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“Drenagem de Rodovias”

Parte - III

Março de 2024

Engº Marcos Augusto Jabôr


Drenagem Profunda
e
Drenagem de Pavimento

Engº Marcos Augusto Jabôr


“MITO”

“O maior inimigo do pavimento é a água.”


DRENAGEM

Pode-se definir a DRENAGEM como a ciência


que tem por objetivo remover tecnicamente o
excesso das águas superficiais e do subsolo, afim
de proteger e melhorar tudo sobre que possam
elas influir.

5
SOLO

Sob o ponto de vista da Engenharia o solo pode

ser definido como sendo um material granular

escavável por meios mecânicos e que perde sua

resistência mecânica em contato prolongado

com a água.
6
DRENAGEM PROFUNDA

7
Dispositivos de Drenagem Profunda

• Dreno profundo longitudinal;


• Dreno de pavimento ou subsuperficial:
transversal e longitudinal;
• Dreno espinha de peixe;
• Colchão drenante;
• Dreno Sub horizontal;
• Dreno de talvegue.

8
DRENO PROFUNDO LONGITDINAL
Dreno Profundo Longitudinal

O dreno profundo longitudinal é utilizado para


interceptar e/ou rebaixar o lençol freático, tendo
como objetivo principal proteger a estrutura do
pavimento.

10
11
Dreno Profundo Longitudinal

12
Problemas no Pavimento

Quais as causas prováveis?


14
15
Quais as causas prováveis dos problemas?

• Falta de dreno profundo

16
17
Quais as causas prováveis dos problemas?

• Falta de dreno profundo


• Dreno profundo entupido ou deslocamento
do tubo dreno

18
19
20
Quais as causas prováveis dos problemas?

• Falta de dreno profundo


• Dreno profundo entupido
• Dreno com concepção errada

21
Dreno c/ Material Drenante (brita)
DPS - 10
DPS 07 DPS - 11 DPS - 12

20 Transpasse
Selo da manta 20 cm
Transpasse
da manta 20 cm
Material
drenante

150 150
130 Manta geotextil Manta geotextil
não tecida não tecida

DN 10 cm DN 10 cm

10 10

40 40 40

22
Dreno c/ Material Filtrante (areia)
DNIT: DPS-01 E DPS-02

DPS
DPS -0705 DPS - 06
DPS 07

20 Selo

Material Material
filtrante filtrante

150
130

DN 10 cm DN 10 cm

Manta geotextil Manta geotextil


10 não tecida 10 não tecida

40 40

23
24
Quais as causas prováveis dos problemas?

• Falta de dreno profundo


• Dreno profundo entupido
• Dreno com concepção errada
• Terminal de dreno entupido

25
26
27
28
Quais as causas prováveis dos problemas?

• Falta de dreno profundo


• Dreno profundo entupido
• Dreno com concepção errada
• Terminal de dreno entupido
• Falta/execução do colchão drenante
29
Corte em Rocha- Pavimento em condições ruins

30
Quais as causas prováveis dos problemas?

• Falta de dreno profundo


• Dreno profundo entupido
• Dreno com concepção errada
• Terminal de dreno entupido
• Falta/execução do colchão drenante
• Falta de dreno de pavimento/execução
31
DRENOS PROFUNDOS LONGITUDINAIS

Mais Usuais
Dreno c/ Material Filtrante (areia)
DNIT: DPS-01 E DPS-02

DPS
DPS -0705 DPS - 06
DPS 07

20 Selo

Material Material
filtrante filtrante

150
130

DN 10 cm DN 10 cm

Manta geotextil Manta geotextil


10 não tecida 10 não tecida

40 40

DER-MG 34
Dreno c/ Material Drenante (brita)
DNIT: DPS-07, DPS-08
DPS 07
DPS- 10 DPS- 11 DPS- 12

20 Transpasse
Selo damanta20cm
Transpasse
damanta20cm
Material
drenante

150 150
130 Mantageotextil Mantageotextil
nãotecida nãotecida

DN10cm DN10cm

10 10

40 40 40

DER-MG 35
36
Anel Rodoviário de Belo Horizonte
37
38
Dreno Profundo Longitudinal

Geocomposto

39
40
41
42
43
Slide apresentação Eng. Petrucio - Maccaferri
44
Slide apresentação Eng. Petrucio - Maccaferri
45
VOLUME DE CORTE INCOMPARÁVEL!!!

