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Inclui bibliografia.
ISBN: 978-65-5637-044-6
Conselho Editorial:
Angela B. Kleiman
(Unicamp – Campinas)
Clarissa Menezes Jordão
(UFPR – Curitiba)
Edleise Mendes
(UFBA – Salvador)
Eliana Merlin Deganutti de Barros
(UENP – Universidade Estadual do Norte do Paraná)
Eni Puccinelli Orlandi
(Unicamp – Campinas)
Glaís Sales Cordeiro
(Université de Genève - Suisse)
José Carlos Paes de Almeida Filho
(UnB – Brasília)
Maria Luisa Ortiz Alvarez
(UnB – Brasília)
Rogério Tilio
(UFRJ – Rio de Janeiro)
Suzete Silva
(UEL – Londrina)
Vera Lúcia Menezes de Oliveira e Paiva
(UFMG – Belo Horizonte)
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4 “A literatura dos filhos”, expressão usada por Alejandro Zambra para nomear um dos capítulos
de seu Formas de voltar para casa, não significa de modo algum uma rasura ou um apaga-
mento da “literatura dos pais”, senão a inscrição de uma nova voz nessa literatura: “Nada de
esto significa que se den por sepultados los relatos de los padres, de los protagonistas. Ser la
voz o escuchar las voces de los personajes secundarios no significa de ningún modo negarlos,
sino entenderlos, apoyarlos, perdonarlos, continuarlos, respetarlos, defenderlos y también
cuestionarlos, criticarlos, acusarlos y por qué no, a algunos, odiarlos” (DAZA, 2014, p. 8).
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5 Uma “cartografia” do romance chileno contemporâneo pode ser encontrada em Areco Morales
(2011), que aponta a existência de quatro grandes linhas de força na produção literária do país:
a realista, a experimentalista, a “subgenérica” (narrativas de caráter mais popular, folhetinescas,
como o policial e a ficção científica) e a híbrida (com forte teor metaficcional). O romance de
Zambra parece-nos poder ser pensado, em especial, vinculado a esta última perspectiva.
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Não posso evitar perguntar a meu pai se naqueles anos ele era
ou não pinochetista. Eu perguntei isso centenas de vezes, desde
a adolescência, é quase uma pergunta retórica, mas ele nunca
admitiu – por que não admitir, penso, por que negar durante
tantos anos, por que continuar negando? [...]. (ZAMBRA,
2014, p. 124)
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11 “Sabia pouco, mas pelo menos sabia isto: que ninguém fala pelos outros. Que, mesmo que
queiramos contar histórias alheias, terminamos sempre contando nossa própria história”
(ZAMBRA, 2014, p. 99).
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Referências
AMARO CASTRO, Lorena. Formas de salir de casa, o cómo escapar del Ogro:
relatos de filiación en la literatura chilena reciente. Literatura y lingüística,
Santiago, n. 29, p. 109-129, 2014. Disponível em: https://scielo.conicyt.cl/scielo.
php?script=sci_arttext&pid=S0716-58112014000100007&lng=es&nrm=iso&tlng
=es. Acesso em: 06 mar. 2018.
ARECO MORALES, Macarena. Cartografía de la novela chilena reciente. Anales de
Literatura Chilena, Santiago, ano 12, n. 15, p. 179-186, jun. 2011. Disponível em:
http://analesliteraturachilena.letras.uc.cl/index.php/n15. Acesso em: 06 mar. 2018.
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