting improvements and innovations, such as the geolocation
service, implemented by SIRESP S.A. Given SIRESP’s technological basis
in TETRA, a thorough analysis of this technology is essential in order to
understand improvements over time.
Página ii
Projeto Final LEIRT
Índice
Resumo i
Abstract ii
Lista de Figuras v
Lista de Tabelas vi
1 Introdução 1
1.1 Motivação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
1.2 Estrutura do relatório . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
2 História 3
3 Tecnologia TETRA 5
3.1 Arquitetura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
3.2 Modos de operação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
3.3 Interfaces . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
3.3.1 Air Interfaces . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
3.3.2 Intersystem Interface . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
3.3.3 Terminal Equipment Interface . . . . . . . . . . . . . . 15
3.3.4 Line Station (Dispatcher) Interface . . . . . . . . . . . 15
3.3.5 Network Management Interface . . . . . . . . . . . . . 16
3.3.6 PSTN, ISDN, PDN Interface . . . . . . . . . . . . . . . 16
3.4 Serviços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
3.4.1 Serviços de Voz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
3.4.2 Serviços Suplementares . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
3.4.3 Serviços de Dados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
3.5 ETSI standards . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
5 Desafios e Crı́ticas 23
Página iii
Projeto Final LEIRT
7 Conclusões 26
Página iv
Projeto Final LEIRT
Lista de Figuras
1 Implementação faseada da rede SIRESP em Portugal. [5] . . . 4
2 Arquitetura de uma rede TETRA. [8] [9] . . . . . . . . . . . 6
3 Estrutura TETRA para voz, dados e controlo. [12] . . . . . . 8
4 Estrutura TETRA para o modo direto DMO. [12] . . . . . . 9
5 Estrutura das frames da tecnologia TETRA. [11] . . . . . . . 11
6 Rádio repetidor Motorola MTM5400 TETRA. [13] . . . . . . 13
7 Integração entre os modos Trunked Mode Operation (TMO) e
DMO por meio do equipamento terminal de rádio. [14] . . . . 14
8 Capacidade de dupla monitorização do equipamento terminal
de rádio. [14] . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
9 Conetividade da rede TETRA a variadas redes. [10] . . . . . 17
10 Registos de atividade de uma estação-base SIRESP envolvidas
em incêndios. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
Página v
Projeto Final LEIRT
Lista de Tabelas
1 Parâmetros gerais da tecnologia Tetra. [7] . . . . . . . . . . . 10
2 Especificações do espetro usado pela tecnologia Tetra. [8] . . . 11
3 Documentos relacionados com V+D e DMO na norma TETRA.
[16] . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
4 Documentos relacionados com DMO na norma TETRA. [16] . 31
Página vi
Projeto Final LEIRT
BS Base station
IP Internet Protocol
LS Line Station
MS Mobile Station
Página vii
Projeto Final LEIRT
PT Portugal Telecom
RF Radiofrequency
Página viii
Projeto Final LEIRT
1 Introdução
A tecnologia TETRA, desenvolvida pelo ETSI, teve ı́nicio nos anos 80
como uma norma de rede móvel sem fios. Enfrentou desafios devido à popu-
laridade do GSM, mas obteve sucesso na segurança pública, tornando-se a
principal teconlogia PMR na área, proporcionando comunicação de voz fiável
e transmissão de dados digitais. Nos anos 90, surgiu a necessidade de um
”sistema de comunicações móveis sem fronteiras”. De acordo com o artigo
[1] no perı́odo de 2005 a 2006, o número de projectos TETRA ativos cres-
ceu 37%, para um total de 1076. O mercado TETRA expandiu-se para 88
paı́ses em todo o mundo, 53 dos quais fora da Europa. No entanto, a Europa
continua a dominar o mercado com 75% de todos os contratos.
Portugal foi um dos paı́ses a implementar um rede móvel de emergência e
segurança baseada em TETRA, dando origem em 2006 ao Serviço Integrado
de Redes de Emergência em Portugal. Um serviço responsável pelo comando,
controlo e coordenação de comunicações em situações de emergência em todo
o paı́s, sendo amplamente utilizado por entidades importantes como a Auto-
ridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, assim como forças de segu-
rança e militares portuguesas entre outras. Ao longo dos anos, o SIRESP tem
sido um tremendo aliado especialmente no socorro aos incêndios portugueses
que têm vindo a aumentar cada vez mais com as alterações climáticas. No
entanto, não é um sistema isento de falhas tendo sido registadas por vários
utilizadores tendo sido alvo de crı́ticas e polémicas desde a sua criação, muitas
vezes influenciadas por motivos polı́ticos.