Slide apresentação Eng. Petrucio - Maccaferri


46
“Dreno Profundo Longitudinal”

PROJETO

47
No Projeto de Drenagem Profunda devem ser
considerados os seguintes aspectos:

• Altura dos cortes ou extensão da encosta;

48
49
50
No Projeto de Drenagem Profunda devem ser
considerados os seguintes aspectos:

• Rios e córregos margeando a rodovia;

51
52
53
54
55
No Projeto de Drenagem Profunda devem ser
considerados os seguintes aspectos:

• Visita a campo, onde deverão ser observados os


seguintes aspectos: excesso de umidade no pé do
corte, vegetação existente(algumas tem a
característica de se desenvolverem somente com
a presença de muita umidade, ex: Samambaia),
comportamento do leito natural da rodovia.

56
Para a elaboração de um “Projeto de Drenagem
Profunda” deverão ser considerados os seguintes
elementos:

• Sondagem dos cortes, normalmente, de 100 em


100 metros, ou de modo a permitir a
caracterização de todos os solos existentes no
corte;

57
• Registrar nas planilhas de sondagem a
profundidade das diversas camadas de solo
encontradas e o nível d’água;

• Caso se verifique NA, deverá se feita leituras da


sua cota a 24 horas, 48 horas e 72 horas

58
• Sondagem do sub leito:

1. umidade natural;

2. comparar a umidade natural x umidade com a ótima;

3. Análise do CBR de projeto do sub leito, na curva de


compactação

59
Drenagem Profunda
em
Projetos de Reabilitação

60
A indicação de drenos longitudinais profundos
é feita após análise conjunta dos seguintes elementos:

• resultados de sondagens e ensaios;

• verificações de umidade;

• e observação de campo.

61
62
Interatividade com outras áreas

“PAVIMENTAÇÃO”

63
Nos projetos de restauração além das análises já
citadas, devemos incorporar a análise conjunta
dos resultados das medições com Viga Benkelman
e inventário da superfície do pavimento,
PRO-08 / DNER.

64
65
Valor da Deflexão acima da admissível?

66
Valor da Deflexão abaixo da admissível?

67
BOLETIM DE SONDAGEM DOS CORTES EXISTENTE

Rodovia: BR-153/TO Segmento: km 88,9 - km 413,2

Trecho: Entr. TO-164 (Div. PA/TO (Xambioá) - Entr. TO-416 Extensão: 326,7 km

Subtrecho: Entr. BR-226/TO-010 (Vanderlândia) - Entr. TO-342/446 (Miranorte)

Estudo Data Estaca Posição Profundidade (m) Classificação Expedita

Corte 10/06/09 5115 BD 0,00 1,50 Areia siltosa vermelha

Corte 11/06/09 5115 BD 0,00 1,50 Areia siltosa vermelha

Corte 12/06/09 5.115 BD 0,00 1,50 Areia siltosa vermelha

Corte 13/06/09 5.115 BD 0,00 1,50 Areia siltosa vermelha

Corte 11/06/09 5.950 BD 0,00 0,80 Silte Arenoso Variegado.

Corte 12/06/09 5.950 BD 0,80 Abaixo NA

Corte 13/06/09 5.950 BD 0,79 Abaixo NA

NA 68
Corte 14/06/09 5.950 BD 0,79 Abaixo
Silte
aren
oso
varie
Corte 24/06/09 15.125 BE 0,00 1,65 gado

Corte 25/06/09 15.125 BE 1,65 Abaixo NA

Corte 26/06/09 15.125 BE 1,50 Abaixo NA

Corte 27/06/09 15.125 BE 1,46 Abaixo NA

Cam
ada
do
pavi
ment
Corte 24/06/09 16.161 BE 0,00 0,60 o
Areia
siltos
a
amar
Corte 25/06/09 16.161 BE 0,60 2,10 ela
Areia
siltos
a
amar
Corte 26/06/09 16.161 BE 0,60 2,10 ela
Areia
siltos
a
amar
Corte 27/06/09 16.161 BE 0,60 2,10 ela

69
km

Entr. BR-226/TO-010 (Vanderlândia) - Entr. TO-342/446 (Miranorte)

ESTUDO Corte Corte Corte Corte Corte Corte Corte Corte Corte

ESTACA 15.030 15.062 15.125 16.161 16.261 16.360 17.062 17.810 18.110

POSIÇÃO EM RELAÇÃO AO EIXO BE BD BE BE BE BD BD BE BD

CLASSIF. H.R.B.

