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Redes de Computadores I

Edilayne Salgueiro - edilayne@ufs.br


Ricardo Salgueiro - salgueiro@ufs.br

Ricardo Salgueiro
Redes de Computadores I

Ementa
– Introdução
– Camada Física
– Camada de Enlace
– Camada de Rede

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Redes de Computadores I
Bibliografia
– Básica
• TANENBAUM, A. S. Redes de computadores. 5ª
ed., Rio de Janeiro: Campus, 2011
– Complementar
• KUROSE, J. F. Rede de Computadores e a
Internet: uma abordagem top-down. Pearson
Addison Wesley, 2010.
• STALLINGS, William. Business Data
Communications 6th ed., Prentice-Hall, 2008.
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Redes de Computadores I

Introdução

Ricardo Salgueiro
Sumário

O que são as Redes de Computadores?

Evolução das Redes de Computadores e


seus Sistemas Computacionais

Conclusão

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O que são as Redes
de Computadores ?
Uma rede de computadores liga dois ou
mais computadores de forma a possibilitar
a troca de dados e o compartilhamento de
recursos
Sistemas baseado em mainframe são
redes de computadores?
Qual a diferença entre Sistemas
Distribuídos e Redes de Computadores?

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Evolução das
Redes de Computadores

As Eras da Computação: do Mainframe


às Nuvens.

– A Era Atrás do Balcão


– A Era No Balcão
– A Era Fora do Balcão

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A Era Atrás do Balcão
Os mainframes
– Características
• Grandes
• Computação centralizada
• Sistemas Computacionais Proprietários
– Benefícios
• Agilidade em operações
– Serviços
• cálculos numéricos,
• resolução de problemas, etc. Slide 8
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No início eram os mainframes!

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Com os mainframes a virtualização

Hypervisor
Equivalência
Controle de recursos
Eficiência
Isolamento
Encapsulamento

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Sistemas Computacionais
Proprietários
 Dependente de um ou poucos fornecedores
 Dominante nas primeiras décadas da
Computação

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Sistemas Computacionais
Proprietários
Características Gerais
– Custo dominado por poucos
– Suporte centralizado

 Integração TERMINAIS - CPU é

complexa
– Teleprocessamento
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Redes de Computadores
com Sistemas Proprietários

– Integração evidente !!!!


– Oferecem os serviços de Redes de
Computadores de forma natural
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A Era No Balcão

O surgimento do PC
– Características
• Pequenos
• Mais baratos
• Sistemas Computacionais Abertos
– Benefícios
• Popularização
– Serviços
• Edição de textos
• Planilhas de cálculos, etc. Slide 14
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Sistemas Computacionais Abertos
 IBM preocupada com a utilização dos recursos
 Cria o projeto IBM-PC
 Objetivo processamento individual
– Atender a Automação de Escritório
 Parceiros iniciais: INTEL - MICROSOFT .....
 "Abre" a tecnologia de construção  clones..
 Vários fornecedores - Sistemas Abertos
– Custo distribuído
– Suporte distribuído
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Sistemas Computacionais Abertos

 Constituição a partir de produtos de


vários fornecedores
A Microinformática
evolui....

SALADA DE TECNOLOGIAS

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Redes de Computadores
com Sistemas Abertos

 Integração não é trivial


 Fornecimento dos serviços desejados
com as Redes de Computadores
também não trivial
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Integração de Sistemas
Computacionais Abertos
 Nível de heterogeneidade altíssimo
– inúmeros fabricantes
 Uso de conversores praticamente impossível
 Todos têm interesse !!!!
 Instalação de um conjunto de hardware e
software básico de rede permitindo a
padronização da comunicação

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Integração de Sistemas
Computacionais Abertos
 Arquitetura de Redes Padrão
 Todos falam uma língua "padrão" para que
se entendam
 PROTOCOLOS compõem uma
Arquitetura de Rede

Pode-se agora tanto integrar


S.C.'s Proprietários quanto S.C.'s
Abertos!
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No Balcão: Peer-to-Peer
 Vantagens  Desvantagens
– recursos – Sem organização
compartilháveis central
– O setup é simples • Difícil localização
– Sem investimento de arquivos
extra com servidores • Duplicações
– Sem administrador desnecessárias
– Baixo custo para – Os usuários são os
pequenas redes administradores
– Sem segurança

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Fora do Balcão: Modelo
Cliente-Servidor
Request Processo
Processo Cliente
Servidor
Reply

Máquina Cliente
Máquina Servidora

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Cliente-Servidor
 Vantagens  Desvantagens
– Recursos – Custo
compartilháveis • Hardware
– Segurança • Software
– Controle central de – É necessário um
arquivos administrador
– Servidores
dedicados e
otimizados
– Os usuários não se
preocupam com a
administração
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A Era Fora do Balcão
Características:
Peer-to-Peer Serviços:
Modelo Cliente-Servidor E-mail
Híbridos Teleconferência
Telemedicina
Benefícios: VoD
compartilhamento de recursos, Telepresença
alta confiabilidade (duplicação), Cidades Inteligentes
operações financeiras, GRID
acesso a informações remotas, Nuvens
comunicação pessoa-a-pessoa, SDN
entretenimento interativo, etc.

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E chegaram as nuvens!

Tudo em casa

Tudo na nuvem

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E vai tudo na nuvem!

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Utility Computing

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E é tudo virtual!

Transparência
Virtualização
Aluguel de recursos
Máquina virtual customizada

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E a nuvem é de todos!
Multi-inquilino
(multi-tenant)
Compartilhamento de
recursos
mas não de seus dados!

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E a nuvem é de todos!

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E os recursos parecem ilimitados!