No presente documento serão abordadas as falhas do SIRESP durante o
grande incêndio de Pedrogão Grande que devastou o Paı́s, destacando igual-
mente as melhorias e inovações implementadas pela SIRESP S.A. como o
serviço de geolocalização. Dado que o SIRESP é baseado na tecnologia
TETRA, uma análise detalhada desta tecnologia é crucial para uma com-
preensão abrangente do sistema e das suas melhorias ao longo do tempo.
1.1 Motivação
A motivação para escolher o tema do SIRESP surgiu durante a cadeira de
Comunicações Terrestres e Via Satélite (CTVS) lecionada pelo Engenheiro
António Serrador. Durante esta disciplina, despertou-se o interesse em apro-
fundar os conhecimentos na área das redes de comunicação de emergência.
O interesse por este tema nasceu da percepção da importância crucial
Página 1
Projeto Final LEIRT
Página 2
Projeto Final LEIRT
2 História
A história do SIRESP começou em 1999, quando António Guterres era
primeiro-ministro. Em julho desse ano, Guterres assinou uma resolução para
estabelecer uma rede móvel de emergência e segurança baseada na tecno-
logia TETRA [3]. Em maio de 2003, cinco empresas, incluindo Siemens,
European Aeronautic Defence and Space Company (EADS), Olympic Tele-
communications S.A (OTE), Nokia e Motorola, foram convidadas a apresen-
tar propostas para o SIRESP. Apenas o consórcio Motorola/SLN/Portugal
Telecom (PT)/Esegur apresentou proposta, e em fevereiro de 2005, o contrato
foi-lhes adjudicado por Daniel Sanches, Ministro da Administração Interna
do governo de Santana Lopes [2]. No entanto, o novo ministro da Admi-
nistração Interna, António Costa, anulou a adjudicação em maio de 2005.
Em julho desse ano, as negociações foram reabertas, ocorrendo de agosto de
2005 a março de 2006. Um ano após a anulação, o contrato foi finalmente
adjudicado ao consórcio por 483 milhões de euros, com um contrato de 15
anos. Assinado a 4 julho de 2006, o contrato entrou em vigor em junho de
2006. [2] [3]
Desde 1 de Dezembro de 2019 pertence ao domı́nio integral do estado,
sendo a empresa SIRESP S.A. responsável pelo comando, controlo e coor-
denação de comunicações em todas as situações de emergência a nı́vel nacio-
nal. Para além disso, a SIRESP S.A. tem ainda a responsabilidade de planear,
gerir, manter, e modernizar a rede SIRESP, de modo a garantir o correto e
ótimo funcionamento da mesma, respondendo às necessidades operacionais
apresentadas. Deve ainda garantir a interoperabilidade entre os diferentes
orgãos/serviços de emergência, como polı́cia, bombeiros, ou serviços médicos
em situações de emergência como desastres naturais, incêndios, ou outros.
A implementação da rede SIRESP decorreu de forma faseada. O plano
estava definido para abranger o Continente e a Região Autónoma da Madeira
em 3,5 anos após a assinatura do contrato (janeiro de 2010) e a Região
Autónoma dos Açores em 7,5 anos após a assinatura do contrato (janeiro de
2014) de acordo com a Figura 1: [4]
Página 3
Projeto Final LEIRT
Página 4
Projeto Final LEIRT
3 Tecnologia TETRA
A rede SIRESP é baseada na tecnologia TETRA (Terrestrial Trunked Ra-
dio), adotada como padrão em quase toda a Europa. A tecnologia TETRA é
uma norma de rádio móvel privada digital (PMR) desenvolvida pelo ETSI [6].