UMID. (%)
COMPACTAÇÃO DE 18,2 17,3 7,6 13,9 13,4 14,7
LABORATÓRIO DENS.(kg/m
³) 1.558 1.749 1.666 1.764 1.896 1.985

ISC FINAL (%)

EXPANSÃO (%)
DENS. SÊCA
(kg/m³)

PISTA UMID. NATURAL (%)


28,7 10,0 NA 10,0 14,9 12,4 NA NA 70
21,7
25
24
23
22
21
20
19
18
17

IS C
16
15
14
13
12
11
10
9
8
7
14 15 16 17 18 19 20

UMIDADE % 71
25
24
23
22
21
20
19
18
17

IS C
16
15
14
13
12
11
10
9
8
7
14 15 16 17 18 19 20

UMIDADE % 72
20

18

16

14

ISC
12

10

6
20 22 24 26 28

UMIDADE %
73
20

18

16

14

ISC
12

10

6
20 22 24 26 28

UMIDADE %
74
75
76
77
78
79
80
81
DRENO DE PAVIMENTO
DRENOS DE PAVIMENTO OU DRENOS
SUBSUPERFICIAIS

São dispositivos que tem como objetivos, receber

as águas drenadas pela camada do pavimento de

maior permeabilidade e conduzir até o local de

deságue.

83
PERMEABILIDADE

Podemos definir permeabilidade como sendo a

propriedade que os solos apresentam de permitir a

passagem da água em maior ou menor quantidade.

84
Permeabilidade
PERMEABILIDADE
Um apanhado dos métodos para a determinação da
permeabilidade conforme o tipo de solo, feito por K.
Terzaghi e R.B. Peck ( 1948), que elaboraram uma tabela
de características de permeabilidade e drenagem de um
solo, posteriormente atualizado por Casagrande e R.E.
Fadum, é apresentado a seguir.
Coeficiente de permeabilidade K ( cm/s)
10² 10¹ 1.0 10-1 10-2 10-3 10-4 10-5 10-6 10-7 10-8 10-9

Drenagem BOA MÁ Praticamente


Impermeável

85
Permeabilidade
PERMEABILIDADE
Um apanhado dos métodos para a determinação da
permeabilidade conforme o tipo de solo, feito por K.
Terzaghi e R.B. Peck ( 1948), que elaboraram uma tabela
de características de permeabilidade e drenagem de um
solo, posteriormente atualizado por Casagrande e R.E.
Fadum, é apresentado a seguir.
Coeficiente de permeabilidade K ( cm/s)
10² 10¹ 1.0 10-1 10-2 10-3 10-4 10-5 10-6 10-7 10-8 10-9

Drenagem BOA MÁ Praticamente


Impermeável

86
Permeabilidade
PERMEABILIDADE
Um apanhado dos métodos para a determinação da
permeabilidade conforme o tipo de solo, feito por K.
Terzaghi e R.B. Peck ( 1948), que elaboraram uma tabela
de características de permeabilidade e drenagem de um
solo, posteriormente atualizado por Casagrande e R.E.
Fadum, é apresentado a seguir.
Coeficiente de permeabilidade K ( cm/s)
10² 10¹ 1.0 10-1 10-2 10-3 10-4 10-5 10-6 10-7 10-8 10-9