Elasticidade + pague pelo que usa


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O gerenciamento é da nuvem!

Usuário usa! Provedor da nuvem gerencia


•Licenças de softwares
•Adição de recursos
•Segurança, etc

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E quem fornece e quem usa?

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E tem mais modelos

Desenvolvimento como um Serviço


(DevaaS)

Comunicação como um Serviço (CaaS)

Banco de Dados como um Serviço


(DBaaS)

Tudo como um Serviço (EaaS)


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Mas como surgiram os serviços?

Amazon, Google, IBM e Microsoft


– Know-how
– Grandes investimentos em TIC
– Infraestrutura grande
• Atendimento de altas demandas
• Subutilização de recursos
– Compartilhamento de suas infraestrutura
como um serviço!

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E como implantar uma nuvem?

Pública
Privada
– Eucalyptus
– Aneka
– CloudStack
– OpenStack
Comunidade
Híbrida
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Mas temos dúvida?

Seria uma mudança brusca de


paradigma?
– Essa onda pega?
E se meu acesso a Internet não
funcionar?
E se a rede estiver muito lenta?
Dá para confiar na segurança?
– E o caso Edward Snowden?
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E o futuro que já é presente?

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E o futuro? ... Isso tudo vai!

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E o futuro? ... Novos desafios

Mobilidade na Nuvem
– Usuários móveis!
– Informações móveis!

Gerenciamento de recursos
– Garantia de QoS
– Monitoramento de tráfego
• Tráfego entre instâncias!

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Redes Definidas por Software
SDN
Modelo de rede programável, flexível e extensível

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Redes Definidas por Software
SDN
 Openflow
– Interface entre nós da rede e controladores
– Provê mecanismos para desenvolver SDN

 Futuro
– Novas soluções de rede
– Extensão de novos conceitos de rede
• NOS (Sistemas Operacionais de Rede)
• Compilador de rede
• Gerenciamento integrado

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A Questão da Localidade
Nomeação dos Sistemas
Localização
Computacionais
Sala REDES LOCAIS ou
Edifício LANs (Local Area Networks)
REDES METROPOLITANAS ou
Cidade
MANs (Metropolitan Area Network)
Cidade REDES DE LONGA DISTÂNCIA ou
País
Continente WANs (Wide Area Networks)

 Principais diferenças:
– Taxas de Transmissão,
– Utilização ou não de Serviços Públicos
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A Questão da Localidade

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Redes Locais

Redes Privadas
Caracteriza-se por
– seu tamanho,
– sua tecnologia,
– sua topologia.
Tamanho limitado
– Tempo de propagação limitado
(conhecido)
– Simplicidade no projeto e gerenciamento
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Redes Locais (cont.)

LANs Tradicionais
– 10, 100 Mbps, 1 Gbps, mas também a 10
Gbps
– Pequeno atraso
• Dezenas de s
– Pouquíssimos erros
LANs mais atuais podem operar em
Tbps

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Redes de Difusão

Broadcasting

Ricardo Salgueiro Figura 1.3 (Tanenbaum) Slide 48


Tipos de Redes Locais
Ethernet (IEEE 802.3)
– Broadcasting com barramento único
– Controle descentralizado
– 10 ou 100 Mbps (Fast Ethernet) ou 1 Gbps
(Gigabit Ethernet)
Token Ring
– IEEE 802.5
• 4 e 16 Mbps
– FDDI (Fiber Distributed Data Interface)
• 100 Mbps
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Tipos de Redes Locais (cont.)

ATM (Asynchronous Transfer Mode)


– 25, 155 ou 622 Mbps

HIPPI (High-Performance Parallel Interface)


– 800 Mbps ou 1,6 Gbps

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Redes Metropolitanas
MAN
Redes Privadas ou Públicas
Tecnologia similar às LANs
Não possui elemento de chaveamento
(simplificar)
Padrão Inicial: DQDB (Distributed
Queue Dual Bus) (IEEE 802.6) + SMDS
– Hoje: MetroEthernet

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Arquitetura do DQDB

Figura 1.4 (Tanenbaum)


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Redes de Longa Distância
WANs
– Wide Area Networks
Internet
– Conexão Permanente ou Acesso Discado
Redes sem fio

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Redes de Longa Distância
Caracteriza-se pela presença de:
– hospedeiros (hosts),
– subredes,
• coleção de redes
–não confundir com parte
endereçável da rede
• point-to-point, store-and-forward ,
packet-switched
– circuitos, canais ou troncos.
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Hospedeiros e Subrede

Figura 1.5 (Tanenbaum)


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Topologias de Subredes
Ponto a Ponto

Figura 1.6 (Tanenbaum)

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Wireless Network
 A integração de Sistemas
Computacionais através de ondas
eletromagnéticas
 Características:
– Aplicações:
• escritório portátil, caminhões, táxis,
ônibus, equipes de manutenção para
contato com a base, militares,...
 Redes Locais Wireless
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Combinações de Redes sem fio
e Computação móvel

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Uma Rede Local Móvel

Figura 1.8 (Tanenbaum)

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Interconexão de Redes

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Conclusão

 As Redes de Computadores surgiram para


compartilhar recursos
 Padrões de comunicação permitiram a integração
de Sistemas Computacionais Abertos
 Estamos na Era Fora do Balcão
 Novos modelos computacionais permitem o
desenvolvimento de novas aplicações
 Novas tecnologias em redes locais e de longa
distância surgiram dando suporte a estas novas
aplicações
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Conclusão

 No transcorrer do curso apresentamos estas


novas tecnologias no enfoque metodológico e
didático de modelos de redes de computadores
em concordância com os padrões internacionais

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