concebido para comunicações móveis crı́ticas de voz e dados em redes PMR ou
Public Access Mobile Radio (PAMR) avançadas.Neste capı́tulo serão descri-
tas as capacidades oferecidas por esta tecnologia como comunicação truncada
e direta móvel-móvel, serviços como voz (chamadas de grupo ou privadas),
dados comutados por circuitos, dados comutados por pacotes e Serviço de
Dados Curtos (Short Data Service (SDS)). As principais aplicações do sis-
tema TETRA abrangem serviços de utilidade pública, transportes públicos,
entidades de segurança pública (polı́cia, ambulância, bombeiros), bem como
outras aplicações como serviços de correio, segurança de edifı́cios, táxis e
operações militares. [7]
O TETRA destaca-se por oferecer um discurso digital nı́tido, uma vari-
edade de modos de chamada, tempos rápidos de configuração de chamadas,
roaming contı́nuo, interoperabilidade de equipamentos, flexibilidade opera-
cional e administrativa, gestão abrangente do sistema, privacidade, segu-
rança e eficiência espectral através da tecnologia Time Division Multiple Ac-
cess (TDMA). [8]
3.1 Arquitetura
A arquitetura da rede TETRA é composta por várias entidades do sistema
e interfaces. A principal entidade do sistema TETRA é a Infraestrutura de
Comutação e Gestão (Switching and Management Infrastructure (SwMI))
que engloba todos os equipamentos e subsistemas da rede TETRA, incluindo
estações base [7].
As SwMIs oferecem suporte a Estações Móveis (Mobile Station (MS)s) por
meio de interfaces aéreas (rádio) e a Estações Terrestres (Line Station (LS)s),
comumente conhecidas como dispatchers. Um centro de gestão de rede está
conectado a cada SwMI na rede para fornecer funções de administração e ma-
nutenção. Equipamentos terminais, principalmente computadores (portáteis
ou não) , podem ser conectados às estações móveis por meio de interfaces
com fio. Uma SwMI é composta por Estações Base (Base station (BS)s)
que suportam torres transceptoras de rádio, Controladores de Estação Base
(Base Station Controller (BSC)s), Centrais de Comutação Móvel (Mobile
Página 5
Projeto Final LEIRT
Página 6
Projeto Final LEIRT
A rede SIRESP é constituı́da por 550 Estações de base, inclui ainda seis
comutadores de tráfego, 53 salas de despacho e 9 estações móveis, permitindo
assim a comunicação em todo o território bem como a interoperabilidade
entre os vários utilizadores quando tal se mostre necessário. [5]
Página 7
Projeto Final LEIRT
Página 8
Projeto Final LEIRT
3.3 Interfaces
Conforme ilustrado na Figura 2, a arquitetura TETRA integra diversas
interfaces aéreas e de rede padronizadas para aplicações TETRA, como será
detalhado nesta secção.
Página 9
Projeto Final LEIRT
Parâmetros Valores
Portadora 25 KHz
Modulação π/4 DQPSK
Método de acesso TDMA (4 time slots/portadora)
Taxa de transmissão 36 Kbps
Speech coding ACELP-7.2 Kbps
870-876 e 915-921 MHz 45 MHZ
Página 10
Projeto Final LEIRT
Página 11
Projeto Final LEIRT
Página 12
Projeto Final LEIRT
• DM Gateway
No contexto apresentado, o equipamento terminal de rádio desempe-
nha um papel crucial como uma interface versátil que conecta os modos
Página 13
Projeto Final LEIRT
Página 14
Projeto Final LEIRT
Página 15
Projeto Final LEIRT
Página 16
Projeto Final LEIRT
3.4 Serviços
Nesta secção, serão examinados os principais serviços da tecnologia TETRA,
incluindo comunicações de voz, serviços suplementares essenciais e aplicações
de dados, desde chamadas individuais e em grupo até serviços especı́ficos,
como Short Data Service (SDS) e Packet Data Service (Packet data ser-
vice (PDS)).
Página 17
Projeto Final LEIRT
Página 18
Projeto Final LEIRT
• Packet data service (PDS): Por outro lado, o PDS é utilizado para o
envio de mensagens com qualquer comprimento. Pode ser orientado
para a ligação ou sem ligação. No serviço orientado para a ligação,
estabelece-se uma conexão virtual antes de transmitir os pacotes, en-
quanto no serviço sem ligação, a transferência de dados inicia-se sem
criar uma conexão prévia entre a origem e o destino.