Drenagem BOA MÁ Praticamente


Impermeável

87
88
Base
Sub-base
Subleito

89
PAVIMENTO NOVO: REVESTIMENTO IMPERMEÁVEL

K < 10 - 6 cm/s

90
REVESTIMENTO PERMEÁVEL ( a partir do 4º ano de vida)
BASE
BASE IMPERMEÁVEL
IMPERMEÁVEL K < 10 - 6 cm/s

91
REVESTIMENTO PERMEÁVEL ( a partir do 4º ano de vida)
BASE PERMEÁVEL K >10 - 3 cm/s

SUB-BASE IMPERMEÁVEL

92
REVESTIMENTO PERMEÁVEL ( a partir do 4º ano de vida)
SUB - BASE E BASE PERMEÁVEL K >10 - 3 cm/s

SUBLEITO IMPERMEÁVEL

93
TUDO PERMEÁVEL

94
DRENO DE PAVIMENTO
Dreno de Pavimento – Projeto Tipo
97
Dreno de Pavimento - Geocomposto
Corte da vala
99
Corte da vala
100
Corte da vala
101
Instalando o MacDrain
102
Areia na vala
103
TIPOS DE DRENOS DE PAVIMENTO

• DRENOS LATERAIS DE BASE


• DRENOS TRANSVERSAIS

104
Dreno Lateral de Base
ou
Dreno Subsuperficial Longitudinal

105
O dreno subsuperficial longitudinal/dreno lateral de
base é indicado nos locais onde a solução de pavimento
para a camada de base prevê um material com
permeabilidade muito superior a da camada de sub-base e
esteja confinado ou quando as camadas de base e sub-base
possuem uma permeabilidade muito superior a do subleito
e esteja confinado.

106
Chuva

Chuva

107
PERMEABILIDADE
Permeabilidade
Um apanhado dos métodos para a determinação da
permeabilidade conforme o tipo de solo, feito por K.
Terzaghi e R.B. Peck ( 1948), que elaboraram uma tabela
de características de permeabilidade e drenagem de um
solo, posteriormente atualizado por Casagrande e R.E.
Fadum, é apresentado a seguir.
Coeficiente de permeabilidade K ( cm/s)
10² 10¹ 1.0 10-1 10-2 10-3 10-4 10-5 10-6 10-7 10-8 10-9

Praticamente
Drenagem BOA MÁ
Impermeável

108
CBUQ

109
Permeabilidade

Revestimento - CBUQ 4,16 x 10-8 cm/s

110
Permeabilidade

Revestimento - CBUQ 4,16 x 10-8 cm/s

111
112
Dreno de Pavimento

Hipóteses para Implantar

113
PERMEABILIDADE
HIPOTESE - 1
Permeabilidade
Um apanhado dos métodos para a determinação da
permeabilidade conforme o tipo de solo, feito por K.
Terzaghi e R.B. Peck ( 1948), que elaboraram uma tabela
dBase- KB = 10 -2 cm/s

de características de permeabilidade e drenagem de um


solo, posteriormente atualizado por Casagrande e R.E.
Fadum, é apresentado a seguir.
Coeficiente de permeabilidade K ( cm/s)
10² 10¹ 1.0 10-1 10-2 10-3 10-4 10-5 10-6 10-7 10-8 10-9

Praticamente
Drenagem BOA MÁ
Impermeável

114
PERMEABILIDADE
HIPOTESE - 1
Permeabilidade
Um apanhado dos métodos para a determinação da
permeabilidade conforme o tipo de solo, feito por K.
Terzaghi e R.B. Peck ( 1948), que elaboraram uma tabela
dBase- KB = 10 -2 cm/s

de características de permeabilidade e drenagem de um


Sub-Base- KSB = 10 -7 cm/s

solo, posteriormente atualizado por Casagrande e R.E.


Fadum, é apresentado a seguir.
Coeficiente de permeabilidade K ( cm/s)
10² 10¹ 1.0 10-1 10-2 10-3 10-4 10-5 10-6 10-7 10-8 10-9

Praticamente
Drenagem BOA MÁ
Impermeável

115
HIPOTESE - 1
PERMEABILIDADE
Permeabilidade
Um apanhado dos métodos para a determinação da
permeabilidade conforme o tipo de solo, feito por K.
Terzaghi e R.B. Peck ( 1948), que elaboraram uma tabela
dBase- KB = 10 -2 cm/s

de características de permeabilidade e drenagem de um


Sub-Base- KSB = 10 -7 cm/s

solo, posteriormente atualizado por KBCasagrande


/ KSB = 100.000 e R.E.
Fadum, é apresentado a seguir.
Coeficiente de permeabilidade K ( cm/s)
10² 10¹ 1.0 10-1 10-2 10-3 10-4 10-5 10-6 10-7 10-8 10-9

Praticamente
Drenagem BOA MÁ
Impermeável

116
HIPOTESE - 1
PERMEABILIDADE
Permeabilidade
Um apanhado dos métodos para a determinação da
permeabilidade conforme o tipo de solo, feito por K.
Terzaghi e R.B. Peck ( 1948), que elaboraram uma tabela
dBase- KB = 10 -2 cm/s

de características de permeabilidade e drenagem de um


Sub-Base- KSB = 10 -7 cm/s

solo, posteriormente atualizado por KBCasagrande


/ KSB = 100.000 e R.E.
Fadum, é apresentado a seguir. KB > 100.000 KSB

Coeficiente de permeabilidade K ( cm/s)


10² 10¹ 1.0 10-1 10-2 10-3 10-4 10-5 10-6 10-7 10-8 10-9

Praticamente
Drenagem BOA MÁ
Impermeável

Base Precisa de dreno Sub-Base


117
HIPOTESE - 2
PERMEABILIDADE
Permeabilidade
Um apanhado dos métodos para a determinação da
permeabilidade conforme o tipo de solo, feito por K.
Terzaghi e R.B. Peck ( 1948), que elaboraram uma tabela
dBase- K = 10 -2 cm/s

de características de permeabilidade e drenagem de um


solo, posteriormente atualizado por Casagrande e R.E.
Fadum, é apresentado a seguir.
Coeficiente de permeabilidade K ( cm/s)
10² 10¹ 1.0 10-1 10-2 10-3 10-4 10-5 10-6 10-7 10-8 10-9

Praticamente
Drenagem BOA MÁ
Impermeável

118
HIPOTESE - 2
PERMEABILIDADE
Permeabilidade
Um apanhado dos métodos para a determinação da
permeabilidade conforme o tipo de solo, feito por K.
Terzaghi e R.B. Peck ( 1948), que elaboraram uma tabela
dBase- K = 10 -2 cm/s

Sub-Base- K = 10 -3 cm/s
de características de permeabilidade e drenagem de um
solo, posteriormente atualizado por Casagrande e R.E.
Fadum, é apresentado a seguir.
Coeficiente de permeabilidade K ( cm/s)
10² 10¹ 1.0 10-1 10-2 10-3 10-4 10-5 10-6 10-7 10-8 10-9

Praticamente
Drenagem BOA MÁ
Impermeável

119
HIPOTESE - 2
PERMEABILIDADE
Permeabilidade
Um apanhado dos métodos para a determinação da
permeabilidade conforme o tipo de solo, feito por K.
Terzaghi e R.B. Peck ( 1948), que elaboraram
dBase- K = 10 -2 cm/s
uma tabela
Sub-Base- K = 10 -3 cm/s
de características de permeabilidade Subleito-
e drenagem
K = 10 -6 cm/s
de um
solo, posteriormente atualizado por Casagrande e R.E.
Fadum, é apresentado a seguir.
Coeficiente de permeabilidade K ( cm/s)
10² 10¹ 1.0 10-1 10-2 10-3 10-4 10-5 10-6 10-7 10-8 10-9

Praticamente
Drenagem BOA MÁ
Impermeável

120
HIPOTESE - 2
PERMEABILIDADE
Permeabilidade
Um apanhado dos métodos para a determinação da
permeabilidade conforme o tipo de solo, feito por K.
Terzaghi e R.B. Peck ( 1948), que elaboraram
dBase- K = 10 -2 cm/s
uma tabela
Sub-Base- K = 10 -3 cm/s
de características de permeabilidade Subleito-
e drenagem
K = 10 -6 cm/s
de um
solo, posteriormente atualizado por KSBCasagrande
/ KSL = 1.000 e R.E.
Fadum, é apresentado a seguir.
Coeficiente de permeabilidade K ( cm/s)
10² 10¹ 1.0 10-1 10-2 10-3 10-4 10-5 10-6 10-7 10-8 10-9