Página 19
Projeto Final LEIRT
Página 20
Projeto Final LEIRT
Página 21
Projeto Final LEIRT
Página 22
Projeto Final LEIRT
5 Desafios e Crı́ticas
Desde a sua implementação, o SIRESP tem sido alvo de diversas crı́ticas,
desde logo pelo envolvimento do governo no mesmo, e ainda por algumas fa-
lhas ao seu desempenho em momentos crı́ticos conforme explicado no capı́tulo
6. O incêndio de Pedrogão Grande é, possivelmente, o caso mais mediático
de utilização do SIRESP, onde os relatos de utilizadores no terreno deram
conta de diversas falhas, e a explicação oferecida pela SIRESP S.A., sugere
a necessidade de otimizar a capacidade da rede. Algumas das principais
crı́ticas ao SIRESP estão relacionadas com:
Para além das crı́ticas acima mencionadas, outros desafios como a maxi-
mização da cobertura, modernização de equipamentos e tecnologia utilizada,
mostram-se como fatores de extrema importância no constante trabalho e in-
vestimento no melhoramento da rede que será descrito no próximo capı́tulo.
Página 23
Projeto Final LEIRT
6.1 SIRESP - GL
O SIRESP - GL, cujo acrónimo significa geo-localização, foi um projeto
integralmente desenvolvido pela equipa da SIRESP S.A, que permitiu in-
troduzir na rede SIRESP a capacidade de localização de veı́culos e pessoas
possibilitando às entidades utilizadoras a gestão mais eficaz dos meios que
utilizam para cumprirem as suas missões. O SIRESP-GL permite, disponi-
biliza, em paralelo com as consolas de despacho, um conjunto de informação
geográfica para a localização de meios técnicos e humanos, garantindo deste
modo a redução do tempo de resposta, minimizando os riscos e as vulnera-
bilidades e potenciando a criação de planos de resposta eficazes às diferentes
situações do dia-a-dia. [17]
6.2 SIRESP - ST
O projeto SIRESP-ST, desenvolvido também pela equipa da SIRESP,
S.A., foi pensado para auxiliar as forças de segurança, sobretudo a GNR e
PSP, na georreferenciação de acidentes rodoviários, em particular nos aci-
dentes em que se registam vı́timas mortais e em que essa referenciação é
obrigatória. O objetivo deste projeto, é criar um processo expedito em que
os agentes possam, através de um simples toque no botão do terminal-rádio,
fazer o registo automático do local do acidente na base de dados da Autori-
dade Nacional de Segurança Rodoviária [17]
Página 24
Projeto Final LEIRT
Página 25
Projeto Final LEIRT
7 Conclusões
Ao concluir este projeto, conseguimos alcançar com êxito o objetivo ini-
cialmente definido de nos familiarizarmos com a rede SIRESP e algumas
das técnicas utilizadas na sua implementação, nomeadamente a arquitetura
TETRA.
Foram exploradas as complexidades do sistema, realçando a importância
da rede SIRESP para serviços de emergência e segurança, assim como os de-
safios associados. Ao analisar a estrutura da rede, assim como a sua resposta
em momentos crı́ticos, percebe-se a necessidade contı́nua de adaptação e oti-
mização para garantir uma resposta mais eficaz em situações crı́ticas. Isto
ressalta a importância de investimento contı́nuo e atualizações na infraestru-
tura do SIRESP para manter sua relevância e eficácia no apoio às operações
de socorro e segurança em Portugal.
Foram ainda identificadas alguns projetos inovadores com o objetivo de
manter a rede atualizada no que respeita aos avanços tecnológicos, tais como
implementação de geolocalização, ou a virtualização dos serviços TETRA e
a importância da Critical Broadband em missões crı́ticas e emergências. A
análise do roadmap da TCCA enfatizou a necessidade de pelo menos três
anos de sobreposição durante a transição. O estudo identificou desafios,
como a integração cuidadosa de novos procedimentos, enquanto destacava
as oportunidades para aprimorar a eficácia e fiabilidade das comunicações
de emergência, sublinhando a importância de investimentos contı́nuos na
infraestrutura do sistema.
Página 26
Projeto Final LEIRT
Referências
[1] M. Mikulic, B. Modlic, ”General system architecture of TETRA
network for public safety services”,
https://ieeexplore.ieee.org/document/4747472
Página 27
Projeto Final LEIRT
Página 28
Projeto Final LEIRT
Página 29
Projeto Final LEIRT
A Standards V+D
Página 30
Projeto Final LEIRT
B Standards DMO
Página 31