Praticamente
Drenagem BOA MÁ
Impermeável

121
HIPOTESE - 2
PERMEABILIDADE
Permeabilidade
Um apanhado dos métodos para a determinação da
permeabilidade conforme o tipo de solo, feito por K.
Terzaghi e R.B. Peck ( 1948), que elaboraram
dBase- K = 10 -2 cm/s
uma tabela
Sub-Base- K = 10 -3 cm/s
de características de permeabilidade Subleito-
e drenagem
K = 10 -6 cm/s
de um
solo, posteriormente atualizado por KSBCasagrande
/ KSL = 1.000 e R.E.
Fadum, é apresentado a seguir. KSB > 1.000 KSL

Coeficiente de permeabilidade K ( cm/s)


10² 10¹ 1.0 10-1 10-2 10-3 10-4 10-5 10-6 10-7 10-8 10-9

Praticamente
Drenagem BOA MÁ
Impermeável

Base
Sub-Base Precisa de dreno Subleito
122
Dreno de Pavimento

Hipóteses para não Implantar

123
HIPOTESE - 1
PERMEABILIDADE
Permeabilidade
Um apanhado dos métodos para a determinação da
permeabilidade conforme o tipo de solo, feito por K.
Terzaghi e R.B. Peck ( 1948), que elaboraram uma tabela
dBase- K = 10 -2 cm/s

de características de permeabilidade e drenagem de um


solo, posteriormente atualizado por Casagrande e R.E.
Fadum, é apresentado a seguir.
Coeficiente de permeabilidade K ( cm/s)
10² 10¹ 1.0 10-1 10-2 10-3 10-4 10-5 10-6 10-7 10-8 10-9

Praticamente
Drenagem BOA MÁ
Impermeável

124
HIPOTESE - 1
PERMEABILIDADE
Permeabilidade
Um apanhado dos métodos para a determinação da
permeabilidade conforme o tipo de solo, feito por K.
Terzaghi e R.B. Peck ( 1948), que elaboraram uma tabela
dBase- K = 10 -2 cm/s

Sub-Base- K = 10 -3 cm/s
de características de permeabilidade e drenagem de um
solo, posteriormente atualizado por Casagrande e R.E.
Fadum, é apresentado a seguir.
Coeficiente de permeabilidade K ( cm/s)
10² 10¹ 1.0 10-1 10-2 10-3 10-4 10-5 10-6 10-7 10-8 10-9

Praticamente
Drenagem BOA MÁ
Impermeável

125
HIPOTESE - 1
PERMEABILIDADE
Permeabilidade
Um apanhado dos métodos para a determinação da
permeabilidade conforme o tipo de solo, feito por K.
Terzaghi e R.B. Peck ( 1948), que elaboraram
dBase- K = 10 -2 cm/s
uma tabela
Sub-Base- K = 10 -3 cm/s
de características de permeabilidade Subleito-
e drenagem
K = 10 -3 cm/s
de um
solo, posteriormente atualizado por Casagrande e R.E.
Fadum, é apresentado a seguir.
Coeficiente de permeabilidade K ( cm/s)
10² 10¹ 1.0 10-1 10-2 10-3 10-4 10-5 10-6 10-7 10-8 10-9

Praticamente
Drenagem BOA MÁ
Impermeável

Base
Sub-Base NÃO Precisa
Subleito de dreno 126
HIPOTESE - 2
PERMEABILIDADE
Permeabilidade
Um apanhado dos métodos para a determinação da
permeabilidade conforme o tipo de solo, feito por K.
Terzaghi e R.B. Peck ( 1948), que elaboraram uma tabela
dBase- K < 10 -6 cm/s

de características de permeabilidade e drenagem de um


solo, posteriormente atualizado por Casagrande e R.E.
Fadum, é apresentado a seguir.
Coeficiente de permeabilidade K ( cm/s)
10² 10¹ 1.0 10-1 10-2 10-3 10-4 10-5 10-6 10-7 10-8 10-9

Praticamente
Drenagem BOA MÁ
Impermeável

127
HIPOTESE - 2
PERMEABILIDADE
Permeabilidade
Um apanhado dos métodos para a determinação da
permeabilidade conforme o tipo de solo, feito por K.
Terzaghi e R.B. Peck ( 1948), que elaboraram uma tabela
dBase- K < 10 -6 cm/s

de características de permeabilidade e drenagem de um


solo, posteriormente atualizado por Casagrande e R.E.
Fadum, é apresentado a seguir.
Coeficiente de permeabilidade K ( cm/s)
10² 10¹ 1.0 10-1 10-2 10-3 10-4 10-5 10-6 10-7 10-8 10-9

Praticamente
Drenagem BOA MÁ
Impermeável

NÃO precisa de dreno


128
129
Dreno de Pavimento

Quando não utilizar o material


na Base do Pavimento

130
HIPOTESE
PERMEABILIDADE
Permeabilidade
Um apanhado dos métodos para a determinação da
permeabilidade conforme o tipo de solo, feito por K.
Terzaghi e R.B. Peck ( 1948), que elaboraram uma tabela
dBase- K = 3,0 x 10 -4 cm/s

de características de permeabilidade e drenagem de um


solo, posteriormente atualizado por Casagrande e R.E.
Fadum, é apresentado a seguir.
Coeficiente de permeabilidade K ( cm/s)
10² 10¹ 1.0 10-1 10-2 10-3 10-4 10-5 10-6 10-7 10-8 10-9

Praticamente
Drenagem BOA MÁ
Impermeável

???????????? 131
HIPOTESE
PERMEABILIDADE
Permeabilidade
Um apanhado dos métodos para a determinação da
permeabilidade conforme o tipo de solo, feito por K.
Terzaghi e R.B. Peck ( 1948), que elaboraram uma tabela
dBase- K = 3,0 x 10 -4 cm/s

de características de permeabilidade e drenagem de um


solo, posteriormente atualizado por Casagrande e R.E.
Fadum, é apresentado a seguir.
Coeficiente de permeabilidade K ( cm/s)
10² 10¹ 1.0 10-1 10-2 10-3 10-4 10-5 10-6 10-7 10-8 10-9

Praticamente
Drenagem BOA MÁ
Impermeável

Não utilizar na Base NUNCA


132
Dreno de Pavimento

Quando não utilizar o material


na Sub-Base do Pavimento

133
PERMEABILIDADE
HIPOTESE - 1
Permeabilidade
Um apanhado dos métodos para a determinação da
permeabilidade conforme o tipo de solo, feito por K.
Terzaghi e R.B. Peck ( 1948), que elaboraram uma tabela
dBase- KB = 10 -2 cm/s

de características de permeabilidade e drenagem de um


Sub-Base- KSB = 10 -5 cm/s

solo, posteriormente atualizado por Casagrande e R.E.


Fadum, é apresentado a seguir.
Coeficiente de permeabilidade K ( cm/s)
10² 10¹ 1.0 10-1 10-2 10-3 10-4 10-5 10-6 10-7 10-8 10-9

Praticamente
Drenagem BOA MÁ
Impermeável

Não utilizar na Sub-Base NUNCA


134
PERMEABILIDADE
Permeabilidade
Um apanhado dos métodos para a determinação da
permeabilidade conforme o tipo de solo, feito por K.
Terzaghi e R.B. Peck ( 1948), que elaboraram uma tabela
de características de permeabilidade e drenagem de um
solo, posteriormente atualizado por Casagrande e R.E.
Fadum, é apresentado a seguir.
Coeficiente de permeabilidade K ( cm/s)
10² 10¹ 1.0 10-1 10-2 10-3 10-4 10-5 10-6 10-7 10-8 10-9

Praticamente
Drenagem BOA MÁ
Impermeável
Não utilizar na Base.
Não utilizar na sub-base, NÃO precisa de
Precisa de dreno quando a Base apresentar dreno
boa permeabilidadre 135
Infiltração Lateral
137
138
139
Agua confinada no bordo pela vegetação
141
Solução
Solução?

143
20m

20m

20m

144
145
Drenos Transversais

146
LOCALIZAÇÃO
Drenos Transversais:

Locais indicados para sua utilização:

1. Pontos baixos de curvas verticais côncavas;

2. Próximo às pontes.

3. Em locais onde existem águas acumuladas nas


bases permeáveis(sangrias). Situações
encontradas nas restaurações de pavimentos;
147
Pontos Baixos de Curvas Verticais Côncavas

148
LOCALIZAÇÃO
DRENOS TRANSVERSAIS

Pontos baixos de curvas verticais côncavas

30 m 30 m 30 m 30 m

149
150
151
LOCALIZAÇÃO
DRENOS TRANSVERSAIS

Próximo às pontes.

20m 20m

152
153
Locais onde existem águas acumuladas nas bases
permeáveis(sangrias)

Situações encontradas nas restaurações de pavimentos

154
155
156
157
Manutenção de Dreno Profundo e de Pavimento
A manutenção dos drenos profundos longitudinais
e drenos de pavimento deverá ser feita anualmente
limpando, desobstruindo os terminais para
garantir o perfeito escoamento d’água.

159
160
161
162
163
164
165
Restauração do Pavimento

Cuidados no Processo Construtivo

166
167
168
Cuidados nos Serviços
de
Conservação e Manutenção

169
170
Colchão Drenante
O colchão drenante tem como objetivo drenar as águas
existentes situadas à pequena profundidade do corpo
estradal.

172
O colchão drenante tem como objetivo drenar as águas
existentes situadas à pequena profundidade do corpo
estradal.
São utilizados:
• Nos cortes em rocha;

173
174
175
Colchão Drenante em Corte em Rocha

Colchão Drenante
Espessura = 0,40 m

DPR 01 DPR 01
176
Colchão Drenante em Corte em Rocha

Colchão Drenante
Espessura = 0,40 m

DPR 01 DPR 01
177
Colchão Drenante em Corte em Rocha

Colchão Drenante
Espessura = 0,40 m

DPR 01 DPR 01
178
179
180
181
Corte em Rocha- Pavimento em Bom Estado

Será necessário preocupar com o colchão drenante? 182


Corte em Rocha- Pavimento c/ problemas localizados

183
O colchão drenante tem como objetivo drenar as águas
existentes situadas à pequena profundidade do corpo
estradal.
São utilizados:
• Nos cortes em rocha;
• Nos cortes em que o lençol freático estiver próximo
ao terreno natural;

184
O colchão drenante tem como objetivo drenar as águas
existentes situadas à pequena profundidade do corpo
estradal.
São utilizados:
• Nos cortes em rocha;
• Nos cortes em que o lençol freático estiver próximo
ao terreno natural;
• Nos aterros sobre terrenos impermeáveis.

185
186
O colchão drenante tem como objetivo drenar as águas
existentes situadas à pequena profundidade do corpo
estradal.
São utilizados:
• Nos cortes em rocha;
• Nos cortes em que o lençol freático estiver próximo
ao terreno natural;
• Nos aterros sobre terrenos impermeáveis.
A remoção das águas coletadas pelos colchões
drenantes, deverá ser feita por drenos longitudinais.

187
Dreno Espinha de Peixe
Dreno Espinha de Peixe

São drenos destinados à drenagem de grandes áreas,


pavimentadas ou não. São usados em série, em sentido oblíquo
em relação ao eixo longitudinal da rodovia, ou área a drenar.

189
190
191
192
Dreno Sub Horizontal
DHP
Dreno Sub - Horizontal

Os drenos sub-horizontais são aplicados para a


prevenção e correção de escorregamentos nos quais a
causa determinante da instabilidade é a elevação do
lençol freático ou do nível piezométrico de lençóis
confinados.
No caso de escorregamentos de grandes proporções,
geralmente trata-se da única solução econômica a se
recorrer.

194
195
196
197
198
199
200
Drenagem em Encostas
202
203
Seção Mista

204
Seção Mista

Dreno Profundo Longitudinal

Colchão Drenante 205


207
208
Drenagem Profunda
e
Drenagem de Pavimento

Observações

209
“A falta de qualquer dispositivo, nunca, e em
hipótese alguma, provoca a ruptura imediata
da estrutura de um pavimento.

210
Imaginemos um local de corte com excesso de
umidade ou até mesmo com a presença de lençol
freático não tendo sido previsto e portanto não foi
construído qualquer dispositivo de drenagem.

211
Com excesso de umidade, a empresa executora da obra não
conseguirá atingir o grau de compactação com a energia
especificada.

Para a execução correta haverá necessidade da implantação da


drenagem profunda para possibilitar a execução dos serviços de
pavimentação.

212
213
214
215
216
217
Marcos Augusto Jabor

E-mail: marcosjabor62@gmail.com

www.marcosjabor.com.br

Instagram: @marcos_jabor

218

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